Há uma semana
31 de outubro de 2007
É o "Timão" a caminho da Terceirona...
Recebi a pouco esta informação por e-mail e acho que deveria compartilhar com todos que acompanham este blog.
O site dos Correios tem uma previsão, no mínimo, curiosa. Acesso o site dos Correios e faça uma busca de um CEP, colocando o Estado como São Paulo, cidade São Paulo e o endereço: Rua Timão.
Vejam a resposta:
Coincidência ou realidade? :D
O site dos Correios tem uma previsão, no mínimo, curiosa. Acesso o site dos Correios e faça uma busca de um CEP, colocando o Estado como São Paulo, cidade São Paulo e o endereço: Rua Timão.
Vejam a resposta:
Coincidência ou realidade? :D
Maravilha!!!
Flamengo fez gol! E a torcida do São Paulo, no Morumbi, foi à loucura!!! E eu também!!!
São Paulo Campeão!!! Corinthians Rebaixado!!!
Tudo de bommmmm!!!
São Paulo Campeão!!! Corinthians Rebaixado!!!
Tudo de bommmmm!!!
É campeão!
Seis minutos do segundo tempo. 2 x 0. Dúvidas?
Salve o Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam eternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Trazes glórias luminosas
Do Paulista Imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São Paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Tuas cores gloriosas
Despertam um amor febril
Pela terra bandeirantes
Honra e glória do Brasil
Pela terra bandeirante
Honra e glória do Brasil
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Salve o Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam eternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Trazes glórias luminosas
Do Paulista Imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São Paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Tuas cores gloriosas
Despertam um amor febril
Pela terra bandeirantes
Honra e glória do Brasil
Pela terra bandeirante
Honra e glória do Brasil
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Ó Tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado
Não acredito, mas...
Não acredito que eu estou torcendo pro Flamengo. Não vou nem um pouco com a cara deste time.
Porém, é para um bem maior: afundar o Corinthians.
Pena que, por enquanto, está 1 x 1. Espero que o Flamengo ganhe, para que o Corinthians se afunde mais, e mais, e mais, e mais...
O título brasileiro já está garantido, mas seria um prêmio de consolação pela falta de títulos internacionais se o Corinthians descesse pra segundona...
Porém, é para um bem maior: afundar o Corinthians.
Pena que, por enquanto, está 1 x 1. Espero que o Flamengo ganhe, para que o Corinthians se afunde mais, e mais, e mais, e mais...
O título brasileiro já está garantido, mas seria um prêmio de consolação pela falta de títulos internacionais se o Corinthians descesse pra segundona...
"Engraçado"
Você está em um debate com alguém. Eventualmente o debate vira uma discussão (mas isto não é necessário). Você e tal pessoa estão defendendo com unhas e dentes suas respectivas idéias. E, finalmente, com argumentos racionais -- e, às vezes, usando o próprio argumento da outra pessoa --, você deixa a outra pessoa sem saída. A pessoa não tem resposta pro que você está argumentando, não tem pra onde ir, não tem pra onde fugir.
Aí o que a pessoa faz? Tenta te desmoralizar lançando o velho bordão: "você se acha".
Ou seja, é mais fácil tentar desqualificar o outro do que assumir seu próprio erro e/ou ignorância.
"Engraçado", não?
Aí o que a pessoa faz? Tenta te desmoralizar lançando o velho bordão: "você se acha".
Ou seja, é mais fácil tentar desqualificar o outro do que assumir seu próprio erro e/ou ignorância.
"Engraçado", não?
kkkkk
Sorte de hoje: Você e sua mulher terão uma vida feliz.
PS: Minha vida já é feliz. O verbo não precisa estar no futuro.
PPS: Mulher? Que mulher?
PS: Minha vida já é feliz. O verbo não precisa estar no futuro.
PPS: Mulher? Que mulher?
Que merda
Quase sempre durmo de janela aberta, devido ao forte calor que tem feito nos últimos dias (ou será semanas? Meses? Anos?).
Na noite de ontem pra hoje, estava eu a dormir feliz, alegre e contente. Estava até a sonhar (coisa rara nos últimos tempos). Parecia-me que eu estava em um sono realmente relaxante.
Aí começa a chover. Ótimo, a chuva refresca um pouco. O único problema é que, com a janela aberta, chove no meu rosto. De novo.
E eu acordo no meio da madrugada.
Aí, tudo aquilo que estava uma maravilha se torna um pesadelo: minha insônia ataca e eu consigo apenas cochilar um pouco até a hora de acordar.
:(
Na noite de ontem pra hoje, estava eu a dormir feliz, alegre e contente. Estava até a sonhar (coisa rara nos últimos tempos). Parecia-me que eu estava em um sono realmente relaxante.
Aí começa a chover. Ótimo, a chuva refresca um pouco. O único problema é que, com a janela aberta, chove no meu rosto. De novo.
E eu acordo no meio da madrugada.
Aí, tudo aquilo que estava uma maravilha se torna um pesadelo: minha insônia ataca e eu consigo apenas cochilar um pouco até a hora de acordar.
:(
Que semana...
Hoje é apenas terça e eu já estou cansado como se fosse sexta.
O motivo? Muita coisa pra fazer. Minha segunda, que geralmente é dia de descanso, foi tomada por duas atividades mentais que adoro, mas que cansam. Hoje o dia foi intenso porque falar de socialismo não é tão fácil quanto parece -- ainda mais quando estou falando de teoria e o povo fica dizendo "mas na prática não é assim": ao invés de buscarem compreender a teoria pra depois analisarem a prática, colocam os carros na frente dos bois.
Minha tarde foi milagrosamente exigente -- digo isto porque minhas aulas de terça a tarde mais se parecem com uma teoria de relaxamento. Hoje nem senti sono! Gracinhas à parte, a aula foi boa, mas cansativa.
À noite, minha melhor turma de Metodologia estava insana: perguntas e mais perguntas, dúvidas e mais dúvidas. E eu adorando!
Enfim, escrevi tudo isto apenas pra dizer que quase não mexi no computer de ontem pra hoje. Ocorreu o milagre de eu ficar mais de 24 h sem ver e-mail -- e é por isto que ainda não respondi um e-mail específico de uma pessoa. Estou ansioso por fazê-lo...
O motivo? Muita coisa pra fazer. Minha segunda, que geralmente é dia de descanso, foi tomada por duas atividades mentais que adoro, mas que cansam. Hoje o dia foi intenso porque falar de socialismo não é tão fácil quanto parece -- ainda mais quando estou falando de teoria e o povo fica dizendo "mas na prática não é assim": ao invés de buscarem compreender a teoria pra depois analisarem a prática, colocam os carros na frente dos bois.
Minha tarde foi milagrosamente exigente -- digo isto porque minhas aulas de terça a tarde mais se parecem com uma teoria de relaxamento. Hoje nem senti sono! Gracinhas à parte, a aula foi boa, mas cansativa.
À noite, minha melhor turma de Metodologia estava insana: perguntas e mais perguntas, dúvidas e mais dúvidas. E eu adorando!
Enfim, escrevi tudo isto apenas pra dizer que quase não mexi no computer de ontem pra hoje. Ocorreu o milagre de eu ficar mais de 24 h sem ver e-mail -- e é por isto que ainda não respondi um e-mail específico de uma pessoa. Estou ansioso por fazê-lo...
30 de outubro de 2007
Incrível
É só começar a mexer um pouquinho com um software livre para que a gente comece a rever certos conceitos e pré-conceitos sobre a própria vida...
Só falta ser rebaixado
(Original aqui)
Pedido de criação de CPI do Corinthians é protocolado no Senado
Se for criada, comissão investigará crimes relacionados a clubes de futebol.
Pedido teve a assinatura 209 deputados e 38 senadores.
A Mesa Diretora do Senado recebeu nesta terça-feira (30) o requerimento para a criação de uma CPI mista (Câmara e Senado), batizada de CPI do Corinthians, com o objetivo de investigar crimes contra o sistema financeiro decorrentes de contratos entre empresários e clubes de futebol.
Foram recolhidas assinaturas de 209 deputados e 38 senadores. Os parlamentares que assinaram o documento podem retirar o nome do requerimento até que seja convocada sessão do Congresso Nacional. O número mínimo para que a investigação aconteça é de 171 deputados e 27 senadores.
Se for instalada, a CPI investigará o contrato entre o Corinthians e a empresa MSI, que administrou o departamento de futebol do clube. O objetivo da investigação, no entanto, não se restringirá ao time paulista, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos autores do requerimento. "Começa pelo Corinthians, mas serve para investigar crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária. Essa CPI é a favor do interesse público. É dever do Congresso investigar estes crimes", diz.
Segundo o outro autor do requerimento, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP), nos últimos 30 dias, a CBF vinha exercendo pressão sobre o Congresso para que a CPI não fosse instalada, com o argumento de que a investigação atrapalharia a candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo de 2014.
Por isso, Dias e Torres decidiram entregar o requerimento depois do anúncio da decisão de que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira na sede da Fifa (a organização que regulamenta o futebol no mundo), em Zurique, na Suíça.
"O futebol brasileiro está na penúria. A situação é gravíssima. Não sei por que a CBF está preocupada. A CBF não é o foco", afirmou Silvio Torres.
A CPI tem duração prevista de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, e pode investigar supostas irregularidades entre 2000 e 2007. No entanto, os autores do requerimento temem o esvaziamento da comissão antes mesmo do início dos trabalhos.
