30 de abril de 2008

Miagres acontecem

Ontem, terça-feira, dia 29 de abril de 2008: depois de muuuuuuuuuuuito tempo, fiquei mais de 24 h do período normal da vida (ou seja, sem contar férias) sem mexer na net. Sem nem mesmo mexer no computador!!!

Abismado...

28 de abril de 2008

Interessante...

Hoje fiquei sabendo que uma "amiga" minha deu uma pisada de bola. Quando ela me viu, me cumprimentou como sempre fez -- dando um sorriso e mandando um beijo de longe. Eu já sabia da merda, mas não comentei nada na hora porque não era possível.

Assim que cheguei em casa, enviei pelo orkut um recadinho dizendo que preciso conversar com ela. Apenas isso: "quero conversar contigo assim que possível". E de repente, "coincidentemente", a pessoa não entrou no msn em nenhum momento do dia de hoje e também não respondeu meu recado. Detalhe: a pessoa, até ontem, sempre entrava no msn e me mandava recados no orkut o tempo todo.

Pergunto-me (pergunta retórica, é óbvio): será que esta pessoa tem culpa no cartório? Mais ainda, será que sabe que fez merda e está evitando falar comigo porque sabe como eu sou quando as pessoas traem a minha confiança?

Perguntas retóricas, é claro.


Mais uma vez

Pater noster, qui es in caelis
Sanctificetur nomen tuum;
Adveniat regnum tuum.
Fiat voluntas tua
Sicut in caelo et in terra
Panem nostrum quotidianum da nobis hodie.
Et dimitte nobis debita nostra,
Sicut et nos dimittimus debitoribus nostris.
Et ne nos inducas in tentationem;
Sed libera nos a malo.
Amen.

PS: Só rezando mesmo pra ver se a urucubaca sai!

18 h em Brasília

Ave Maria, gratia plena
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus fructus ventris tui Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei,
Ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae
Amen.

De saco cheio

Estou de saco cheio de dar aula pra turma 1AN. Pra variar, né! Tinha de ser uma turma "A". Puta que pariu! E desculpem-me aqueles que se dedicam, mas não há outra forma de falar de uma turma que não seja generalizando.

Ao invés de olharem para seus próprios umbigos e correrem atrás para solucionar suas fragilidades, preferem dizer que as notas baixas têm origem na "rigidez do professor, que aplicou uma prova muito difícil".

Mas tem uma coisa muito engraçada nessa história! As provas foram muito semelhantes em termos de rigidez -- a diferença é que, em cada turma, houve uma ênfase maior em um determinado item estudado. Se o nível de exigência foi mais ou menos o mesmo, como podem as demais turmas terem tirado notas boas e só essa ter tirado nota ruim? Será que o problema está mesmo no nível de exigência da prova ou está na preguiça e na falta de vergonha de alunos que não lêem nada, nem mesmo os slides que estão no blog?

Sem comentários...

Eles também peidam

(Original aqui.)

Constrangimento interrompe filmagens de cena de sexo com Helen Hunt
Atriz filmava com Colin Firth, quando barulho de um pum interrompeu a cena.
Integrante da equipe levantou a mão e assumiu responsabilidade.

Helen Hunt e Colin Firth tiveram de interromper uma cena de sexo, durante as filmagens de “Then she found me” porque alguém da produção soltou um pum. Constrangedor? Pois ficou ainda pior.

De acordo com o tablóide inglês “The Sun”, o elegante ator britânico e a estrela hollywoodiana estavam num quente corpo-a-corpo quando o barulho de um pum interrompeu a cena e quebrou o clima íntimo.

“Estava um silêncio mortal dentro do estúdio e, quando isso aconteceu, todos ficaram paralisados. Helen, que estava em meus braços, perguntou o que tinha acontecido. Alguma alma nobre levantou a mão e admitiu o que fez”, contou Firth.

A cena teve de ser rodada novamente.

27 de abril de 2008

Vídeo comédia

Roberto Requião e a Rede Globo

26 de abril de 2008

Sobre as provas

Na semana que se passou apliquei minhas provas de Ciência Política. Como sempre faço, fiz provas baseadas nos textos que eu disponibilizo com antecedência no blog dos alunos, bem como baseado em detalhes explicativos destes mesmos textos, detalhes estes que são passados em sala de aula por mim.

O ruim das provas é o pós: a correção. Mesmo tendo feito provas no estilo "V ou F" -- que eu simplesmente detesto, pois não acredito que avaliem corretamente um aluno, mas tive de me dobrar a este expediente porque não dá pra corrigir três questões de 4 turmas com, em média, 90 alunos cada --, estou meio cansado hoje. Pela manhã fiz a correção de mais duas turmas, e ainda ficou faltando a maior -- turma de quinta-feira, com 126 alunos.

Mesmo assim, o dia foi bom, pois ainda tirei um cochilo à tarde e, agora à noite, vou a uma festinha que acho que promete... Dentre as tantas para as quais fui convidado pra hoje... Vamos ver no que vai dar.

E amanhã é voltar pra rotina de corrigir provas... Acho que vai demorar umas 5 horas pra eu corrigir as provas dessa última turma :(

Eu bem que podia ganhar por isso também, como hora extra, hehehe...

