31 de março de 2008

Oh céus

Por que há pessoas no mundo que preferem ficar lamentando da "sorte", do "azar", de "Deus" ou sei lá o que ao invés de perceberem que o que acontece com elas nada mais é do que resultado de suas próprias escolhas anteriores -- tenham tais escolhas sido tomadas lá atrás ou há apenas 5 minutos?

Há determinada pessoa que acompanho já há um certo tempo. Não é uma amizade, mas é um relacionamento estável, digamos assim (nada relacionado a sentimentos, por favor). E hoje a pessoa reclamou de algo que "aconteceu" com ela. Para sua infelicidade, pediu pra conversar comigo sobre o assunto. "Bonzinho" que sou, lá fomos nós nos divertir, quero dizer, conversar com a pessoa.

A conversa começou com a reclamação da vida, é claro. E eu, em um papel de psicólogo que, por meio da hipnose, volta à infância da pessoa (ok, nem tanto!), comecei a retornar no tempo e perguntar todas as escolhas da pessoa sobre tal tema desde que o mesmo surgiu. E retornei até o dia em que conversamos pela primeira vez sobre o assunto, em agosto do ano passado, quando eu disse à tal pessoa: "você vai se dar mal nisso". Morri de vontade de dizer aquela frase maravilhosa ("que que eu te disse?"), mas me segurei e fiquei quietinho.

Enfim, acho que as pessoas deveriam ter mais consciência do fato de que tudo na vida é resultado da fórmula "ação-reação": se uma decisão é tomada hoje, com certeza haverá uma reação a esta decisão -- boa ou ruim, cedo ou tarde. O importante é se manter estável (como me disse uma pessoa hoje) e não nos deixarmos influenciar pelo que acontece no dia-a-dia.

Aliás, termino esta postagem agradecendo a esta pessoa que trocou uns e-mails comigo hoje -- só a possibilidade de trocar idéias já fez retornar o interesse e a dedicação que são típicos da minha pessoa. Muito obrigado!


Melhoras no humor

Meu humor de longo prazo hoje melhorou devido ao meu almoço: há tempos não tinha um debate intelectual com alguém. E, ainda que o do almoço de hoje tenha sido curto -- não durou nem 10 minutos --, foi o suficiente pra me dar um novo ânimo em relação às coisas do intelecto. Nada como ver que ainda há pessoas que prezam um pouco o conhecimento de coisas que a maioria acha "inúteis"...


O porteiro do puteiro

O porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'. Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e desejo que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora...

O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar... já que...

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.

- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... Aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc... E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... Ainda seria o porteiro do puteiro!!!

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Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água: A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.


As outras dengues

(Recebi por e-mail.)

Artigo publicado no jornal O Globo, no dia 29/03/2008
Cristovam Buarque*
www.cristovam.org.br

O Brasil está assustado com a epidemia de dengue que afeta atualmente diversas cidades brasileiras, especialmente o Rio de Janeiro. As autoridades trocam acusações e discutem de quem é a culpa. Mas poucos se lembram dos que avisaram que ela aconteceria. Foram muitos os médicos, epidemiologistas e políticos que avisaram, cobraram, denunciaram que o Brasil, especificamente o Rio, caminhava para a epidemia que hoje testemunhamos.

O risco de epidemias previamente anunciadas não se limita apenas ao quadro de saúde. Há décadas os ecologistas avisam, como muitos avisaram da dengue, que o desflorestamento da Amazônia é uma praga que destrói o meio ambiente. Mas esses avisos foram e continuam sendo ignorados. Alguns grupos - não apenas os conservadores de direita - chegam a reagir, dizendo que proteger a natureza é um atraso, porque o progresso se mede por árvores derrubadas e transformadas em madeira. Há vinte anos, um marxista brasileiro dizia que a preocupação com o meio ambiente era uma invenção do imperialismo para impedir o desenvolvimentismo do Terceiro Mundo.

Nós, brasileiros, somos os Aedes Egyptis da Amazônia.

Em São Paulo, já se sabe que, um dia, o trânsito da cidade vai parar de vez por causa do excesso de automóveis, mas cada vez se produz, compra, dirige mais. Mesmo sabendo que a epidemia de carros vai paralisar o organismo de cidade, como a dengue vai paralisar o organismo do doente.

A corrupção, as medidas provisórias, o vazio do Congresso são o mosquito que contamina a democracia. A política brasileira está com dengue, com a previsão de que em breve será hemorrágica, mas nada fazemos para interromper a marcha da epidemia que conduz ao autoritarismo explícito. Muito maior do que o atual autoritarismo das medidas provisórias em excesso e sem justificativa de urgência. Mas os alertas caem no vazio, como há algum tempo caía no vazio a denúncia do risco de dengue.

Há anos é anunciada uma epidemia de desemprego, não por falta de vagas, mas por falta de formação. Uma epidemia que poderá, inclusive, reduzir o ritmo do crescimento em diversos setores. Todos os dias, sobram - na indústria, na agricultura, na construção, nos serviços - vagas não preenchidas, enquanto milhões de pessoas desempregadas querem trabalhar, mas não possuem a qualificação necessária.

Nos últimos 50 anos, diversos políticos, como Brizola, alertaram e tentaram convencer o Brasil a dar importância à educação. Tudo indica que essa epidemia também vai se agravar, porque a educação não avança como deveria, e porque as exigências de formação crescem mais rapidamente do que a formação - que, quando é oferecida, é insuficiente, incompleta e não oferece a complexidade que os tempos de hoje exigem.

Todos sabemos que há muitas outras epidemias se preparando para eclodir no Brasil, mas vamos esperar para manifestar nossa indignação e, fingindo surpresa, culpar os outros: o ministro vai culpar o prefeito, o prefeito vai culpar o governador.

A pior de todas as epidemias é a falta de consciência da necessidade de um projeto comum para a nação. A epidemia de imediatismo e corporativismo, que provoca a omissão e legitima o esquecimento do futuro. Impede o investimento de hoje, para evitar o que só vai acontecer amanhã. É por isso que nenhum de nós se responsabiliza pelo resto do Brasil. Deixamos água empoçada e crianças sem escola - desde que não sejam as nossas. Como se os terremotos epidêmicos deixassem de pé somente a casa da gente, e as outras não importassem. Assim, o cidadão omisso e os governos oportunistas olham apenas os votos de hoje, e não para as doenças de amanhã. Recusam-se a exigir sacrifícios no presente para construir o futuro.

O imediatismo e corporativismo nos impedem de identificar a epidemia da ausência de capital-conhecimento: ela não provoca febre e dores em cada indivíduo infectado, como faz a dengue, mas ameaça ainda mais o futuro da economia e das famílias do Brasil.

* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT/DF


Estranho

Sei que isto não tem nada a ver com o contexto deste blog, mas como é estranho ficar com a pupila dilatada! Já havia feito isso outras vezes, mas desta vez parece-me que foi pior -- até porque o sol resolveu sair hoje e me castigar nos 5 minutos que demorei pra chegar em casa, vindo do hospital... E parece-me que foi tudo combinado, pois quando saí pra faculdade as luzes estavam tão mais fortes que o normal... :P


Retrocesso na educação

Sugiro a todos os meus (ex-)alunos que leiam a notícia abaixo, pois isto muito vos interessa. Como dizem lá de onde eu vim: "para bom entendedor, meia palavra basta". O negrito no meio do texto já veio assim da minha fonte.

