27 de junho de 2007

Não sou malvado

Agora há pouco fui "acusado" de ser uma pessoa malvada (mais uma acusação do tipo...). Disseram-me que sou "malvado" porque gosto de dar zero pro povo, gosto de ver o povo sofrer, e coisas deste tipo.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não sou "malvado". Estou apenas fazendo meu trabalho. E, na área educacional, é ainda mais "fácil" para o aluno por um motivo muito simples: ele vai ter uma "segunda chance" no próximo semestre, caso reprove. Pensem se, no trabalho de vocês, se vocês ficarem abaixo de alguma meta, se terão uma segunda chance exatamente igual à primeira... Eu duvido muito.

Em segundo lugar, o fato de eu me sentir bem quando dou um zero não me torna malvado, e por um motivo também simples: só dou zero para aqueles que merecem. Ora, aqueles que, de alguma forma ou de outra, são (ou foram) professores sabem do que eu estou falando. Eu não sou do tipo de professor que fica procurando vírgulas ausentes ou em excesso em um trabalho pra justificar um ponto a menos na nota final. Considero-me justo nas minhas avaliações (ainda que alguns me achem incompetente pra isso, mas isto é outra história). Quando o aluno merece, ele recebe dez, e com louvores (como fiz ontem: interrompi a aula de outro professor só pra dar meus parabéns públicos a um grupo que fez um trabalho de metodologia praticamente perfeito). Mas quando o aluno não merece, ele simplesmente reprova. Eu não vejo maldade nisso.

Bom, falando em maldades... Deixem-me descansar um pouco. Minha noite foi bem "agitada", e eu preciso tirar um cochilo antes de hoje à noite. Preciso estar bem pra que eu possa, como disse uma amiga, "entrar na sala sorrindo, com aquela sua cara de 'eu sou melhor que vocês'...".


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