(Original aqui)
Promotor acusado de assassinato pede férias
Thales Ferri Schoedl foi beneficiado com a nomeação para cargo vitalício em Jales (SP).
Três promotores da região vão acumular suas funções.
O promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de assassinato e, ao mesmo tempo, beneficiado com a nomeação para cargo vitalício esta semana, pediu no fim da tarde desta sexta-feira (31) um mês de férias. A solicitação foi feita à Secretaria da Promotoria de Justiça de Jales, município a 585 km de São Paulo.
Durante os 30 dias de ausência, três promotores da região vão acumular as funções de Schoedl, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Ele deveria assumir o cargo assim que a decisão tomada na quarta-feira (29) pelo órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público paulista fosse publicada no Diário Oficial do Estado.
Revolta
A nomeação de Schoedl revoltou a família do ex-jogador de basquete Diego Mondanez, morto em dezembro de 2004 no litoral paulista, e causou polêmica entre os integrantes do poder judiciário e moradores de Jales, que articulam desde quinta-feira (30) campanha para barrar a nomeação do promotor.
A transferência é vista como afronta pelos moradores, pois a família do jogador possui amigos em Jales. O pai de Diego, Flávio Mondanez, é conhecido na cidade como “Flávio Pira”, apelido herdado na quadra de basquete, quando defendia o time local, vice-campeão brasileiro na temporada 1994/95.
Abaixo-assinado
A população fez um abaixo-assinado com cerca de mil assinaturas, e a Câmara Municipal anunciou ato público de repúdio para segunda-feira (3). Já na manhã de quinta-feira (30), dia seguinte à decisão do MP, dezenas de moradores foram ao fórum procurar o MP para pedir explicações sobre a transferência.
Entre eles estava o presidente local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Guilherme da Costa, que condenou a transferência, mas disse que a subseção local ficará isenta até o julgamento de Schoedl. Os promotores não falaram com a imprensa e a assessoria da Procuradoria-Geral de Justiça não se pronunciou publicamente.
Promotor acusado de assassinato pede férias
Thales Ferri Schoedl foi beneficiado com a nomeação para cargo vitalício em Jales (SP).
Três promotores da região vão acumular suas funções.
O promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de assassinato e, ao mesmo tempo, beneficiado com a nomeação para cargo vitalício esta semana, pediu no fim da tarde desta sexta-feira (31) um mês de férias. A solicitação foi feita à Secretaria da Promotoria de Justiça de Jales, município a 585 km de São Paulo.
Durante os 30 dias de ausência, três promotores da região vão acumular as funções de Schoedl, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Ele deveria assumir o cargo assim que a decisão tomada na quarta-feira (29) pelo órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público paulista fosse publicada no Diário Oficial do Estado.
Revolta
A nomeação de Schoedl revoltou a família do ex-jogador de basquete Diego Mondanez, morto em dezembro de 2004 no litoral paulista, e causou polêmica entre os integrantes do poder judiciário e moradores de Jales, que articulam desde quinta-feira (30) campanha para barrar a nomeação do promotor.
A transferência é vista como afronta pelos moradores, pois a família do jogador possui amigos em Jales. O pai de Diego, Flávio Mondanez, é conhecido na cidade como “Flávio Pira”, apelido herdado na quadra de basquete, quando defendia o time local, vice-campeão brasileiro na temporada 1994/95.
Abaixo-assinado
A população fez um abaixo-assinado com cerca de mil assinaturas, e a Câmara Municipal anunciou ato público de repúdio para segunda-feira (3). Já na manhã de quinta-feira (30), dia seguinte à decisão do MP, dezenas de moradores foram ao fórum procurar o MP para pedir explicações sobre a transferência.
Entre eles estava o presidente local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Guilherme da Costa, que condenou a transferência, mas disse que a subseção local ficará isenta até o julgamento de Schoedl. Os promotores não falaram com a imprensa e a assessoria da Procuradoria-Geral de Justiça não se pronunciou publicamente.
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