Retrocesso na educação

29/03/2008 - Sob a alegação de que "escola não é padaria" e "educação não é mercadoria", o Ministério da Educação (MEC) pretende intervir, de modo indireto, nos processos de incorporações de universidades particulares, de lançamento de ações em bolsa por conglomerados educacionais e de participação de capitais internacionais em entidades brasileiras de ensino superior. A estimativa é de que o mercado educacional movimente anualmente cerca de R$ 40 bilhões.

Só nos dois primeiros meses de 2008 foram realizadas 9 operações de incorporação de empresas do setor, no valor de R$ 81 milhões. Em 2007 ocorreram 25 aquisições, das quais 14 realizadas por 4 empresas de capital aberto. Elas obtiveram R$ 1,4 bilhão com a venda de ações em bolsa, tendo aplicado os recursos na aquisição de universidades concorrentes para aumentar sua participação no mercado.

As demais aquisições foram realizadas por empresas de capital fechado, que cresceram adquirindo faculdades de porte médio e pequeno. Bancos de investimento nacionais e internacionais constituíram fundos específicos para adquirir participações em conglomerados educacionais. Para as autoridades educacionais, esse processo poderia levar à desnacionalização do setor. O que o governo mais teme é que a abertura do mercado educacional seja incluída nas negociações do Acordo Geral para o Comércio de Serviços, na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Até que ponto não se retirará do poder público nacional o controle da regulamentação no País? É um risco para o projeto de desenvolvimento do Brasil aderir à proposta da OMC, porque a educação, na concepção governamental brasileira, é um bem público e um direito, não uma mercadoria", diz o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota.

Embora não existam obstáculos legais para a presença de capitais estrangeiros no setor educacional, o MEC vem tentando impor limites à sua participação. Pelo artigo 209 da Constituição, "o ensino é livre à iniciativa privada", cabendo ao poder público a responsabilidade pela "autorização e avaliação da qualidade". Numa interpretação extensiva desse artigo, o MEC tem elaborado pareceres nos quais afirma que quem tem competência para autorizar e avaliar também pode regular. Ou seja, pode estabelecer regras, sob a justificativa de exigir um padrão mínimo de qualidade.

Como disse Mota em entrevista ao jornal Valor, na década passada o poder público avaliava e o mercado regulava; agora, "o Estado é regulador", obrigando algumas universidades a reduzir a oferta de vagas, diminuir o número de alunos por sala de aula e a elevar exigências de qualificação do corpo docente. Embora seja óbvio que o papel do MEC é zelar pela qualidade do ensino, o modo como a questão é colocada pelo secretário de Educação Superior tem um tom de repulsa ao capital estrangeiro. A preocupação com a qualidade, em outras palavras, seria pretexto para criar empecilhos para empresas multinacionais que pretendam investir no mercado educacional brasileiro.

Essa impressão ficou ainda mais nítida depois que o secretário, em entrevistas e artigos, passou a pedir ao Congresso a votação do Projeto de Lei do Ensino Superior. O projeto foi enviado pelo Executivo em regime de urgência. Mas, por causa das críticas que sofreu, o pedido de urgência foi retirado e o projeto passou a tramitar vagarosamente nas comissões técnicas. Antes que o secretário de Educação Superior começasse a fazer o seu lobby, até as próprias lideranças governistas pareciam ter perdido o interesse na aprovação do projeto. Um dos exageros do texto é o dispositivo que define ensino privado como "função pública delegada" e prevê que 70% do capital votante das universidades pertença a brasileiros natos ou naturalizados.

Trata-se de uma medida obtusa. Por razões ideológicas, os autores do projeto não admitem que boas idéias e tecnologia de ponta podem vir junto com investimentos estrangeiros.

Defender a retomada de um projeto absurdo, que parece não interessar nem mesmo às lideranças governistas no Congresso e que permitiria ao governo maior interferência regulatória nas universidades privadas a pretexto de assegurar a qualidade, e evitar a "desnacionalização" do ensino, como o MEC está pretendendo, é um enorme retrocesso.

Fonte: O Estado de São Paulo


30 de março de 2008

Domingo...

Bom, mais um domingo termina. Mais uma semana vai embora. Mais minutos se foram, incontáveis e irrecuperáveis. E eu páro e penso: o que fiz nestes minutos, horas e dias desta última semana pra melhorar o mundo?

Este tem sido um questionamento um tanto quanto freqüente nas últimas semanas. Será que esta "vidinha" de acordar, trabalhar, estudar à tarde, trabalhar e dormir leva a alguma coisa?

Quando eu era mais novo tinha esta grande preocupação: sentia-me uma pessoa privilegiada no mundo por ter tido todo o acesso possível à educação. No meio em que vivia, mesmo em Santos, mas principalmente aqui, considerava-me um privilegiado, pois um monte de gente ao meu redor não tinha a mesma chance que eu tinha. Não podiam estudar: precisavam trabalhar e não tinham tempo pra se informar, pra se educar.

Cresci, e as oportunidades que tive se transformaram, durante certo tempo da minha vida, em um pequeno fardo. Perguntava-me sempre: pra que adquirir todo este conhecimento? Por que tudo isso só pra mim? Por que eu tinha isso e outros não? Qual seria a minha "função social" por adquirir todo o conhecimento que tinha (e que continuou, ao longo dos anos, aumentando ainda mais)? Por que toda a facilidade com o intelectual?

Aí comecei a dar aula, e encontrei nesta função minha vocação -- e a resposta para o meu auto-imposto fardo: aprendi muito pra poder colaborar com a formação de outras pessoas. Finalmente havia encontrado o equilíbrio -- fundamental em qualquer situação da vida -- entre o que sabia e a transferência disto pros outros. Sentia-me finalmente realizado: o conhecimento adquirido -- às vezes às duras penas, porque, diferentemente do que quase todo mundo acha, minha família não foi e não é rica -- estava servindo para o desenvolvimento de outros. Nada me alegrava (e ainda me alegra) mais do que ver os alunos aprendendo o conteúdo e indo além do feijão-com-arroz que dou dentro de sala de aula. Nada me estimulava (e ainda me estimula) mais do que ver alguém começando o semestre sem saber nada e terminando o semestre sabendo um mínimo além do que no início.

Estes 6 anos dando aula -- um pouquinho mais se eu levar em consideração algumas aulas que dei ainda quando estava na graduação --, se por um lado trouxeram pra mim a certeza do que eu queria na minha vida, por outro trouxeram uma decepção que, em princípio, era pequena e possível de ser ignorada, mas que já não o é mais: a decepção de ver a que ponto a humanidade chegou. A decepção de ver que, na média, o ser humano busca apenas um beneficiozinho em relação à sua situação atual, e não uma melhora efetiva de sua condição. A decepção de ver que, na média, as pessoas reclamam, reclamam, reclamam de tudo, mas não fazem por merecer pra poder ter seus desejos satisfeitos; preferem continuar jogando na loteria ou, como ouvi inúmeras vezes, "esperar a chance pra ir pro Big Brother e ganhar um milhão fácil, fácil". Doce ilusão.

Atualmente, nada me entristece mais do que ver alunos pagando pra não estudar, pois levam a coisa nas coxas e não se dedicam. Nada me entristece mais do que ver que, na média, os alunos buscam compreender apenas aquilo que lhes é apresentado, não indo além e não buscando aprofundar seus conhecimentos -- seja lá em que área for. Nada me entristece mais do que perceber a falta de interesse que as pessoas, em geral, têm em relação a praticamente todos os aspectos de suas vidas.