O senador Adelmir Santana (DEM-DF), por exemplo, disse que vai retirar a assinatura. Segundo sua assessoria, Santana diz que não vai subscrever mais o requerimento porque avalia que esse é um caso para a Justiça.
Pedido de criação de CPI do Corinthians é protocolado no Senado
Se for criada, comissão investigará crimes relacionados a clubes de futebol.
Pedido teve a assinatura 209 deputados e 38 senadores.
A Mesa Diretora do Senado recebeu nesta terça-feira (30) o requerimento para a criação de uma CPI mista (Câmara e Senado), batizada de CPI do Corinthians, com o objetivo de investigar crimes contra o sistema financeiro decorrentes de contratos entre empresários e clubes de futebol.
Foram recolhidas assinaturas de 209 deputados e 38 senadores. Os parlamentares que assinaram o documento podem retirar o nome do requerimento até que seja convocada sessão do Congresso Nacional. O número mínimo para que a investigação aconteça é de 171 deputados e 27 senadores.
Se for instalada, a CPI investigará o contrato entre o Corinthians e a empresa MSI, que administrou o departamento de futebol do clube. O objetivo da investigação, no entanto, não se restringirá ao time paulista, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos autores do requerimento. "Começa pelo Corinthians, mas serve para investigar crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária. Essa CPI é a favor do interesse público. É dever do Congresso investigar estes crimes", diz.
Segundo o outro autor do requerimento, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP), nos últimos 30 dias, a CBF vinha exercendo pressão sobre o Congresso para que a CPI não fosse instalada, com o argumento de que a investigação atrapalharia a candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo de 2014.
Por isso, Dias e Torres decidiram entregar o requerimento depois do anúncio da decisão de que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira na sede da Fifa (a organização que regulamenta o futebol no mundo), em Zurique, na Suíça.
"O futebol brasileiro está na penúria. A situação é gravíssima. Não sei por que a CBF está preocupada. A CBF não é o foco", afirmou Silvio Torres.
A CPI tem duração prevista de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, e pode investigar supostas irregularidades entre 2000 e 2007. No entanto, os autores do requerimento temem o esvaziamento da comissão antes mesmo do início dos trabalhos.
O senador Adelmir Santana (DEM-DF), por exemplo, disse que vai retirar a assinatura. Segundo sua assessoria, Santana diz que não vai subscrever mais o requerimento porque avalia que esse é um caso para a Justiça.
Antes de dormir...
Não podia deixar de fazer um último comentário.
Por que as pessoas, ao invés de reclamarem da vida, não tentam fazer alguma coisa para sair da rotina?
Eu não entendo. Há pessoas que nascem com a faca e o queijo na mão. E não me venham com conversa pra boi dormir: já mostrei, em outra postagem, que qualquer pessoa que tenha condições de pagar uma faculdade faz parte de uma elite econômica (nem sempre faz parte da elite intelectual), portanto não pode se chamar de pobre e vir com o argumento de "não tenho dinheiro para fazer isto ou aquilo". Pode não ter dinheiro sobrando, mas deve ter dinheiro pra fazer um mínimo.
Mas aí as pessoas ficam se lamentando, reclamando de tudo na vida. Quando as pessoas vão entender que a nossa vida é feita por nós mesmos? Se eu sou infeliz, é porque fiz escolhas que me levaram por este caminho ruim, e cabe a mim dar um jeito de sair de tal caminho, fazendo novas escolhas, e caminhar na direção "correta" (sendo este "correto" entre aspas mesmo, porque o conceito do que é ou não correto depende da visão de cada um).
Aí muitos dirão: "Mas não posso fazer nada, meus pais não deixam". Então, por que, ao invés de reclamar da vida imprisionada de "meu pai não me deixa fazer nada", as pessoas não aproveitam o pouco que têm junto aos pais? Por que, ao invés de olhar o lado negativo, não tentam ver o lado positivo? E sim, tudo tem um lado positivo na vida -- assim como tudo tem um lado negativo. Não há nada que não tenha os dois lados. Basta a cada um de nós tentar ver o lado positivo e esquecer o negativo.
Se tem algo que me irrita é esta mania que os brasileiros em geral têm de 1) colocar a responsabilidade por suas mazelas no outro (pai, mão, tio, sobrinho, cachorro, papagaio, governo) e 2) esperar que o outro, que é responsável pelas mazelas, resolva a situação (vejam a contradição: eu acho que meu pai é responsável pela minha vida de merda, mas fico esperando que meu pai resolva a minha situação. Totalmente ilógico). Se os brasileiros em geral parassem com esta mentalidade pequena, poderiam melhorar muita coisa -- se não na vida coletiva do país, pelo menos em suas vidas individuais.
Neste ponto os americanos dão de 1000 a zero em nós: eles não ficam esperando pelo outro, eles não ficam esperando pelo estado, eles não esperam por nada nem ninguém. Se viram. Correm atrás. Aproveitam-se das oportunidades que têm. Individualismo exacerbado? Sem dúvida alguma. Mas pelo menos não se acomodam em um canto vendo o tempo passar e reclamando que "não têm nada pra fazer". Não ficam criando ilusões para si próprios dizendo que não conseguem fazer as coisas ou entendê-las porque "são burras", em uma espécie de auto-piedade (forçada).
Por que estas pessoas que dizem que não têm nada pra fazer não se aproveitam do tempo livre e vão fazer um curso de... Astronomia?
Por que as pessoas, ao invés de reclamarem da vida, não tentam fazer alguma coisa para sair da rotina?
Eu não entendo. Há pessoas que nascem com a faca e o queijo na mão. E não me venham com conversa pra boi dormir: já mostrei, em outra postagem, que qualquer pessoa que tenha condições de pagar uma faculdade faz parte de uma elite econômica (nem sempre faz parte da elite intelectual), portanto não pode se chamar de pobre e vir com o argumento de "não tenho dinheiro para fazer isto ou aquilo". Pode não ter dinheiro sobrando, mas deve ter dinheiro pra fazer um mínimo.
Mas aí as pessoas ficam se lamentando, reclamando de tudo na vida. Quando as pessoas vão entender que a nossa vida é feita por nós mesmos? Se eu sou infeliz, é porque fiz escolhas que me levaram por este caminho ruim, e cabe a mim dar um jeito de sair de tal caminho, fazendo novas escolhas, e caminhar na direção "correta" (sendo este "correto" entre aspas mesmo, porque o conceito do que é ou não correto depende da visão de cada um).
Aí muitos dirão: "Mas não posso fazer nada, meus pais não deixam". Então, por que, ao invés de reclamar da vida imprisionada de "meu pai não me deixa fazer nada", as pessoas não aproveitam o pouco que têm junto aos pais? Por que, ao invés de olhar o lado negativo, não tentam ver o lado positivo? E sim, tudo tem um lado positivo na vida -- assim como tudo tem um lado negativo. Não há nada que não tenha os dois lados. Basta a cada um de nós tentar ver o lado positivo e esquecer o negativo.
Se tem algo que me irrita é esta mania que os brasileiros em geral têm de 1) colocar a responsabilidade por suas mazelas no outro (pai, mão, tio, sobrinho, cachorro, papagaio, governo) e 2) esperar que o outro, que é responsável pelas mazelas, resolva a situação (vejam a contradição: eu acho que meu pai é responsável pela minha vida de merda, mas fico esperando que meu pai resolva a minha situação. Totalmente ilógico). Se os brasileiros em geral parassem com esta mentalidade pequena, poderiam melhorar muita coisa -- se não na vida coletiva do país, pelo menos em suas vidas individuais.
Neste ponto os americanos dão de 1000 a zero em nós: eles não ficam esperando pelo outro, eles não ficam esperando pelo estado, eles não esperam por nada nem ninguém. Se viram. Correm atrás. Aproveitam-se das oportunidades que têm. Individualismo exacerbado? Sem dúvida alguma. Mas pelo menos não se acomodam em um canto vendo o tempo passar e reclamando que "não têm nada pra fazer". Não ficam criando ilusões para si próprios dizendo que não conseguem fazer as coisas ou entendê-las porque "são burras", em uma espécie de auto-piedade (forçada).
Por que estas pessoas que dizem que não têm nada pra fazer não se aproveitam do tempo livre e vão fazer um curso de... Astronomia?
29 de outubro de 2007
Sobre hoje
Hoje foi um dia bem cansativo. De manhã trabalhei, à tarde passei várias pautas a limpo e formatei (novamente) o notebook de certa pessoa (tendo instalado o Windows e todas as suas atualizações e também o Ubuntu e todas as suas atualizações). Além disso, preparei uma aula que darei amanhã de manhã. Tudo isto sob um calor infernal -- nem mesmo o vento hoje colaborou, pois toda vez que ventava o vento vinha quente (isto que dá morar em frente à Samdu).
Pelo menos a aula colaborou. Faltou luz por 20 minutos (não pensem que eu achei isto bom), mas mesmo assim deu para passar o conteúdo necessário. E, ainda que eu tenha terminado a aula às 22:45 h, foi bom porque o povo pergunta, o povo tira dúvida, o povo fala alguma coisa -- bem diferente da minha turma de quinta de manhã, que não fede nem cheira.
Anyway, amanhã é terça, dia meio complicado. Aula de manhã em Sobradinho, aula na UnB à tarde, aula no Projeção à noite. Aulas, aulas e mais aulas. A minha vida é feita de aulas ministradas ou aulas recebidas...
