29 de fevereiro de 2008

Para pensar II

(Original aqui.)

"Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. De fato, não há nada de errado no cristianismo. O problema são vocês, cristãos. Vocês nem começaram a viver segundo os seus próprios ensinos."

"As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?"

"A fé é uma função do coração. Deve ser imposta pela razão. As duas coisas não são antagônicas, como pensam algumas pessoas. Quanto mais intensa a fé, mais profunda se torna a razão. Quando a fé se torna cega, inevitavelmente morre."

"As enfermidades são os resultados não só dos nossos atos como também dos nossos pensamentos."

"Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos."

"Existem dois dias no ano em que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã."


Para pensar

(Original aqui.)

Brasil adoraria estar 'cantando na chuva' para evitar apagão, diz 'FT'
Segundo jornal, brasileiros precisam rezar pela chuva para evitar racionamento.

"Os brasileiros - e especialmente o governo - têm que rezar pela chuva", afirma reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal britânico Financial Times.

Segundo a reportagem, intitulada, "Brasil gostaria de nada melhor do que estar cantando na chuva", a última vez em que o racionamento de energia foi introduzido no Brasil, ele acabou derrubando o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, e por isso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer evitar uma associação com o apagão a todo o custo.

"Durante 2001 e 2002, a combinação de pouca chuva e má administração forçou distribuidores a limitar o fornecimento de energia para residências e para a indústria", afirma o FT.

"O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso ficou conhecido como o 'governo do apagão' e seu partido foi derrotado nas eleições de 2002. O governo de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, quer evitar qualquer impressão de que a mesma coisa possa voltar a acontecer."

Segundo o jornal britânico, apesar de o governo descartar o risco de apagões e afirmar que já está se preparando para 2009, outros discordam, e avisam que as próximas semanas serão cruciais.

"Se a chuva não cair, o país pode sofrer racionamento preventivo já a partir de maio, na pior das hipóteses", segundo alerta de Rowe Michels, do banco de investimentos Bear Sterns, entrevistado pelo jornal.

O FT afirma que, para alguns analistas, o racionamento já começou. "Nenhum corte foi anunciado, mas o modo como o mercado de energia do Brasil é estruturado já resultou em aumentos de preços tão altos para a indústria, que pelo menos duas grandes empresas foram forçadas a fechar e demitir funcionários."

Segundo o jornal, é "irônico que parte do problema brasileiro seja o fato de o país ser abençoado com eletricidade barata e abundante das usinas hidrelétricas".

"Elas garantem 85% da eletricidade, mas as grandes represas são caras e levam tempo para ser construídas, e novos projetos enfrentam atrasos e dificuldades, especialmente na emissão de licenças ambientais."

O jornal destaca que apesar de o Brasil usar apenas um terço de seu potencial hidrelétrico, o governo partiu para usinas termoelétricas, cuja construção é mais rápida, para reduzir a dependência da chuva.

"Mas as novas usinas não mantém o mesmo ritmo da demanda", afirma o FT. O jornal explica que, parte do problema, é a falta do gás natural vindo da Bolívia, provocada, entre outras coisas, pela nacionalização do setor em 2006 pelo presidente Evo Morales, que levou à falta de investimentos.

O FT cita ainda o consultor de energia Paulo Ludmer, da Abrace, que diz que a falta de chuva foi exacerbada pelas regulações do governo Lula, que prevê que a indústria pode comprar eletricidade diretamente dos geradores, sem passar pelo distribuidor, para garantir o suprimento.

"Cerca de 25% da energia usada no Brasil é comprada desta forma. Mas com o crescimento econômico, a demanda ameaça ultrapassar a oferta", o que provocaria flutuação nos preços, dificultando a situação da indústria, diz o jornal.

"Com esses e outros contratempos mantendo o perigoso equilíbrio entre oferta e demanda, a segurança do fornecimento depende, uma vez mais, da chuva."


Opa!

Mais um

É com isso que nossa Justiça lida

(Original aqui.)


PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região



ACÓRDÃO Nº: 20071112060 Nº de Pauta:385
PROCESSO TRT/SP Nº: 01290200524202009
RECURSO ORDINÁRIO - 02 VT de Cotia
RECORRENTE: Coorpu's Com Serv de Produtos Para Estet
RECORRIDO: Marcia da Silva Conceição

EMENTA
PENA DISCIPLINAR. FLATULÊNCIA NO LOCAL
DE TRABALHO. Por princípio, a Justiça
não deve ocupar-se de miuçalhas (de
minimis non curat pretor). Na vida
contratual, todavia, pequenas faltas
podem acumular-se como precedentes
curriculares negativos, pavimentando o
caminho para a justa causa, como ocorreu
in casu. Daí porque, a atenção
dispensada à inusitada advertência que
precedeu a dispensa da reclamante.
Impossível validar a aplicação de
punição por flatulência no local de
trabalho, vez que se trata de reação
orgânica natural à ingestão de alimentos
e ar, os quais, combinados com outros
elementos presentes no corpo humano,
resultam em gases que se acumulam no
tubo digestivo, que o organismo
necessita expelir, via oral ou anal.
Abusiva a presunção patronal de que tal
ocorrência configura conduta social a
ser reprimida, por atentatória à
disciplina contratual e aos bons
costumes. Agride a razoabilidade a
pretensão de submeter o organismo humano
ao jus variandi, punindo indiscretas
manifestações da flora intestinal sobre
as quais empregado e empregador não têm
pleno domínio. Estrepitosos ou sutis, os
flatos nem sempre são indulgentes com as
nossas pobres convenções sociais.
Disparos históricos têm esfumaçado as
mais ilustres biografias. Verdade ou
engenho literário, em "O Xangô de Baker
Street" Jô Soares relata comprometedora
ventosidade de D. Pedro II, prontamente
assumida por Rodrigo Modesto Tavares,
que por seu heroísmo veio a ser regalado
pelo monarca com o pomposo título de
Visconde de Ibituaçu (vento grande em
tupi-guarani). Apesar de as regras de
boas maneiras e elevado convívio social
pedirem um maior controle desses fogos
interiores, sua propulsão só pode ser
debitada aos responsáveis quando
deliberadamente provocada. A imposição
dolosa, aos circunstantes, dos ardores
da flora intestinal, pode configurar, no
limite, incontinência de conduta,
passível de punição pelo empregador. Já
a eliminação involutária, conquanto
possa gerar constrangimentos e, até
mesmo, piadas e brincadeiras, não há de
ter reflexo para a vida contratual.
Desse modo, não se tem como presumir
má-fé por parte da empregada, quanto ao
ocorrido, restando insubsistente, por
injusta e abusiva, a advertência
pespegada, e bem assim, a justa causa
que lhe sobreveio.