É algo extremamente pessoal, eu sei; mas parece-me que as pessoas pensam assim: se eu tiver o meu mínimo necessário pra viver, está bom, mesmo sabendo que posso obter ainda mais. Parece-me a lógica da Bolsa-Família aplicada a todos: pra que me esforçar mais se já tenho o mínimo necessário e/ou já tenho minhas vontades satisfeitas? Vejo algumas pessoas que -- parece-me -- têm tanto potencial, mas simplesmente se deixam levar pela energia circundante que as deixa estagnadas, e tais pessoas acabam agindo como a "massa" age -- ficando estagnada.

Enfim, o desânimo com esta situação foi tão grande nos últimos dias, especificamente nas últimas duas semanas, que cheguei a pensar em largar o emprego e buscar outra coisa pra fazer na vida. Fiquei pensando da mesma forma que o ditado: pra que jogar pérolas aos porcos? Não, não estou chamando nenhum aluno meu de porco, que fique devidamente registrado; mas às vezes tenho a impressão de estar falando muito mais pras paredes dos prédios nos quais eu dou aula -- e tenho a certeza de que, se tais paredes falassem, elas já saberiam muito mais do que vários de meus alunos, tamanha a apatia que vejo no rosto de tais pessoas.

Mas, para além do desânimo, da chateação e da desesperança, ainda vejo uma luz no fim do túnel -- quase uma vela, um fiozinho de luz que está lá no final. Ainda vejo algumas pessoas que se importam em ir além do padrão, do pré-estabelecido, além do "socialmente definido", e atualmente são tais pessoas que ainda me estimulam a ir dar aula. Mas deixo claro que, quando esta luz se apagar, pego minhas coisas e "peço pra sair".


27 de março de 2008

E a propósito...

A postagem que eu falei que talvez surpreenderia algumas pessoas ainda vai sair. Até o fim de semana ela está aqui, se tudo sair como estou programando.


Incrível

Não há outra palavra que possa vir à minha mente quando penso em determinadas situações. Apenas esta realmente aparece: "incrível".

É incrível a capacidade humana para a hipocrisia. Pessoas que até semana passada estavam falando mal de mim (pelas costas, é claro, porque são excessivamente frouxas e não têm coragem de falar na cara) nesta semana passaram a me tratar a pão-de-ló, "como se dizia no meu tempo" (hehehehe). Será que as pessoas são assim tão voláteis a ponto de alterarem seus discursos e suas opiniões em tão curto período de tempo?

Incrível também a capacidade humana para chatear o outro. Aquelas pessoas que são mais próximas de mim sabem que uma das coisas que eu mais detesto é que me venham com aquele papinho-furado de "me falaram isso de você". Quando é alguém em relação a quem não tenho nenhuma intimidade, estou cagando e andando -- afinal a pessoa não me conhece, não tem intimidade comigo e, muito provavelmente, não vai ter a possibilidade de tirar suas "dúvidas" sobre minha pessoa. Mas quando tal atitude vem de alguém que já se encontra dentro do meu "círculo de confiança", aí sim eu fico irritado -- e não é pouco não. Se a pessoa já tem um certo contato comigo, por que não chega e me pergunta se o que "ouviu falar" é verdade ou não? Será isto tão difícil assim? Quando alguém com proximidade age desta maneira acontecem duas coisas, em seqüência: 1) Fico irritado com a pessoa; 2) Fico decepcionado com a pessoa.

E o pior ainda é quando esta é a segunda decepção em um período relativamente curto de tempo (um mês e meio)...

Enfim, todo mundo é grandinho e sabe o que fazer da vida. Só espero que sejam grandinhos não apenas para agirem do jeito que agem (para eles, é a melhor maneira), mas, também, que sejam grandinhos para arcarem com as conseqüências que tais atos geram.


26 de março de 2008

Não foi hoje

Como eu disse ontem à noite, queria hoje ter escrito algumas coisas por aqui. Tá certo que o espírito já não seria mais o mesmo, mas estas inquietações continuaram (continuam?) de ontem pra hoje.

Porém, fui mais uma vez chamado pra uma reunião não programada, o que me impossibilitou de fazer o que eu queria hoje à tarde. Uma pena :(


25 de março de 2008

Ausência

Junta tudo -- feriado, trabalho, filmes, farras, mais trabalho, dor de cabeça (literal e figuradamente), rinite atacada, desânimo... Junta tudo e dá nisso: ausência no blog.

Mas amanhã, se tudo der certo e não chover, hehehe, voltarei a postar. E com uma postagem que, creio eu, surpreenderá muita gente...


22 de março de 2008

Que burrice

Às vezes pergunto-me: será que os críticos do Lula têm razão em chamá-lo de burro?

E, às vezes, minha resposta é "sim". A primeira notícia abaixo explica minha opinião. A segunda notícia também explica minha opinião.

(Original aqui.)

Com medo de inflação, governo estuda restringir crédito
Estimulado por medidas do governo, consumo de famílias vem crescendo há quatro anos.
Restrições devem começar por financiamentos; carros devem se limitar a 36 meses.

O governo teme que o consumo em alta provoque aumento da taxa de inflação e por isso estuda medidas para restringir o crédito.

O sinal de alerta veio do aumento do consumo das famílias. Ele vem crescendo há quatro anos, estimulado por medidas adotadas pelo governo. Nos últimos meses, acelerou, principalmente por causa do crédito fácil.

Segundo o IBGE, o volume de financiamentos cresceu 33% no ano passado. E os prazos foram esticados. Hoje é possível comprar um carro novo em até 99 meses.

O aumento do consumo das famílias é bom, a economia cresce, as empresas investem e criam mais empregos. Mas há um risco: se o consumo aumentar rápido demais, as indústrias podem não dar conta de atender a todos os pedidos e isso pode levar a uma alta de preços - o que pode trazer de volta o fantasma da inflação.

“Quando você tem um excesso de consumo, certamente que em um determinado momento isso vai impactar de uma tal forma que vai começar produzir inflação na economia. E isso acaba não sendo benefício para a sociedade”, diz o professor de finanças públicas da UnB, José Matias Pereira.

O Banco Central já trabalha com essa possibilidade. Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC avisou que pode aumentar os juros. Mas, para não interromper o ritmo de crescimento da economia, o Ministério da Fazenda estuda medidas para segurar o consumo.

A restrição deve começar pelo financiamento de automóveis. As prestações devem ser limitadas em 36 meses.

(Original aqui.)

Para a indústria, restringir crédito é erro de avaliação
Governo estuda medidas para frear consumo.
Eles alegam que não há risco de pressão inflacionária.

A idéia do governo, de dar um freio no crescimento do consumo, restringindo a expansão do crédito, foi criticada por representantes do setor produtivo. Medidas que estariam em estudo, como a limitação dos prazos para financiamento de automóveis, não se justificariam, na opinião da maioria dos empresários. Eles alegam que não há indícios de superaquecimento da demanda e, conseqüentemente, de pressão inflacionária.

“Essa conversa de escassez de oferta é bobagem e os índices de preços mostram que não há nenhuma distorção quanto à inflação”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Além dos investimentos que estão sendo feitos para aumentar a capacidade de produção, Skaf argumenta que vivemos em um mercado aberto, onde se pode importar de tudo de qualquer parte do mundo. “E o câmbio sobrevalorizado ainda barateia artificialmente o custo das importações”, afirma.

Indústria

O economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, assessor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), observa que houve um aumento de fato no grau de utilização da capacidade instalada da indústria nacional no ano passado, ressaltando, porém, que o nível de utilização dessa capacidade não aumentou nos últimos cinco meses. “É sinal de que o investimento, que vem com um certo atraso, já se incorporou à capacidade produtiva.”

Gomes de Almeida cita que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, na quarta-feira, os resultados de uma pesquisa em que os empresários da indústria informaram que a capacidade de produção deverá crescer 11% este ano. “A menos que tivéssemos um crescimento chinês, o produto industrial não vai aumentar na mesma proporção da capacidade instalada.”