25 de abril de 2008

Diferenças entre homens e mulheres

APELIDOS

Se Adriana, Silvana, Débora e Luciana vão almoçar juntas, elas chamarão umas às outras de Dri, Sil, Dé e Lu.

Se Leandro, Carlos, Roberto e João saem juntos, eles afetuosamente se referirão uns aos outros como Gordo, Cabeção, Rato e Negão.

COMENDO FORA

Quando a conta chega, Paulo, Carlos, Roberto e João jogam na mesa R$ 20,00 cada um, mesmo sendo a conta apenas R$ 32,50. Nenhum deles terá trocado e nenhum vai ao menos admitir que queira troco - logo o troco será convertido em saideiras.

Quando as garotas recebem sua conta, aparecem calculadoras de bolso e todas procuram pelas moedinhas exatas dentro da bolsa.

FILMES

A idéia que uma mulher faz de um bom filme é aquele em que uma só pessoa morre bem devagarzinho, de preferência por amor.

Um homem considera um bom filme aquele em que muita gente morre bem depressa, se possível com balas de metralhadora ou em grandes explosões.

DINHEIRO

Um homem pagará R$ 2,00 por um item que vale R$ 1, 00, mas que ele precisa.

Uma mulher pagará R$ 1,00 por um item que vale R$ 2, 00, mas que ela não precisa.

BANHEIROS

Um homem tem seis itens em seu banheiro: escova de dente, pente, espuma de
barbear, barbeador, sabonete e uma toalha de hotel.

A quantidade média de itens em um banheiro feminino é de 756. E um homem não consegue identificar a maioria deles.

DISCUSSÕES

Uma mulher tem a última palavra em qualquer discussão.

Por definição, qualquer coisa que um homem disser depois disso, já é o começo de uma outra discussão.

FUTURO

Uma mulher se preocupa com o futuro até conseguir um marido.

Um homem nunca se preocupa com o futuro até que consiga uma esposa.

MUDANÇAS

Uma mulher casa-se com um homem esperando que ele mude, mas ele não muda.

Um homem casa-se com uma mulher esperando que ela não mude, mas ela muda.

DIVIDINDO

Uma mulher dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos com um completo estranho que lhe dê atenção.

Um homem só dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos quando questionado por um advogado artimanhoso, sob juramento, e mesmo assim, apenas quando isso puder diminuir a sua pena.

AMIZADE SINCERA

A mulher encontra com outra na rua: 'Nossa, como você ta linda!!!'. Quando viram as costas vem o comentário: 'Nossa, como ela tá gorda'.

Um homem encontra com outro na rua: 'Fala seu gordo-careca-bichona!'. Quando viram as costas vem o comentário: 'esse cara é gente fina!'.

24 de abril de 2008

Divirtam-se

Cliquem aqui e divirtam-se!

23 de abril de 2008

Culpa do Brasil (?)

(Original aqui.)

Crise dos alimentos gera ‘bombardeio’ contra o Brasil
Postado por Carlos Alberto Sardenberg em 22 de Abril de 2008 às 18:37

O Brasil tem enorme responsabilidade na atual crise global de alimentos.

Primeiro porque é um grande produtor e detém tecnologia agrícola de primeira. Isso quer dizer, por exemplo, que o Brasil pode, na emergência, fornecer alimentos baratos aos países mais pobres. E, no médio prazo, tem condições de ajudar a aumentar a produção global, transferindo e/ou vendendo tecnologia pelo mundo afora.

O açúcar e etanol de cana estão nesse programa. Via diplomacia e acordos comerciais, por exemplo, o governo pode facilitar a vida de empresas brasileiras que queiram produzir em outros países.

Mas, para fazer isso tudo, o Brasil precisa fazer uma lição de casa. Como disse o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, há um “bombardeio mundial” contra os biocombustíveis. Tem boa fé e muita malandragem nesse bombardeio, como o de países ricos defendendo seus subsídios a produtores ineficientes.

Ainda assim, cabe ao Brasil controlar a questão da Amazônia, pois o que mais pega lá fora é a acusação de que o país devasta a floresta para produzir carne e biocombustíveis. Não adianta sair por aí dizendo que os outros poluem mais. É preciso assumir e controlar nossos problemas.

Coisa de dois anos atrás, um produtor brasileiro de madeira me contou que havia perdido seus clientes nos EUA. Estes haviam dito que, por pressões locais, não podiam mais trabalhar com madeira brasileira da Amazônia, mesmo que fosse certificada e produzida em condições corretas. A briga era com a produção da Amazônia, a floresta, e ponto final.

O produtor brasileiro quis saber de onde os americanos passariam a comprar a madeira. China, Tailândia, Indonésia, disseram.

Mas também é madeira de florestas tropicais e lá a ação é muito mais predatória que na Amazônia, queixou-se o brasileiro.

É, mas não é Amazônia, responderam.

Podemos não gostar, mas é assim que é. O Brasil, governo, empresas, sociedade, precisa entrar nessa batalha pela opinião pública, começando por proteger de fato a Amazônia.

