30 de junho de 2007

Mais um sábado...

Pois é, mais um sábado. Sem muitas novidades. Acordei tarde (13 h) porque ontem estava meio dodói e tomei uns remédios pra ver se passava. Mas me esqueci de que tais remédios têm o efeito colateral de dar sono, e aí acabou que capotei. Ótimo por um lado, porque eu estava com o sono atrasado e precisava dormir bastante. Ruim por outro, porque eu ainda tenho umas 70 provas pra corrigir e, como acordei tarde, não consegui fazê-lo hoje. À tarde, apenas corrigindo provas e mais provas. E agora à noite, uma saidinha básica pra uma festinha de encerramento do semestre de determinada turma minha. Nada "ohhh" demais.

Amanhã escrevo mais porque minha carona chegou.



29 de junho de 2007

Estatística

Das 102 provas que corrigi até agora, apenas um aluno tirou 10,0 -- e, para ironia do destino, o elemento não botou o nome na prova. Dois alunos tiraram 9,5 e mais dois tiraram 9,0. Os demais foi de 8,5 pra baixo.


Pra não perder o costume

Uma pequena pausa nas correções das provas (acabei não tirando meu cochilo). E, durante esta pausa pra relaxar, aí vão mais algumas fotos que são, no mínimo, divertidas (apesar de, na verdade, serem bem trágicas).

Sem comentários...

O autor de tais frases precisa de 3 cérebros, isso sim!

Só umas buscas? Por que não duas buscas, ou três buscas?

Vontade de arrancar os cabelos...

Em se tratando de Windows, até que a frase tem sentido: as falhas não atendem às necessidades dos usuários...

Um pouco mais de cinco... Hummmm, faltou algo!


Início de tarde

Pois é, este início de tarde de sexta está muito bom. Primeiro porque recebi um livro que ganhei da minha operadora de cartão de crédito. Aquele lance de "pontos acumulados" me garantiu um livro de mais de 200 páginas, que eu estava querendo comprar há certo tempo. E, em apenas 3 dias, o livro está em minhas mãos.

Em segundo lugar, uma coisa maravilhosa: este livro venho envolto em plástico-bolha. Então pensem no que eu fiquei fazendo nestes últimos 30 minutos, desde que o livro chegou? O bom é que o plástico é grande, e vai demorar pra eu estourar todas as bolhas... Isso é realmente bom demais! :P

Terceiro, porque eu me dei o direito de tirar um cochilo. Apesar das minhas mais de 100 provas ainda por corrigir, resolvi que, logo após escrever esta postagem, vou tirar um cochilo de uns 30 minutos. Também pudera! Ontem fui dormir por volta das 00:30 h, e hoje acordei às 6 h pra ir pra Sobradinho pra aplicar a prova de recuperação. E, a título de estatística, dos 19 que ficaram de recuperação, 11 serão meus alunos novamente. Ninguém os mandou vagabundar durante o semestre... Veremos qual será a situação no Projeção também!

Por fim, mas não menos importante, o que faz com que eu considere esta uma ótima tarde é o fato de que o tempo está do jeito que eu gosto: um friozinho gostoso dentro de casa, com sol lá fora. Nada melhor!

Bom, por enquanto é só. Minha cama me aguarda.


Comentário de fim de noite

Antes de ir dormir, apenas um desabafo: detesto aluno que fica chorando nota. Putz! O cara não tirou o meio ponto dele, então fazer o que? Dar o meio ponto pro aluno passar pra, no semestre que vem, o outro professor ver que o aluno é um bosta e vir tirar satisfação comigo, perguntando "o Fulano é um aluno horrível... Você foi professor dele, não foi? Como o deixou ser aprovado?"

Alunos, ponham isto na cabeça: faltou meio ponto? Estude na A3 e tente se recuperar! Eu não dou nem um décimo de ponto, quanto mais meio!


28 de junho de 2007

Putz, que dia...

Apesar das piadinhas e da linda foto que meu amigo tirou no lago Baikal, hoje o dia foi cansativo. Cansativo não; o dia foi extremamente cansativo. Apesar do meu bom almoço e das diversões, apesar das minhas conversas com amigos, apesar das minhas 3 horas "apenas" aplicando prova, o dia foi cansativo.

De manhã eu corrigi uma penca de trabalhos de Metodologia. Houve o lado positivo, é claro, já comentado em outra postagem, mas o lado negativo é que me cansei mentalmente. Houve o almoço e, com ele, pude relaxar um pouco, é claro, mas não foi o suficiente pra me fazer descansar mentalmente e, no caminho de volta, eu já pensava nas questões que aplicarei amanhã na prova de recuperação dos meus alunos de Sobradinho (prova esta que nem montei ainda). Houve a parte da tarde, na qual "fiquei em casa", mas fiquei corrigindo mais provas e, se por um lado eu me divertia com as asneiras que o povo escreveu, por outro lá estava eu gastando mais fosfato. No final da tarde, mais duas reuniões na Faculdade, chatas, cansativas, mas em prol de algo maior no qual, pra variar, estou me metendo. À noite, como já disse, "apenas" aplicando prova, mas foram 3 horas seguidas em pé, cuidando pra que ninguém colasse de ninguém (ainda que, em minhas provas subjetivas, seja meio difícil de colar).

Em suma, um dia muito cansativo.

E amanhã, sexta, é dia de ir pra Sobradinho. Como já disse, vou "apenas" aplicar prova de recuperação, mas isto é um saco: alunos chorando nota pra lá e pra cá, reclamando disso e daquilo, me chamando de incompetente e de coisas do tipo... Canseiras de final de semestre. E eu ainda acordo amanhã às 6:15 h, pego uma van, pego metrô, pego ônibus até chegar lá...

Afe. Preciso de férias.


Para pensar

"Ser 'melhor' não é uma questão externa, e nem física, eu diria. É muito mais espiritual."

Copiado do blog de uma amiga


O Lago Baikal

Devido à pressa atual, não vou dar detalhes sobre o Lago Baikal. Se alguém quiser ter alguma informação básica, procure na Wikipédia.

Quero apenas colocar aqui uma foto que um amigão meu postou em seu perfil do orkut. Ele esteve no Lago Baikal na semana passada. Eu ainda vou lá.

Legenda do meu amigo: céu azul > nuvens > montanhas nevadas > lago


Fala Isso Não Cumpadi...

Era bem cedinho e o seu Tião resolveu visitar o compadre no sítio vizinho.

Quando chegou ao sítio do compadre, viu que tudo estava muito em silêncio. Chamou, mas ninguém respondeu. Seu Tiao resolveu entrar na casa, pois a porta estava só encostada. Foi em silêncio até o quarto do compadre pra ver se tava tudo bem. Quando passou pelo corredor, viu que a porta do banheiro estava entreaberta e viu seu compadre na maior punheta (tava até gemendo).

Resolveu sair quetinho da casa e esperar na varanda. Quando o compadre saiu do banheiro, seu Tião fingiu que estava chegando naquela hora no sítio e foi logo dizendo:

- HÔ cumpade, o mundo é cheio de concidencia memo, tô chegando nessa hora, nem chamei ainda e já do de cara com ocê na porta?

- Mai o mundo é cheio de concidência memo cumpade, sabe que eu tava pensando nocê fais cinco minuto?

- HÔ Cumpadi Fala isso não... !!!...

- Verdade Home !!!...

- Favô Cumpadi, Fala Isso Não Cumpadi !!! ...


Comentários instigantes

Ora ora!