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, se os índices de preços confirmarem as informações de que estaria havendo uma pressão inflacionária, seria mais saudável para a economia o governo tentar controlar um pouco a expansão do crédito do que recorrer à elevação dos juros.


21 de março de 2008

Eu ainda vou lá

(Original aqui.)



Importante

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20 de março de 2008

Oh céus

Que baitola!

(Original aqui.)

'Confesso que Bial faz meu tipo', diz Marcelo

Em entrevista à revista Quem desta semana, o ex-BBB Marcelo, eliminado na semana passada do reality show global, deixou de lado o jeito brigão e rasgou a seda ao falar de Pedro Bial. O médico assumiu ter criado uma paixão pelo apresentador do Big Brother e fez questão de elogiar a sua beleza.

"O afeto que os brothers sentem por ele tem a ver com o fato de a presença dele confortar a gente. Foi assim que me apaixonei, pelo carinho que ele transmite. Confesso que Bial faz meu tipo. É um cara bonito, inteligente. Eu nunca digo 'nunca'", disse o ex-brother.

"Quero falar tanta coisa. Assim como ele deve ter dúvidas sobre mim, tenho as minhas sobre ele. Quero perguntar se gosta mesmo do trabalho dele, como lida com a preferência por um participante... Acho que o Bial pisava um pouco mais em mim do que nos demais, mas gostei disso (risos). Jamais perguntaria se ele teria um relacionamento homossexual. Não me importa se ele é homo, bi ou hétero. As pessoas têm uma sede por rótulos. O que me interessa é o caráter", completou.

O ex-BBB 8 Marcelo Aranes aproveitou a tarde desta quarta-feira, dia 19, para ir à praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Acompanhado de dois amigos, o psiquiatra andou pelo calçadão e ainda sentou em um quiosque para tomar água de coco.

Pedro Bial, também entrevistado pela Quem, falou sobre a declaração de Marcelo, de sentir-se atraído por ele. "Fico lisonjeado por fazer o tipo do Marcelo, mas lamento replicar que ele não faz o meu tipo", disse Bial.

PS 1: Por que a mídia perde tempo com isso?

PS 2: Por que EU perco tempo com isso?


Falta de saco

Há uma coisa específica para a qual eu não tenho saco algum: para a falta de maturidade.

Decepciono-me enormemente com pessoas que confundem simpatia com "dar em cima". Uma pena serem assim: no que diz respeito à minha pessoa, apenas saem perdendo.


19 de março de 2008

Cansaço

A aula de hoje à noite foi cansativa: ainda que muitos achem que "fazer exercício de revisão" é enrolar, não é bem assim. Dá um trabalho danado tirar as dúvidas dos alunos, ainda mais daqueles que chegaram há pouco tempo e/ou daqueles (maioria) que não leram nada dos textos.

Mesmo assim, é um cansaço "gostoso": sinto-me realizado ao ver os alunos questionando, fazendo perguntas e imaginando situações práticas pros conceitos apresentados. Pena que isto não aconteça em todas as aulas...


Citações

"(...) Apenas nos estamos conformando com a corrente de opinião majoritária que insiste em ver nas louras, tanto as de natureza como as de tinta, os mais eficazes instrumentos de pecado e perdição. Tendo sido Maria Madalena, como´e geralmente sabido, tão pecadora mulher, perdida como as que mais o foram, teria também de ser loura para não desmentir as convicções, em bem e em mal adquiridas, de metade do gênero humano." (Pág. 9)

"(...) Para qualquer varão daqueles tempos e lugares, era doutrina muito pertinente a que definia o mais sábio dos homens como aquele que melhor saiba pôr-se a coberto das artes e artimanhas femininas. Falar-lhes pouco e ouvi-las ainda menos é a divisa de todo o homem prudente (...). À hora da morte se hão-de pedir contas ao varão por cada conversa desnecessária que tiver tido com sua mulher." (Pág. 25-6)

"Em verdade, em verdade vos digo, não há limites para a malícia das mulheres, sobretudo as mais inocentes." (Pág. 28-9).

José Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

José de Sousa Saramago (Azinhaga, 16 de Novembro de 1922), nome completo de José Saramago é um escritor, roteirista, jornalista e poeta português agraciado em 1998 com o Prêmio Nobel da Literatura. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa.


Dicionário Goianês

Um micro-dicionário goianês-português para você, quando vier conhecer a cidade e poder usufruir de toda a simpatia do povo goianiense, entendendo tudo que ele diz! Obs.: Os verbetes abaixo servem para todo o Estado de Goiás.


Deixa eu te falar - Com a variação Ow, deixa eu te falar. Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizer 'ow, deixa eu te falar', para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: 'E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? É por isso que eu torço pro Vila. Oww, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi…' A forma abreviada é te falar.
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Deixa eu te perguntar - A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo.
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Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo 'chegar'. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.
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Chega doeu - Chegou a doer, ou seja, o passado de chega dói.
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Uai - Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou! Nota: Dá impressão que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Mas o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Cheguei a me revoltar bastante com o uso do 'uai' nas frases quando vim pra cá, pois achava que as pessoas estavam insinuando que eu estava perguntando alguma idiotice. Só depois aprendi que as pessoas falam uai por falar.
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Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar 'chega dói' antes.
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Bão? - Goianês para 'Tudo bem?' Também é usada a forma bããããão?
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Tá boa? - Goianês para 'Tudo bem?' usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma…
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Bão mesmo? - É comum usar o 'mesmo?' depois de coisas como 'e aí, ta bom/bão', como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem.
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Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária goiana.
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Mais - substituto goiano da conjunção 'E'. Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás.
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No Goiás - Em Goiás.
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Na Goiânia - Em Goiânia.
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Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!
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Queijim - Rotatória.
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Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o Estado: 'Sou goiano. Tem base?'. Pode ser traduzido como 'Pode uma coisa dessas?', só que usado com muito mais frequência.
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Coró - mesmo que mandruvá.
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Dar rata - Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para 'fazer algo que não é conveniente'.
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Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe, em Goiás, calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas.
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Anêim - Algo que parece ter vindo de 'Ah, não!', que virou 'Ah, nem!' Mas, às vezes, é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo 'anein', 'aneim', 'anêim' e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: 'Anêeeim! Que pena!'
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Arvre - Árvore (isso me lembra 'As arvres somos nozes')
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Arvrinha - Árvore pequena.
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Arvrona - Árvore grande.
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Madurar - Amadurecer.
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Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo.
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Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego.
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Quando é fé - Algo como de repente, ou até que. Ex.: 'Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um menininho chorando de lá.'
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Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, não sei, não quero, não gosto, etc. No resto do País, não dar conta é usado mais no sentido de 'não aguentar'. Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ('não sei falar inglês'); Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias ('Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ('não sei imprimir usando esse programa').
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De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho… dãã)
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De doce - Se 'de sal' é salgado, então 'de açúcar' é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce.
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17 de março de 2008

A dança do créu

Satisfação

Amiga minha está fazendo um curso à distância pelo Senado. Pediu minha idéia sobre o curso, e lá fui eu ver a grade e o currículo do mesmo.

Qual não foi a minha satisfação ao perceber que a estrutura do curso é exatamente igual à estrutura que eu monto em minha disciplina de Ciência Política?

Claro que na minha disciplina o conteúdo é muito mais resumido, pois não há tempo para trabalhar apenas com tais temas. Mas a estrutura é a mesma: liberalismo, socialismo, social-democracia e a influência destas ideologias no conceito de democracia. Até parece que eles copiaram a estrutura de mim, hehehe...