E reclamam dos juros...

(Original aqui.)

Sinais de superaquecimento
Postado por Carlos Alberto Sardenberg em 22 de Abril de 2008 às 08:48

Andei circulando nestes dias por Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Maringá, em um ciclo de palestras da CBN, e topei com alguns sinais econômicos, que passo ao internauta:

Conversa com o diretor de uma concessionária de caminhões: “Vendas estão bombando, não é mesmo?” – provoco. O rapaz não perde o mote: “Sim, vendendo, estamos, difícil é entregar”.

Conto a história pouco depois para um amigo, diretor de montadora de caminhões e provoco: “Então, está faltando caminhão?”. E ele: “faltando não, mas tem fila”. Acrescenta: “o que está faltando mesmo é motorista de caminhão”.

Outra pessoa entra na conversa e comenta: “inclusive tem um problema. Empresas de transporte estão apressando o treinamento de motoristas”.

Em Maringá me disseram que estava faltando semente de trigo. Pessoal da construção civil me diz que está faltando mão-de-obra, de engenheiro a peão “bom”. Na sexta, sindicatos de patrões e empregados do setor em S.Paulo fecham contrato coletivo elevando os salários em 8,5%. Bombar é bom, especialmente para os salários. Ao contrário do que se diz por aí, todo mundo gosta de crescimento, inclusive os ortodoxos.

O problema, como no vinho, está no excesso. Algumas taças a mais e não apenas a pessoa perde o controle como perde os sentidos e já nem desfruta do vinho.

Bombando demais, consumo acima da capacidade de produção, e a festa termina em inflação, que come os salários de volta.

Daí o serviço sujo que o BC começou a fazer na útima quarta-feira: no auge da festa, está levando a bebida embora.

Vergonha nacional

(Original aqui.)

Exigências com Itaipu refletem diminuição da influência brasileira
Postado por William Waack em 22 de Abril de 2008 às 23:22

É perda de tempo procurar na questão aberta com Itaipu pelo Paraguai (e não apenas pela eleição do presidente) argumentos jurídicos ou comerciais. A questão é política e, portanto, foge às fórmulas de cálculo e aos dispositivos incluídos em textos legais.

Em certa medida, a exigência paraguaia, à qual o Brasil parece disposto a ceder – “parecer”, aqui, não é tática de negociação mas, simplesmente, confusão – encerra um ciclo. Itaipu é um símbolo da capacidade que a diplomacia brasileira demonstrou, algumas décadas atrás, de resolver um perigoso contencioso com seu mais importante vizinho, a Argentina. A celeuma em torno do gás da Bolívia e da energia de Itaipu marca o fim da forte influência do Brasil frente a seus vizinhos menos poderosos.

O que se pode notar no comportamento do governo brasileiro nesses últimos episódios é a noção – no meu entender amadorística – de que relações internacionais possam ser uma troca de favores. Ainda mais quando há, digamos, convergências de pontos de vista entre líderes políticos. Há uma difusa noção (e tudo que é difuso só atrapalha) de países “iguais”, em situações “semelhantes”, com regimes políticos “afinados”.

É necessário que se lembre que a superação dos principais contenciosos entre os dois “grandes” (Brasil e Argentina) ocorreu após a redemocratização dos dois países. Governos civis (Alfonsin e Sarney) dedicaram-se a aplainar diferenças que os militares em Brasília e Buenos Aires viam com grande desconfiança. É uma “afinação” política, no sentido de convergência, que levava em conta interesses de longo prazo. Interesses de Estado.

Não é o que se trata agora nas questões que neste momento nos interessam. É notável a presença e importância paraguaia no setor informal brasileiro – não é culpa ou mérito deles, é responsabilidade nossa. A rigor (e sem falsos moralismos) o Brasil ajudaria muito mais aos paraguaios, e a si mesmo, se fosse mais eficiente no combate ao contrabando, falsificação, pirataria, roubo de carga e crime organizado. As mazelas paraguaias não dependem das fórmulas de cálculo dos tratados que regem o funcionamento de Itaipu.

Boa parte da política externa brasileira está calcada num moralismo desfocado, recheado de expressões do tipo “dívida histórica”, “apelo aos poderosos”, e por aí vai. Há uma notável ausência, nessas formulações, do que seriam nossos interesses a longo prazo e, no curtíssimo, dos quais seriam os interesses dos nossos contribuintes e consumidores, os que são chamados a pagar a conta das nossas bravatas.

É em nome de um princípio político que cedemos à Bolívia e ao Paraguai. Supõe-se, por parte dos que compartilham esses princípios políticos, que o país amplie sua capacidade de ação junto a seus vizinhos e, portanto, satisfaça melhor as próprias necessidades. O que está acontecendo é o contrário.

17 de abril de 2008

Texto sobre o Tibete

Ultimamente, tem-se falado muito sobre a opressão da China em relação ao Tibete. Coincidentemente, ao vascular meus arquivos antigos em meu computador, encontrei um texto escrito em 2001 por um professor da Universidade de Brasília. A título de difusão de idéias diversas, além daquelas veiculadas na mídia, publico aqui o texto de tal professor (isto não quer dizer, em absoluto, que concordo com tudo que está escrito; quero apenas mostrar outros pontos de vista sobre o assunto).