Estou extremamente satisfeito nesta quinta-feira. Em primeiro lugar porque já fechei todas as minhas turmas do curso de Sistemas de Informação, inclusive já lançando as notas no sistema da Faculdade. Estou satisfeito também porque já fechei uma das minhas turmas do curso de Direito, e estou "devendo" apenas uma (a de quarta de manhã).

Estou satisfeito também porque hoje tive um almoço muito bom. Para minha surpresa, esta mesma turma de quarta de manhã me chamou pra um almoço final de confraternização, e deu pra eu me divertir bastante -- ainda que, no final das contas, tenhamos sido apenas 5 pessoas.

Por fim, minha satisfação aumentou mais ainda quando vi que alguém fez um comentário sobre uma de minhas últimas postagens. Para facilitar aos meus leitores, copio e colo logo abaixo tal comentário.

realmente vc é muito chato
e metido ein
ate parece aiai
acho que foi um livramento seu se ver livres destes alunos
mas mais ainda eles se verem livre de sua aula pouco produtiva, nada interessante, sem dinamica etc...
ainda falta melhorar muito rsrsrsr
os dois lado não acha?

mas parabens pelo menso vc diz o que sente, e mais ainda escuta o que nao quer ou que poucos ou quase ninguem tem coragem de lhe dizer.

Obs.: Simplesmente copiei e colei. Não sou o responsável pelos inúmeros (quase incontáveis) erros de português.

Por que eu adorei este comentário? Por uma série de motivos.

O primeiro deles se relaciona ao fato de que eu adoro receber críticas. Eu já escrevi em outra postagem sobre tal fato: simplesmente acho ótimo receber críticas porque, com elas, eu posso melhorar o que faço na minha vida -- em todos os aspectos dela. Assim, seja lá quem foi que escreveu, muito obrigado.

Em segundo lugar, adorei o comentário porque, com ele, eu posso mostrar a contradição de quem escreveu. Por um lado a pessoa critica e diz que a aula não presta, mas por outro me elogia ao dizer que eu escuto o que não quero ouvir. Não fico satisfeito pelo elogio em si, mas por ter a chance de mostrar que a pessoa que escreveu, se queria me sacanear, não conseguiu.

O terceiro motivo se relaciona com o segundo: adorei o comentário porque ele deixa claro que, de alguma forma, fui marcante para as pessoas. E eu me sinto satisfeito com isso. Acho que a melhor maneira de fazer algo na vida é fazê-las deixando marcas nos outros (no bom sentido). Deus me livre ser uma pessoa que é vista pelos outros com indiferença...

O quarto motivo que me fez gostar do comentário foi o fato de que, com ele, eu percebi o quanto fui abençoado por Deus. Digo isto porque, modéstia um pouco à parte, eu não cometo erros ortográficos nem gramaticais com tamanha freqüência e em tanta quantidade quanto a pessoa que escreveu o comentário. E, analisando por este lado, vejo que fui realmente abençoado por Deus: se não fosse por Ele, eu provavelmente teria o mesmo nível intelectual que a pessoa que escreveu tal comentário. Por ter sido abençoado, tive a oportunidade de correr atrás e melhorar, de aprender, de evoluir intelectualmente. Coisa que a pessoa que escreveu não conseguiu.

O quinto é outra contradição que vejo no texto: se minha aula fosse tão pouco produtiva, nada interessante e sem dinâmica, quanto foi dito, eu não seria professor no Projeção (e nas outras três instituições nas quais trabalho) por tanto tempo. Se minhas aulas fossem tão ruins assim, eu não teria sido chamado pra dar aula em algumas pós-graduações por aí. Se meu conteúdo fosse tão pouco produtivo assim,
eu não teria sido convidado pra escrever um livro. Enfim, contradições da vida.

Por fim, mas não menos importante, gostei do comentário porque ele mostrou pra mim que meu blog tem audiência. Nada pior do que criar um blog e o mesmo ficar na inatividade, no canto escuro no quarto, lugar nunca lembrado por ninguém...


Finzinho de noite...

... E eu já vou indo dormir. Apesar do meu cochilo de meia hora hoje à tarde, ainda não estou totalmente recuperado das minhas duas últimas noites, nas quais fui dormir tarde e acordei cedo. Amanhã, quinta, haverá mais apresentações das minhas turmas de Metodologia Científica, e tenho de estar 100% para avaliá-los corretamente.

Aviso aos navegantes: amanhã à tarde, se tudo der certo, farei uma série de postagens sobre os temas "democracia", "liberalismo", "socialismo", "pluralismo/poliarquia" e "autoritarismo/totalitarismo". O objetivo é dar uma visão mais simplista, ainda que correta, aos meus alunos que visitam este meu blog e que farão minha prova amanhã e sexta. Mas não vou prometer nada, até porque amanhã, no meio da tarde, haverá uma reunião na Faculdade... Mas farei o possível para "orientá-los" um pouco mais.


27 de junho de 2007

Errata

No que diz respeito à postagem abaixo, quero dizer uma coisa.

Não fui benevolente com ninguém. Apenas quis me livrar de algo que me deixou extremamente irritado. Além disso, quis ter a oportunidade de poder dizer pra quem quiser ouvir que as pessoas só passaram porque eu dei a nota, pois caso contrário...


Acabou! 2

Pois é! Acabou-se o que era doce. Felizmente, estou finalmente livre daquela turma que não gosto muito.

Não nego que sentirei falta de algumas pessoas, especialmente aquelas que eram bastante participativas (um ou dois, no máximo). Adoro alunos participativos, especialmente quando são inteligentes e fazem perguntas inteligentes. Sem dúvida alguma, sentirei falta deles.

Mas, por outro lado, sinto-me extremamente satisfeito por ter tirado um peso das minhas costas. Por mais que eu tenha tentado ser "normal" nas últimas cinco semanas, não nego (e todos sabem) que eu não estava mais nem aí pro desenvolvimento intelectual daqueles elementos. Mas enfim, imbuído de um espírito bonzinho, fui lá, fiz o meu trabalho da melhor maneira possível, e abri mão da responsabilidade. Como disse a eles em determinada aula, se eles estão preocupados com nota, o problema é deles, não meu. Eu tenho o meu conhecimento, garimpado com muito suor (às vezes literalmente), e eu me garanto. Mas se eles querem nota, eu acho é bom...

E o melhor de tudo: como eu disse na postagem anterior, eu saí por cima. E por um motivo muito simples: sempre -- eu disse SEMPRE -- eu poderei jogar na cara de determinados elementos que eles passaram porque eu dei a nota a eles. Para determinados elementos, coloquei a nota que eles quiseram, e não a nota que eles efetivamente tiraram e mereciam. Ou seja, eles não foram avaliados, e na verdade não tiraram a nota que o tão querido e lindinho "boletim" vai ostentar. Não chegarei ao extremo de dizer que tais pessoas só passaram porque eu coloquei a nota que eles queriam, mas afirmo, com certeza absoluta, que não ficaram de recuperação porque eu os ajudei. Porque eu fiquei de saco cheio daquela ladainha de "você é incompetente" e passei a responsabilidade pra eles. Porque este é um princípio meu -- se o elemento está preocupado com nota, não merece ser meu aluno. Ele que se foda.

É claro que tais alunos nunca verão por este lado. É claro que tais alunos sempre acharão que eles que saíram por cima, afinal de contas vão pensar "passei sem fazer esforço, o professor é trouxa porque me deu a nota". É claro que eles sentir-se-ão o máximo. Acharão que "se deram bem". E, provavelmente, vão espalhar coisas como "o professor é incompetente, é só fazer uma pressão que ele abre as pernas", ou daí pra pior. Mas eu não estou nem aí, e por um motivo simples: no fundo, no fundo, tais alunos sabem que fizeram uma puta duma grande merda na primeira avaliação, e que só passaram direto porque eu fui "benevolente" com eles. Claro que tais alunos irão negar tal fato até a morte, mas isto não importa pra mim. O que importa pra mim é que eu tenho consciência disso: só passaram porque eu ajudei. Se eu não tivesse feito isso, estariam todos na recuperação na próxima semana, e aí a coisa seria bem diferente.