... Pena que meus alunos (muitos, não todos) não vejam a importância destes conteúdos em longo prazo...


15 de março de 2008

Incompreensão

Meu status no msn era "ocupado". Meu nick no msn era "VENDO FILME -- Matheus...". Pergunto: se meu status é "ocupado" e se está explícito qual ocupação é, por que as pessoas me chamam pra conversar? Mais ainda, por que reclamam que eu não respondi às suas mensagens?

Não entendo...

Bom, chega. Boa noite.


A noite de sábado

Nem sempre as coisas saem como planejamos. Não há nada de ruim nisto, desde que estejamos preparados para aceitar as negativas que a "vida" nos dá. Se estivermos preparados, aceitaremos com naturalidade e sem grandes "dramas" o que nos acontece.

Fato é que, após eu me divertir e encher minha pança no shopping, cá estou eu em casa "em pleno sábado à noite". Programação: ver um filmezinho e ir dormir. Afinal de contas, amanhã de manhã tem muita coisa pra fazer, e à tarde é o "churrascão do Marcão"... Precisamos estar presentes pra tirar as devidas fotos :P


Como destruir uma casa

Mais um sábado se foi

Nesta nossa vida curta, cheia de altos e baixos, cheia de "vais e vêns", lá se foi mais um sábado. Isto, entretanto, não significa que o mesmo foi ruim; ao contrário, gostei bastante do dia de hoje.

A manhã começou com um excelente café da manhã -- não apenas pelas comidas, mas pelas pessoas envolvidas e presentes. Café da manhã organizado pela turma "C" -- e mais uma vez, parece-me que a "última" turma em termos de letra será a melhor. Até agora, a turma "C" tem sido a turma que mais me tem feito perguntas e tem sido mais participativa -- seguida de perto pela turma "B". Mas o que mais tem me surpreendido é a turma "A": parece-me que a "maldição" foi embora (e passou pra Chuzinha, hehehe) e, mesmo com a turma tendo 116 alunos, há possibilidade de interação e de participação por parte deles. Só espero não ter algum tipo de "surpresa" no decorrer do semestre (na verdade, eu sei que elas virão: basta começarem as avaliações. Mas a esperança é a última que morre.)

À tarde fiquei em casa lendo um livro (até agora há pouco), e acho que daqui a pouco vou ao cinema ver alguma coisa. Apesar de haver alguns trabalhos pra serem corrigidos e de ter roupa pra passar e casa pra limpar, a preguiça bateu e não vou fazer nada disso hoje. E amanhã tem o churrascão do Marcão, então não sei quando irei passar minhas camisas...

Enfim, por enquanto é isso. Talvez mais tarde eu escreva mais.


14 de março de 2008

Bible Fight

Cliquem aqui e "divirtam-se".


Coisa que gosto

Ouvir "Ave Maria", de Gounod, às 18 h na Brasília Super Rádio FM. Sempre que posso...


Que loucura!

Cliquem aqui para ler a matéria.

Pensem: este pode dizer que já botou o pinto na cara de muita gente... :P


Mas que idéia...

Reflexões

O horário após o almoço é bom pra refletir sobre a vida, especialmente quando estamos parados em casa e podemos nos dar ao luxo de ficar de pernas pro ar "simplesmente" pensando na vida -- o que não é o meu caso no momento.

Mesmo assim, resolvi escrever rapidamente sobre uma coisa que me afligiu nestes últimos dias: questões relativas ao trabalho. Infelizmente, o ambiente tornou-se repleto de fofocas, de "disse que disse" e de acusações e "contra-acusações" de algumas pessoas em relação a outras; em outras palavras, ambiente horrível. É para isto que eu estava relendo algumas anotações e tentando fazer a minha "política com classe", como disse em outra postagem.

Finalmente, a coisa estourou ontem e chegou-se a uma situação de se tornar explícita a "guerrinha" de uns contra os outros. Reclamações foram feitas, acusações também, e apontamentos para possíveis soluções também surgiram. Agora é ver se o povo vai honrar o que têm no meio das pernas e ir até o fim sem trepidar (o que eu duvido muito).

E eu nesta história? Digo apenas uma coisa: sou um diplomata.


13 de março de 2008

Só para constar

Quando eu falei aqui de "politicagem" e de "política", nas minhas postagens anteriores, estava me referindo à situação atual no meu trabalho, e não em outro tipo de relação social...

... Ou melhor, só um pouquinho! :P


"Eu já sabia"

(Original aqui.)

Pentágono admite que não existiam laços entre Saddam e al-Qaeda
A suposta ligação foi o argumento usado por George W. Bush para invadir o Iraque.
Os militares limitaram a distribuição do estudo, disponível apenas por encomenda.

Um amplo estudo do Pentágono, publicado com extrema discrição, confirmou a inexistência de vínculos diretos entre o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e a rede al-Qaeda, pretexto que foi utilizado pelo presidente George W. Bush para justificar a invasão ao Iraque.

Os militares americanos limitaram a distribuição desse estudo, disponível apenas por encomenda e enviado pelo correio, ao invés de divulgá-lo na internet.

Cinco anos depois do início da guerra no Iraque, o relatório, baseado na análise de 600 mil documentos oficiais iraquianos e milhares de horas de interrogatórios de ex-colaboradores do ex-governante iraquiano, "não encontrou qualquer conexão direta no Iraque entre Saddam e al-Qaeda."

Outros informes, dirigidos pela comissão investigadora dos ataques de 11 de setembro de 2001 ou pelos serviços do inspetor-geral do Pentágono em 2007, haviam chegado à mesma conclusão, mas nenhum dos estudos anteriores havia tido acesso a tantas informações.

Segundo um resumo do novo estudo do Pentágono, que pode ser lido num link no site do canal ABC, Saddam Hussein apoiava grupos terroristas e o terrorismo de estado havia se tornado uma rotina útil para manter seu poder, mas "os alvos privilegiados deste terror de Estado eram os cidadãos iraquianos."


Serviço profissional

12 de março de 2008

Tabela de graduação de machos

1 - Esportes

a.. Futebol, automobilismo, Tênis ,Squah, esportes radicais > MACHO
b.. Dama, boliche, voleibol > TENDÊNCIAS GAYS
c.. Aeróbica, spinning > GAY
d.. Patinação no Gelo, Ginástica Olímpica > BICHONA
e.. Os mesmos anteriores, usando short de lycra > LOUCA

2 - Comidas

a.. Capivara, javali, comida muito apimentada > CONAN
b.. Churrasco, Massas, Frituras > MACHO
c.. Peixe e salada > FRESCO
d.. Sanduíches integrais > GAY
e.. Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor > BICHA ASSUMIDA

3 - Bebidas

a.. Cachaça, cerveja, whisky > MACHO
b.. Vinho, vodka > HOMEM
c.. Caipifruta > GAY
d.. Suco de frutas normais e licores doces > MUITO GAY
e.. Suco de açaí, carambola, cupuaçu, com adoçante > PERDIDAMENTE GAY

4 - Higiene

a.. Toma banho rápido, usa sabão em barra > LEGIONÁRIO
b.. Toma banho rápido, usa xampu e esquece das orelhas ou do pescoço > MACHO
C.. Toma banho sem pressa, curte a água e soca umazinha > HOMEM
d.. Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido > TENDÊNCIAS GAYS SÉRIAS
e.. Toma banho com sais e espuma na banheira > VIADAÇO ASSUMIDO

