Hoje, mais cedo, fiz alguns comentários sobre a economia brasileira de maneira geral e sobre a coleta de impostos por parte do governo em particular (procurem nas postagens anteriores).
Agora, em sintonia com o que eu disse, coloco abaixo a postagem que o Carlos Alberto Sardenberg fez em seu blog hoje. Bingo!
(Original aqui)
Economia cresce 5% e paga mais 10% de impostos
Mais um récorde na arrecadação de impostos federais.
De novo, o governo se sustenta no argumento segundo o qual o aumento da arrecadação decorre do crescimento da economia e não da elevação de alíquotas ou criação de novos impostos.
Verdade.
Mas o que isso significa? Que temos um sistema tributário inviável: com inflação de 4% ao ano e crescimento do PIB de 5%, a arrecadação cresce 10,7%, reais! Ou seja, necessariamente aumenta a carga tributária em proporção do PIB. O Estado fica com um pedaço maior do que a economia produz.
Onde vai parar isso? Se o país engrenar uma expansão chinesa, de 10% ao ano, a quanto vai a carga tributária?
Essa carga tem subido na base de 1% do PIB, todos os anos, desde 2004. Já alcançou 35% do PIB, equivalente ao que se recolhe nos países ricos da Europa. Nos principais países emergentes, fica em 22%.
Considerando dividendos de estatais e a tomada de empréstimos, o governo fica com 40% do PIB e não devolve isso em serviços equivalentes. E investe apenas 1,5% do PIB.
Não pode dar certo.
Agora, em sintonia com o que eu disse, coloco abaixo a postagem que o Carlos Alberto Sardenberg fez em seu blog hoje. Bingo!
(Original aqui)
Economia cresce 5% e paga mais 10% de impostos
Mais um récorde na arrecadação de impostos federais.
De novo, o governo se sustenta no argumento segundo o qual o aumento da arrecadação decorre do crescimento da economia e não da elevação de alíquotas ou criação de novos impostos.
Verdade.
Mas o que isso significa? Que temos um sistema tributário inviável: com inflação de 4% ao ano e crescimento do PIB de 5%, a arrecadação cresce 10,7%, reais! Ou seja, necessariamente aumenta a carga tributária em proporção do PIB. O Estado fica com um pedaço maior do que a economia produz.
Onde vai parar isso? Se o país engrenar uma expansão chinesa, de 10% ao ano, a quanto vai a carga tributária?
Essa carga tem subido na base de 1% do PIB, todos os anos, desde 2004. Já alcançou 35% do PIB, equivalente ao que se recolhe nos países ricos da Europa. Nos principais países emergentes, fica em 22%.
Considerando dividendos de estatais e a tomada de empréstimos, o governo fica com 40% do PIB e não devolve isso em serviços equivalentes. E investe apenas 1,5% do PIB.
Não pode dar certo.
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