E sei que muitos dos meus leitores vão achar esta postagem ridícula, mas eu precisava escrever isto: os alunos só passaram porque eu ajudei. Se não fosse por mim, estariam de recuperação.

Eu precisava dizer isso.


Acabou!

Finalmente acabaram-se as quartas-feiras! Estou livre desta turma! Apliquei uma prova bastante fácil pra eles hoje. Assim, tenho certeza de que ficarei livre da grande maioria. Já que o que querem é nota, pois a terão, com o maior prazer do mundo. E eu ainda saio por cima. Vou voltar pra Faculdade agora, pra começar a corrigir as provas. Mais tarde elaboro mais este argumento.


Não sou malvado

Agora há pouco fui "acusado" de ser uma pessoa malvada (mais uma acusação do tipo...). Disseram-me que sou "malvado" porque gosto de dar zero pro povo, gosto de ver o povo sofrer, e coisas deste tipo.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não sou "malvado". Estou apenas fazendo meu trabalho. E, na área educacional, é ainda mais "fácil" para o aluno por um motivo muito simples: ele vai ter uma "segunda chance" no próximo semestre, caso reprove. Pensem se, no trabalho de vocês, se vocês ficarem abaixo de alguma meta, se terão uma segunda chance exatamente igual à primeira... Eu duvido muito.

Em segundo lugar, o fato de eu me sentir bem quando dou um zero não me torna malvado, e por um motivo também simples: só dou zero para aqueles que merecem. Ora, aqueles que, de alguma forma ou de outra, são (ou foram) professores sabem do que eu estou falando. Eu não sou do tipo de professor que fica procurando vírgulas ausentes ou em excesso em um trabalho pra justificar um ponto a menos na nota final. Considero-me justo nas minhas avaliações (ainda que alguns me achem incompetente pra isso, mas isto é outra história). Quando o aluno merece, ele recebe dez, e com louvores (como fiz ontem: interrompi a aula de outro professor só pra dar meus parabéns públicos a um grupo que fez um trabalho de metodologia praticamente perfeito). Mas quando o aluno não merece, ele simplesmente reprova. Eu não vejo maldade nisso.

Bom, falando em maldades... Deixem-me descansar um pouco. Minha noite foi bem "agitada", e eu preciso tirar um cochilo antes de hoje à noite. Preciso estar bem pra que eu possa, como disse uma amiga, "entrar na sala sorrindo, com aquela sua cara de 'eu sou melhor que vocês'...".


Mais um aperitivo

Depois de mais alguns momentos de riso (e também de decepção) ao corrigir os trabalhos, dei uma paradinha pra descansar um pouco e vim aqui satisfazer meus leitores. Abaixo, mais algumas pérolas encontradas nos trabalhos recebidos nesta semana.

O poder regulador é contrário à desestatização. Como é possível os dois estarem presentes ao mesmo tempo?

Eu ainda trabalho em uma Faculdade. E não mudei de nome, muito menos de sexo!

Isto não é um concurso literário, é um trabalho acadêmico!

Acho que os autores de tal trabalho pensam que na internet há poucas publicações.

Seria possível haver um programa cuja interface fosse em um padrão de... portas?

Se alguém puder me dizer o que os alunos quiseram dizer com tal parágrafo, sentir-me-ei eternamente grato.


Como aluno é um bicho trouxa

Eles realmente acreditam que nós, profs, não os vemos colando!

Assim não tem graça aplicar prova. Quando pego um aluno colando, o zero sai com tanta facilidade... Nem sinto o gostinho vladiano (ou será vladniano?) de ler uma questão, deliciar-me com as asneiras escritas e -- só então -- ver o zero surgindo lindo, único, redondinho, pronto para fazer com que alguém se desespere por alguns dias...


Hoje é o dia

Quarta-feira, 27 de junho de 2007. Hoje é o dia. O dia do Juízo Final, como carinhosamente apelidei este dia. Mas as pessoas verão que a coisa nem está tão difícil assim. Minhas provas estão mais fáceis que mastigar água. Tá certo que, na minha prova de V ou F, semelhante à que aplicarei hoje à noite, que eu já apliquei em outra turma, a nota mais alta foi 6,5. Vamos ver como o povo se sai hoje. De todo jeito, hoje é um dia importante pra mim, pois será o dia em que, de uma forma ou de outra, vou descontar naqueles picaretas o que passei pelo semestre. Veremos quem é e quem não é competente. E, pra entrar no clima, usarei hoje uma camisa vermelha... Identificando-me com meu querido Vlad!


26 de junho de 2007

Hoje estou "empolgado"

Passei o dia corrigindo os trabalhos das minhas turmas de Metodologia Científica. Uma palavra apenas sintetiza tais trabalhos: absurdo. É simplesmente um absurdo. Parece-me que os caras vão digitando o que vem à mente e não lêem novamente o trabalho. Alguns exemplos abaixo:

A crise na bolsa de Nova York aconteceu em 1929. Isso era século XIX?

Necessita comentários?

Escreveram no singular ou no plural? Como poder perceber esta nova forma de "poder"...

O que Thomas Hobbes, em seu "leviatã" (ahhhhhhhhhhhhhhhh!!!), defendia, afinal?

"Em fim", as diferença é que os cara não sabe escrever "Hobbes".

Depois ainda dizem que ser professor é fácil.

Durante o restante da semana irei, com certeza, postar mais "pérolas". Só de duas turmas de metodologia eu já tenho quase 40 MB de fotos armazenadas com erros dos trabalhos. Fico imaginando o que vai surgir quando eu for corrigir as provas de Ciência Política...

Ah, a propósito. A nota de tais trabalhos variava de zero a dez. A nota mais alta foi 7,0. A nota mais baixa foi 0,5 -- porque eu sou bonzinho e não dou zero.


Agora são 1812 visitantes...

... E, mais uma vez, o número me chamou a atenção, pois no ano de 1812 aconteceu a chamada "Campanha da Rússia". Abaixo um pequeno "aperitivo" sobre o assunto (texto retirado da Wikipédia).

A Campanha da Rússia foi uma gigantesca operação militar intentada pelos Franceses e seus aliados, sob o comando de Napoleão em 1812, e que teve grande impacto sobre o desenrolar das chamadas Guerras Napoleônicas. As forças de invasão, ao final, foram reduzidas a 2% do seu contingente inicial. Este episódio marcou profundamente a cultura russa, como prova o famoso livro "Guerra e Paz", de Leon Tolstoï. Um paralelo pode ser feito com a invasão alemã de 1941-1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

Napoleão estava decidido a esmagar a Rússia, que invadiu com seiscentos mil homens em Junho de 1812. Tomou Moscou, à qual os russos puseram fogo, mas encontrou-se com falta de mantimentos e em pleno Inverno russo. Teve de retirar, perdendo a esmagadora maioria dos seus soldados.

Mais detalhes sobre a maneira avassaladora com a qual os russos acabaram com Napoleão e demais franceses podem ser obtidos aqui (em um dos bons artigos que a Wikipédia tem).


Ainda hoje neste blog

Fotos do que não fazer em um trabalho acadêmico.


Falando em liberalismo...

Eu tenho a idéia de que o estado deve ser interventor. Não sou muito favorável ao liberalismo, pois acredito que ele faz com que as desigualdades apenas aumentem cada vez mais. Mas, às vezes, sigo a ideologia liberal e sinto pena por ela não ser aplicada com mais "vontade".

