20 de janeiro de 2009

Curtindo um som...

O cara é show

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16 de janeiro de 2009

Para pensar

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver asárvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".

Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite que achamos melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo quea gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam sentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado". Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou". Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

12 de janeiro de 2009

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Colocarei aí algumas fotos em algumas postagens. A tradução fica por conta de vocês...


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9 de janeiro de 2009

:)

7 de janeiro de 2009

Esse vai ser show

De certas construções

(Original aqui.)

Reparem como certas palavras foram construídas para nos mostrar claramente o que querem dizer, embora nem sempre aprendamos o que elas nos ensinam.

Tomemos, por exemplo, a palavra “preocupação”, e dividimos em duas: pre-ocupação. Significa ocupar-se de uma coisa antes que ela aconteça. Quem, em todo este Universo, pode ter o dom de ocupar-se de uma coisa que ainda não aconteceu?

Portanto, nunca se preocupe. Esteja atento ao seu destino e ao seu caminho. Aprenda tudo que precisa aprender para manejar bem a espada da luz que lhe foi confiada. Repare como lutam os amigos, os mestres, e os inimigos. Treine bastante, mas não cometa o pior dos erros: acreditar que sabe qual o golpe que o adversário vai aplicar.

A vida é o inesperado. Um guerreiro da luz nunca se preocupa. Ele conhece o manejo da espada, mas não gasta seu tempo e sua energia lutando contra a própria imaginação.

6 de janeiro de 2009

Quer ser um BOSTA?

Então clique aqui:

http://www.bosta.ac.uk/

E seja membro da British Orthopaedic Sports Trauma Association!

Graças ao meu amigo Erasmo.

5 de janeiro de 2009

Agora é aqui!


E, segundo a previsão do tempo, amanhã (06 de janeiro) farão -13 graus por aqui...

:D

Meu número ;)

4 de janeiro de 2009

:)