5 - Cerveja

a.. Gelada e em grandes quantidades > MACHO
b.. Só cervejas extra, premium e importadas > HOMEM FINO DEMAIS
c.. Só uma às vezes para matar a sede > BICHICE SOB CONTROLE
d.. Com limão e guardanapo em volta do copo > BICHA
e.. Sem álcool > GAZELA SALTITANTE

6 - Presentes que gosta de ganhar

a.. Ferramentas > OGRO
b.. Garrafa de whisky > MACHO
c.. Eletrônicos, informática > HOMEM MODERNO
d.. Roupas > VIADO
e.. Flores, velas aromáticas, perfumes, bombons > DONZELA VIRGEM

7 - Cremes

a.. Só pasta de dentes > MACHO
b.. Protetor solar só na praia e piscina > HOMEM MODERNO
c.. Usa cremes no verão > BICHA FRESCA
d.. Usa cremes o ano todo > BICHONA TOTAL
e.. Não vive sem hidratante > FILA DE ESPERA DA OPERAÇÃO PRA TROCA DE SEXO

8 - Animais de estimação

a.. Animal de quê? > MACHO
b.. Tem um vira-lata que come restos da comida > HOMEM
C.. Tem cão de raça que vive dentro de casa e come ração especial > BICHA
c.. O cão de raça dorme na sua própria cama > BICHONA TOTAL
e.. Prefere gatos > TOTALMENTE PASSIVA

9 - Plantas

a.. Nem pra comer > TROGLODITA
b.. Come algumas de vez em quando > RAMBO
c.. Tem umas no quintal, nem são regadas > HOMEM
d.. Tem plantinhas na varanda do apartamento > VIADO
e.. Rega, poda e conversa com as flores do jardim > BICHONA PERDIDA

10 - Espelho

a.. Não usa > VIKING
b.. Usa para fazer barba > MACHO
c.. Admira sua pele e observa seus músculos > GAY
d.. Idem c, e ainda analisa a bunda > LOUCA
e.. Admira-se com diferentes camisas e penteados > TRAVECO

11 - Penteado

a.. Não se penteia > MACHO
b.. Só se penteia pra sair à noite > HOMEM
c.. Se penteia várias vezes ao dia > FRESCO
d.. Pinta o cabelo > BICHONA TOTAL
e.. Dá conselhos de penteados > BICHAÇA LOUCA

12 - Limpeza da casa

a.. Varre quando a sujeira estala na sola do pé > ANIMAL
b.. Varre quando o pó cobre o chão > MACHO
c.. Varre uma vez por semana > FRESCO
d.. Limpa com água, detergente e aromatizante > GAYZAÇO
e.. Usa espanador de pó e tem um avental > É A ESPOSA DO ESPANADOR

13 - Filmes

a.. Sexta-feira 13, A Hora do Pesadelo, Brinquedo Assassino, Laranja Mecânica, Pânico > MAD MAX
b.. Indiana Jones; filmes de Charles Bronson, Chuck Norris e Bruce Lee, > MACHO
c.. Os Trapalhões, Loucademia de Polícia, Um Tira da Pesada > FRESCO
d.. Forrest Gump, A Lagoa Azul; filmes de Richard Gere, Leonardo di Caprio e Julia Roberts > BICHONA
e.. Super Xuxa contra o Baixo-Astral, Eliana e o Segredo dos Golfinhos > GAZELAÇA
f.. O Segredo de Broke Back Mountain > NO COMENTS


E a politicagem continua...

Pois então, infelizmente a politicagem continua. Ao invés daqueles que mandam tentarem se tornar líderes, tentam mandar apenas recorrendo ao "uso da força". Em princípio, não tenho nada contra -- desde que as pessoas saibam usar esta força. E não é o que está acontecendo. Quero só ver no que vai dar.

Enquanto isso, em termos pessoais, recobrei o pleno controle dar minhas capacidades. Estando tudo sob controle fica bem mais fácil organizar a vida. Não nego a existência de grande curiosidade da minha parte, mas algo controlável, do jeitinho que eu gosto.

Por fim, algumas vezes quando ando de metrô por aqui fico filosofando: como este nosso sistema poderia ser muito mais bem feito! Quanto dinheiro jogado fora...

Horóscopo do dia

Essa foi ótima!
 
"Respire fundo ao colocar seus pontos de vista. Se notar que os ânimos estão exaltados, saia de fininho. Procure não se desgastar desnecessariamente."
 
 


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

11 de março de 2008

Dia instável

Até aqui o dia foi instável: notícias boas e notícias ruins se alternando em diversas áreas da vida. Ao final o dia, até agora, foi mediano, e todos sabem que eu acho isso bom (vejam outra postagem anterior na qual falo sobre o assunto). O problema da instabilidade advém do fato de que dormi mal e, por isso, acho que meu controle emocional está meio desestabilizado hoje, hehehe...

Amanhã melhora e eu volto ao normal.


Primeiro mundo é outra história

(Original aqui.)

Holanda quer liberar sexo nos parques
Ato, porém, não poderá ser feito perto de parquinhos infantis.
Já os cães só poderão andar com a coleira, sob risco de multa aos donos.

A polícia holandesa quer liberar a partir de setembro o sexo em parques públicos. A determinação, que já vale em alguns parques de Amsterdã, está sendo estudada, segundo informações do site "nis.nl".

Um vereador local avisou que haverá regras. Entre elas: o ato não poderá ser feito perto dos playgrounds e outros locais onde haja um grande número de crianças. As camisinhas usadas terão que ser jogadas no lixo mais próximo.

As duas ou mais pessoas que estiverem no meio do ato sexual também terão que controlar os barulhos. A determinação é que não atrapalhe a vida dos demais visitantes dos parques.

“Por que devemos manter algo que atualmente é impossível de manter?”, afirmou Paul van Grieken, em entrevista para a imprensa local. Ele é o responsável e vereador pelo distrito Oud Zuid, em Amsterdã.

Van Grieken, porém, avisou que o sexo terá horário. E só poderá ser feito à noite.

Por outro lado, os donos de bichinhos domésticos poderão levar multas se andarem com os animais sem coleira. “Uma pesquisa mostrou que isto incomoda bastante aqueles que tomam sol e andar de bicicleta”, disse o vereador.


Que manhã!

Acordei de mal humor. O motivo é simples: não dormi bem. Tudo culpa de uma pessoa que ontem encheu minha cabeça de minhoca em relação a outra pessoa. Demorei a dormir e, quando acordei, parecia que eu recém tinha ido me deitar.

Porém, o mal humor desapareceu quando olhei pela janela e a vi: a névoa, tão linda quanto perigosa. Contudo, com a névoa vem algo que adoro: o frio. E o frio estava absolutamente agradável quando saí de casa. Fez-me relembrar alguns outros lugares... Pena que a alegria de uma pessoa calorenta como eu dure pouco em um país tropical... :(


10 de março de 2008

O homem é um deus mesmo

(Original aqui.)

Chuck Norris vira ídolo de soldados dos EUA no Iraque
"Santuário" para o ator foi construído em base de Bagdá.
Astro visitou várias vezes as tropas norte-americanas no país.

O ator Chuck Norris, famoso por suas habilidades como lutador de artes marciais e por sua imagem de "cara durão", transformou-se em uma figura cultuada pelos militares dos Estados Unidos presentes no Iraque e em um herói improvável para alguns dos membros das forças de segurança iraquianas.

Um pequeno santuário de papelão foi construído para Norris em uma base militar norte-americana de Bagdá, e frases elogiando a masculinidade do ator aparecem na parede de banheiros do Iraque e mesmo do vizinho Kuwait, disseram os soldados.