Vejam um exemplo bem simples. Hoje de manhã (ou foi hoje à tarde? Afinal, acordei às 12:25 h) eu estava lendo no portal G1 algumas notícias, como faço todos os dias. Uma notícia falava sobre as sobras de vagas de trabalho existentes em São Paulo: há diversas áreas técnicas que não são totalmente preenchidas devido ao desinteresse dos jovens por trabalhar em tais áreas (a notícia pode ser lida aqui).

No entanto, o objetivo desta postagem não é falar sobre a questão das vagas sobrando. A questão é chamar a atenção para um dos comentários feitos em relação a tal notícia. O comentário diz o seguinte:

"A solução para o jovem é prestar concurso público, o governo deveria criar mais vagas no funcionalismo, já que os salários oferecidos pela iniciativa privada são muito baixos." (Feito por Swarovsky no dia 26/06/2007 às 12h27min)

Por que estou chamando a atenção para tal comentário? Para mostrar que o brasileiro, de maneira geral, tem uma visão extremamente estatizante, extremamente intervencionista do estado. Esta é uma característica já mostrada por vários estudos: países da América Latina em geral, e o Brasil em particular, têm a visão de que cabe ao estado fornecer tudo, e a população apenas "mama nas tetas". Claro que há uma série de idéias que poderiam ser utilizados para justificar tal idéia (a principal delas sendo o fato de que a gente paga muito imposto e recebe muito pouco "em troca"), mas não quero me estender por este lado.

Quero é destacar o absurdo, a meu ver, de tal idéia: ao invés de esperar por um "concurso público", por que o elemento não corre atrás? Por que ele não pára de reclamar da vida e vai se virar buscando um bom trabalho para si? Ora, se couber ao estado encontrar emprego pra todo mundo, o estado brasileiro simplesmente iria à bancarrota.

Como disse no início, tenho uma visão intervencionista do estado. Mas, para certas coisas, dou graças a Deus pela existência da ideologia liberal. E, às vezes, sinto falta de mais liberalismo no Brasil.


Podem acreditar

Meu blog tem 1789 visitantes. Transformem este número em uma data e vocês terão um evento que marcou o liberalismo mundial.

E acreditem: são 06:01 h de terça-feira. Estou indo dormir agora.


25 de junho de 2007

Professor Power Point

Fonte: Maxpress (Recebi por e-mail)

20/06/2007 - Fenômeno recente na educação brasileira, a utilização das moderníssimas mídias e recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) começa a criar alguns problemas nas universidades que nelas investiram pesado. Um desses sintomas é o surgimento da figura do \"\"Professor Power Point\"\". Esse profissional realiza suas atividades docentes recorrendo insistentemente à utilização de computadores, datashow e apresentações de slides no formato consagrado através do programa da Microsoft que consta do pacote Office.

O Power Point, dessa forma, está se tornando protagonista principal das aulas desses docentes e, ao mesmo tempo, é o direcionador do raciocínio, das palavras e da articulação da aula. Nenhum problema maior existiria se esse uso fosse realizado concomitantemente a livros, revistas, jornais, trabalhos em grupo, seminários, filmes, músicas e pesquisas de campo.

Aulas em que o professor não consegue fazer com que seus alunos o vejam como o personagem principal, como aquele que organiza o tema, demonstra conhecimento, direciona as atividades, estrutura tarefas, explica os conceitos principais e também as idéias que dão suporte aos raciocínios direcionadores do tema que está sendo discutido perdem a credibilidade e, como conseqüência disso, também os docentes acabam tendo suas imagens arranhadas perante os alunos.

É verdadeira a idéia corrente de que os estudantes têm consciência quanto aos professores com os quais trabalham no que tange a quem domina e a quem ainda não tem plena segurança no exercício de sua função enquanto docente. É por isso que os alunos sempre se propõem a verdadeiramente \"testar\" as qualidades de seus professores quando se iniciam as aulas, com perguntas e atitudes através das quais procuram colocá-los em xeque. Isso não quer dizer que tenhamos que ter respostas para tudo o que nos é perguntado. É sábio o professor que, perante questões sobre as quais tem dúvidas ou em casos de desconhecer determinando assunto, assume que precisa pesquisar e ler mais.

A dor de cabeça nessa questão do uso exagerado das tecnologias não reside no recurso, mas na forma como utilizamos essas ferramentas. Há docentes que embarcam tão fortemente na onda das tecnologias que estão se esquecendo de consolidar suas bases acadêmicas na leitura dos livros recentes publicados em suas áreas ou nos clássicos desses segmentos. E todo profissional que se preza, em especial na área da educação, onde há - ou deve haver - o comprometimento com a formação dos alunos, tem que estar atualizado, através da leitura de jornais, revistas, publicações especializadas ou ainda em artigos e materiais acadêmicos.

O Power Point é apenas uma das ferramentas que está sendo utilizada de forma errônea na educação. Há também outros recursos, como os buscadores (Google, Yahoo, AltaVista), dos quais os estudantes e também os professores acabam abusando ao utilizarem, sem critério e leitura mais aprofundada, qualquer texto que seja a eles apresentado a partir de uma primeira pesquisa.

Quero enfatizar que o uso desses recursos já é parte do mundo em que vivemos há pelo menos 10 ou 15 anos e não dá para pensar num futuro próximo sem essas tecnologias. Nesse sentido, nossa principal responsabilidade como educadores é analisar em profundidade quais são as melhores alternativas. Compreender para usufruir do que há de melhor na tecnologia é o caminho para que computadores, internet e afins sejam muito mais úteis a todos do que atualmente têm sido.

A Internet, por exemplo, é uma fonte de informações que não pode ser desprezada. Cabe também aos educadores o compromisso de entender o que está sendo oferecido na rede para que os melhores sites, portais e softwares sejam sugeridos aos estudantes. Somente a título de exemplificação dos descaminhos da Internet na educação, cito a Wikipédia, celebrada mundialmente como a ferramenta que democratizou o saber. Ela não é fonte consolidada e passível de utilização em trabalhos acadêmicos, por causa de erros e imprecisões em dados que apresenta. Por outro lado, sites de instituições como IBGE, MEC, IPEA e Fundação Getúlio Vargas, bem como jornais, revistas e sites ligados a empreendimentos educacionais e de pesquisa (como universidades ou o próprio Planeta Educação) podem ser utilizados como referências em trabalhos e produções acadêmicas.

Cabe a todos aqueles que estão inseridos no universo da educação fazer valer a experiência e atuar com seriedade e maturidade na inserção das tecnologias na escola e na vida dessas e das futuras gerações de estudantes, para que seu uso seja dirigido com inteligência pedagógica e frutifique socialmente, através de formandos que se insiram na sociedade sabendo exatamente como, por que, onde e com que finalidades essas tecnologias podem ser usadas em nossas existências.

Por João Luís Almeida Machado - João Luís Almeida Machado é editor do portal Planeta Educação; mestre em Educação, Arte e História da Cultura; professor universitário e pesquisador.


E dá-lhe correção de provas...

Como eu disse em outra postagem, esta última semana é a mais chata e cansativa. São 16:45 h e eu estou desde as 13:30 h corrigindo provas de Ciência Política. Um saco! É extremamente cansativo corrigir tais provas. Ainda mais quando a média final da turma é de 6,1...

O chato de ser exigente é que, de uma turma de 47 pessoas, 19 vão fazer prova de recuperação... E dá-lhe mais provas pra eu corrigir semana que vem... :(

Mas tudo bem. Pelo menos tenho emprego!