DIVIDIR PARA IMPERAR

A Sociologia ensina que, quando o desenvolvimento aparece, a onipresença divina encolhe-se. Restringe-se às quatro paredes das igrejas e monastérios. Hoje o doente busca o médico antes de pedir cura para Deus. Quem quer emprego busca trabalho e o pretendente ao casamento parte para o namoro sem preocupação com promessas e doações em dinheiro que antigamente se fazia aos santos casamenteiros.

Os efeitos do progresso econômico-social da China implantados no Tibet em l959 incomodam profundamente os defensores das velhas estruturas medievais da oligarquia religiosa. Oligarquia esta permanentemente insatisfeita com os resultados positivos do processo revolucionário que cortou as bases de sustentação da integração do poder civil com o poder religioso. A história social chinesa está repleta de mártires e heróis. O mesmo se pode também dizer em relação à evolução histórica ocidental. Nesta parte do mundo foi férrea e árdua a luta contra a opressão da ditadura eclesiástica conhecida notadamente do século XI ao século XIV da era cristã.

No medievo, a Igreja Católica moldava e dominava o Estado. Hoje no Tibet as forças políticas reacionárias com fachada religiosa pretendem recuperar o poder que detinham até meio século passado. Uma década após a Revolução de 1949 criou-se políticas públicas retirando das mãos dos senhores dos monastérios tibetanos o monopólio do cultivo da terra. Acabou-se então com o monopólio da criação do gado. Colocou-se um ponto final no controle político exercido pelo alto clero e pelas elites dominantes locais. Estes dois grupos impediam, inclusive, o fim da abominável exploração da mão-de-obra dos servos que perfaziam naquela época 90% da população.

Por causa do processo revolucionário em ação, a economia e as riquezas produtivas deixaram de concentrar-se em certas castas do clero. Saudosista dos velhos tempos, a aristocracia religiosa tibetana, atualmente no estrangeiro, insiste em transformar a espada da fé e a espada da política no trono do poder. Isso com o apoio explícito do capital que controla grandes órgãos formadores da opinião pública mundial.

A mídia ocidental, injusta e propositadamente, omite as virtudes da postura laica do modelo de desenvolvimento chinês aplicada no Tibet. A sabedoria de arrumar a casa antes de abrir a porta para visitas transformou-se em regra básica dos bons princípios de hospitalidade e da boa vizinhança. Tal sabedoria, associada aos conhecimentos da vivência em rigorosas condições climáticas com baixas densidades de oxigênio, ajudaram criar uma sensata política de desenvolvimento sustentável para o Tibet. Tal política competentemente disciplina o fluxo turístico para a região. Atualmente são alimentadas inversões econômicas extremamente selecionadas, inversões adaptadas tanto à cultura quanto ao meio ambiente local. Graças a isso o Tibet não corre o risco de transformar-se em prostíbulo de turistas oriundos de países ricos. Livre da poluição visual dos outdoors, lá quase não existe propagandas da Coca-Cola, das marcas de cigarro, de bebidas alcoólicas para sujar as lindíssimas paisagens. As cadeias de McDonald´s, Pizzas Hut e outras coisas do fast-food, como querem não poucos críticos da atual política em relação ao Tibet, ainda não invadiram Lhasa nem outras cidades da região. Graças a esta política tão condenada no Ocidente, as paredes do Monastério Potala não foram ainda pichadas pela juventude ocidentalizada de calças jeans e tênis. Nos templos tibetanos as tradições são respeitas e mantidas de forma a causar inveja a muitas outras religiões e igrejas no Ocidente.

Graças à atual política, no Tibet não existe mercado do sexo infantil. Anda-se em qualquer lugar, a qualquer hora sem perigo de ser assaltado. Desconhecem-se casas noturnas com o som ensurdecedor da poluição sonora da tecno music ou do heavy metal, por exemplo, para roubar a paz e o silêncio das montanhas. Lá nada interfere no ritmo da musicalidade piedosa das orações nos templos.

Nas cidades tibetanas ainda se desconhece o turismo regado a drogas, como o conhecido nos Países Baixos, Singapura, Malásia, México, Vietnã, Colômbia ou Brasil. Em resumo, esta parte da China tão bem conservada, cultural e ecologicamente falando, se hoje é o que é, louva-se ao respeito que os chineses devotam por sua rica história, e também por sua determinação de zelar e lutar pela soberania de seu território. A Grande Muralha, uma das sete maravilhas do mundo, é formidável exemplo comprovador da nossa afirmação.

O apoio nascido nos Estados Unidos da América aos separatistas liderados por Dalai Lama faz parte da clássica estratégia geopolítica dos dominadores de dividir para imperar. A intensidade de tal apoio começa a transformar-se em grave problema nas relações internacionais, envolvendo inclusive a Índia. Pode significar destruições e desgraças. Poderá abrir chagas incuráveis em um dos últimos recantos da Terra onde a religiosidade popular é das mais autênticas, seguida dentre de seculares rituais. Tudo isto até agora sem a massificante interferência do país globalizador faminto de novos espaços para globalizar, massificar, e abrindo novos espaços para sua dominação econômica e cultural.