Pelo menos a aula colaborou. Faltou luz por 20 minutos (não pensem que eu achei isto bom), mas mesmo assim deu para passar o conteúdo necessário. E, ainda que eu tenha terminado a aula às 22:45 h, foi bom porque o povo pergunta, o povo tira dúvida, o povo fala alguma coisa -- bem diferente da minha turma de quinta de manhã, que não fede nem cheira.
Anyway, amanhã é terça, dia meio complicado. Aula de manhã em Sobradinho, aula na UnB à tarde, aula no Projeção à noite. Aulas, aulas e mais aulas. A minha vida é feita de aulas ministradas ou aulas recebidas...
Oh céus
Por que certas notícias nos dizem o óbvio?
(Original aqui)
Crianças são as maiores vítimas do aquecimento global
As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório.
"As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos.
"Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o meio ambiente.
É óbvio que, em qualquer situação de calamidade, as crianças são as mais atingidas. Será mesmo tão difícil chegar a tal conclusão?
(Original aqui)
Crianças são as maiores vítimas do aquecimento global
As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório.
"As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos.
"Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o meio ambiente.
É óbvio que, em qualquer situação de calamidade, as crianças são as mais atingidas. Será mesmo tão difícil chegar a tal conclusão?
Sobre a postagem anterior
Povo,
Não estou reclamando da presença de vocês aqui no meu blog. Eu sei que é frustrante entrar em um blog e não ver nada novo. Mas cobrar de um dia pro outro talvez já seja demais, não acham?
Além disso, em breve vocês terão postagens únicas -- farei questão de escrever enquanto estiver viajando pela Rússia e pelo Japão ao final do ano. Assunto é o que não vai faltar! :)
Não estou reclamando da presença de vocês aqui no meu blog. Eu sei que é frustrante entrar em um blog e não ver nada novo. Mas cobrar de um dia pro outro talvez já seja demais, não acham?
Além disso, em breve vocês terão postagens únicas -- farei questão de escrever enquanto estiver viajando pela Rússia e pelo Japão ao final do ano. Assunto é o que não vai faltar! :)
Variações
"Acusam"-me de ser de lua porque em um dia eu faço 10 ou 15 postagens aqui no blog, e no outro eu faço uma ou duas. Se o sentido for este, sou de lua mesmo.
É, meus caros, já se foi o tempo em que eu fazia, em média, 8 postagens por dia. As últimas duas semanas foram de trabalho intenso -- para recuperar o tempo "gasto" durante o feriadão de 12 de outubro. E não me arrependo nem um pouco de tê-lo gasto do jeito que gastei; foi ótimo.
Mas o descanso cobra um preço: o preço de ter algumas aulas atrasadas e ter de prepará-las em cima da hora; o preço do trabalho, com itens em atraso, que já deveriam ter sido feitos e não foram; o preço da ausência de descanso, quando uma rotina de leitura pré-existente é deixada de lado -- ainda que por apenas 4 dias, mas o suficiente para atrapalhar todo um cronograma de coisas a fazer.
Enfim, minhas ausências são justificáveis, mas não vou ficar falando aqui o que fiz ou deixei de fazer. Afinal de contas, são minhas ausências, e é assim que a vida funciona. Se não bastasse o povo inventar quilos de merdas ao meu respeito, ainda querem me cobrar postagens aqui no blog? Tô perdido. Chega de cobranças! :P
É, meus caros, já se foi o tempo em que eu fazia, em média, 8 postagens por dia. As últimas duas semanas foram de trabalho intenso -- para recuperar o tempo "gasto" durante o feriadão de 12 de outubro. E não me arrependo nem um pouco de tê-lo gasto do jeito que gastei; foi ótimo.
Mas o descanso cobra um preço: o preço de ter algumas aulas atrasadas e ter de prepará-las em cima da hora; o preço do trabalho, com itens em atraso, que já deveriam ter sido feitos e não foram; o preço da ausência de descanso, quando uma rotina de leitura pré-existente é deixada de lado -- ainda que por apenas 4 dias, mas o suficiente para atrapalhar todo um cronograma de coisas a fazer.
Enfim, minhas ausências são justificáveis, mas não vou ficar falando aqui o que fiz ou deixei de fazer. Afinal de contas, são minhas ausências, e é assim que a vida funciona. Se não bastasse o povo inventar quilos de merdas ao meu respeito, ainda querem me cobrar postagens aqui no blog? Tô perdido. Chega de cobranças! :P
Muito satisfeito!
Em minhas andanças pela internet, descobri que os textos do meu blog acadêmico (ver link ao lado, à direita) foi citado em 9 trabalhos acadêmicos.
Bom demais! Como já afirmei várias vezes, fico satisfeito em ver que minhas idéias estão servindo para alguma coisa.
Bom demais! Como já afirmei várias vezes, fico satisfeito em ver que minhas idéias estão servindo para alguma coisa.
28 de outubro de 2007
Desabafos de um coitado
Sinto-me pressionado por todos os lados. Sou pressionado no meu trabalho pelo meu chefe, sou pressionado pelas minhas mulheres. Estou cansado de tanta pressão e quero descansar.
Gostaria de poder fugir para outra parte deste enorme mundo no qual vivemos. Gostaria de ter outra vida, de ter outras possibilidades de escolha para além desta minha vidinha chata e cansativa. Gostaria de poder desbravar o mundo sem nenhum tipo de restrição ou de questionamento por parte dos outros. Gostaria de ser livre.
Estou cansado da minha rotina. Todo dia acordo cedo e vou trabalhar. Trabalho até à noite, quando chego em casa e ainda tenho de ouvir coisas desagradáveis daqueles que estão em casa. Ganho pouco, e o pouco que ganho não me permite jogar tanto quanto eu gostaria de fazer.
Estou cansado das minhas mulheres. Não bastasse minha esposa me importunando todos os dias por causa de nossos parcos recursos, minhas quatro amantes também reclamam. Reclamam por mais tempo e atenção. Mas se não tenho como sustentar minha própria família, que me diga sustentar as amantes! Reclamam que só penso em trabalhar, mas quando preciso delas para alguma coisa, elas somem, como a água que escorre por dentre os dedos de minha mão.
Gostaria de fugir. Gostaria de ir para algum lugar para além das montanhas e, lá, na imensidão do desconhecido, gostaria de descansar. Gostaria de ficar sozinho por um momento apenas, de forma a pôr em ordem os pensamentos e os sentimentos. Gostaria de poder largar tudo e viver a vida que sempre sonhei, sem pressões, sem o barulho da cidade, sem a correria infernal que se apoderou dos homens nestes tempos modernos. Mas não posso; é o que chamam de progresso.
O texto acima se refere à transcrição de um trecho de uma carta de um operário russo da cidade de Omsk em 1816. Interessante como as preocupações de então, há quase duzentos anos atrás, preocupações de um indivíduo que se situava em uma conjuntura política, econômica e social bastante diferente da de hoje, podem ser consideradas como típicas do homem contemporâneo...
Gostaria de poder fugir para outra parte deste enorme mundo no qual vivemos. Gostaria de ter outra vida, de ter outras possibilidades de escolha para além desta minha vidinha chata e cansativa. Gostaria de poder desbravar o mundo sem nenhum tipo de restrição ou de questionamento por parte dos outros. Gostaria de ser livre.
Estou cansado da minha rotina. Todo dia acordo cedo e vou trabalhar. Trabalho até à noite, quando chego em casa e ainda tenho de ouvir coisas desagradáveis daqueles que estão em casa. Ganho pouco, e o pouco que ganho não me permite jogar tanto quanto eu gostaria de fazer.
Estou cansado das minhas mulheres. Não bastasse minha esposa me importunando todos os dias por causa de nossos parcos recursos, minhas quatro amantes também reclamam. Reclamam por mais tempo e atenção. Mas se não tenho como sustentar minha própria família, que me diga sustentar as amantes! Reclamam que só penso em trabalhar, mas quando preciso delas para alguma coisa, elas somem, como a água que escorre por dentre os dedos de minha mão.
Gostaria de fugir. Gostaria de ir para algum lugar para além das montanhas e, lá, na imensidão do desconhecido, gostaria de descansar. Gostaria de ficar sozinho por um momento apenas, de forma a pôr em ordem os pensamentos e os sentimentos. Gostaria de poder largar tudo e viver a vida que sempre sonhei, sem pressões, sem o barulho da cidade, sem a correria infernal que se apoderou dos homens nestes tempos modernos. Mas não posso; é o que chamam de progresso.
O texto acima se refere à transcrição de um trecho de uma carta de um operário russo da cidade de Omsk em 1816. Interessante como as preocupações de então, há quase duzentos anos atrás, preocupações de um indivíduo que se situava em uma conjuntura política, econômica e social bastante diferente da de hoje, podem ser consideradas como típicas do homem contemporâneo...
Boas lembranças do passado
Estava eu aqui a rever algumas fotos de viagens que já fiz para a Rússia -- com o objetivo de encontrar uma foto específica que me será útil em meu projeto do doutorado -- quando me deparei com determinada foto específica. A foto foi tirada em uma estação do metrô em Moscou -- estação Polyanka, na linha cinza.