ACORDAM os Juízes da 4ª TURMA
do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em:
por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares de
nulidade por suspeição de testemunha e por cerceamento de
defesa, arguidas pela reclamada; no mérito, por igual
votação, dar provimento parcial ao apelo da mesma, para
expungir da condenação o pagamento de 11 dias de saldo de
salário, por já devidamente quitado, expungir da condenação
o pagamento de diferenças salariais decorrentes do acréscimo
de 30% pelo desvio de função e suas integrações em horas
extras, férias mais 1/3, 13º salários, aviso prévio e FGTS
com 40%, tudo na forma da fundamentação que integra e
complementa este dispositivo.

São Paulo, 11 de Dezembro de 2007.





RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS
PRESIDENTE E RELATOR







28 de fevereiro de 2008

Ansiedade

Não vejo a hora deste filme sair...



27 de fevereiro de 2008

Última do dia

... E antes que eu vá dormir, gostaria apenas de registrar a surpresa agradável que tive hoje ao conversar com determinada pessoa. Devido a alguns acontecimentos passados, acreditava que tal pessoa não mais conversaria comigo. E qual não foi a surpresa quando ela veio conversar comigo normalmente, como no semestre passado...

... Espero agora poder ouvir e falar.


Análise (?)

Incrível. São 23:34 h agora, e já tem quatro e-mails de pessoas perguntando minha opinião sobre as turmas de hoje.

Sinto muito, mas irei decepcionar tais leitores: prefiro guardar meus comentários (afiados, como sempre) pra um futuro próximo e evitar quaisquer interpretações errôneas. Até porque hoje quem falou fui eu, e os alunos ficaram o tempo todo calados, sendo impossível tirar qualquer conclusão.

Pelo menos visualmente, parece que a turma de quarta à noite vai render alguma coisa. E não estou falando no sentido que todos devem estar pensando: refiro-me ao fato de que, como há alunos mais maduros na sala (pelo menos em uma metade da sala), talvez seja possível desenvolver melhor que anteriormente. Mas é esperar pra ver.


Agora eu quero ver

Tem uma turma que sempre gosta de dizer que o Brasil cresce menos que pode, ainda mais comparando-se com Rússia e, principalmente, China e Índia. Em outro momento já critiquei tal postura, mostrando que não é possível comparar alhos com bugalhos. Agora, com a notícia abaixo, quero ver esta "turma" dizendo que o Brasil está atrás...

(Original aqui.)

Mercado acionário do Brasil ganha peso entre emergentes

SÃO PAULO, 27 de fevereiro (Reuters) - O recente bom desempenho do mercado acionário brasileiro fez o peso do país no índice MSCI de mercados emergentes subir a 14,95 por cento, ultrapassando a China e a Coréia do Sul simultaneamente pela primeira vez, afirmou o Citibank em relatório divulgado nesta quarta-feira.

Na composição do índice, a China tem peso de 14,15 por cento; Coréia do Sul, 13,69 por cento; Rússia, 9,9 por cento; e Índia, 7,5 por cento, segundo dados do Citi.

"O Brasil é agora o maior mercado emergente do mundo", afirmou o analista Geoffrey Dennis, do Citibank, acrescentando que com isso o país agora também passa a ser o décimo maior mercado acionário mundial, com peso de 1,71 por cento no índice MSCI (Morgan Stanley Capital International) de ações mundiais .

Sobre o desempenho das empresas brasileiras, o analista afirma que a Petrobras é a maior empresa dos mercados emergentes em valor de mercado, com a Vale figurando em terceiro lugar, atrás da russa Gazprom .

O analista acredita que o cenário positivo do Brasil pode durar no longo prazo, embora no curto prazo o país apareça como "overbought" (comprado demais) e "caro".

De acordo com o relatório, o valor de mercado das ações que compõem o MSCI brasileiro está em nível recorde de 509 bilhões de dólares, enquanto Rússia, Índia e China acumulam queda de 11 por cento a 32 por cento em relação a suas máximas.

Depois de registrar baixa de mais de 15 por cento no ano em meados de janeiro, o Ibovespa --principal indicador da bolsa paulita-- vem se recuperando e está encostado em seu recorde histórico. O índice subiu nas últimas cinco sessões.


É daqui a pouco

Daqui a algumas horas irão começar as aulas de Ciência Política no Projeção.

Não há muita expectativa: apenas recomeça a rotina de ralar bastante, mais do que vinha acontecendo nas duas últimas semanas.

A única coisa que, infelizmente, está martelando na minha cabeça é o seguinte: amanhã é quarta-feira. E quem acompanha este blog há mais tempo sabe muito bem o que significa este dia da semana pra mim.

Uma esperança: a turma de quarta à noite não será mais a minha turma "A": neste semestre na quarta está a turma "B". Será que isto influencia? Veremos amanhã à noite...


Comédia

26 de fevereiro de 2008

Interior do Kremlin (V)

... E mais um vídeo lá dentro. Por hoje é só. Depois publico outros vídeos.


Interior do Kremlin (IV)

Mais um vídeo feito no interior do Kremlin.


Interior do Kremlin (III)

Mais outro vídeo no interior do Kremlin.


Interior do Kremlin (II)

Outro vídeo no interior do Kremlin.


Interior do Kremlin (I)

Voltando à ativa, publico abaixo um vídeo no interior do Kremlin.


24 de fevereiro de 2008

Por que?

Por que, oh céus?! Por que?

Quase todo dia me pergunto isto: por que as pessoas se preocupam tanto com as definições do que é ou deixa de ser o amor?

Dizem que o amor é um sentimento e, como tal, precisa ser sentido, não pensado; mas não conseguem se afastar de definições sobre tal sentimento.

Contraditório, muito contraditório...

... E sem sentido, é claro. Mas esta última frase eu deixo pra comentar depois. Daqui a pouco vou ver meu jornal e, além disso, estou só o bagaço depois de um excelente fim de semana.

:D


23 de fevereiro de 2008

Pensamento

Suave como a brisa, poderoso como um tufão, o peregrino avança.

Trigueirinho


22 de fevereiro de 2008

Ausência

Eu tenho várias coisas pra falar, mas como sou bonzinho vou deixar minha irmã usar o computador hoje. Minhas novidades -- há algumas -- e críticas -- há várias -- serão postadas apenas amanhã ou domingo.


Oh céus

21 de fevereiro de 2008

Comédia

"Não houve feridos"

(Original aqui. Os itálicos e negritos são por minha conta.)