Manipular a religiosidade popular, semear intriga e discórdia como instrumento político em prol do separatismo é inescrupuloso gesto de violação dos direitos humanos. Isto porque o separatismo atiça guerras que colocam em risco vidas humanas. Usar o nome de Deus, o nome da liberdade e dos direitos humanos para defender interesses do poder hegemônico de não importa qual país prova que a política internacional, em pleno início do século XXI, não pode desprezar as lições históricas do passado. Só assim evitar-se-á que crimes hediondos ainda se cometam em nome do fanatismo religioso contra a paz duradoura, contra os direitos humanos e contra o direito de autodeterminação dos povos.

14 de abril de 2008

Comédia

(Original aqui.)


Devo estar desatualizado

Considero-me alguém que tem um bom conhecimento de geografia. E, até onde eu sei, há 206 países no mundo. Este cara abaixo é incrível!!!


Será que isso protege?

Cantadas de Pedreiro -- Top 20

01. Você é o ovo que faltava na minha marmita.

02. Eu beberia o mar se Você fosse o sal.

03. Não sabia que flor nascia no asfalto.

04. Tô fazendo uma campanha de doação de órgãos! Não quer do=r seu coração pra mim não?

05. Nossa, Você é tão linda que não caga, lança bombom!

06. Ohhh... essa muié e mais um saco de bolacha, eu passo um mês...

07. Você é sempre assim, ou tá fantasiada de gostosa?

08. Você é a areia do meu cimento.

09. Ahhh se eu pudesse e meu dinheiro desse!

10. Suspende as fritas.... o filé já chegou!

11. Você não usa calcinha, você usa porta-jóia.

12. Ae cremosa... Vou te passar no pão e te comer todinha!!

13. O que que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa??

14. Você não é pescoço mais mexeu com a minha cabeça!

15. Sexo mata!!! Quer morrer feliz?

16. Vamos pra minha casa fazer as coisas que eu ja falei pra todo mundo que a gente faz?

17. Você é a lua de um luau.... Quando te vejo só digo - uau uau!

18. Nossa, quanta carne.... e eu lá em casa comendo ovo!

19. Essa sua blusa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã!

20. Se você fosse um sanduíche teu nome ia ser X-Princesa...

13 de abril de 2008

O Imperador está demais!

Segundo gol do Imperador. E diziam que o Palmeiras estava em vantagem técnica pra este jogo...

Satisfação

Semifinais do Campeonato Paulista... São Paulo x Palmeiras... O Imperador Adriano faz um gol para o São Paulo, e usa a mão!!! Absurdo? Sem dúvida... Mas é contra o Palmeiras, o que torna o erro da arbitragem mais gostoso ainda! E o Palmeiras não reclamou quando ganhou de 4 x 1 com 4 pênaltis...

... Melhor ainda se fosse em cima do Corinthians...

Viva Maradona! kkkkkkkkkkkkkk

Erro grosseiro

Vejam que não são apenas meus alunos que cometem deslizes no português: um erro grosseiro por parte de um dos principais portais de notícias do Brasil.


Respondendo à minha amiga

Não existe a mínima possibilidade de eu "tirar o ódio do coração", como você disse. Você me conhece muito bem e sabe que, sem falsa modéstia ou sem me achar, eu sou gente boa, tanto no que diz respeito a temas pessoais quanto ao que diz respeito a assuntos profissionais. Assim como todas as pessoas do mundo, tenho meus defeitos e meus erros, mas você sabe que, de forma geral, não sou um fdp.

Mas tem gente -- que não me conhece, é claro -- que vem com papinho furado pro meu lado. E você sabe muito bem que eu fico extremamente irritado quando pessoas que não me conhecem, que não têm vontade de me conhecer e que, da minha parte, não terão nenhuma chance de me conhecer, começam a falar de mim. O problema não é falarem; o problema, como você bem sabe, é fazerem afirmações com convicção imensa sobre a minha pessoa sendo que eu não faço o que dizem que faço. O problema, maior ainda, é falarem de mim sem me conhecerem. Isto me irrita, e muito!

Já que estas pessoas agem desta forma, que agüentem as conseqüências! "A toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário": esta é uma lei básica da física. E também da minha personalidade. Portanto, que aguardem: no momento certo, planejado, a reação surgirá e tais pessoas aprenderão, de uma vez por todas, a ficar de bico calado sobre minha pessoa.

Só digo uma coisa: alguém aí já ouviu falar no crime de calúnia e difamação?

12 de abril de 2008

Coisas da vida

O dia de hoje foi muito bom. Mais uma vez isto tem seu lado negativo: indica que, em um futuro próximo (ou distante), haverá um dia muito ruim. Mas é a vida, cheia de altos e baixos.