Era minha primeira vez em Moscou, no ano 2000. Havíamos ficado no mesmo quarto eu, Daniel, Leandro, Henrique e Diego (vulgo Didi). À época eu ainda não era organizador da viagem; o mais próximo disso era o Leandro, posto que o mesmo já vinha há algum tempo trabalhando com o prof. Procópio, organizador da viagem. Mesmo assim, todos nós éramos bem vistos pelo professor: ele nos tinha em alta conta e nos considerava como "alunos modelo" daquela viagem (como posteriormente me foi confidenciado pelo próprio professor).
Nossa rotina diária era levantar cedo, tomar café no hotel e irmos para o Instituto estudar, em ônibus fornecido pelo próprio Instituto. Para tanto, tínhamos de sair do hotel às 8 h da manhã, já que as aulas começavam às 9 h e Moscou, como qualquer cidade grande, tem um trânsito infernal nesta hora da manhã. Em praticamente todos os dias nós quatro éramos os primeiros a estarmos prontos.
Até que, em um belo dia na segunda semana de aula, a gente resolve fazer uma "festinha" no nosso quarto à noite. Afinal de contas, estar no país da vodka e não tomar nada seria um contra-senso. E lá fomos nós tomando um golinho aqui, um golinho aqui -- e todo mundo beeeem fraco pra bebida não podia dar em outra: ficamos todos meio tontos (com direito, inclusive, à famosa cena da lavagem da maçã com sabonete e de um de nós querendo bater nos outros com um cinto -- piadas internas que não vou descrever agora).
O resultado não podia ser outro: no dia seguinte, nós, os "alunos modelo", acordamos tarde e nos atrasamos. Acordamos em cima da hora do ônibus sair. Correria de um lado pra outro, banhos mal tomados, dentes mal escovados e saímos numa correria tentando pegar o ônibus -- que, obviamente, perdemos. Então lá fomos nós, os cinco, apenas com o Daniel falando um pouco de russo, em direção ao metrô. Tínhamos de assistir às aulas, até porque, naquela época, o Instituto era bem mais rigoroso que hoje no que diz respeito às faltas (quem faltasse uma única vez não ganharia o diploma de participação no curso). E lá fomos nós, com o mapinha que o Instituto nos deu, numa correria danada pela avenida até chegar à primeira estação do metrô (e, neste caminho, o Didi reclamando que não conseguia andar mais rápido porque ainda estava de ressaca -- além, é claro, do próprio estilo aristocrático dele, que o impedia de andar rápido em casos de necessidade).
Finalmente chegamos à estação Timiriazevskaya e pegamos o metrô. Segundo o mapa do Instituto, deveríamos descer na estação Polyanka e andar mais uns 10 minutos, mas eu queria porque queria fazer baldeação e descer em outra estação que ficava a um minuto a pé do Instituto -- mas os demais não quiseram. Então ok, lá vamos nós para a estação Polyanka.
Quando descemos do metrô, percebemos que não havíamos ainda estado naquela estação (alguns dias antes havíamos feito um tour pelo metrô, o que é normal para quem vai para Moscou). Ao descermos, ficamos maravilhados com o monumento que estava na estação e, mesmo atrasados, resolvemos tirar fotos -- afinal de contas, tínhamos praticamente certeza de que nunca mais voltaríamos àquela estação. Então imaginem: cinco caras de terno e gratava, atrasados, de ressaca, tirando foto da estação... Cada um tirou foto com suas respectivas máquinas, dois de nós bateram duas vezes porque o enquadramento não ficou bom, fizemos ainda algumas gracinhas, bem descontraídos... E quando acabamos de tirar as fotos, correria novamente, saímos atropelando o povo, meio que correndo até chegarmos ao Instituto...
Chegamos atrasados, é claro, e pegamos apenas o segundo horário. O professor Procópio, claro, ficou irado pelo nosso atraso, mas inventamos e dissemos que o Didi havia comido uns pastéis no dia anterior (ele realmente os havia comido) e que tais pastéis estavam muito engordurados e que, por isso, o Didi havia passado mal e a gente não sabia o que fazer, por isso nos atrasamos. E aí não só o professor, como também nossas guias, vieram nos falar dos perigos de comer frituras nas ruas de Moscou, ainda mais no lugar que havíamos dito que comemos. "Um absurdo, óleo de uma semana", diziam-nos. E no final das contas ainda ficamos numa boa com o professor, que nos elogiou por termos cuidado uns dos outros em momento difícil da viagem.
Uma situação que, talvez para aqueles que não estavam lá, seja normal -- mas que para mim e para os demais do nosso grupo foi extremamente divertida, extremamente curiosa e até hoje rimos da situação quando nos encontramos. Boa demais aquela primeira viagem!
PS: Não posto a foto original com nós cinco porque ela não está escaneada -- e à época eu ainda não tinha máquina digital. Em todo caso, abaixo duas fotos da estação e do monumento que queríamos fotografar.
Era minha primeira vez em Moscou, no ano 2000. Havíamos ficado no mesmo quarto eu, Daniel, Leandro, Henrique e Diego (vulgo Didi). À época eu ainda não era organizador da viagem; o mais próximo disso era o Leandro, posto que o mesmo já vinha há algum tempo trabalhando com o prof. Procópio, organizador da viagem. Mesmo assim, todos nós éramos bem vistos pelo professor: ele nos tinha em alta conta e nos considerava como "alunos modelo" daquela viagem (como posteriormente me foi confidenciado pelo próprio professor).
Nossa rotina diária era levantar cedo, tomar café no hotel e irmos para o Instituto estudar, em ônibus fornecido pelo próprio Instituto. Para tanto, tínhamos de sair do hotel às 8 h da manhã, já que as aulas começavam às 9 h e Moscou, como qualquer cidade grande, tem um trânsito infernal nesta hora da manhã. Em praticamente todos os dias nós quatro éramos os primeiros a estarmos prontos.
Até que, em um belo dia na segunda semana de aula, a gente resolve fazer uma "festinha" no nosso quarto à noite. Afinal de contas, estar no país da vodka e não tomar nada seria um contra-senso. E lá fomos nós tomando um golinho aqui, um golinho aqui -- e todo mundo beeeem fraco pra bebida não podia dar em outra: ficamos todos meio tontos (com direito, inclusive, à famosa cena da lavagem da maçã com sabonete e de um de nós querendo bater nos outros com um cinto -- piadas internas que não vou descrever agora).
O resultado não podia ser outro: no dia seguinte, nós, os "alunos modelo", acordamos tarde e nos atrasamos. Acordamos em cima da hora do ônibus sair. Correria de um lado pra outro, banhos mal tomados, dentes mal escovados e saímos numa correria tentando pegar o ônibus -- que, obviamente, perdemos. Então lá fomos nós, os cinco, apenas com o Daniel falando um pouco de russo, em direção ao metrô. Tínhamos de assistir às aulas, até porque, naquela época, o Instituto era bem mais rigoroso que hoje no que diz respeito às faltas (quem faltasse uma única vez não ganharia o diploma de participação no curso). E lá fomos nós, com o mapinha que o Instituto nos deu, numa correria danada pela avenida até chegar à primeira estação do metrô (e, neste caminho, o Didi reclamando que não conseguia andar mais rápido porque ainda estava de ressaca -- além, é claro, do próprio estilo aristocrático dele, que o impedia de andar rápido em casos de necessidade).
Finalmente chegamos à estação Timiriazevskaya e pegamos o metrô. Segundo o mapa do Instituto, deveríamos descer na estação Polyanka e andar mais uns 10 minutos, mas eu queria porque queria fazer baldeação e descer em outra estação que ficava a um minuto a pé do Instituto -- mas os demais não quiseram. Então ok, lá vamos nós para a estação Polyanka.
Quando descemos do metrô, percebemos que não havíamos ainda estado naquela estação (alguns dias antes havíamos feito um tour pelo metrô, o que é normal para quem vai para Moscou). Ao descermos, ficamos maravilhados com o monumento que estava na estação e, mesmo atrasados, resolvemos tirar fotos -- afinal de contas, tínhamos praticamente certeza de que nunca mais voltaríamos àquela estação. Então imaginem: cinco caras de terno e gratava, atrasados, de ressaca, tirando foto da estação... Cada um tirou foto com suas respectivas máquinas, dois de nós bateram duas vezes porque o enquadramento não ficou bom, fizemos ainda algumas gracinhas, bem descontraídos... E quando acabamos de tirar as fotos, correria novamente, saímos atropelando o povo, meio que correndo até chegarmos ao Instituto...
Chegamos atrasados, é claro, e pegamos apenas o segundo horário. O professor Procópio, claro, ficou irado pelo nosso atraso, mas inventamos e dissemos que o Didi havia comido uns pastéis no dia anterior (ele realmente os havia comido) e que tais pastéis estavam muito engordurados e que, por isso, o Didi havia passado mal e a gente não sabia o que fazer, por isso nos atrasamos. E aí não só o professor, como também nossas guias, vieram nos falar dos perigos de comer frituras nas ruas de Moscou, ainda mais no lugar que havíamos dito que comemos. "Um absurdo, óleo de uma semana", diziam-nos. E no final das contas ainda ficamos numa boa com o professor, que nos elogiou por termos cuidado uns dos outros em momento difícil da viagem.
Uma situação que, talvez para aqueles que não estavam lá, seja normal -- mas que para mim e para os demais do nosso grupo foi extremamente divertida, extremamente curiosa e até hoje rimos da situação quando nos encontramos. Boa demais aquela primeira viagem!