"O caminho mais rápido para o coração de um homem está nos punhos de Chuck Norris", diz uma mensagem do santuário, montado com uma foto autografada do ator. Outras frases do tipo cercam a imagem.

Conhecidas como as "verdades" sobre Chuck Norris, as afirmativas tornaram-se um fenômeno de Internet e várias delas aparecem no site www.chucknorrisfacts.com, entre as quais: "O Super-Homem usa o pijama de Chuck Norris" e "Não há armas de destruição em massa no Iraque, Chuck Norris mora em Oklahoma".

O ator visitou o Iraque várias vezes e ganhou o título de fuzileiro honorário no ano passado.

Cerca de 20 militares e integrantes das equipes de apoio com os quais a Reuters conversou foram capazes de citar ao menos uma "verdade" sobre Norris, apesar de vários deles nunca terem visitado o site.

Os soldados norte-americanos presentes no Iraque afirmam que o apoio do ator a eles e sua imagem de invencibilidade o transformaram em um ídolo entre os militares. E insistem que as afirmativas exageradas e satíricas não pretendem ridicularizá-lo.

"As piadas apenas contribuem para aumentar a lenda existente em torno dele. Elas não são ofensivas. Ele é um ícone", afirmou o sargento Joe Lindsay, em uma base de Falluja, na Província de Anbar (oeste do Iraque), que Norris visitou.

Barbudo e musculoso, o ator tornou-se famoso ao lutar com Bruce Lee, a lenda do kung fu, no filme "O Vôo do Dragão" (1972). Mais tarde, filmes mostrariam Norris destruindo pencas de homens com um único chute.

"Norris visitou o Iraque quando o nível de violência estava em seu pior patamar e outras celebridades retraíam-se. Ele é um dos nossos", afirmou Mark Braden, integrante do órgão de relações públicas das Forçar Armadas dos EUA.

"Os fuzileiros adoram Chuck Norris. Ele é como uma lenda", disse a sargento Amy Forsythe, em Falluja.

Os soldados citaram vários motivos para a popularidade dele. Alguns disseram gostar dos filmes do ator e de sua habilidade nas artes marciais - Norris é um guru das artes marciais e vários de seus filmes possuem enredos envolvendo militares.

Alguns elogiaram os valores cristãos e políticos de Norris. O ator deu apoio, recentemente, ao pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA Mike Huckabee, apesar de, seguindo o espírito das "verdades" sobre Norris, haver boatos de que foi o político quem deu apoio ao ator.

"Ele tem nos ajudado muito. O apelo dele consiste também em suas habilidades como lutador e em sua mera presença física. Acho que não conseguiria ficar um dia sem ouvir uma piada sobre Norris", afirmou o cabo Ricardo Jones, em Falluja.


Quase perfeição

A postagem abaixo não foi feita por mim: o texto é de autoria da minha amiga Kamila (o link pro blog dela está ao lado). No entanto, parece-me que ela tirou as palavras da minha boca. Assino embaixo. O título da postagem é "Filme de romance".

Tá aí um tipo de filme que eu não gosto... aliás, detesto!

É um marketing Hollywoodiano para colocar mulheres em depressão!

"Olha, existe homem perfeito... eu quero um igual!" ou "Nossa, que lindinho! Eles viveram felizes para sempre... ai" e ainda há aquelas que suspiram "Nossa além de lindo ainda é bom de cama...". Pobres donzelas que são manipuladas facilmente pela mídia...

Terrível! Não tem uma mulher que assista esses filmes e não fique depressiva, é por isso que eu não assisto. Prefiro assistir filmes de sangue, tiros, guerras, histórias e super poderes porque termino de assistir o filme inspirada, ou totalmente pilhada! :D

Uma dica: se quiserem ir ao cinema e não assistir o filme sozinhas, assistam um filme de luta. Eles se amarram...

E para finalizar vou contar o verdadeiro conto de fadas super romântico:

Era uma vez um garoto feio e pobre que se apaixonou por uma garota linda e rica, eles namoraram por algum tempo e depois ele a pediu em casamento. Ela disse não e hoje está gorda, feia, velha, pobre, cheia de filhos e ainda banca um ASPONE. E o "patinho feio" está mais feio do que antes, bêbado, pobre e pançudo.

FIM


9 de março de 2008

Outra viagem

Parece-me que este ano de 2008 será o ano de novas viagens. Tenho três viagens em mente: uma em julho, outra em setembro e outra em dezembro. A de julho é quase certeza; a de setembro depende de procura e a de dezembro também é quase certeza.

Oh céus! Será que vou dar conta?

Hehehehe :)


Mais um domingo

Pois é, mais um domingo se foi. Domingo mediano, portanto bom -- mediano não no sentido negativo comumente usado, mas mediano no sentido de que, na média, as coisas ruins foram anuladas por coisas boas (e vice-versa), fazendo com que não tenha havido muitas emoções fortes -- sejam elas negativas ou positivas, pois emoções em excesso só traz problema.

Apesar de ter trabalhado o dia inteiro -- este seria o lado ruim --, o dia foi compensado por algumas (ou melhor, várias) conversas agradáveis pelo msn. E a chave de ouro foi meu Toblerone meio amargo, que esteve aqui comigo durante todo o dia.

A semana será cheia -- mas com um breve descanso na terça de manhã, quando será o dia do primeiro questionário dos alunos da Espam, em Sobradinho. Tadinhos... Mas, voltando ao assunto, a semana será cheia não apenas pelas atividades "normais" do trabalho, mas, principalmente, pela continuidade da politicagem durante ainda esta semana. Não tive a chance de reler "O príncipe" (preferi ler coisas pro meu doutorado), mas não creio estar tão enferrujado assim na arte da política, hehehe... Política com classe, é claro!

No mais é isto, pelo menos por enquanto. Talvez eu volte mais tarde para alguma outra reflexão filosófica pós-banho sobre a vida ou sobre o sexo dos animais...


Gays causando tremores

A notícia é meio antiga, mas vale a pena ver como os israelenses são... (censurado).

(Original aqui.)

Deputado israelense culpa homossexuais por terremotos

Da France Presse

20/02/2008
19h25-JERUSALÉM – Os homossexuais são responsáveis pela onda de terremotos que atingiu Israel nos últimos meses, porque Deus advertiu que não se deve "menear" os genitais indevidamente, disse nesta quarta-feira no Knesset (Parlamento) um deputado israelense ortodoxo. "O Talmud nos ensina que uma das causas dos terremotos é a homossexualidade", disse Shlomo Benizri, um dos 12 deputados do partido Shass, referindo-se ao livro que reúne a tradição oral religiosa judaica.

O Knesset legalizou o homossexualismo em 1988 e nos anos seguintes diversas leis passaram a reconhecer os direitos dos homossexuais. "Deus disse que sacudiria o mundo 'para despertar-vos se menearem vossos genitais' onde não tenham que fazê-lo", afirmou Benizri em uma comissão parlamentar que estuda medidas para proteger o país dos tremores.

Israel sofreu uma série de terremotos nos últimos meses, o último deles na sexta-feira passada, de 5 graus na escala Richter. O Vale do Jordão, o Mar Morto e, mais ao sul, o deserto de Arava e o Mar Vermelho se encontram sobre a falha sírio-africana, local de freqüente atividade sísmica.


Sobre a importância do "não"

(Recebi por e-mail.)

"Hitler pode ter perdido a guerra no campo de batalha, mas terminou ganhando algo", diz M. Halter. "Porque o homem do século XX criou o campo de concentração e ressuscitou a tortura, e ensinou aos semelhantes que é possível fechar os olhos para as desgraças dos outros".