"Um corpo carbonizado foi retirado da embaixada dos Estados Unidos em Belgrado após o incêndio provocado na missão diplomática ao final de uma manifestação contra a independência de Kosovo. A informação foi confirmada pelo porta-voz da embaixada, que deu entrevista ao vivo à rede de TV CNN. Segundo ele, o corpo não foi identificado.

"Mais cedo, o embaixador dos Estados Unidos na ONU mostrou-se "indignado" com a invasão à embaixada americana de Belgrado, a capital da Sérvia. Manifestantes que se opõem à independência do Kosovo entraram no prédio e colocaram fogo. Ninguém se feriu."

Tá certo. Um corpo carbonizado não é um corpo ferido.


Nem a Universidade escapa

Nem a universidade escapa

Fonte: O Estado de São Paulo

19/02/2008 10:34h - Quando são condôminos do poder - governantes, legisladores, ministros e secretários, dirigentes de órgãos da administração direta e indireta - os acusados de esbórnias com recursos públicos, a opinião pública fica indignada, mas não exatamente surpresa. O acúmulo de escândalos ao longo do tempo no fundo habituou a sociedade a esperar o pior de todos quantos gravitam na órbita estatal. O mensalão, estilhaçando a imagem impoluta difundida desde sempre pelo partido que o criou, terá removido as últimas ilusões sobre a integridade dos políticos: o que espanta o comum das pessoas são as evidências de mãos limpas entre eles, não o seu contrário. É o que torna especialmente chocantes as revelações de que, além dos suspeitos de costume no caso do uso abusivo dos cartões de crédito do governo, também membros presumivelmente austeros da comunidade acadêmi ca brasileira fizeram farra com o dinheiro alheio.

Perto do que a imprensa vem divulgando sobre gastos espúrios na Universidade de Brasília (UnB), denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal, os "erros administrativos" que custaram o cargo à ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, empalidecem. Ela usou o cartão corporativo para pagar uma compra de R$ 461 num free shop e gastou R$ 175 mil com locação de carros. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), entidade de fomento à pesquisa ligada à UnB, que recebe recursos estatais e particulares, gastou R$ 470 mil na reforma e decoração do apartamento de propriedade da instituição, onde residia seu reitor, Timothy Mulholland, até o vexame vir à tona. Ele manifestamente não viu nada de mais, nem na flagrante malversação de fundos, que deveriam promover a ciência e a tecnologia, nem nos detalhes mais acintosos do dispêndio, como a compra de um saca-rolhas de R$ 859 e de três lixeiras de até R$ 990 cada.

Numa carta, enrolando como todo político apanhado com a mão na massa, Mulholland deu a entender que esses luxos, inconcebíveis numa universidade pública que se dê ao respeito, seriam necessários para "receber autoridades, pesquisadores e professores nacionais e internacionais..." Depois, numa entrevista, enunciou o que poderá entrar para o seu currículo como a Lei de Mulholland: "Não se mobilia uma casa de qualquer maneira." A seu ilustrado juízo, decerto, um reitor tampouco pode se deslocar num veículo qualquer. Pois ele aceitou gostosamente circular no carro de R$ 72 mil que a mesma Finatec comprou para o seu uso exclusivo, na condição de Magnífico Reitor (tratamento que se reserva no Brasil ao principal dirigente universitário). Por fim, assoberbado ou distraído, Mulholland só se lembrou de devolver à UnB os R$ 3.953 recebidos em 31 de janeiro para uma viagem a Cuba duas semanas depois de não fazê-la - e quando a imprensa já estava atrás da história.

Na sexta-feira passada, a pedido do Ministério Público, a desembargadora Nídia Côrrea Lima, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, afastou dos seus cargos os cinco diretores da Finatec, todos professores da UnB, até o esclarecimento da gastança com os confortos do reitor. Não parece tratar-se de um episódio isolado. Segundo o Globo, uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), iniciada em 2004, encontrou irregularidades envolvendo a UnB e as cinco fundações, entre elas a Finatec, que lhe são vinculadas. Recursos da universidade, por exemplo, teriam sido depositados em contas bancárias das fundações, com o aparente propósito de burlar a fiscalização dos seus gastos. De seu lado, o Ministério Público acusa especificamente a Finatec, entre outras coisas, de intermediar contratos para órgãos públicos com dispensa de licitação.

Enquanto isso, apurou-se que, pagando com cartões corporativos, a UnB gastou no ano passado mais R$ 69 mil com alimentos, em supermercados e empórios finos. Só o cartão de um assessor do reitor bancou R$ 24,4 mil em despesas do gênero. Mulholland assumiu em novembro de 2005. Naquele ano, gastos semelhantes totalizaram apenas R$ 1.743.

Nenhuma universidade federal usa tanto o cartão do governo como a UnB - bancou R$ 1,2 milhão em 2007. Parte desse dispêndio, de outro modo, exigiria tomadas de preços ou licitações.



Desisto -- mas não páro de pensar

Eu estava aqui esperando pra ver se a chuva ia embora, mas até agora nada. Infelizmente. O jeito vai ser esperar mesmo até 2015, quando acontecerá outro eclipse deste tipo :(

Pra terminar, algumas frases que li em uma reportagem à pág. 17 da revista "Filosofia", nº 18. O itálico e negrito é por minha conta.

"Descartes se debruçará sobre as causas e as formas do erro, localizando a sua origem em duas atitudes básicas, chamadas por ele de 'atitudes infantis': a) a 'prevenção', que é a facilidade com a qual o nosso pensamento se deixa levar por opiniões e idéias alheias (colocadas em nós pelos professores, pelos livros e pelas autoridades); b) a 'precipitação', que consiste na facilidade e na velocidade com que nós emitimos juízos sobre as coisas antes mesmo de verificarmos se as nossas idéias são ou não verdadeiras (neste caso, são opiniões que emitimos como conseqüência do fato de nossa vontade ser mais forte que o nosso intelecto). (...)"

Eu gostaria muito que certas pessoas, que entraram em minha vida no ano passado, lessem e relessem as frases destacadas e refletissem. Mas talvez isto seja difícil -- como disse Descartes, que viveu entre 1596 e 1650, talvez estas pessoas tenham mais vontade própria -- agir por impulso -- que intelecto -- agir de maneira pensada. E olha que elas me demonstraram justamente o contrário...

Como se vê, a despeito de ter escrito isto há 400 anos atrás, Descartes continua atual. E tem gente que diz que a Filosofia "nada mais é do que uma grande viagem"...

Enfim, é a vida.


Saudades...

Dei uma entrada rápida no meu próprio blog pra ver como estava a formatação das últimas postagens, e eis que deparo-me com a exibição da temperatura em Moscou. No momento que escrevo (são 07:10 h da manhã lá), diz o prognóstico que está fazendo -15 graus.