E a semana começa!

Pois é, a semana começa. A semana final. A semana das decisões, não apenas para meus alunos, mas também para mim. A semana mais fácil do semestre, mas ao mesmo tempo a semana mais difícil do semestre. A semana em que não ministro aula, apenas aplico avaliações, mas por outro lado tenho de corrigi-las. A semana em que tenho de corrigir 510 provas e/ou trabalhos, mas a semana em que posso, finalmente, dar vazão a todos os meus sentimentos de vingança frente àqueles que me sacanearam durante os últimos quatro meses. É como eu disse: esta é "a" semana!


24 de junho de 2007

Sem comentários por enquanto...

Como vocês devem ter percebido, meu fim de semana foi todinho fora de casa. Cheguei hoje por volta das 23:20 h em casa. Como amanhã começa a minha semana de provas, nem vou escrever nada... Talvez amanhã ou depois faça alguns comentários, até porque o fim de semana foi excelente. Mas por hoje é só, pessoal... Boa noite e ótima semana a todos que passarem por aqui!


Oração a mim mesmo

(Recebi por e-mail. Sem fonte.)

Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.

Falar menos.

Chorar menos.

Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm.

Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.

Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.

Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.

Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.

Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.

Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.

Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.

Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.

Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.

Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.

Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: Que eu não tenha medo de meus medos!

Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.

Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar e ser amado.

Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.

Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.

Amém.


Só de sacanagem

A Ana Carolina lê este texto em uma de suas músicas, chamada Beatriz. Vale pensar.

Meu coração está aos pulos. Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro, que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes a minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. Mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó, e os justos que os precederam: não roubarás. "Devolva o lápis do coleguinha", "esse apontador não é seu, meu filho." Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear. Mais honesta ainda eu vou ficar, só de sacanagem. Dirão "deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e eu vou dizer "não importa, será esse o meu carnaval". Vou confiar, mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. Dirão "é inútil, todo mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal" e eu direi: "Não admito. A minha esperança é imortal." E eu repito: "Ouviram? Imortal. Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final."



E vamos lá de novo...

Eu até queria postar aqui sobre a festa de ontem e sobre as peripécias pra fazer a noite de sábado valer a pena. Mas não deu... "Infelizmente" tenho de ir a outra festa agora à tarde! Fazer o que... Vamos lá, né?! :P


Em casa...

Pois é, chegando em casa agora (05:45 h). Quanto mais cedo eu tento chegar, mais tarde eu efetivamente chego...

Esta postagem tem o objetivo único de mostrar a hora que cheguei. Comentários sobre a noite -- positivos e negativos -- serão feitos amanhã. Apesar de agora estar tudo fresquinho na mente, e de eu estar inspirado, preciso ir pra cama -- pois daqui a pouco o sol sai e, caso isso aconteça, não vou conseguir dormir direito...


23 de junho de 2007

Esquecendo a magia

(Original aqui)

A gaivota voava por cima de uma praia, quando viu um gato e imediatamente apaixonou-se por ele. Desceu dos céus, e perguntou:

"Onde estão suas asas?".

Cada bicho fala apenas um idioma e o gato não entendeu o que ela dizia. Mas notou que o animal a sua frente tinha duas coisas estranhas saindo de seu corpo. "Deve sofrer de alguma doença", pensou o gato.

A gaivota percebeu que seu novo amado a olhava fixamente:

"Pobrezinho! Foi atacado por monstros, que lhe deixaram surdo e roubaram suas asas".

Compadecida, pegou-o em seu bico e levou-o para passear nas alturas.

"Pelo menos ficamos juntos algum tempo", pensava, enquanto voavam.

Mas como não conseguiu – por mais que tentasse - demonstrar seu amor, ela o deixou no chão e partiu em busca de alguém que a compreendesse melhor.

O gato, durante alguns meses, tornou-se uma criatura profundamente infeliz: tinha conhecido as alturas, visto um mundo vasto e belo, encontrado uma companheira. Mas, com o passar do tempo, voltou a se acostumar com o que era.

Concluiu que não tinha nascido para ir tão longe em seus sonhos e nunca mais desejou que algo de bom lhe acontecesse na vida, pois isso o fazia sofrer muito.


As sandálias de Gandhi

(Original aqui)

A história nos é contada por C. Fadiman:

Certa vez, ao tomar um trem no interior da Índia, Gandhi tropeçou no degrau e deixou cair a sandália de seu pé direito. Neste mesmo instante, o trem começou a mover-se, e ele não pode recuperá-la.

Diante de todos os presentes, retirou a sandália do pé esquerdo e atirou-a pela janela.

"Por que você fez isto?", perguntou um oficial inglês.

"Uma sandália sozinha não serve para nada. Nem para mim, nem para quem achar a que caiu do trem. Agora, pelo menos a pessoa pode ficar com o par completo".


E lá vamos nós de novo...

Depois de um "pequeno cochilo" de 4 horas, cá estou eu novamente. Mas não por muito tempo: apenas para dizer que, em mais um sábado, lá vamos nós. Quatro festas diferentes para ir, podendo escolher dentre elas.

A noite promete.


Interessante

"Nós somos a igreja. Mas é preciso saber acessá-la. Existe muita gente indo à igreja todos os dias sem ter sua reza atendida. No fundo, essas pessoas não conseguem se concentrar. Estão procurando fora algo que está dentro delas."

Dharma Mittra. Revista Época. Nº 474, 18/06/2007


Que legal!

Hoje uma pessoa com quem eu converso, mas da qual não gosto muito, veio conversar comigo. Fez uma série de perguntas sobre uma "Fulana" (A "Fulana" é minha amiga do turno da manhã, segundo semestre, quase indo pro terceiro.) Seguindo a metodologia de uma amiga minha, reproduzo o diálogo logo abaixo.

(Depois do blá blá blá inicial de "oi, tudo bem, como você tá", etc...)

Pessoa (P): Você está namorando a Fulana?
Matheus (M): Não! Nada a ver.
P: Ah, fala sério!
M: Não, nada a ver mesmo não. A Fulana é só minha amiga.
P: Sei, sei amiga...
M: Amiga, ué. Qual o problema?
P: Ah, não é o que todo mundo diz...
M: Tô cagando e andando pro que todo mundo diz.
P: Mas se todo mundo diz que vocês tão namorando, então tem um fundo de verdade...
M: Seu raciocínio é extremamente infundado.
P: Raciocínio? Como assim?
M: Sua argumentação.
P: Por que?
M: Ora, você está dizendo que, se o povo está falando, então é verdade, certo?
P: Claro! Uma fofoca não surge do nada. Sempre tem um fundo de verdade.
M: Então você é uma piranha, que dá pra todo mundo.
P: Que isso! Que falta de respeito! Que absurdo!
M: Ora! É o que todo mundo diz...
P: Tu é grosso mesmo!
M: Grosso não, sincero.
P: Não dá mesmo pra conversar contigo.
M: Digo o mesmo. Porque não gosto de conversar com pessoas que baseiam suas argumentações "no que todo mundo diz". Você não tem opinião própria não?
P: Grosso!

Ela vira as costas, e eu fico rindo...


Mais uma...

São 04:25 h da manhã e cheguei em casa há 10 minutos. Mais uma farra. E muuuuuuuuuuuuito boa! E amanhã tenho aula às 9 h da manhã... Aula de revisão... Afe... Sem comentários!


22 de junho de 2007

Pesquisa de opinião

Aos meus caros leitores lanço uma breve pesquisa de opinião. Quero saber a opinião de vocês. Sintam-se livres para escreverem o que (se) quiserem.

O indivíduo A faz quatro convites ao indivíduo B, para fazer quatro programas diferentes. E o indivíduo A recebe, em todos, sempre uma resposta negativa.