Talvez ele tenha razão: existem crianças abandonadas, civis massacrados, inocentes nos cárceres, velhos solitários, bêbados na sarjeta, loucos no poder.

Mas talvez ele não tenha nenhuma razão: existem os guerreiros da luz, que jamais aceitam o que é inaceitável.

As palavras mais importantes em todas as línguas são palavras pequenas. "Sim", por exemplo. Amor. Deus. São palavras que saem com facilidade, e preenchem espaços vazios em nosso mundo.

Entretanto, existe uma palavra - também muito pequena - que temos dificuldade em dizer.

“Não”.

E nos achamos generosos, compreensivos, educados. Porque o "não" tem fama de maldito, egoísta, pouco espiritual.

Cuidado com isto. Há momentos em que - ao dizer "sim" para os outros, você está dizendo "não" para si mesmo.

Todos os grandes homens e mulheres do mundo foram pessoas que, mais do que dizer "sim", disseram um NÃO bem grande a tudo que não combinava com um ideal de bondade e crescimento.

Os guerreiros da luz se reconhecem pelo olhar. Estão no mundo, fazem parte do mundo, e ao mundo foram enviados sem alforge e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem certo.

Os guerreiros da luz sofrem por bobagens, se preocupam com coisas mesquinhas, se julgam incapazes de crescer. Os guerreiros da Luz de vez em quando se acreditam indignos de qualquer benção ou milagre.

Os guerreiros da luz com freqüência perguntam o que estão fazendo aqui. Muitas vezes acham que sua vida não tem sentido.

Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque perguntam. Porque continuam a procurar um sentido. Mas, sobretudo, porque tem capacidade de dizer “não” quando está diante de coisas que não pode aceitar.

Muitas vezes podemos ser chamados de intolerantes, mas é importante se abrir, e lutar contra tudo e contra todas as circunstâncias, se estamos diante de uma injustiça ou de uma crueldade. Ninguém pode deixar que, no final, Hitler tenha estabelecido um padrão que pode ser repetido porque as pessoas são incapazes de protestar. E para reforçar esta luta, é bom não esquecer as palavras de Johm Bunyan, autor do clássico “Pilgrim’s Progress”:

“Embora tenha passado por tudo que passei, não me arrependo dos problemas em que me meti – porque foram eles que me trouxeram onde desejei chegar. Agora, já perto da morte, tudo que tenho é esta espada, e a entrego para todo aquele que desejar seguir sua peregrinação”.

“Levo comigo as marcas e cicatrizes dos combates – elas são testemunhas do que vivi, e recompensas do que conquistei. São estas marcas e cicatrizes queridas que vão abrir as portas do Paraíso para mim”.

“Houve época em que vivi escutando histórias de bravura. Houve época em que vivi apenas porque precisava viver. Mas agora vivo porque sou um guerreiro, e porque quero um dia estar na companhia Daquele por quem tanto lutei”.

Enfim, cicatrizes são necessárias quando lutamos contra o Mal Absoluto, ou quando precisamos dizer “não” a todos aqueles que, às vezes com a melhor das intenções, procuram impedir nossa caminhada em direção aos sonhos.


Coisas que se atraem

a).Mãos e seios

b).Olhos e bunda

c).Nariz e dedo

d).Pobre e funk

e).Mulher e vitrines

f).Homem e cerveja

g).Queijo e goiabada

h).Chifre e dupla sertaneja

i).Carro de bêbado e poste

j).Tampa de caneta e orelha

k).Moeda e carteira de pobre

l).Tornozelo e pedal de bicicleta

m).Jato de mijo e tampa de vaso

n).Leite fervendo e fogão limpinho

o).Político e dinheiro público

p).Dedinho do pé e ponta de móveis

q).Camisa branca e molho de tomate

r).Tampa de creme dental e ralo de pia

s).Café preto e toalha branca na mesa

t).Dezembro na Globo e Roberto Carlos

u).Chave trancando a porta e telefone tocando

v).Show do KLB e controle remoto ( Para mudar de canal)

w).Chuva e carro trancado com a chave dentro

x).Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico

y).Bebedeira e mulher feia

E por último:

Z).Mau humor e segunda-feira !!!


Comparação

O BANHO DAS MULHERES X HOMENS

O BANHO DAS MULHERES:

1. Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade das cores.

2. Vai para o banheiro de roupão.

3. Se cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.

4. Para diante do espelho e analisa o corpo.

5. Força a barriga para fora para poder se queixar que está mais gorda do que realmente está.

6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.

7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.

8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.

9. Enxágua longamente.

10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.

11. Enxágua longamente de novo.

12. Enche o cabelo com condicionador de aveia e própolis com 71 vitaminas e deixa por 15 minutos.

13. Lava o rosto com sabonete de calêndula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.

14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.

15. Tira o condicionador do cabelo.

16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.

17. Depilação de axilas, pernas e virilha.

18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro da ducha.

19. Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.

20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.

21. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.

22. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.

23. Se encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.

24. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta.

O BANHO DOS HOMENS:

1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.

2. Cheira as meias e a cueca, para após lançá-las sobre o montinho formado.

3. Vai pelado até o banheiro.

4. Se encontra a esposa no caminho, balança o pinto imitando um ventilador.

5. Para defronte ao espelho para ver o físico.

6. Encolhe a barriga.

7. Faz pose de halterofilista.

8. Checa o tamanho do pinto.

9. Por fim, coça o saco.

10. Entra na ducha.

11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver por ali uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.

12. Lava o rosto com qualquer coisa que faça espuma.

13. Se mata de rir com o eco que faz dentro do box quando peida.

15. No banho, deixa pentelhos no sabão.

16. Lava o cabelo com qualquer xampu.

17. Não usa condicionador.

18. Faz um penteado moicano coma espuma no cabelo.

19. Sai da ducha para ver no espelho como ficou seu penteado moicano.

20. Morre de rir.

21. Mija dentro do box.

22. Faz toda a vizinhança ouvir quando assoa o nariz dentro do box.

23. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.

24. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado pois, tomou banho com o box aberto.

25. Quase seco, para outra vez diante do espelho.

26. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.

27. Coça o saco.

28. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.

29. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.

30. Volta para o quarto.

31. Se encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.

32. Dá um tapa na bunda da esposa.

33. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.

34. Quatro minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.


Sacanagem

Trabalhar aos domingos é uma tremenda de uma sacanagem... :(


Comentários finais da noite sobre filmes

- 10.000 a.C.: não vá assistir. É jogar dinheiro fora. Efeitos legais, mas a história é um lixo e há uma série de incongruências na trama, além de falhas crassas dos atores: como pode uma mulher morta visivelmente pegar um objeto que lhe colocam nas mãos?

- Rambo IV: eu achei o filme ótimo (tanto que o vi pela segunda vez -- a primeira foi na première em Moscou, hehehe), mas só assista se você for fã da série e/ou tiver tido a felicidade de ter crescido durante os anos 80. Caso contrário, provavelmente você sairá do cinema e dirá que não é nada além de um "velho bombadinho" atirando em todo mundo (como tive de ouvir no ano passado após "Rocky Balboa").

- Conduta de risco: assistam umas duas ou três vezes, especialmente se forem alunos de Direito -- sairão do cinema se perguntando: "será que serei um advogado como ele?". Filme simplesmente excelente.


8 de março de 2008

Cinema

O bom de vir ao cinema não é apenas pelo filme, mas também -- e às vezes principalmente -- pelo ar condicionado, ainda mais considerando-se o calor dos últimos dias...

Devaneios

Por que as pessoas não pensam antes de agir?

Que coisa

Aposto que muitas mulheres gostariam de fazer isto com seus homens...