PS: Não posto a foto original com nós cinco porque ela não está escaneada -- e à época eu ainda não tinha máquina digital. Em todo caso, abaixo duas fotos da estação e do monumento que queríamos fotografar.
Sobre o horário de verão
Há tempos estou querendo fazer uma postagem sobre este tema, mas nunca estava tendo tempo para isto. No entanto, nos últimos 4 dias ouvi tanto sobre o assunto que resolvi escrever rapidamente aqui.
Sintetizando, ouvi quatro motivos principais para justificar a "ruindade" do horário de verão:
1) Ganhamos uma hora a mais por dia para nada;
2) O organismo tem adaptação difícil e, quando estamos "quase nos acostumando", tudo muda novamente;
3) A economia de energia elétrica é muito pequena para justificá-lo;
4) Se o horário de verão é tão bom assim, por que ele não está presente o ano inteiro?
Vamos analisar item por item.
1) Ganhamos uma hora a mais por dia para nada.
Apenas uma pessoa com mente pequena pode fazer tal informação. Ora, no mundo contemporâneo a maior desculpa para a não realização das coisas é a "falta de tempo". Portanto, uma hora a mais (ilusão psicológica, já que o dia não vai ter 25 horas) vai permitir ao indivíduo fazer o que antes ele não tinha tempo para fazer. E, se ele não tem nada pra fazer e acha que uma hora a mais é desnecessária -- especialmente aos finais de semana, como disse uma amiga minha --, aí o problema é de cada um. Se vire e arrume algo para fazer.
2) O organismo tem adaptação difícil e, quando estamos "quase nos acostumando", tudo muda novamente.
Este é o argumento mais citado por aqueles que não gostam do horário de verão: afirmam que sentem-se mal por causa da mudança de horário, que não conseguem dormir e que, quando finalmente se acostumam, "em fevereiro", o horário de verão acaba. Falácia total! Este papo de "eu não me acostumo" é conversa pra boi dormir. Se fosse assim, não seria possível fazer viagens internacionais -- pois não nos acostumaríamos com a mudança de fuso horário. E eu digo por experiência própria: não se demora mais do que 2 ou 3 dias para se acostumar a um novo fuso horário. Ora, se o acostumar-se com a mudança de 5 ou até 7 horas (como eu já passei) acontece em dois ou três dias, como alguém pode dizer que demora 4 meses para se acostumar com a mudança de uma hora? Além disso, a mudança de uma hora é algo extremamente comum em nossas vidas -- ou alguém vai me dizer que, todos os dias, almoça exatamente no mesmo horário? Todos jantamos/lanchamos sempre no mesmo horário? Sabemos que isto não acontece, sabemos que atrasamos ou adiantamos nossa alimentação e nosso sono com bastante freqüência e, portanto, dizer que "eu não me acostumo" é uma das maiores falácias que o individuo pode usar para justificar a não concordância com o horário de verão.
3) A economia de energia elétrica é muito pequena para justificá-lo.
Contra fatos não há argumentos. Vejam abaixo:
Se alguém achar que R$ 42 milhões é pouco de economia para o país, por favor me avise. Porque se alguém acha que R$ 42 milhões é pouco, de duas uma: ou 1) É pessoa muito rica e acha que isto é "um trocado"; ou 2) É pessoa que não bate bem da cabeça. E por favor não me venham com o argumento de que "serão mais R$ 42 milhões para serem roubados pelos políticos" ou "estes R$ 42 não vão ser economizados pra mim, então que se foda". Pensemos no coletivo, por favor: se o sistema elétrico tiver uma sobrecarga e for pro beleléu, todo mundo se ferra. E também não argumentem que "o sistema elétrico pode não agüentar porque o governo não faz investimentos". Não estamos debatendo os investimentos; fato é que há possibilidade de sobrecarregar tal sistema, portanto é melhor prevenir do que remediar.
4) Se o horário de verão é tão bom assim, por que ele não está presente o ano inteiro.
Quem fala isso bem que poderia ter umas aulinhas de astronomia para entender que, devido ao eixo da Terra ser inclinado, existem estações do ano -- e que, por causa disso, os dias de verão são mais longos do que os dias de inverno em qualquer parte do mundo. Portanto, obviamente, é impossível haver horário de verão no inverno -- é um contra-senso, é algo sem sentido, é algo ilógico, já que o objetivo do horário de verão é aproveitar a luminosidade natural do dia, que é maior no verão, e não a escuridão natural do dia, que é maior no inverno.
Pra terminar: felizmente existe horário de verão! :D
Sintetizando, ouvi quatro motivos principais para justificar a "ruindade" do horário de verão:
1) Ganhamos uma hora a mais por dia para nada;
2) O organismo tem adaptação difícil e, quando estamos "quase nos acostumando", tudo muda novamente;
3) A economia de energia elétrica é muito pequena para justificá-lo;
4) Se o horário de verão é tão bom assim, por que ele não está presente o ano inteiro?
Vamos analisar item por item.
1) Ganhamos uma hora a mais por dia para nada.
Apenas uma pessoa com mente pequena pode fazer tal informação. Ora, no mundo contemporâneo a maior desculpa para a não realização das coisas é a "falta de tempo". Portanto, uma hora a mais (ilusão psicológica, já que o dia não vai ter 25 horas) vai permitir ao indivíduo fazer o que antes ele não tinha tempo para fazer. E, se ele não tem nada pra fazer e acha que uma hora a mais é desnecessária -- especialmente aos finais de semana, como disse uma amiga minha --, aí o problema é de cada um. Se vire e arrume algo para fazer.
2) O organismo tem adaptação difícil e, quando estamos "quase nos acostumando", tudo muda novamente.
Este é o argumento mais citado por aqueles que não gostam do horário de verão: afirmam que sentem-se mal por causa da mudança de horário, que não conseguem dormir e que, quando finalmente se acostumam, "em fevereiro", o horário de verão acaba. Falácia total! Este papo de "eu não me acostumo" é conversa pra boi dormir. Se fosse assim, não seria possível fazer viagens internacionais -- pois não nos acostumaríamos com a mudança de fuso horário. E eu digo por experiência própria: não se demora mais do que 2 ou 3 dias para se acostumar a um novo fuso horário. Ora, se o acostumar-se com a mudança de 5 ou até 7 horas (como eu já passei) acontece em dois ou três dias, como alguém pode dizer que demora 4 meses para se acostumar com a mudança de uma hora? Além disso, a mudança de uma hora é algo extremamente comum em nossas vidas -- ou alguém vai me dizer que, todos os dias, almoça exatamente no mesmo horário? Todos jantamos/lanchamos sempre no mesmo horário? Sabemos que isto não acontece, sabemos que atrasamos ou adiantamos nossa alimentação e nosso sono com bastante freqüência e, portanto, dizer que "eu não me acostumo" é uma das maiores falácias que o individuo pode usar para justificar a não concordância com o horário de verão.
3) A economia de energia elétrica é muito pequena para justificá-lo.
Contra fatos não há argumentos. Vejam abaixo:
Além da mudança nos relógios, a natureza também ajuda nessa conta, já que a partir de agora os dias se tornam mais longos que as noites. Segundo especialistas, com a iluminação pública e das casas começando a ser usadas mais tarde, o risco para o sistema elétrico é menor.
“No horário de verão, como ainda está claro quando a população chega em casa, a pessoa vai tomar banho e a iluminação ainda não foi ligada. Essa não-coincidência dessas cargas se traduz na redução da demanda máxima do sistema”, explica o engenheiro de operação Wilson Fernandes Lage.
(Original aqui)
A previsão de economia de energia é de 4% a 5% nos horários de maior consumo, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Só com iluminação pública, a cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, vai economizar R$ 500 mil. Com o horário de verão a economia de energia em todo o país equivale ao consumo de uma cidade como o Rio de Janeiro e o sistema nacional não precisa acionar as termoelétricas – uma economia de R$ 42 milhões.
(Original aqui)
Se alguém achar que R$ 42 milhões é pouco de economia para o país, por favor me avise. Porque se alguém acha que R$ 42 milhões é pouco, de duas uma: ou 1) É pessoa muito rica e acha que isto é "um trocado"; ou 2) É pessoa que não bate bem da cabeça. E por favor não me venham com o argumento de que "serão mais R$ 42 milhões para serem roubados pelos políticos" ou "estes R$ 42 não vão ser economizados pra mim, então que se foda". Pensemos no coletivo, por favor: se o sistema elétrico tiver uma sobrecarga e for pro beleléu, todo mundo se ferra. E também não argumentem que "o sistema elétrico pode não agüentar porque o governo não faz investimentos". Não estamos debatendo os investimentos; fato é que há possibilidade de sobrecarregar tal sistema, portanto é melhor prevenir do que remediar.
4) Se o horário de verão é tão bom assim, por que ele não está presente o ano inteiro.
Quem fala isso bem que poderia ter umas aulinhas de astronomia para entender que, devido ao eixo da Terra ser inclinado, existem estações do ano -- e que, por causa disso, os dias de verão são mais longos do que os dias de inverno em qualquer parte do mundo. Portanto, obviamente, é impossível haver horário de verão no inverno -- é um contra-senso, é algo sem sentido, é algo ilógico, já que o objetivo do horário de verão é aproveitar a luminosidade natural do dia, que é maior no verão, e não a escuridão natural do dia, que é maior no inverno.
Pra terminar: felizmente existe horário de verão! :D
Eu sou bonzinho
A prova disso é que, mais uma vez, estou mexendo no computador da minha "amiga" (vou colocar entre aspas porque senão ela deduz coisas que não deve -- você sabe que não vou perder uma chance de te provocar).