O indivíduo B faz um convite ao indivíduo A, mas em cima da hora o indivíduo B dá um bolo no indivíduo A.

Pergunta: o indivíduo A deve continuar insistindo?


Amor x apego

Eu não sou contrário ao amor, como me perguntaram. Eu sou contrário ao apego. Já deixei isso claro nas minhas postagens de ontem, mas resolvi vir aqui hoje apenas para fazer breves comentários sobre o assunto.

Tive uma namorada com a qual me encontrava todos os dias (estudávamos juntos na UnB). Passávamos praticamente o dia inteiro juntos, nos vendo nos intervalos das aulas, e também ficávamos juntos após a aula. Saíamos da UnB por volta das 18 h, e eu voltava para casa apenas por volta de 22:30 h da noite. Nos finais de semana também estávamos quase sempre juntos.

Só que este excesso de presença começou a me incomodar. Às vezes eu queria ficar sozinho, mas acabava cedendo e ficando com ela. Às vezes eu queria fazer coisas com minha família, mas eu acabava cedendo e ficando com ela. Ok, culpa minha, eu sei. Não nego.

Mas houve o momento de "rebeldia": cansei daquela situação e comecei a ficar em casa nos fins de semana. Comecei a sair da UnB e ir direto pra casa, sem passar a noite com ela. Eu precisava respirar.

Aí chegamos aonde eu queria: houve uma vez em que discutimos tal situação, e eu falei que ela era muito apegada a mim, e que isso era ruim. E ela respondeu com a frase clássica: "eu não sou apegada, eu apenas te amo." E, naquela época, eu estava iniciando minha caminhada para o lado negro da Força: apenas respondi "ama nada, isso é apego. Não se apegue a mim, pois eu não gosto disso."

Discussões e descrições à parte, o que importa é que, na minha opinião, amor e apego são duas coisas totalmente diferentes. O fato de um indivíduo estar apegado a outra pessoa não quer dizer que o primeiro ama o segundo. Eu vejo a coisa da seguinte maneira: o apego é quando gosto de alguém e não consigo viver sem a pessoa, enquanto o amor é quando gosto de alguém e consigo viver sem a pessoa.

É muito difícil explicar tais sentimentos, pois eu creio que seja uma pessoa diferente neste sentido. Mas vou explicar falando sobre minha falecida vovó. Quando ela se foi, obviamente que fiquei triste, chorei muito e achei que não iria mais conseguir viver (pode parecer dramático, mas é verdade). No entanto, quatro dias depois eu já estava indo ao apartamento no qual ela morava e não sentia tristeza. Ao contrário, sentia-me, de certa forma, feliz por saber que ela está em um ótimo lugar. Claro que a saudade é constante, e ainda hoje, quase 3 anos depois do falecimento dela, às vezes ainda choro e sinto falta. Mas não é um sentimento insuportável, pois eu creio que, por amá-la, sinto-me tranqüilo em relação a ela.

A tranqüilidade não existiu, por exemplo, em relação à minha segunda namorada (não é a mesma citada anteriormente). Acho que por ela eu tinha um apego muito grande, tanto que nosso processo de "morte" durou por volta de seis meses -- e, diria eu, foi muito mais doloroso e trabalhoso do que o processo de separação da minha vovó. Claro que, em um caso, uma pessoa faleceu e não há muito o que fazer, enquanto que no outro caso a pessoa está fisicamente viva e eu posso vê-la a qualquer momento. Mas hoje, retrospectivamente falando, acredito ser possível dizer que, por tal namorada, eu não nutria um sentimento de amor, e sim de apego. Um sentimento de apego que me fez sofrer muito mais quando nós terminamos do que quando minha vovó faleceu.

É neste sentido que afirmo que amor e apego são duas coisas bem diferentes. O fato de eu estar apegado por alguém não quer dizer que eu ame tal pessoa. Ao contrário: creio que, quando estamos apegados a alguém, estamos sendo extremamente egoístas e -- digamos assim -- estamos amando apenas a nós mesmos, pois não nos importa o que o outro quer fazer. Importa-nos apenas a satisfação daquela necessidade que temos de ter o outro por perto -- sentimento bastante egoísta e individualista. Por outro lado, quando amamos verdadeiramente, podemos até mesmo discordar do que os outros estão fazendo (eu, por exemplo, discordo bastante, às vezes, do que o que meu pai ou minha mãe fazem), mas continuando amando a pessoa independentemente disso.

Bom, por hoje era isso que eu queria dizer. Não sei se fui bem claro, pois, como disse, isso é algo bem íntimo meu, bem subjetivo, e não sei se consegui explicitar o que queria. Em todo caso, é o que penso e, mais importante, o que sinto... E, para auxiliar-me com estas "coisas do coração", nada melhor do que um livrinho de filosofia! :P


É um absurdo

Vejam a matéria abaixo. Simplesmente um absurdo.

Em pleno período de crescimento, de expansão da economia, e o governo estuda reduzir o número de vôos para diminuir a bagunça que ele mesmo causou. Por que, ao invés de reprimir a demanda e o crescimento, o governo não cria a infra-estrutura básica necessária para que o país cresça? Por que, ao invés de ficar cuidando de salvar a pele do "maior criador de gado do Brasil" (notem a ironia!), o governo não cuida dos aeroportos, dos portos, das rodovias e das ferrovias, por exemplo?

É uma falta de vergonha!

(Original aqui)

Lula cobra providência para caos aéreo
Presidente reuniu-se com o ministro da Defesa e comandante da Aeronáutica.
Waldir Pires e Juniti Saito saíram sem dar declarações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta sexta-feira (22) por cerca de uma hora com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, para discutir saídas para a crise área.

O encontro foi convocado para analisar um plano de contingenciamento para o setor. O G1 apurou que uma das alternativas seria reduzir o número de vôos internos para desafogar o controle aéreo.

Em conversa com Saito na quinta-feira (21), Lula determinou ao comandante da Aeronáutica a tomar as providências que ele considerar necessárias para normalizar o fluxo e garantir a segurança do tráfego aéreo.

Segundo fontes da Aeronáutica, o presidente estaria convencido de que os controladores estão fazendo operação padrão, alegando problemas técnicos nos equipamentos que não foram confirmados pela perícia técnica. Um controlador disse ao G1 que, por conta da pressão, está responsável por menos vôos do que o necessário.

De acordo com esse controlador, alguns estão cuidando de nove, dez aviões, quando o normal é, pelo menos, 14, com o argumento de que há falhas no sistema e excesso de aviões no ar. Por questões de segurança, controladores estariam evitando "pegar" mais de 14 aviões por turno.

Segundo as mesmas fontes, a Aeronáutica tem um plano de contingência para o caso de um motim de controladores. Militares que trabalham no Departamento de Defesa Aérea seriam chamados a assumir postos eventualmente vagos no centro de controle aéreo.

Além disso, batalhões de infantaria da Aeronáutica estariam de prontidão para prender eventuais oficiais controladores que deixarem de atender ordens superiores. A Aeronáutica não revela o número de militares do Departamento de Defesa Aérea que poderiam ser acionados.


Pulando corda

Tá certo que é uma propaganda, mas é muito legal do mesmo jeito! :)



Quero estes copos para mim...

Tudo culpa da falta de leitura...

Se o povo lesse mais, não fariam propagandas como a abaixo!



A culpa é do governo

(Original aqui)

Para o ministro Guido Mantega, não existe caos aéreo. Ocorre apenas que a economia está bombando, isso faz aumentar o fluxo de passageiros (poderia acrescentar, de carga) e, pronto, eis o “preço do sucesso”, na palavra do ministro.

