(Original aqui)
Se você quer saber por que o Brasil recuperou o ritmo de crescimento, basta olhar os dados do Banco Central sobre a expansão do crédito fornecido por bancos a empresas e pessoas.
Dados mais recentes, divulgados hoje cedo: em julho último, as operações de crédito somaram R$ 813,3 bilhões, um salto de 1,7% sobre o mês anterior e de extraordinários 21,5% sobre um ano atrás.
Como proporção do PIB, o crédito chegou a 32,7%. Sabe quanto era um ano atrás? 29,5%. Em 2003? 22% do PIB.
E os juros estão em queda há vários trimestres. Queda lenta, mas firme.
Essa expansão do crédito é diretamente proporcional ao crescimento das vendas no varejo.
E por que o crédito pode sofrer essa expansão?
Porque acabou a inflação. A expansão do crédito (mais dinheiro emprestado, a juros menores e com prazos maiores) é inversamente proporcional às expectativas de inflação. Quanto mais estas caem, mais o crédito se expande.
Agora, atenção: os números do crédito divulgados hoje pelo BC vão até julho, antes portanto da eclosão da crise financeira internacional. Essa crise afetou a confiança na concessão de crédito, com redução do dinheiro emprestado e uma alta nos juros, já verificada, por exemplo, nos financiamentos de automóveis aqui no Brasil.
Ou seja, a duração da crise e sua virulência podem afetar, sim, o crescimento brasileiro.
É sorte que até aqui parece que a coisa está ficando menos feia.
Se você quer saber por que o Brasil recuperou o ritmo de crescimento, basta olhar os dados do Banco Central sobre a expansão do crédito fornecido por bancos a empresas e pessoas.
Dados mais recentes, divulgados hoje cedo: em julho último, as operações de crédito somaram R$ 813,3 bilhões, um salto de 1,7% sobre o mês anterior e de extraordinários 21,5% sobre um ano atrás.
Como proporção do PIB, o crédito chegou a 32,7%. Sabe quanto era um ano atrás? 29,5%. Em 2003? 22% do PIB.
E os juros estão em queda há vários trimestres. Queda lenta, mas firme.
Essa expansão do crédito é diretamente proporcional ao crescimento das vendas no varejo.
E por que o crédito pode sofrer essa expansão?
Porque acabou a inflação. A expansão do crédito (mais dinheiro emprestado, a juros menores e com prazos maiores) é inversamente proporcional às expectativas de inflação. Quanto mais estas caem, mais o crédito se expande.
Agora, atenção: os números do crédito divulgados hoje pelo BC vão até julho, antes portanto da eclosão da crise financeira internacional. Essa crise afetou a confiança na concessão de crédito, com redução do dinheiro emprestado e uma alta nos juros, já verificada, por exemplo, nos financiamentos de automóveis aqui no Brasil.
Ou seja, a duração da crise e sua virulência podem afetar, sim, o crescimento brasileiro.
É sorte que até aqui parece que a coisa está ficando menos feia.
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