Mais uma vez estou aqui formatando, instalando, atualizando, fazendo tudo bonitinho pra deixar o computer da dita cuja perfeitinho. Agora cabe a ela não fazer besteira novamente como fez durante a semana, hehehe...
Mais uma vez estou aqui formatando, instalando, atualizando, fazendo tudo bonitinho pra deixar o computer da dita cuja perfeitinho. Agora cabe a ela não fazer besteira novamente como fez durante a semana, hehehe...
Falta pouco!
Com mais essa vitória do SPFC, na quarta o Brasil terá um novo bi-campeão brasileiro!!!
Falta pouco!
Se Deus quiser, mais uma vitória do São Paulo, para ficar bem pertinho do título (pena que o Santos ganhou, senão já era nosso nesta rodada).
Vamos lá!!! Torcida total!!!
Vamos lá!!! Torcida total!!!
A de hoje
Sorte de hoje: Todos os seus sonhos serão realizados.
PS: Que repetição do inferno! Se eu acreditasse nisso, estaria ferrado...
PS: Que repetição do inferno! Se eu acreditasse nisso, estaria ferrado...
Para relaxar
Começando de leve, com um simples erro de concordância...
... E passando pela confusão mental entre início e fim de uma pesquisa...
... E continuando com a confusão mental, desta vez tão confusa que não há como o leitor não se confundir...
... Buscando-se uma conclusão a qualquer custo...
... E chegando-se, por fim, ao supra-sumo da confusão mental: COMO ALGUÉM REDUZ ALGO DE QUATRO PARA CINCO???Deus do céu.
Por que o outro não pode "se dar bem"?
O brasileiro é invejoso. Um indivíduo não pode exprimir o que realmente sabe fazer sem ser chamado de "exibido".
Se alguém fala bem de si próprio, já é automaticamente chamado de "metido", de "exibido", de "convencido" ou algo do tipo.
Eu creio que a inveja seja algo natural do ser humano. Quando o outro tem algo que não temos e que gostaríamos de ter, obviamente vamos ter um certo "ciúme".
No entanto, neste ponto eu sou extremamente liberal, ideologicamente falando: se o outro tem e eu não tenho, é porque ele tem alguma característica que faz com que ele tenha e eu não. Isto pode parecer óbvio mas, infelizmente, não é! Preferimos pensar pelo lado "o outro está sendo exibido" ou "o outro tem quem indica e, por isto, se deu bem" do que pelo lado "o outro fez por merecer, e eu não, e por isso ele tem e eu não".
Por que, então, não vai cada um cuidar da sua vida e deixar os outros serem felizes? Por que cada um não vai olhar pro seu próprio umbigo e fazer por merecer o que quer atingir na vida, ao invés de ficar reclamando da bonança dos outros? Acho que, neste aspecto, se cada um cuidasse do seu e deixasse de querer menosprezar o outro porque o outro é melhor do que eu mesmo, todos sairíamos ganhando.
Se alguém fala bem de si próprio, já é automaticamente chamado de "metido", de "exibido", de "convencido" ou algo do tipo.
Eu creio que a inveja seja algo natural do ser humano. Quando o outro tem algo que não temos e que gostaríamos de ter, obviamente vamos ter um certo "ciúme".
No entanto, neste ponto eu sou extremamente liberal, ideologicamente falando: se o outro tem e eu não tenho, é porque ele tem alguma característica que faz com que ele tenha e eu não. Isto pode parecer óbvio mas, infelizmente, não é! Preferimos pensar pelo lado "o outro está sendo exibido" ou "o outro tem quem indica e, por isto, se deu bem" do que pelo lado "o outro fez por merecer, e eu não, e por isso ele tem e eu não".
Por que, então, não vai cada um cuidar da sua vida e deixar os outros serem felizes? Por que cada um não vai olhar pro seu próprio umbigo e fazer por merecer o que quer atingir na vida, ao invés de ficar reclamando da bonança dos outros? Acho que, neste aspecto, se cada um cuidasse do seu e deixasse de querer menosprezar o outro porque o outro é melhor do que eu mesmo, todos sairíamos ganhando.
27 de outubro de 2007
Engraçado
Pra você ver como o povo adora uma fofoca: este meu blog, um blog que eu caracterizo como "comum" -- no sentido de falar sobre coisas do dia-a-dia, algumas fofocas, algumas provocações, enfim, nada de diferente -- tem, em média, 5 vezes mais visitas diárias do que meu outro blog, que é estritamente acadêmico.
PS: De todo jeito fico extremamente satisfeito com meu outro blog. Só de ver que, em média, 20 pessoas o visitam por dia já me traz recompensa: são vinte pessoas que, em tese, lêem e se interessam (e aprendem, eu espero) pelo que está escrito. Pelo menos é o que diz a média de tempo de permanência por lá: 10 minutos.
PS: De todo jeito fico extremamente satisfeito com meu outro blog. Só de ver que, em média, 20 pessoas o visitam por dia já me traz recompensa: são vinte pessoas que, em tese, lêem e se interessam (e aprendem, eu espero) pelo que está escrito. Pelo menos é o que diz a média de tempo de permanência por lá: 10 minutos.
Canseira
Trabalho em pleno sábado de manhã... Palestra acadêmica sábado ao final da tarde... Domingo cheio de pesquisas na internet para o doutorado... Alunos enchendo o saco por causa da nota... Afe, quero férias!
26 de outubro de 2007
Apenas teste
Amiga minha deixou o notebook dela comigo para eu formatar e instalar tudo de novo. Aproveitando a deixa, estou fazendo um teste: mandando esta postagem do notebook dela, que já está instalado com o Windows XP, mas estou agora rodando o Linux Ubuntu por um Live CD.
A tecnologia é uma maravilha mesmo... :)
A tecnologia é uma maravilha mesmo... :)
Google Maps
Não sei se estará funcionando quando você testar. Eu fiz agora (sexta, dia 26/10, 12:55 h) e funcionou. Muito engraçado!
Siga os passos abaixo:
1 - Acesse o endereço http://maps.google.com/?hl=pt-BR
2 - Clique no link Como Chegar (lá em cima)
3 - No Item Endereço de Partida, coloque Belo Horizonte
4 - No Item Endereço de Destino, coloque Miami
5 - Clique em Como Chegar
6 - Vá até o passo 43 (LEIA O ITEM 43)
Siga os passos abaixo:
1 - Acesse o endereço http://maps.google.com/?hl=pt-BR
2 - Clique no link Como Chegar (lá em cima)
3 - No Item Endereço de Partida, coloque Belo Horizonte
4 - No Item Endereço de Destino, coloque Miami
5 - Clique em Como Chegar
6 - Vá até o passo 43 (LEIA O ITEM 43)
25 de outubro de 2007
Vamos falar de coisas boas
Já que o São Paulo perdeu, vamos falar de coisas boas: minha aula de hoje.
Surpreendi-me com o comportamento da turma. Geralmente a turma é apática, parada, poucas pessoas participam -- em média, apenas 4 ou 5 pessoas participam da aula. Hoje, ao contrário, várias pessoas participaram, várias pessoas perguntaram, várias pessoas me pressionaram e, conseqüentemente, a aula foi ótima. Consegui passar o que eu precisava e, mais que isso, pareceu-me que ao povo a aula também foi interessante e que eles conseguiram entender o que eu precisava dizer.
Fato é que há um bom tempo eu não me sentia empolgado para dar aula pra turma de quarta. Não que eu não quisesse, mas era indiferente: não tinha raiva, mas também não me sentia empolgado. Ia lá e dava aula como mais um dia de trabalho. Mas hoje foi diferente: houve participação, houve questionamento e, assim, a aula foi (para mim) bastante produtiva.
Bem que a turma de amanhã de manhã poderia acordar também...
Surpreendi-me com o comportamento da turma. Geralmente a turma é apática, parada, poucas pessoas participam -- em média, apenas 4 ou 5 pessoas participam da aula. Hoje, ao contrário, várias pessoas participaram, várias pessoas perguntaram, várias pessoas me pressionaram e, conseqüentemente, a aula foi ótima. Consegui passar o que eu precisava e, mais que isso, pareceu-me que ao povo a aula também foi interessante e que eles conseguiram entender o que eu precisava dizer.
Fato é que há um bom tempo eu não me sentia empolgado para dar aula pra turma de quarta. Não que eu não quisesse, mas era indiferente: não tinha raiva, mas também não me sentia empolgado. Ia lá e dava aula como mais um dia de trabalho. Mas hoje foi diferente: houve participação, houve questionamento e, assim, a aula foi (para mim) bastante produtiva.
Bem que a turma de amanhã de manhã poderia acordar também...
Esta se superou
(Original aqui)
Dona da história
Esperma é propriedade da mulher, decide Justiça dos EUA.
Usar esperma para engravidar, sem autorização do homem, pode render processo mas não caracteriza roubo porque “uma vez produzido, o esperma se torna propriedade” da mulher. O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância, para análise do mérito.
O médico Richard O. Phillips acusa a também médica Sharon Irons de “traição calculada, pessoal e profunda" ao final do relacionamento caso que mantiveram seis anos atrás. Ela teria guardado sêmen depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar.
Phillips alega que só descobriu a existência da criança quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia. Testes de DNA confirmam a paternidade. As informações são do site Espaço Vital.