Fiquei aqui imaginando como está a cidade com tal temperatura. E claro, bateu-me uma saudade enorme de lá -- dos cheiros de lá, das pessoas que conheço lá, do frio, das paisagens...


Mais irritação

Num dia desses aí pra trás escrevi um pouquinho sobre a "função social" da religião -- que é a de nos manipular e fazer com que nossas ações sejam impensadas.

Amanhã vou falar um pouquinho de outra "instituição" que também me tira do sério -- a mídia. Deixo pra amanhã porque está tarde e amanhã eu tenho de garantir o leite das crianças...


Dúvida cruel

Leiam o título da reportagem e depois reflitam sobre a minha pergunta.

Jovens controlam PC usando apenas as mãos

Fiquei pensando: qual computador não é controlado usando-se as mãos?


20 de fevereiro de 2008

:(

Eu louco pra ver o eclipse e cai esta chuvarada toda...

:(


BOPE x Advogado

Um advogado dirigia distraído quando, num sinal PARE, passa sem parar, mesmo em frente a uma viatura do BOPE.

Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão (como todo advogado):

Policial - Boa tarde. Documento do carro e habilitação.

Advogado - Mas porquê, policial?

Policial - Não parou no sinal de PARE ali atrás.

Advogado - Eu diminuí, e como não vinha ninguém...

Policial - Exato. Documentos do carro e habilitação.

Advogado - Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?

Policial - A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE o motorista deve parar completamente. Documento e habilitação.

Advogado - Ouça policial, eu sou advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: se você conseguir me explicar a diferença legal entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.

Policial - Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo, Sr. Advogado?

O advogado desce e é então que os integrantes do BOPE baixam o cacete, é porrada pra tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc...

O advogado grita por socorro e pede pra pararem pelo amor de Deus.

E o Policial pergunta:

Quer que a gente PARE ou só DIMINUA?


Globalização

Globalização é você comer no Brasil um chocolate comprado na Rússia e feito na Suíça, em cuja embalagem há inscrições em português (de Portugal), espanhol, grego e turco.

O chocolate? Toblerone. Meio amargo, é claro.


Um dia ainda verei isto ao vivo


Uma aurora boreal.


Música do momento

There are places I'll remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more
In my life I love you more

Por que? Porque eu a estou ouvindo neste momento, ué! Não viram o título da postagem?


...

E tem gente que acha que filosofia é inútil.

Como ignorar uma frase tão "batida", mas ao mesmo tempo tão realista?

"Só sei que nada sei", disse-nos Sócrates.

Nada mais que a pura realidade -- em todos os sentidos.

São apenas as reflexões de uma mente um pouco insone...


19 de fevereiro de 2008

Para pensar

(Enviaram pra mim por e-mail. Não sei qual a fonte.)

Nem a universidade escapa

Quando são condôminos do poder - governantes, legisladores, ministros e secretários, dirigentes de órgãos da administração direta e indireta - os acusados de esbórnias com recursos públicos, a opinião pública fica indignada, mas não exatamente surpresa. O acúmulo de escândalos ao longo do tempo no fundo habituou a sociedade a esperar o pior de todos quantos gravitam na órbita estatal. O mensalão, estilhaçando a imagem impoluta difundida desde sempre pelo partido que o criou, terá removido as últimas ilusões sobre a integridade dos políticos: o que espanta o comum das pessoas são as evidências de mãos limpas entre eles, não o seu contrário. É o que torna especialmente chocantes as revelações de que, além dos suspeitos de costume no caso do uso abusivo dos cartões de crédito do governo, também membros presumivelmente austeros da comunidade acadêmica brasileira fizeram farra com o dinheiro alheio.

Perto do que a imprensa vem divulgando sobre gastos espúrios na Universidade de Brasília (UnB), denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal, os ''''erros administrativos'''' que custaram o cargo à ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, empalidecem. Ela usou o cartão corporativo para pagar uma compra de R$ 461 num free shop e gastou R$ 175 mil com locação de carros. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), entidade de fomento à pesquisa ligada à UnB, que recebe recursos estatais e particulares, gastou R$ 470 mil na reforma e decoração do apartamento de propriedade da instituição, onde residia seu reitor, Timothy Mulholland, até o vexame vir à tona. Ele manifestamente não viu nada de mais, nem na flagrante malversação de fundos, que deveriam promover a ciência e a tecnologia, nem nos detalhes mais acintosos do dispêndio, como a compra de um saca-rolhas de R$ 859 e de três lixeiras de até R$ 990 cada.

Numa carta, enrolando como todo político apanhado com a mão na massa, Mulholland deu a entender que esses luxos, inconcebíveis numa universidade pública que se dê ao respeito, seriam necessários para ''''receber autoridades, pesquisadores e professores nacionais e internacionais...'''' Depois, numa entrevista, enunciou o que poderá entrar para o seu currículo como a Lei de Mulholland: ''''Não se mobilia uma casa de qualquer maneira.'''' A seu ilustrado juízo, decerto, um reitor tampouco pode se deslocar num veículo qualquer. Pois ele aceitou gostosamente circular no carro de R$ 72 mil que a mesma Finatec comprou para o seu uso exclusivo, na condição de Magnífico Reitor (tratamento que se reserva no Brasil ao principal dirigente universitário). Por fim, assoberbado ou distraído, Mulholland só se lembrou de devolver à UnB os R$ 3.953 recebidos em 31 de janeiro para uma viagem a Cuba duas semanas depois de não fazê-la - e quando a imprensa já estava atrás da história.

Na sexta-feira passada, a pedido do Ministério Público, a desembargadora Nídia Côrrea Lima, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, afastou dos seus cargos os cinco diretores da Finatec, todos professores da UnB, até o esclarecimento da gastança com os confortos do reitor. Não parece tratar-se de um episódio isolado. Segundo o Globo, uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), iniciada em 2004, encontrou irregularidades envolvendo a UnB e as cinco fundações, entre elas a Finatec, que lhe são vinculadas. Recursos da universidade, por exemplo, teriam sido depositados em contas bancárias das fundações, com o aparente propósito de burlar a fiscalização dos seus gastos. De seu lado, o Ministério Público acusa especificamente a Finatec, entre outras coisas, de intermediar contratos para órgãos públicos com dispensa de licitação.

Enquanto isso, apurou-se que, pagando com cartões corporativos, a UnB gastou no ano passado mais R$ 69 mil com alimentos, em supermercados e empórios finos. Só o cartão de um assessor do reitor bancou R$ 24,4 mil em despesas do gênero. Mulholland assumiu em novembro de 2005. Naquele ano, gastos semelhantes totalizaram apenas R$ 1.743.