Ora, é óbvio que a atividade econômica aumenta o movimento nos aeroportos, ainda mais quando se sabe que a maior parte das viagens se dá a trabalho. Portanto, dizer que os aeroportos estão cheios porque o país cresce é como dizer que os aviões não podem descer porque choveu e a pista está molhada. É verdade, mas não explica nada.

Assim como uma pista molhada pode ou não receber aviões, o crescimento pode ou não gerar o caos aéreo (e rodoviário, e portuário, etc). Se a pista for longa o suficiente e com caídas acertadas, se houver ranhuras corretas e se o sistema de aproximação das aeronaves for eficiente, a chuva e a pista molhada não impedem pousos e decolagens.
Do mesmo modo, se o governo, que controla todos os aeroportos e todo o sistema, tivesse um mínimo de planejamento, teria tomado as providências para atender a demanda crescente.

Acrescente aí que os aeroportos estão apertados há anos e que já existem diversos planos de ampliação, como mais uma pista e um terminal para Cumbica, mais terminais e trens para Campinas, só para ficar em São Paulo. Planos parados.

E que continuam parados. Todas as obras em andamento nos aeroportos são do tipo quebra-galho. Estão melhorando as ranhuras de Congonhas, mas se precisa de um novo aeroporto metropolitano.

E por aí vai.

Portanto, Mantega diz uma bobagem quando explica que a confusão nos aeroportos é o preço do sucesso. E outra quando assegura que o governo vai resolver tudo.

Há um caos e a culpa é inteiramente do governo.


21 de junho de 2007

Ainda sobre o amor (?)

"É injusto que se apeguem a mim, embora o façam com prazer e voluntariedade. Eu iludiria aqueles em quem eu despertasse desejo, pois não sou o fim de ninguém e não tenho com o que satisfazê-los. Não estou eu pronto a morrer? E assim, o objeto do apego dessas pessoas morrerá. Logo, quando não seria eu culpado por fazer crer numa falsidade, embora eu a adoçasse e acreditasse nela com prazer, e que ela me desse prazer; ainda assim sou culpado de me fazer amar. E se atraio as pessoas para que se apeguem a mim, devo advertir aqueles que estariam prontos a consentir na mentira de que não devem acreditar, qualquer que seja a vantagem que daí me advenha; e, da mesma forma, de que não devem se apegar a mim, pois é preciso que vivam a vida e seus cuidados agradando a Deus ou procurando-o."

Fonte: PASCAL, Blaise. Pensamentos. S/E, S/D. In: FERRY, Luc. Aprender a viver. Trad. Vera Lucia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Pág. 105.


Sobre o amor (?)

"Há um amor que poderíamos chamar de "amor-apego": é o que experimentamos quando nos sentimos, como se diz tão bem, ligados a alguém a ponto de não poder imaginar a vida sem esse alguém. Pode-se conhecer esse amor tanto em relação à família quanto em relação a alguém por quem nos apaixonamos. É uma das faces do amor-paixão. Ora, nesse ponto, os cristãos se aproximam dos estóicos e dos budistas por pensarem que esse amor é o mais perigoso, o menos sábio de todos. Não é apenas porque com ele corremos o risco de nos afastar dos verdadeiros deveres para com Deus, mas, sobretudo, porque, por definição, ele não suporta a morte, não tolera rupturas e mudanças, embora elas sejam inevitáveis. ALém do fato de ser de modo geral possessivo e ciumento, o amor-apego nos prepara os piores sofrimentos que existem. (...)"

Fonte: FERRY, Luc. Aprender a viver. Trad. Vera Lucia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Pág. 102. Grifos no original.


20 de junho de 2007

Questão de eficiência

(Original aqui)

Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o ministro da Defesa, Waldir Pires, manda avisar, de Paris, que a crise aérea não acaba antes de um ano. Considerando que a crise já vem infernizando os passageiros (e tripulantes e funcionários das companhias aéreas) há mais de um ano, serão no mínimo dois para equacionar o problema, como gostam de dizer os burocratas.

Por que são necessários esses dois anos?

Para contratar, treinar e dar gratificações a controladores do tráfego aéreo. De novo, o ministro disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo, que a Aeronáutica precisa de dois anos para arrumar o quadro de controladores.

Enquanto isso, no Rio, o ministro dos Portos, Pedro Brito Nascimento, disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo, que toda a gestão dos portos brasileiros está equivocada e travada. Tanto está que o governo não conseguiu liberar um único centavo dos R$ 2,1 bilhões previstos no PAC para obras de dragagem e modernização.

Para gastar, é preciso ter projetos – e parece que isso dá um trabalho danado.

Enquanto isso, a Receita Federal dá show de eficiência e bate recorde de arrecadação todo mês. E se não consegue gastar em obras de infra-estrutura, o governo é muito bom nos gastos com pessoal (contrata e cria cargos com facilidade), previdência e custeio.


Isso é que é ser gaúcho!

Hoje o Grêmio precisa ganhar de 4 para levar o título!


Ao Sr. Abramo

Assim como é "conto da carochinha" achar que é possível rastrear doações de caixa dois. Se isto fosse possível, o caixa dois não existiria.

E aí eu devolvo a pergunta: se o financiamento público não presta, e se o financiamento privado também não presta, como solucionar o problema?


Revista lista as piores profissões que existem

(Original aqui)

A lista anual da "Pop Science" foi publicada nesta semana.
Mergulhadores de esgoto lideram o ranking.

A revista norte-americana “Pop Science” publicou nesta semana sua lista anual dos piores trabalhos que uma pessoa pode fazer na área de ciências. “Saudamos os homens e mulheres que realizam funções para as quais não existe um salário adequado”, diz a abertura.

Veja a lista abaixo, em contagem regressiva (da menos pior para a pior de todas):

10 – Pesquisador de fezes de baleia
"É surpreendente o quanto podemos aprender sobre uma baleia a partir de suas fezes", diz Rosalind Rolland, pesquisadora no New England Aquarium de Boston, especializada na pesquisa de dejetos de baleias, na qual é uma das pioneiras. Em seu trabalho, é acompanhada por cães farejadores, que conseguem descobrir o excremento boiando a meio quilômetro de distância.

Um outro pesquisador, Nick Gales, foi o primeiro a filmar o que se acredita ser a flatulência de uma baleia (como o acontecimento se dá debaixo d'água, é possível ver a bolha que ele gera). "O cheiro é muito ruim", diz.

9 - Entomologista forense
Trocando em miúdos, a especialidade da área é resolver assassinatos pelo estudo das larvas de insetos. "Um dia fui chamado a ver um corpo com insetos nele. Descobri que se tratava de um rapaz que eu conhecia, e havia larvas de insetos nos seus dentes. Então achei outras nos seus olhos, e pensei, isso é o que eu quero fazer, isso é muito legal", relata Neal Haskell, professor de entomologia forense na Universidade St. Joseph.

Seu trabalho, e o de outros 20 pesquisadores nos EUA, é calcular o "intervalo post-mortem" (o tempo entre morte e a descoberta do corpo), remontando às etapas de vida de insetos que põem ovos em cadáveres.

8 - Examinador antidoping
Quando seu trabalho é testar drogas nos maiores atletas do mundo, não há como ganhar. Dúzias de funcionários realizam exames de urina em xícaras aproximadamente 4.000 vezes em 21 dias a cada Olimpíada. Se pegarem um atleta fraudulento, irritam uma nação inteira. Se não encontram uma trapaça que depois aparece como positiva, são acusados de incompetência.