O médico então processou Sharon por danos morais, roubo e fraude. A ação foi preliminarmente recusada pela Justiça de primeira instância, mas agora o caso por danos morais deverá prosseguir. Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e ao roubo, afirmando que "a mulher não roubou o esperma".
O colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirma que quando o então namorado "entregou seu esperma, isso foi um presente". Para o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade entre doador e receptora" e "não houve acordo de que o depósito teria de ser devolvido quando solicitado".
Revista Consultor Jurídico, 27 de fevereiro de 2005
Dona da história
Esperma é propriedade da mulher, decide Justiça dos EUA.
Usar esperma para engravidar, sem autorização do homem, pode render processo mas não caracteriza roubo porque “uma vez produzido, o esperma se torna propriedade” da mulher. O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância, para análise do mérito.
O médico Richard O. Phillips acusa a também médica Sharon Irons de “traição calculada, pessoal e profunda" ao final do relacionamento caso que mantiveram seis anos atrás. Ela teria guardado sêmen depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar.
Phillips alega que só descobriu a existência da criança quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia. Testes de DNA confirmam a paternidade. As informações são do site Espaço Vital.
O médico então processou Sharon por danos morais, roubo e fraude. A ação foi preliminarmente recusada pela Justiça de primeira instância, mas agora o caso por danos morais deverá prosseguir. Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e ao roubo, afirmando que "a mulher não roubou o esperma".
O colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirma que quando o então namorado "entregou seu esperma, isso foi um presente". Para o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade entre doador e receptora" e "não houve acordo de que o depósito teria de ser devolvido quando solicitado".
Revista Consultor Jurídico, 27 de fevereiro de 2005
Notícia para mudar o mundo
(Original aqui)
Peixes também sofrem com insônia, afirmam biólogos
Paulistinhas que possuem mutação em gene dormem 30% menos que peixes normais.
Descoberta pode ajudar a entender função evolutiva do ato de dormir.
Os peixes podem não ter pálpebras, o que os impede de fechar os olhos, mas eles dormem -- e alguns sofrem de insônia, afirma uma nova pesquisa.
Cientistas da Califórnia que estudam problemas de sono em humanos descobrirem que certos paulistinhas (Danio rerio), peixinhos ornamentais muito comuns nos aquários do mundo todo, possuem uma variante genética que atrapalha seus padrões de sono de forma similar à insônia humana.
Os paulistinhas que possuem o gene alterado dormem 30% menos que os peixes sem a mutação. Quando os peixes finalmente pegam no sono, permanecem dormindo durante apenas metade do tempo normal para outros peixes, afirmam os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Stanford.
Os peixes mutantes não possuem o receptor ("fechadura" química) da hipocretina, substância que é produzida nos neurônios dos peixes normais, mais especificamente na região do cérebro que controla a fome, o sexo e outros comportamentos básicos.
Para Emmanuel Mignot, líder da equipe de pesquisa, a descoberta pode ajudar a entender como o sono surgiu ao longo da evolução. "Muita gente se pergunta por que dormimos, e qual a função do sono", diz ele. "Acho que é mais importante entender primeiro como o cérebro produz e regula o sono. Isso provavelmente vai nos dar pistas importantes sobre como e talvez por que o sono apareceu na evolução e é tão universal", conta.
A pesquisa está na revista científica "PLoS Biology".
Peixes também sofrem com insônia, afirmam biólogos
Paulistinhas que possuem mutação em gene dormem 30% menos que peixes normais.
Descoberta pode ajudar a entender função evolutiva do ato de dormir.
Os peixes podem não ter pálpebras, o que os impede de fechar os olhos, mas eles dormem -- e alguns sofrem de insônia, afirma uma nova pesquisa.
Cientistas da Califórnia que estudam problemas de sono em humanos descobrirem que certos paulistinhas (Danio rerio), peixinhos ornamentais muito comuns nos aquários do mundo todo, possuem uma variante genética que atrapalha seus padrões de sono de forma similar à insônia humana.
Os paulistinhas que possuem o gene alterado dormem 30% menos que os peixes sem a mutação. Quando os peixes finalmente pegam no sono, permanecem dormindo durante apenas metade do tempo normal para outros peixes, afirmam os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Stanford.
Os peixes mutantes não possuem o receptor ("fechadura" química) da hipocretina, substância que é produzida nos neurônios dos peixes normais, mais especificamente na região do cérebro que controla a fome, o sexo e outros comportamentos básicos.
Para Emmanuel Mignot, líder da equipe de pesquisa, a descoberta pode ajudar a entender como o sono surgiu ao longo da evolução. "Muita gente se pergunta por que dormimos, e qual a função do sono", diz ele. "Acho que é mais importante entender primeiro como o cérebro produz e regula o sono. Isso provavelmente vai nos dar pistas importantes sobre como e talvez por que o sono apareceu na evolução e é tão universal", conta.
A pesquisa está na revista científica "PLoS Biology".
24 de outubro de 2007
Uma pena
Neste ano, nenhum título internacional. O negócio é se contentar com o Brasileiro e pensar no ano que vem mesmo.
Não falem comigo hoje!
Sorte de hoje: Não deixe que os amigos abusem de você. Trabalhe com calma e em silêncio.
A mídia e sua manipulação
Todos sabemos que a mídia manipula as informações e repassa para a sociedade apenas o que ela (ou aqueles que a controlam) querem que seja publicado. Pelo menos é assim que funciona na "mídia oficial", institucionalizada em rádios, TV's, jornais e revistas. Talvez na mídia informal, formada por blogs e sites pessoais, a coisa seja um pouco diferente, mas de maneira geral a coisa funciona desta maneira. Mas há tempos eu não lia uma reportagem tão descaradamente tendenciosa. Há tempos eu não via uma manipulação tão grotesca de fatos, e principalmente de idéias, para se apoiar uma visão de mundo.
A edição deste mês da revista Superinteressante traz como principal reportagem da capa uma matéria sobre a legalização das drogas. O texto se diz "informativo", com o objetivo de ajudar a formar a opinião das pessoas sobre o assunto.
O problema é que o texto é claramente tendencioso por apresentar apenas um lado da moeda -- o lado positivo da legalização. Na primeira parte do texto o autor fala sobre a origem das drogas, sobre a produção e sobre as falhas encontradas nos EUA no que diz respeito ao combate ao tráfico. Em uma segunda parte o texto vai falar dos benefícios da legalização -- como, por exemplo, o fato de que vender drogas deixaria de ser crime e, portanto, os traficantes perderiam muito de seu poder nos morros cariocas. Além disto, esta parte está baseada na experiência da Holanda, país no qual o consumo de droga não é mais considerado como crime.
Debater as drogas e sua influência no cotidiano das pessoas é fundamental e extremamente válido. Porém, o erro da revista foi trazer apenas um lado, o lado positivo, da legalização. E os lados negativos, não existem? Se a revista tivesse tratado o tema com imparcialidade, sem dúvida alguma o aproveitamento da matéria teria sido muito maior. Mas apresentar só um lado, sem dar ao leitor a liberdade para que ele conheça os dois lados e tire uma conclusão por conta própria, é algo que apenas envergonha a revista Superinteressante.
A edição deste mês da revista Superinteressante traz como principal reportagem da capa uma matéria sobre a legalização das drogas. O texto se diz "informativo", com o objetivo de ajudar a formar a opinião das pessoas sobre o assunto.
O problema é que o texto é claramente tendencioso por apresentar apenas um lado da moeda -- o lado positivo da legalização. Na primeira parte do texto o autor fala sobre a origem das drogas, sobre a produção e sobre as falhas encontradas nos EUA no que diz respeito ao combate ao tráfico. Em uma segunda parte o texto vai falar dos benefícios da legalização -- como, por exemplo, o fato de que vender drogas deixaria de ser crime e, portanto, os traficantes perderiam muito de seu poder nos morros cariocas. Além disto, esta parte está baseada na experiência da Holanda, país no qual o consumo de droga não é mais considerado como crime.
Debater as drogas e sua influência no cotidiano das pessoas é fundamental e extremamente válido. Porém, o erro da revista foi trazer apenas um lado, o lado positivo, da legalização. E os lados negativos, não existem? Se a revista tivesse tratado o tema com imparcialidade, sem dúvida alguma o aproveitamento da matéria teria sido muito maior. Mas apresentar só um lado, sem dar ao leitor a liberdade para que ele conheça os dois lados e tire uma conclusão por conta própria, é algo que apenas envergonha a revista Superinteressante.
Aviso aos visitantes
Prezados visitantes deste blog,
Esta postagem tem o objetivo de informá-los que voltei à ativa com o "blog do Prof. Matheus". Convido-os a visitarem meu outro blog. O endereço está na parte de Links, logo à direita.
Esta postagem tem o objetivo de informá-los que voltei à ativa com o "blog do Prof. Matheus". Convido-os a visitarem meu outro blog. O endereço está na parte de Links, logo à direita.
Mais uma para o Rodrigo
Caro Rodrigo, olá novamente.
Obrigado mais uma vez pela presença por aqui.