Nenhuma universidade federal usa tanto o cartão do governo como a UnB - bancou R$ 1,2 milhão em 2007. Parte desse dispêndio, de outro modo, exigiria tomadas de preços ou licitações.


Pensando...

"O presidente americano acrescentou que o primeiro passo rumo à transição democrática em Cuba deveria ser a libertação dos prisioneiros políticos. 'As pessoas foram presas porque se expressaram abertamente', acrescentou.

Em suas declarações, Bush disse que a saída do poder de Fidel Castro vai criar um debate na comunidade internacional e que haverá quem fale sobre a necessidade de promover a estabilidade.

'Enquanto isso - acrescentou - os prisioneiros políticos continuarão na prisão, e as condições humanas seguirão sendo patéticas em muitos casos'.

O presidente americano disse que a renúncia de Fidel Castro deve ser levada em conta, especialmente devido aos efeitos que tem para os cubanos."

Será que o presidente Bush pensa o mesmo sobre aqueles que estão em Guantánamo, sob jurisdição americana? Ou sobre os vários presos políticos que os EUA mantêm em outras de suas bases, especialmente no Afeganistão e no Iraque?


"Chuvinha"

Abaixo fotos da "chuvinha" que caiu hoje à tarde em Taguatinga.









Autoexplicativo

A Justiça Brasileira

18 de fevereiro de 2008

Lula e os cartões corporativos

O que eu disse?

No Paquistão, hoje ocorreram eleições gerais. Sabe-se que as eleições serão fraudadas devido a interesses de grupos específicos. A disputa interna vai além das etnias: são disputas entre distintas visões sobre o islamismo.

Qual a causa do problema? Uma religião institucionalizada.

O Paquistão e a Índia estão em estado de guerra desde sua independência frente ao Reino Unido, em 1947. Os paquistaneses são muçulmanos e os indianos são hinduístas.

Qual a causa do problema? Religiões institucionalizadas.

Como é sabido, Kosovo declarou ontem sua independência. A maioria albanesa quis se ver livre do domínio sérvio. Os albaneses são muçulmanos; os sérvios são cristão ortodoxos.

Qual a causa do problema? Religiões institucionalizadas.

No sul da Rússia há problemas na Chechênia e em outras áreas que formam aquele país. A Rússia é majoritariamente ortodoxa e estas regiões estão sob forte influência muçulmana.

Qual a causa do problema? Religiões institucionalizadas.

Preciso dizer algo mais?


Rir pra não chorar

Será verdadeiro?

Não sei; sei que é legal.


Outra fantástica

Vá até o Google, clique em "Imagens" e procure por "vice de novo"...


PS: Nada contra os vascaínos, mas não ia perder a chance...


Para algumas pessoas

Retirado da pág. 120 da última edição da revista Época (nº 509, 18/02/2008).

O que não vale a pena?
Ficar estressado com o que a gente não pode controlar, como engarrafamentos.

O que a mente humana tem de mais estranho?
A capacidade de insistir no erro e de encontrar problema onde não existe.


17 de fevereiro de 2008

Independência (?) de Kosovo

"Kosovo é independente!"

Como todos devem ter visto na mídia hoje, a província do Kosovo declarou unilateralmente sua independência. Frisei a palavra anterior pra deixar claro que Kosovo fez tudo sozinho, sem nenhum tipo de acordo ou negociação prévia com a Sérvia, este sim um estado independente e soberano sob o julgo do qual Kosovo se situa.


Já vi alguns jornais estrangeiros -- especialmente ingleses e espanhóis -- dando vivas à "democracia" e sendo extremamente positivos em relação ao acontecimento. Pergunto-me: será que tais jornais seriam tão favoráveis à "democracia" se o aís Basco resolvesse declarar sua independência? E por que a mídia inglesa condena quando o IRA diz que quer a independência da Irlanda do Norte? Será que a Alemanha seria tão favorável se a parte interessada fosse a Bavária? Será que os EUA estariam prontos pra reconhecer "a vontade do povo" se os californianos quisessem ser livres?

Já vi alguns jornais brasileiros que seguem a mesma linha: "vitória da democracia", "auto-determinação dos povos" e toda esta conversa pra boi dormir. Por que então não deram "vivas" quando Rio Grande do Sul veio com uns papos de se separar do Brasil há algum tempo atrás?

Como se pode ver, a hipocrisia perpassa todo o espectro político internacional. Tanto que um dignatário alemão já afirmou:

O presidente da comissão de Exteriores do Bundestag (Parlamento alemão), Ruprecht Polenz, afirmou que espera da reunião em Bruxelas um acordo para o reconhecimento do novo Estado europeu por parte da maioria dos países do bloco.

Polenz ressaltou, no entanto, que a independência do Kosovo não deve ser tomada como precedente para a secessão de outros Estados no mundo e citou como exemplo o caso da república separatista da Abkházia, na Geórgia, que, em sua opinião, não contaria com o reconhecimento internacional. (Original aqui. Destaque feito por mim.)

Ou seja: vamos incentivar as divisões de estados que nos forem interessantes; aqueles que forem nos trazer problemas, que fiquem com seus atuais "donos".

Simplesmente ridículo e, creio eu, sem nenhuma eficácia.

Até porque em Kosovo só tem montanha. A região não se sustenta sozinha, e se esta palhaçada continuar, o futuro país vai depender economicamente de ajuda externa -- vinda, é claro, dos EUA e da União Européia. Alguém acha que os EUA e a UE irão ajudar Kosovo porque são "bonzinhos"? Kosovo será efetivamente independente a partir do momento em que depende dos EUA e da UE? É a mesma coisa da Geórgia, que se diz independente mas que recebe muito dinheiro dos EUA pra ficar enchendo o saco da Rússia.

Ridículo.


Amizade sem limites...

Sobre Roraima

Muita gente deve estar recebendo um e-mail falando sobre os americanos, europeus e japoneses que estão invadindo Roraima. Eu já recebi este e-mail umas 10 vezes só na última semana (não é chute, é mais ou menos por aí mesmo).

Quando a gente recebe este e-mail e o lê inteiramente, fica indignado. Porém, este e-mail não passa de mais um hoax -- ou, em palavras mais simples, um tipo de spam. Assim, antes de ficar indignado e apertar o botão "encaminhar", visite os dois sites abaixo -- especialmente o segundo --, no qual a farsa do e-mail é totalmente desfeita.

Mensagem de Mara Silva Alexandre Costa, supostamente quem escreveu a mensagem

Site "Quatrocantos", no qual a mensagem inteira é destrinchada


Uma pena...

