No início desta semana, contei para uma amiga minha que havia grande probabilidade da minha irmã vir morar aqui comigo (ela ainda não tinha 100% de certeza). Aí essa amiga virou e me disse que seria muito bom minha irmã vir, porque assim eu "deixaria de ser sozinho". Aí ontem eu postei aqui dizendo que hoje minha irmã chega, e recebi um e-mail de outra amiga dizendo a mesma coisa: "Que bom que sua irmã vai morar com você, assim você não fica mais sozinho".
Gente, de uma vez por todas: eu nunca fui sozinho. Há quatro anos e meio que moro sozinho (pois minha família se mudou para MG no início de 2003) e nem por isso eu fui sozinho. Em momento algum, nesses quatro anos e meio, eu me senti solitário. Sempre senti a presença das pessoas que amo junto a mim, independentemente delas estarem ou não fisicamente ao meu lado.
Eu acho que essa história de "ser sozinho" é extremamente relativo. Como é sabido, há pessoas que moram em São Paulo e são rodeadas de milhares (quiçá milhões) de outros indivíduos e se sentem solitárias. Por outro lado, há pessoas que moram sem ninguém por perto (meu tio na floresta amazônica nos anos 1980 seria um bom exemplo) e não se sentem solitárias. Na minha visão, uma coisa é você "ser sozinho", outra coisa é você "estar sozinho".
Além disso -- e sei que o pensamento seguinte pode causar certos sentimentos do tipo "este cara se acha", e eu me acho mesmo --, eu me basto. É isso mesmo que você leu: eu me basto. Para ser feliz, eu não preciso de ninguém ao meu lado, em nenhum sentido -- seja família, amante, namorada, irmã, amigos, o que for. É claro que a presença de tais pessoas sempre traz um ar diferente ao nosso dia-a-dia -- até porque, como já dizia Aristóteles, o homem é um "ser social" --, mas eu não dependo da presença física de ninguém para ser feliz e me sentir bem. É neste sentido que afirmo que "eu me basto": se eu não for feliz por mim mesmo, comigo mesmo, não o serei com a presença de outros ao meu redor. Ao contrário, serei apenas um estorvo para os outros.
É claro que vou ficar super-feliz com a presença da minha irmã aqui em casa, no mínimo, pelos próximos seis meses. Sem dúvida alguma que alguma coisa irá mudar. Mas minha vida continuará, a vida dela também, e eu não vou deixar de ser mais ou menos sozinho do que antes -- simplesmente porque eu, felizmente, com outros ou sem outros ao meu redor, nunca fui sozinho!
Gente, de uma vez por todas: eu nunca fui sozinho. Há quatro anos e meio que moro sozinho (pois minha família se mudou para MG no início de 2003) e nem por isso eu fui sozinho. Em momento algum, nesses quatro anos e meio, eu me senti solitário. Sempre senti a presença das pessoas que amo junto a mim, independentemente delas estarem ou não fisicamente ao meu lado.
Eu acho que essa história de "ser sozinho" é extremamente relativo. Como é sabido, há pessoas que moram em São Paulo e são rodeadas de milhares (quiçá milhões) de outros indivíduos e se sentem solitárias. Por outro lado, há pessoas que moram sem ninguém por perto (meu tio na floresta amazônica nos anos 1980 seria um bom exemplo) e não se sentem solitárias. Na minha visão, uma coisa é você "ser sozinho", outra coisa é você "estar sozinho".
Além disso -- e sei que o pensamento seguinte pode causar certos sentimentos do tipo "este cara se acha", e eu me acho mesmo --, eu me basto. É isso mesmo que você leu: eu me basto. Para ser feliz, eu não preciso de ninguém ao meu lado, em nenhum sentido -- seja família, amante, namorada, irmã, amigos, o que for. É claro que a presença de tais pessoas sempre traz um ar diferente ao nosso dia-a-dia -- até porque, como já dizia Aristóteles, o homem é um "ser social" --, mas eu não dependo da presença física de ninguém para ser feliz e me sentir bem. É neste sentido que afirmo que "eu me basto": se eu não for feliz por mim mesmo, comigo mesmo, não o serei com a presença de outros ao meu redor. Ao contrário, serei apenas um estorvo para os outros.
É claro que vou ficar super-feliz com a presença da minha irmã aqui em casa, no mínimo, pelos próximos seis meses. Sem dúvida alguma que alguma coisa irá mudar. Mas minha vida continuará, a vida dela também, e eu não vou deixar de ser mais ou menos sozinho do que antes -- simplesmente porque eu, felizmente, com outros ou sem outros ao meu redor, nunca fui sozinho!
Um comentário:
Na verdade nem tem como você se sentir sozinho, sempre tem uma chata (eu) no seu pé te pertubando...hihihihi
Respondendo ao seu comentário do "discípulo maleável": Maleável e manipulável são termos sinônimos que convergem em um mesmo ponto, ou seja, os dois se manipulam facilmente não tendo assim diferença de um para o outro. Então tanto faz, tudo da na mesma!
Beijos
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