3 de abril de 2008

Surpresas

"A vida... Ah, a vida! A vida é uma caixinha de surpresas!", já diria o narrador de Joseph Climber. E realmente é.

Meu dia começou meio ruim: acordei de mau humor e, ao chegar à instituição na qual trabalho, não tive acesso a determinado material que era fundamental para o desempenho de minhas funções matutinas. Resultado: não consegui fazer o que queria e precisava, o que me causou certa irritação. No entanto, de acordo com minha teoria de controle sentimental, não valia a pena me irritar: deixei pra lá. Ao final da manhã consegui fazer o que precisava.

A tarde foi boa: depois de duas aulas perdidas por motivos diversos, finalmente houve aula de russo normalmente. Nem vi a hora passar -- e foram duas aulas seguidas, com um pequeno intervalo de 10 minutos entre uma e outra. Quando vi já eram 15:30 h e já estava "tudo acabado", hehehe.

Após a aula vi um filme aqui em casa -- não, não estava descansando, como se pode imaginar, mas estava estudando e pensando, isso sim. Isto porque vou escrever alguns artigos sobre a política presente neste filme e, para isso, preciso assisti-lo algumas vezes, repetidas vezes, pra não cometer nenhum deslize. Mais pra frente falo qual filme é e o que eu realmente pretendo escrever.

Mas a surpresa maior veio à noite. Para minha satisfação, um professor amigo meu -- que estava meio cabisbaixo ontem e hoje -- topou participar da minha aula de hoje. E a participação dele serviu para animá-lo um pouco mais e também para me animar. E a surpresa veio com a participação além do "normal" da turma de hoje: parece-me que esta foi a aula em que mais perguntaram, o que já se torna uma boa surpresa. E fiquei mais surpreso ainda ao ver que, ao terminar a aula ás 22:45 h, ainda havia pelo menos metade da turma presente -- ou seja, mais ou menos umas 50, 60 pessoas ainda estavam por ali. Surpreendente.

Entretanto, como sou precavido, ainda não vou dizer que minha "maldição" se foi -- tal frase só poderá ser dita quando o padrão se reverter e os alunos efetivamente se interessarem. Enquanto isso não acontece, fico aguardando a noite de sexta-feira -- não porque eu vá pras farras, mas porque ali a concentração de alunos interessados é -- parece-me -- a maior de todas as minhas turmas noturnas.

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