Fato é que, de manhã, dei aula para a minha turma "C" -- sem dúvida alguma, a melhor turma no que diz respeito ao desenvolvimento acadêmico e pessoal deste semestre (pra variar, mantendo a "tradição" das minhas turmas "C" noturno serem as melhores nestes dois requisitos). E o melhor é dar aula sobre um assunto que gosto -- sistemas eleitorais. Na verdade, é meio estranho dizer isso, pois eu acho que gosto de todos os assuntos que dizem respeito à Ciência Política... Mas este é um tema especial para mim, por motivos que não serão citados neste momento. Pra variar a aula rendeu (dar aula pra poucos alunos é muito bom), e consegui terminar todo o conteúdo da maneira que queria.

Após a aula, dirigi-me com dois amigos ao shopping pra almoçar e, após o almoço, rolou uns pegas entre a gente. Calma, povo, ninguém é gay: fomos apenas jogar Daytona no fliperama. Pena que um dos amigos apenas queria sacanear os outros dois... E os pegas no fliperama foram emocionantes!!! Na pista mais fácil, infelizmente perdi de 3 x 2 para o outro amigo que era bom de volante, e na pista mais difícil ganhei de 2 x 1. Fiquei satisfeito: apesar de ter perdido na mais fácil, ganhei na mais difícil, hehehe :P

Após o fliperama, fomos a uma festa de aniversário de outro amigo meu -- e saí de lá por volta das 20:30 h. Estava quase sendo arrastado pro show de música sertaneja hoje na Granja do Torto, mas por uma alegria do destino a carona furou e eu voltei pra casa. Não sem antes ligar pra uma amiga minha que tinha me chamado pra sair e ficar sabendo, quando cheguei em casa, que ela foi pra outro lugar que não aquele que ela tinha me dito antes -- ela vai tomar um puxão de orelha por isso!

É claro que não apresentei aqui os detalhes destas atividades que tornaram meu dia muito bom, até mesmo pelo avançado da hora. Fato é que estes detalhes me fizeram ter alguns momentos que há certo tempo não tinha -- e fico feliz por, apesar de estar cansado, ter me divertido do jeito que eu quis.

11 de abril de 2008

...

Se tem uma coisa que não gosto é de "fofoquinhas". Claro que tem muita gente que acha que fofocar é o máximo, e se dedicam fielmente a isso. Então eu já aviso: estas pessoas, quando fofocam de mim, levam o troco.

E sim, é um aviso.

10 de abril de 2008

Incompreensão

Bom, realmente não entendo. O que leva uma pessoa a te pedir ajuda na área em que você é especialista e, em seguida, pedir ajuda a outra pessoa que, apesar de ter conhecimento sobre a área, não é especialista no assunto?

Às vezes eu não compreendo o por quê das pessoas agirem assim... Sabem que vão perder mas, mesmo assim, insistem no erro. E é pior ainda quando estas pessoas estão em posição de mando... Ferram a vida de muita gente.

Espero que não aconteça!

(Recebi por e-mail. Nem sei se é verdade!)

Aquecimento global aumentará o preço da cerveja, diz estudo

Da FolhaNews
08/04/2008

10h26-O preço da cerveja aumentará nas próximas décadas porque a mudança climática prejudicará a produção de cevada, ingrediente essencial dessa bebida, segundo um estudo de um cientista da Nova Zelândia.

Jim Salinger, especialista meio ambiental do Instituto de Água e Pesquisa Meteorológica neozelandês, assinala no relatório divulgado nesta terça-feira que o aquecimento global destruirá grande parte dos cultivos do citado cereal na Oceania.

As áreas secas da Austrália e Nova Zelândia receberão cada vez menos precipitações, por isso nelas se semeará menos cevada.

Salinger, que centrou sua investigação na Oceania, disse que essa circunstância levará a uma redução drástica da produção de cerveja nos próximos 30 anos.

"Nesse caso, os pubs terão de deixar de servir cerveja ou ela será muito mais cara", explicou o cientista, que especulou que a situação obrigará a indústria a buscar formas alternativas de obter a bebida.

A cevada é um dos ingredientes base da cerveja junto à água e ao lúpulo, responsável por seu sabor amargo após o processo de fermentação.

...

Yesterday
The Beatles

Composição: Lennon / McCartney

Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe in yesterday

Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday came suddenly

Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday

Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday...

9 de abril de 2008

Esta imagem é demais

8 de abril de 2008

Para pensar

"(...) Muitas das verdades às quais nos apegamos dependem muito do nosso ponto de vista."

Que me perdoem as mulheres...


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Pequenas alegrias...

Sei que é clichê, mas há momentos em que a nossa vida está repleta de pequenas alegrias. E a minha tem estado assim nestes últimos dias.

(Fazendo um parênteses: isto é um problema. Porque se muita coisa boa vem de uma vez só, ainda que em pequenas doses, significa dizer que, logo, logo, coisas ruins virão. É aguardar pra ver.)

Uma destas pequenas alegrias acontece neste exato momento em que escrevo: estou aproveitando bastante meu ventilador, que comprei há um mês atrás e que -- pasmem -- nunca havia sido utilizado antes. Nada melhor do que um ventinho agradável nesta tarde emsolarada e quente de abril. É a seca chegando...