Acabou-se o horário de verão :(

O "engraçado" é que agora as mesmas pessoas que diziam ter "enormes dificuldades" pra se ajustar ao horário de verão se ajustam bem rapidinho ao horário "normal"...


16 de fevereiro de 2008

Diversão

Eu fiz. Funciona!

Vá até o Google, clique em "Imagens" e procure por "atriz gorda"...

Pulando a cerca...

Mais um vídeo show de bola...

Loucura loucura...

Ia escrever sobre isto ontem, mas acabei me esquecendo: este início de semestre está sendo tão instigante que eu estou até mesmo sonhando com o trabalho...

... E o bom de tudo é que, durante os sonhos, tenho tido algumas idéias. Por enquanto elas estão indo pro papel (ou, melhor dizendo, pra uma série de 0's e 1's aqui no meu computador), e se tudo der certo logo, logo elas estarão em prática...

... E havia alunos que achavam que "agora que acabou o primeiro semestre ficarei finalmente livre do Matheus!"

Hehehe...


Ano novo...

É, o ano já começou há um tempinho atrás, eu sei disso. No entanto, como todos sabem, eu estava em "suspensão" em janeiro, divertindo-me, estudando e trabalhando enquanto várias coisas mudavam aqui no Brasil -- a grande maioria delas sem eu nem mesmo saber que estavam mudando. E logo eu que não gosto muito de mudanças...

... Massss eu diria que 90% dessas mudanças foram pra melhor. Algumas pessoas saíram da minha vida, outras entraram; algumas atividades acadêmicas deixaram de ser realizadas, e outras se iniciaram; algumas atividades profissionais cessaram, outras começaram; eventos inesperados aconteceram, trazendo-me bastante satisfação (um evento em especial durante a viagem). Em resumo, algumas reviravoltas que me trouxeram surpresa, mas também alegria e satisfação -- pois, como já disse aqui algumas vezes, gosto "um pouquinho" de desafios...

Assim, nesta primeira semana de aula eu diria que meu ano "de trabalho" finalmente começou. E já começou com muitas e muitas novidades: ainda que eu tenha dado menos aulas do que imaginei, novos serviços foram direcionados a mim, e espero fazer o meu melhor no sentido de concretizar não apenas aquilo que esperam de mim, mas, principalmente, aquilo que eu mesmo espero de mim.

É claro que alguns itens ficam pelo caminho: pessoas, ações, pensamentos, sentimentos... Mas enfim, "é a vida", e o negócio é tentar fazer melhor daqui pra frente -- ou, colocando em outras palavras, o negócio é fazer a mesma coisa que foi feita anteriormente e deixar que as pessoas tomem suas decisões de acordo com o que acharem melhor para si próprias. Se as decisões dos outros são incompreensíveis pra mim, o máximo que posso tentar fazer é compreendê-las... E, se não for possível, usar estes "reveses" no sentido de treinar mais ainda uma das características que considero como fundamentais -- viver sem expectativas e viver sem reclamar das coisas que acontecem.

Enfim, o ano já me trouxe muitas e muitas alegrias, nos campos mais diversos da vida, e que compensam -- e muito -- os pequenos reveses acontecidos até o momento. E, ao que tudo indica, este ano promete... Se for igual ao de 2007 já estarei muito satisfeito (a menos que eu tenha uma turma igual à que agora está no terceiro semestre no Projeção). E se não for igual, se for horrível, será ótimo também -- pois sempre é bom aprender cada vez mais e mais e mais enquanto caminhamos em direção à Luz.


15 de fevereiro de 2008

Teste

Isto é apenas um teste.


--
Enviado usando um telefone celular Sony Ericsson

O que será a tortura, então?

(Original aqui.)

Sufocamento em interrogatório não é tortura, diz Bush
Presidente dos EUA diz que método é justificável para suspeitos de terrorismo.
Prisioneiros são pendurados de ponta-cabeça e têm os rostos mergulhados na água.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se referiu aos atentados de Londres de 7 de julho de 2005 para justificar uma técnica de interrogatório de suspeitos terroristas, conhecida como "waterboarding" (afogamento simulado), em entrevista concedida à rede de TV britânica BBC.

Bush disse que a informação obtida de supostos terroristas ajudou a salvar vidas e considerou que os familiares das vítimas daqueles ataques o entenderão.

O método, que causou grande polêmica já que é visto como uma forma de tortura, consiste em pendurar o prisioneiro de cabeça para baixo e descê-lo até o pescoço em um recipiente com água, causando a sensação de sufocamento.

No entanto, o presidente americano disse na entrevista exibida na madrugada desta sexta-feira (15) na "BBC World News America" que o "waterboarding" não é tortura e ameaçou vetar o projeto do Congresso que o proibiria.

Acrescentou que seu país atua em virtude da lei para interrogar e obter informação que permita proteger os EUA e outros países.

"Os EUA atuarão dentro da lei. Asseguraremo-nos de que os profissionais têm os instrumentos necessários para fazer seu trabalho dentro da lei", afirmou Bush.

"Alguns dirão que estes terroristas já não são um ameaça real contra os EUA. Eu não estou absolutamente de acordo", disse Bush.


E para quem quiser saber mais...

Abaixo o contexto completo no qual aparece a frase de Marx, citada na minha postagem anterior (copiei da Wikipédia):

"É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d'honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.

A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo.

A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.

A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.

Conseqüentemente, a tarefa da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa inmediatada da filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da política."


Devaneios matutinos

Apesar da semana ainda não ter acabado -- já que muita coisa pode acontecer hoje e amanhã --, venho aqui lançar breves idéias que permearam meu pensamento durante esta semana.

Quatro eventos aconteceram nesta semana que me chamaram a atenção. Por motivos que não vêm ao caso, não divulguei tais fatos por aqui de maneira ostensiva, como geralmente costumo fazer. Entretanto, após o quarto evento acontecer ontem, não resisti e tive de vir aqui escrever um pouquinho sobre o assunto.

Como já disse Marx, na introdução de seu livro Crítica da filosofia do direito de Hegel (São Paulo: Boitempo Editorial, 2005), "a religião é o ópio do povo". Se colocarmos esta frase no Google aparecerão milhões de sites que falam sobre o assunto; pretendo aqui apenas colocar "meus dois centavos" e fazer alguns breves comentários.

Por que fiz mais uma citação desta frase de Marx? Porque os quatro eventos tiveram relação com preceitos religiosos -- e mais uma vez me surpreendi com isto. Talvez eu não devesse mais me surpreender com atitudes e ações fundamentadas em argumentos "religiosos", mas não consigo: cada vez que vejo pessoas inteligentes deixando de lado sua razão e seu bom-senso para atuar em nome do que outros dizem que é certo e não de acordo com suas próprias convicções, me assusto, me surpreendo e me dou conta da atualidade que a frase de Marx tem: por mais que ela tenha sido escrita em 1843, cai como uma luva para muitos dos acontecimentos contemporâneos.