7 - Especialista em ausência de gravidade
Amarrados de cabeça para baixo, esses profissionais garantem a segurança dos astronautas. Eles estudam os efeitos sentidos pelos astronautas que vão ao espaço, passando a ter inchaços, atrofia muscular, degeneração óssea. Para evitar isso, os pesquisadores criam artificialmente os efeitos da ausência de gravidade em pessoas na Terra.

Eles são inclinados de cabeça para baixo num ângulo de 6º para ficarem 21 dias inativos, restringindo o uso dos músculos e aumentando o fluxo de sangue à cabeça, sensações similares às experimentadas no espaço.

6 – Técnico de segurança da Microsoft
Eles recebem mais de 100 mil e-mails por ano, e cada uma delas significa que há problemas nos produtos do império da Microsoft. São 365 dias por ano tentando resolver defeitos no Windows, no Internet Explorer, Office e todos os outros produtos da empresa em suas múltiplas versões.

5 - Preparador de material de aulas de ciência
Eles matam, cortam e engarrafam os animais que as crianças cortam em suas aulas de ciência na escola. São oito horas por dia respirando substâncias tóxicas usadas para preservar tecidos de animais como sapos, gatos, pombas, tubarões e até baratas.

4 - Especialista em lixo
Eles vão aos lixões coletar material para analisar os padrões de consumo da sociedade contemporânea, cavando poços entre os dejetos e pesquisando toneladas de lixo. Tudo isso para descobrir que fraldas formam 2% do lixo humano de grandes cidades, enquanto o papel equivale a 45%.

3 - Esterilizador de elefantes
Um testículo de elefante tem mais de 20 cm de diâmetro, fica protegido por duas polegadas de pele e dez de músculo. Por isso, o equipamento usado para esterilizar um desses animais é pesado e de difícil manejo, especialmente porque os bichos não ficam muito felizes com o tipo de operação que realizam neles.

2 - Oceanógrafo
Esses profissionais só têm notícias ruins todos os dias: superpopulação de peixes que acabam com espécies em 40 anos, o fim dos recifes de corais, zonas mortas (sem oxigênio) crescentes, aumento de dejetos plásticos jogados no mar. É difícil gostar de um emprego assim.

1 - Mergulhadores de risco
Mesmo usando equipamentos e roupas especiais, esses profissionais mergulham em esgotos, em reatores nucleares, em derramamentos tóxicos, litorais perigosos. Eles são convocados para limpar o ambiente de substâncias tóxicas, e vivem diariamente as riscas de um vazamento que pode lhes custar a vida.


FT: governo freia o crescimento do Brasil

(Original aqui)

Segundo o jornal britânico, setor público se move em 'câmera lenta'.
Setor privado seria responsável pelo crescimento do país nos últimos anos.

O jornal britânico "Financial Times" publicou, nesta quarta-feira (20), um caderno especial sobre o Brasil, avaliando-o como um "leopardo do crescimento" freado pelo peso do Estado.

Em seis páginas, além de reportagens sobre a situação política e econômica, o diário financeiro mais influente da Europa aborda o vigor do setor privado, exemplificado pela performance da Companhia Vale do Rio Doce, a importância do setor agrícola, o crescimento no setor imobiliário, a maior maturidade dos mercados financeiros e a "transformação" da indústria cinematográfica, entre outros temas.

O "FT" enfatizou a discrepância entre o papel do setor privado no crescimento e modernização da economia brasileira em relação ao setor público, cujo tamanho e custo limitam uma performance ainda melhor. "Dois motores. Dois Brasis", disse o diário britânico.

Um desses mundos, afirma o jornal, é o "muito competitivo internacionalmente e produtivo das grandes companhias brasileiras, especialmente aquelas envolvidas em crescentes mercados de exportação, irradiando um desenvolvimento e criação de empregos do estilo chinês". O outro "é o mundo câmera lenta do setor público". Esse mundo, observou o jornal, "é aquele no qual o Estado é o grande provedor, onde oportunidade e avanço estão ao alcance daqueles que estão próximos do poder".

Estabilidade inédita

O "FT" afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao manter as políticas macroeconômicas liberais introduzidas na década de 90, tem presidido ao longo de um inédito período de estabilidade e avanço para os pobres. A inflação baixa, os programas de transferência de renda para os pobres, o boom das exportações e as condições econômicas globais extraordinariamente benignas tornaram Lula "o mais popular presidente brasileiro" da história. Segundo o FT, o vindouro boom nos biocombustíveis deverá representar um novo choque positivo para o Brasil.

Ao mesmo tempo, disse o jornal, um sistema tributário complexo, a enorme burocracia, pensões do setor público "custosas e injustas" e leis trabalhistas "extremamente rígidas" prejudicam a eficiência econômica e restringem o crescimento a taxas bem abaixo daquelas necessárias para lidar com as necessidades sociais e melhorar uma infra-estrutura física deficiente. O FT observou que o presidente Lula mostra relutância em embarcar em reformas politicamente custosas.

Setor privado força a mudança

O jornal observou que na visão de Wall Street ou das diretorias das "impressionantes" instituições financeiras brasileiras, o dinamismo do setor privado está forçando o ritmo de mudança. Mas “pode haver limites sobre o quão longe o setor privado poderá empurrar a economia por si mesmo”. Uma das preocupações é o recente crescimento no consumo. Essa tendência poderá levar os consumidores a um limite de endividamento, e o remédio para isso será um aumento da renda.

As limitações na infra-estrutura, segundo o FT, é uma preocupação ainda mais urgente. "Atrasos burocráticos e uma estrutura regulatória confusa atrasaram investimentos em energia", disse. “Muitos economistas alertam sobre a possibilidade de uma nova crise energética do tipo que abalou o governo de Fernando Henrique Cardoso em 2002".

Uma solução seria estimular o investimento privado em infra-estrutura. "Mas o governo de Lula - que ganhou a eleição em parte por capitalizar o sentimento generalizado antiprivatização - às vezes parece desconfiado do capital privado nessa área", disse. "Mas a menos que o governo reforme o setor público, é improvável que tenha os recursos para resolver esses problemas".


Frases de caminhão

"Marido é igual a menstruação: Quando chega, incomoda;quando atrasa, preocupa."

"A calcinha não é a melhor coisa do mundo, mas está bem perto."

"Se dinheiro falasse, o meu diria tchau..."

"Todo homem tem a fantasia de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo. As mulheres deveriam gostar da idéia. Pelo menos teriam com quem conversar depois que ele pegasse no sono."

"Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama."

"Mulher feia é que nem muro alto: primeiro dá um medo... Mas depois a gente acaba trepando."

"Se homossexualismo fosse normal, Deus teria criado Adão e Ivo."

"Sabe o que é a Meia Idade? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho!!!"

"Sempre que possível, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto!"

"Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?"

""As nuvens são como chefes... Quando desaparecem, o dia fica lindo!!!"

"Alguns homens amam tanto suas mulheres, que para não gastá-las, preferem usar as dos outros."

"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima."

"Homem é igual a caixa de isopor, é só encher de cerveja que você leva para qualquer lugar."

"A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem pára em qualquer topada."

"Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você... Atrase um pagamento."

"Se não puder ajudar, atrapalhe. Afinal o importante é participar."

"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."

"Cabelo ruim é que nem assaltante: Ou tá armado ou tá preso."

"Os homens mentiriam muito menos se as mulheres fizessem menos perguntas"

"Carioca é assim: já nem liga mais para bala perdida. Entra por um ouvido e sai pelo outro."

"Se um dia sentir um enorme vazio dentro de você... Vá comer, que é fome!"

"Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão... Deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro"

"Bebo porque sou egocêntrico: gosto quando o mundo gira ao meu redor."