... Pra terminar: é "engraçado" como tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim. Menos engraçado é o fato de que a maioria das pessoas quer ver apenas o lado bom... Por isso sofrem tanto.

7 de abril de 2008

Frase do dia

"Luke, eu sou seu pai."

É uma pena!

Uma pena que nosso sistema partidário seja tão frágil. Graças a isso (dentre outras deficiências, é claro) a semana política será novamente jogada fora. Enquanto a CPMI dos cartões não vai pra frente, a oposição busca a criação de outra CPI -- apenas no Senado -- pra tratar do mesmo tema, já que acha que a atual CPMI é "chapa branca".

Enquanto isso, medidas provisórias lançadas pelo Executivo (= Lula) continuam trancando a pauta do Congresso, fazendo com que o joguinho de "toma lá dá cá" continue de maneira interminável.

Tudo isso apimentado, é claro, pela situação da ministra Dilma Roussef, situação esta que acaba prejudicando toda a estrutura política brasileira por tornar as negociações frágeis e extremamente temporárias, o que leva a outro problema: a necessidade constante de barganha entre Executivo e Legislativo.

Pra terminar -- e deixar tudo mais "legal" --, há a questão do Banco Central no que diz respeito aos juros: mantêm-se os juros do jeito que estão, abrindo uma brecha pro retorno da inflação, ou aumentam-se os juros e, com isso, joga-se um balde de água fria no crescimento brasileiro justamente quando este está levantando vôo? Decisões, decisões... Tudo tão distante de nós, "povo", mas decisões tão pertinentes a todos! (Pena que nem todos tenham consciência disso.)

Meu Deus! Por que não temos um sistema parlamentarista com fortíssima fidelidade partidária?

:(


Surpresa

Tive hoje de manhã uma surpresa muito desagradável.

Estou aqui na orientação dos projetos de monografia e deparo-me com um aluno que não tem a mínima noção do que está fazendo. Hoje é dia de entregar um trabalho, e o aluno chegou aqui com 10 linhas digitadas nas quais ele falava de tudo, menos de uma Introdução e de uma Justificativa para seu projeto final.

Detalhes: o cara tem de entregar o projeto final daqui dois meses e me disse que não tem a mínima noção de como fazer uma redação com introdução, desenvolvimento e conclusão. E também afirmou que não sabe como ler um texto e resumir.

Pergunto-me: como este indivíduo foi aprovado em todas as disciplinas que fez até agora? Como foi possível dar seqüência aos estudos se ele não tem o mínimo pra ler e escrever?

Estou surpreso. Negativamente.


3 de abril de 2008

Por fim...

... Uma grata satisfação: nos últimos 10 dias meu blog acadêmico tem tido mais visitantes que este blog aqui.

Tá certo que este blog ficou meio largado na semana passada, o que é facilmente comprovado pela ausência de postagens. Mas, da mesma forma, ficou abandonado o blog acadêmico, pois minha falta de tempo (e, reconheço, de vontade de postar) era geral, válida para ambos. Entretanto, o pessoal continuou visitando o outro blog...

... O que me deixa feliz, pois o objetivo é exatamente este: o de manter visitantes constantes que, de uma forma ou de outra, podem aprender alguma coisa com o que estou postando por lá. E a comprovação da utilidade do blog vem também das citações que o mesmo vem recebendo em alguns trabalhos acadêmicos. Isto muito me honra e, porque não dizer, muito me satisfaz -- tirando de mim qualquer resquício de "pena" que eu possa ter daqueles alunos que estão jogando seu dinheiro fora...

Surpresas

"A vida... Ah, a vida! A vida é uma caixinha de surpresas!", já diria o narrador de Joseph Climber. E realmente é.

Meu dia começou meio ruim: acordei de mau humor e, ao chegar à instituição na qual trabalho, não tive acesso a determinado material que era fundamental para o desempenho de minhas funções matutinas. Resultado: não consegui fazer o que queria e precisava, o que me causou certa irritação. No entanto, de acordo com minha teoria de controle sentimental, não valia a pena me irritar: deixei pra lá. Ao final da manhã consegui fazer o que precisava.

A tarde foi boa: depois de duas aulas perdidas por motivos diversos, finalmente houve aula de russo normalmente. Nem vi a hora passar -- e foram duas aulas seguidas, com um pequeno intervalo de 10 minutos entre uma e outra. Quando vi já eram 15:30 h e já estava "tudo acabado", hehehe.

Após a aula vi um filme aqui em casa -- não, não estava descansando, como se pode imaginar, mas estava estudando e pensando, isso sim. Isto porque vou escrever alguns artigos sobre a política presente neste filme e, para isso, preciso assisti-lo algumas vezes, repetidas vezes, pra não cometer nenhum deslize. Mais pra frente falo qual filme é e o que eu realmente pretendo escrever.

Mas a surpresa maior veio à noite. Para minha satisfação, um professor amigo meu -- que estava meio cabisbaixo ontem e hoje -- topou participar da minha aula de hoje. E a participação dele serviu para animá-lo um pouco mais e também para me animar. E a surpresa veio com a participação além do "normal" da turma de hoje: parece-me que esta foi a aula em que mais perguntaram, o que já se torna uma boa surpresa. E fiquei mais surpreso ainda ao ver que, ao terminar a aula ás 22:45 h, ainda havia pelo menos metade da turma presente -- ou seja, mais ou menos umas 50, 60 pessoas ainda estavam por ali. Surpreendente.