E eu me pergunto: o que leva uma pessoa inteligente a abrir mão de algo que quer porque "minha religião não permite"? Mais ainda: o que leva uma pessoa inteligente a se submeter de maneira a-crítica a preceitos às vontades daqueles que criam as "leis divinas"? O que leva alguém a se "entorpecer" com sua religião?

Vejam, meus caros leitores, que não questiono de forma alguma a espiritualidade de ninguém: isto é parte fundamental de todos os Seres que se encontram vivendo neste planeta. Negar o lado espiritual do ser humano é algo inconcebível para mim. Como alguém (não sei quem) disse, "Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual. Somos seres espirituais passando por uma experiência humana" -- isso pra mim é algo claro e transparente como as águas do Lago Baikal (hehehe).

O que questiono, não há dúvida, é a religião, seja lá qual for. Questiono-a porque ela é uma instituição humana, uma instituição mundana e, como tal, como algo criado pelo ser humano, é imperfeita -- ou, no mínimo, sujeita a erros e falhas. Como é sabido por todos, a religião é algo corrupto, é algo que aliena o indivíduo e faz com que o mesmo pare de pensar, pare de raciocinar, pare de buscar o melhor de si próprio para fazer apenas aquilo que ela -- religião -- quer que o indivíduo faça. A religião faz com que o indivíduo aja da mesma maneira que bovinos indo para o matadouro. Simplesmente não há escapatória: deve-se fazer o que o líder da religião "manda" porque, caso contrário, "vamos para o inferno". O senso crítico do indivíduo é totalmente jogado para debaixo do tapete e esquecido -- pois se o indivíduo pensar, se o indivíduo raciocinar, estará cometendo um "pecado" e sofrerá as conseqüências de sua ação. A religião faz, portanto, com que a espiritualidade seja considerada como algo externo, algo que vem da instituição, quando na verdade a espiritualidade está dentro de cada um...

Volto à frase de Marx. A religião reflete o que falta na sociedade, ou seja, é uma idealização das aspirações do povo, aspirações estas que não podem ser satisfeitas de imediato e que, portanto, precisam ser idealizadas de alguma maneira (o problema é que, como sabemos, toda idealização traz frustrações). No contexto de Marx, a religião tem uma função social: distrair os oprimidos da realidade de sua opressão. Enquanto os explorados acreditarem que seu sofrimento e sua dor lhes trarão liberdade e felicidade no futuro, estarão considerando a opressão como parte de uma ordem natural -- um fardo necessário e não uma coisa imposta pelos outros homens. É isso o que Marx queria dizer ao chamar a religião de "ópio do povo": por um lado ela alivia a dor do indivíduo, mas, ao mesmo tempo, torna-o preguiçoso, nublando sua percepção da realidade e tirando-lhe a vontade de mudar e de correr atrás de seus interesses de acordo com sua própria vontade.

As situações vividas por mim nesta semana serviram para mostrar o quão Marx continua sendo atual. Muitas de suas observações, feitas no séc. XIX, ainda são aplicáveis na nossa atualidade -- ao contrário do que muitos pensam. Ao mesmo tempo, é uma pena ver que ainda há muitas pessoas que se situam no séc. XIX, no que diz respeito à sua maneira de pensar...


14 de fevereiro de 2008

...

"Horóscopos"

Com as energias no céu, estimulando sua casa V, do lazer e do prazer, o que você não pode deixar de lado hoje, é a diversão. Saia bastante e paquere à vontade.

Se eu fosse acreditar em tudo que recebo como horóscopo, eu estaria ferrado...


13 de fevereiro de 2008

Oh céus

Não é por nada não, mas eu chego em casa meio tarde, um pouquinho cansado, com um pouco de sono... Resolvo ficar "ocupado" no msn pra poder conversar com uma pessoa... E aí vem outra pessoa me falando que "à noite, na faculdade, tá cheio de mulher bonita! Arruma uma lá pra mim, prof!"

Eu mereço...


12 de fevereiro de 2008

Enquanto isso...

... No "País das Maravilhas"...

(Original aqui. No original há uma tabela que eu não copiei.)

Itaú lucra R$ 8,473 bilhões em 2007 e supera Bradesco

Resultado representa um crescimento de 96,65% sobre o lucro de 2006.
Lucro do rival era o maior já registrado por banco brasileiro de capital aberto em 20 anos.

O banco Itaú registrou lucro líquido de R$ 8,473 bilhões em 2007, o que representa um crescimento de 96,65% sobre o lucro de 2006. O resultado anual do Itaú superou os ganhos do rival Bradesco que, no ano passado, lucrou R$ 8,010 bilhões. De acordo com a consultoria Economatica, o resultado obtido pelo Bradesco era o maior já registrado por um banco brasileiro de capital aberto nos últimos 20 anos.

O ranking ainda pode mudar com a divulgação dos resultados do Banco do Brasil, no próximo dia 26. A estatal detinha o primeiro lugar no ranking até então, com os R$ 6,313 bilhões lucrados em 2006.

O maior lucro anual obtido pelo Itaú até então havia sido em 2005, de R$ 5,658 bilhões. Com o resultado, o banco também toma do Bradesco a 10ª posição no ranking dos maiores lucros anuais dos últimos 20 anos entre as empresas de capital aberto. Todas as nove posições anteriores pertencem à Petrobras ou à Vale do Rio Doce, segundo a Economatica.

Mais dados

No quarto trimestre de 2007, o Itaú registrou lucro líquido de R$ 2,029 bilhões, superior ao R$ 1,280 bilhão dos mesmos três meses de um ano antes.

O Itaú encerrou o exercício de 2007 com ativos totais de R$ 294,876 bilhões e patrimônio líquido de R$ 28,969 bilhões. Excluindo efeitos não-recorrentes do exercício da ordem de R$ 1,295 bilhão, a instituição obteve lucro líquido recorrente de R$ 7,179 bilhões no ano passado.

Os ativos consolidados do Itaú totalizaram R$ 294,876 bilhões, com elevação de 40,6% na comparação com dezembro de 2006. A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, ampliou-se 36,2%, alcançando R$ 127,589 bilhões.