Entretanto, como sou precavido, ainda não vou dizer que minha "maldição" se foi -- tal frase só poderá ser dita quando o padrão se reverter e os alunos efetivamente se interessarem. Enquanto isso não acontece, fico aguardando a noite de sexta-feira -- não porque eu vá pras farras, mas porque ali a concentração de alunos interessados é -- parece-me -- a maior de todas as minhas turmas noturnas.

Idéias platônicas

Eu estava indo dormir. Juro que estava! Já tinha feito a minha postagem final falando do meu querido São Paulo, que ganhou mais uma (e que é líder isolado de seu grupo na Libertadores). Já tinha escovado os dentes. Já tinha tirado tudo de cima da cama. Eu ia dormir mesmo!

Mas como sou meio viciado em internet, resolvi dar aquela última olhada no msn. E aí dou de cara com a frase abaixo:

"Prefiro acreditar que não nos dissemos adeus, mas que nos separamos para que o destino nos dê um reencontro feliz!!!"

"Oh céus", automaticamente eu pensei. Por que as pessoas insistem em viver em suas ilusões de "um dia meu amor voltará pra mim" (com sua variante "um dia o amor que eu quero chegará até mim") ao invés de enfrentarem a realidade nua e crua?

Por que viver acreditando na possibilidade de algo que não existe? Por que viver tomando decisões com base em expectativas que podem nunca ser atingidas? Pra que viver em sofrimento, pensando "ah, seria tão bom se fulano estivesse aqui comigo..."

Seria bom se fulano estivesse, mas fulano não está! É possível fazer fulano estar comigo agora? Não. Então vou viver no mundo dos sonhos, pensando no ideal, ou vou ver na realidade, trabalhando com o que tenho em mãos e, mais importante ainda, sem expectativas sobre o que vai vir no futuro? Vou viver com base na realidade palpável ou vou viver com base em algo que não existe?

Tá certo que eu me considero uma pessoa platônica, e não aristotélica -- o que implica o fascínio pelo mundo das idéias, no qual tudo é perfeito. No entanto, assim como Platão, eu não vivo na expectativa do futuro: Platão tinha sua Teoria das Idéias, mas sabia que o importante era lidar com a realidade atual da pessoa para que ela, por meio desta mesma realidade atual, tentasse trazer as Idéias para o Mundo Material, melhorando este último com base naquele primeiro (já que no Mundo das Idéias tudo seria perfeito). Uma coisa é a pessoa transferir sua vida para expectativas não vividas e embasar-se em esperanças (muitas vezes vãs); outra coisa é a pessoa saber que há um Ideal a ser atingido e trabalhar para que este Ideal venha ao seu encontro.

"No futuro haverá um encontro feliz"... Quanto blá-blá-blá!


A noite será ótima!

Depois de ler a frase abaixo, tenho a certeza de que terei uma ótima noite!

"Aos 48 minutos do segundo tempo, o Imperador premiou o São Paulo. Adriano aproveitou cruzamento de Jorge Wagner e cabeceou para dentro do gol."


2 de abril de 2008

Mudanças (?)

Bom, ainda é cedo pra afirmar com 100% de certeza. Aliás, muito cedo. Mas mesmo assim vou arriscar: acho (e espero!) que a "maldição da quarta-feira à noite" está começando, lentamente, a deixar de existir. Ou, melhor dizendo: está se transferindo para outro dia da semana.

Não vou dar mais detalhes por enquanto porque as pessoas desta outra turma são meio incapazes de distinguir o que realmente quero dizer com certos comentários que faço e, portanto, prefiro "deixar quieto" por enquanto. Basta apenas dizer que não é na sexta-feira: aliás, seguindo a tradição (a boa), minha turma "C" de Ciência Política deste semestre continua honrando o fato de que minhas turmas "C" sempre são as mais participativas no quesito qualidade. Mas esta é outra história sobre a qual posso falar depois.

Fato é que minhas duas turmas de hoje (manhã e noite) são duas turmas para as quais tenho uma grande satisfação em ministrar aulas. Tanto que hoje fiquei extremamente preocupado quando cheguei à faculdade e fiquei sabendo que o datashow que eu havia reservado estava queimado. Felizmente, entretanto, consegui levar a turma pro auditório e dar aula por lá mesmo. Fiquei um pouco preocupado porque não queria que esta turma perdesse o conteúdo de hoje.

Por fim, quero apenas destacar que minha fase "tadinhos dos meus alunos", que me atormentou na semana passada, já passou. Agora estou de volta à fase "se virem, problema é de vocês". E, mais uma vez, quero dar meus agradecimentos a certa pessoa com quem conversei nestes dias, que me ajudou a colocar a cabeça no lugar. Obrigado! :)


Para relaxar

1 de abril de 2008

Eba

De teclado novo, agora posso (tentar) voltar a postar como antes!