Com informações da Agência Estado e do Valor Online


Sobre a viagem para a Rússia

Algumas pessoas têm me mandado e-mails perguntando sobre as fotos e vídeos que publiquei aqui neste blog mostrando um pouquinho da minha viagem para a Rússia. Para os interessados no assunto, peço para que vejam todas as postagens a partir do dia 27 de dezembro de 2007: praticamente todas as postagens de lá pra cá foram sobre a viagem. No meio destas há várias fotos e vários vídeos. Para ver mais vídeos, vocês podem também visitar minha página no Youtube clicando aqui. E, para ver outras fotos, visitem meu perfil no Orkut (procurem por "Matvei Shagal" e me encontrarão por lá).


Reinício...

Bom, na verdade eu não tenho muita coisa a falar sobre este reinício das aulas. Afinal de contas, no Projeção as minhas aulas mesmo só começam daqui duas semanas, e aí sim poderei fazer alguns "singelos" comentários sobre o assunto por aqui. Até lá terei a dizer apenas sobre a turma da Espam -- que começa amanhã -- e sobre o novo trabalho burocrático a ser desempenhado no Projeção.

E sobre este último assunto, comecei hoje com o pé direito. Consegui fazer algumas coisinhas e já começamos a organizar todo o trabalho que me aguarda. E, pelo que vi, quanto trabalho... Sem dúvida alguma será, em volume, tão ou mais que dar aulas. Mas eu gosto de desafios, e não há dúvida de que este desafio foi muito bem-vindo... Agora é só fazer o serviço bem feito pra que este desafio possa ser vencido. E se deu certo até agora, creio que nada poderá falhar daqui pra frente...

A noite foi boa também para reencontrar algumas pessoas -- que talvez não percebam o quanto elas me são queridas. Ainda que eu tenha visto estas pessoas ontem, reencontrá-las hoje foi, mais uma vez, muito bom e agradável. Ainda é muito cedo pra dizer, mas parece-me que estas pessoas não serão "amigos de um semestre só". Espero não estar enganado.

No mais é isto. Chega por enquanto porque amanhã acordo cedo e vou dar aula em Sobradinho -- com uma bela "surpresa" para meus futuros alunos de lá, surpresa esta que, sem dúvida, será adaptada ao Projeção, para meus futuros alunos daqui...


11 de fevereiro de 2008

A culpa não é minha

Sorte de hoje: Você tem um equipamento incomum para o sucesso, use-o corretamente.

Tem uma certa japonesa que diria que a culpa é minha e que eu sempre penso besteira. Mas não! A culpa não é minha. Foi o Orkut que disse isso!


Um pouquinho de erudição

... Porque nem só de comentários pessoais vive este blog.

2008 começou quente

(Original aqui.)

Os primeiros indicadores importantes mostram que 2008 começou quente. Para a venda de veículos (das montadoras para o comércio), o último mês foi simplesmente o melhor janeiro da história da indústria automobilística. E notem que o setor veio muito bem no ano passado, de modo que se está comparando com uma base elevada.

Outro dado conhecido hoje também indica forte atividade econômica. Trata-se do fluxo de carros e caminhões nas estradas pedagiadas: subiu 1,2% em janeiro de 2008, em relação a dezembro de 2007, com ajustes sazonais. Em relação a janeiro/07, o crescimento foi de expressivos 6,6%, sendo mais forte a expansão no fluxo de caminhões de carga (7,9%).

E se as pessoas estão circulando mais com seus carros, é sinal de que têm renda maior. Se há mais circulação de caminhões, é porque há mais mercadorias a entregar.

Os números do comércio externo também indicam forte expansão econômica. Começa pelas importações, que alcançaram US$ 12,3 bilhões em janeiro, um salto de 40% sobre o mesmo mês de 2007. Todas as compras cresceram, de produtos de consumo a insumos e máquinas.

Isso significa forte aquecimento da demanda interna.

E também as exportações foram bem. Com US$ 13,2 bilhões, bateram o recorde para os meses de janeiro. Cresceram 20%, menos que as importações, mas um resultado vigoroso e, de novo, sobre base muito elevada de 2007.

Ou seja, a economia terminou 2007 acelerada e parece que começou 2008 mantendo o pé lá embaixo.

Até aqui, pelo menos, a crise externa continua externa.


Vejam como o ser humano não presta

Hoje foi o primeiro dia de aula (e eu farei comentários sobre o assunto daqui a pouquinho). E de repente vêm algumas pessoas me perguntar: "e aí, quando você vai começar a falar mal dos seus alunos no blog?"

O povo só quer ver o mal mesmo...

... E eu não falo mal "apenas". Eu critico muito, às vezes duramente, mas também elogio quando acredito ser necessário (é só reverem as postagens sobre as minhas turmas de quinta-feira do ano passado).


10 de fevereiro de 2008

Satisfação

Na última semana, conversei com algumas pessoas pelas quais tenho um carinho especial. Foi muito bom ver que tais pessoas finalmente amadureceram e passaram a ver a vida delas e dos outros em uma perspectiva mais ampla, e não apenas olhando pro próprio umbigo.

Pena que estas pessoas demoraram tanto pra amadurecer e que nosso contato já não é mais tão freqüênte... Bem que elas podiam pensar assim quando nosso contato era muito mais constante que agora!

De todo jeito, só de ver que tais pessoas cresceram já me deixa alegre, feliz e satisfeito.


Última da noite

Deu vontade de publicar.

Foi tirada no dia 30 de janeiro, um pouco antes de eu me vestir pra vir embora.



Indo dormir tarde...

... "Pra variar". Mais tarde -- na verdade, bem mais tarde -- do que eu gostaria.

Mas por uma boa causa: mal cheguei e já há gente interessada em ir pra Rússia. Assim, estava eu gastando algumas horas de sono para fazer alguns contatos prévios tentando organizar novamente outra viagem pra lá...

... "Pena" que, se der certo, não vou ficar quarenta dias de novo, e sim "apenas" quinze, hehehe...


9 de fevereiro de 2008

Pequena reflexão

Acabei de assistir a um filme muito interessante chamado "Zeitgeist". O filme termina dizendo que devemos fazer na vida uma simples escolha entre o medo e o amor -- dando a entender que os dois sentimentos são opostos.

Lembrei-me na hora de um texto que escrevi em 1999 exatamente sobre este assunto. Abaixo coloco o último parágrafo do meu texto:

Devemos, portanto, tentar libertarmo-nos do medo que nos atinge nas mais diversas situações. E, principalmente, o medo no amor. Lembrando sempre que este amor é sentimental e generalizado, não se referindo apenas ao amor pela mãe, pelo marido ou pelo namorado: é o amor por um amigo, por um colega, por qualquer pessoa. O contrário do amor não é a raiva ou o ódio: é o medo.

Deixo estes pensamentos soltos para que cada um se questione sobre o assunto.