Eu creio ser fundamental responder aos questionamentos que surgem nos comentários. Algumas vezes as pessoas vêm aqui e deixam apenas impressões, exprimem suas opiniões e não há muito o que comentar sobre o comentário. Porém, em todas as vezes que fizeram perguntas por aqui, eu sempre busquei responder. Se isto não acontece, acho que o blog perde o sentido -- pois, mais que uma ferramenta para eu me expressar, vejo este blog (e o outro, mais acadêmico) como uma via de mão dupla na qual as pessoas que me visitam por aqui têm a possibilidade de interagir com o autor. Caso a interação não aconteça, na minha opinião o blog perde sentido (não só o meu, mas qualquer um).
No que diz respeito às regras do português, sem dúvida alguma fica esquisito do jeito que está escrito. E foi por isto mesmo que eu demorei a responder: preferi primeiro perguntar aos dois professores de português para não falar besteira. Eu não fiz português, não sou formado na área, não sou professor de português e, portanto, não sei todas as regras de cabeça. Além disso, como qualquer outra pessoa da face da Terra, cometo erros e, caso eu tivesse escrito de maneira errada, sem dúvida alguma eu tiraria um sarro de mim mesmo. E, como disse na outra postagem, espero que você (ou qualquer outra pessoa), em toda vez que encontrar um erro ou uma inconsistência, gerando dúvida, sinta-se à vontade para questionar, duvidar e rir de mim como eu faço com os erros dos meus alunos.
Por fim (porque já são 14:15 h e eu ainda não almocei), o sacanear é no sentido da outra postagem, sem efetivamente querer "fazer o mal" pra ninguém. É claro que todo mundo vai dizer que eu estou sacaneando por fazer uma prova do jeito que vai fazer. Eu não vejo assim: vejo como uma exigência acima da média, digamos assim, causada pelo fato já explicitado na outra postagem. Não acho que nenhum professor deva tomar ações para sacanear os alunos, ou seja, para fazê-los reprovar de propósito, desde que o professor tenha dado chances aos alunos. Até porque meu interesse não é de reprovar ninguém -- é o de fazer o aluno aprender e, para isso, irei exigir o máximo sempre porque quero que meus alunos sejam os melhores, pelo menos na área que ensino. Qual não seria minha vergonha se, um dia, alguém que me conhece conversar com um aluno meu e perceber que o aluno não tem condições mínimas de falar de Ciência Política! Sem dúvida, tal pessoa automaticamente pensaria: "Que tipo de professor o Matheus é?" Portanto, para salvar a minha pele e também a pele dos meus alunos (porque não há nada pior pra um aluno do que ir a um júri simulado e, no meio de uma argumentação, um aluno falar algo pro outro e o outro não saber sair) é que sou e serei exigente.
Pra terminar (mesmo), vale lembrar outra coisa: neste semestre resolvi ser "bonzinho", dando as notas mesmo com os inúmeros erros que os alunos cometeram. Pergunte para os alunos do semestre passado o que eu fiz com trabalhos que tinham uma frase copiada da internet. Ou melhor, pra economizar o seu tempo eu mesmo respondo: eu simplesmente dei zero.
Abraços e volte sempre!
Obrigado mais uma vez pela presença por aqui.
Eu creio ser fundamental responder aos questionamentos que surgem nos comentários. Algumas vezes as pessoas vêm aqui e deixam apenas impressões, exprimem suas opiniões e não há muito o que comentar sobre o comentário. Porém, em todas as vezes que fizeram perguntas por aqui, eu sempre busquei responder. Se isto não acontece, acho que o blog perde o sentido -- pois, mais que uma ferramenta para eu me expressar, vejo este blog (e o outro, mais acadêmico) como uma via de mão dupla na qual as pessoas que me visitam por aqui têm a possibilidade de interagir com o autor. Caso a interação não aconteça, na minha opinião o blog perde sentido (não só o meu, mas qualquer um).
No que diz respeito às regras do português, sem dúvida alguma fica esquisito do jeito que está escrito. E foi por isto mesmo que eu demorei a responder: preferi primeiro perguntar aos dois professores de português para não falar besteira. Eu não fiz português, não sou formado na área, não sou professor de português e, portanto, não sei todas as regras de cabeça. Além disso, como qualquer outra pessoa da face da Terra, cometo erros e, caso eu tivesse escrito de maneira errada, sem dúvida alguma eu tiraria um sarro de mim mesmo. E, como disse na outra postagem, espero que você (ou qualquer outra pessoa), em toda vez que encontrar um erro ou uma inconsistência, gerando dúvida, sinta-se à vontade para questionar, duvidar e rir de mim como eu faço com os erros dos meus alunos.
Por fim (porque já são 14:15 h e eu ainda não almocei), o sacanear é no sentido da outra postagem, sem efetivamente querer "fazer o mal" pra ninguém. É claro que todo mundo vai dizer que eu estou sacaneando por fazer uma prova do jeito que vai fazer. Eu não vejo assim: vejo como uma exigência acima da média, digamos assim, causada pelo fato já explicitado na outra postagem. Não acho que nenhum professor deva tomar ações para sacanear os alunos, ou seja, para fazê-los reprovar de propósito, desde que o professor tenha dado chances aos alunos. Até porque meu interesse não é de reprovar ninguém -- é o de fazer o aluno aprender e, para isso, irei exigir o máximo sempre porque quero que meus alunos sejam os melhores, pelo menos na área que ensino. Qual não seria minha vergonha se, um dia, alguém que me conhece conversar com um aluno meu e perceber que o aluno não tem condições mínimas de falar de Ciência Política! Sem dúvida, tal pessoa automaticamente pensaria: "Que tipo de professor o Matheus é?" Portanto, para salvar a minha pele e também a pele dos meus alunos (porque não há nada pior pra um aluno do que ir a um júri simulado e, no meio de uma argumentação, um aluno falar algo pro outro e o outro não saber sair) é que sou e serei exigente.
Pra terminar (mesmo), vale lembrar outra coisa: neste semestre resolvi ser "bonzinho", dando as notas mesmo com os inúmeros erros que os alunos cometeram. Pergunte para os alunos do semestre passado o que eu fiz com trabalhos que tinham uma frase copiada da internet. Ou melhor, pra economizar o seu tempo eu mesmo respondo: eu simplesmente dei zero.
Abraços e volte sempre!
Agora está explicado!
Finalmente consegui entender o por quê de alguns de meus alunos terem se saído mal nos trabalhos.
No dia 17 de outubro, há uma semana atrás -- ou seja, uma quarta-feira --, eu escrevi dizendo que eu precisava ir dormir porque estava com sono e também porque no dia seguinte -- ou seja, em uma quinta-feira -- eu ministraria uma aula para uma turma bem chatinha de manhã. Tá lá escrito, é só ir lá e ver que é isto que eu escrevi (veja a postagem original aqui).
Aí alguns alunos visitaram meu blog nesta semana -- aliás, obrigado a todos que têm vindo aqui, vocês têm aumentado bastante a minha audiência, obrigado, obrigado. Continuem vindo! -- e resolveram inventar fofocas dizendo que eu havia dito que "o prof. Matheus não gosta da nossa turma". Detalhe: tais alunos NÃO SÃO da turma chatinha da quinta de manhã.
Ou seja, eu escrevo -- e repito -- que a minha turma chatinha, a turma para a qual eu tenho menos motivação para dar aula, é a turma de quinta de manhã, e aí o povo de outra turma e de outro turno começa a espalhar pela faculdade a informação de que "o prof. Matheus não gosta da nossa turma".
Primeira conclusão: estão vendo como uma fofoca surge? Alguém ouve/lê/fica sabendo de alguma coisa, não consegue interpretar o que ouviu/leu/ficou sabendo e começa a falar besteira -- besteira porque, devido à interpretação errada, fala o que não entende.
Mas o objetivo principal desta postagem não é falar sobre fofocas, e sim falar que, após ficar sabendo como as coisas se originam, está claro para mim o por quê de alguns alunos terem tirado notas baixas em seus trabalhos. E aí apresento a segunda conclusão: se o indivíduo não consegue interpretar um simples texto de um blog (vejam a postagem original aqui, vejam mesmo e verão que minha frase é simples e direta), como o indivíduo conseguirá interpretar um texto acadêmico? Nunca que isto vai ser possível!
No dia 17 de outubro, há uma semana atrás -- ou seja, uma quarta-feira --, eu escrevi dizendo que eu precisava ir dormir porque estava com sono e também porque no dia seguinte -- ou seja, em uma quinta-feira -- eu ministraria uma aula para uma turma bem chatinha de manhã. Tá lá escrito, é só ir lá e ver que é isto que eu escrevi (veja a postagem original aqui).
Aí alguns alunos visitaram meu blog nesta semana -- aliás, obrigado a todos que têm vindo aqui, vocês têm aumentado bastante a minha audiência, obrigado, obrigado. Continuem vindo! -- e resolveram inventar fofocas dizendo que eu havia dito que "o prof. Matheus não gosta da nossa turma". Detalhe: tais alunos NÃO SÃO da turma chatinha da quinta de manhã.
Ou seja, eu escrevo -- e repito -- que a minha turma chatinha, a turma para a qual eu tenho menos motivação para dar aula, é a turma de quinta de manhã, e aí o povo de outra turma e de outro turno começa a espalhar pela faculdade a informação de que "o prof. Matheus não gosta da nossa turma".
Primeira conclusão: estão vendo como uma fofoca surge? Alguém ouve/lê/fica sabendo de alguma coisa, não consegue interpretar o que ouviu/leu/ficou sabendo e começa a falar besteira -- besteira porque, devido à interpretação errada, fala o que não entende.
Mas o objetivo principal desta postagem não é falar sobre fofocas, e sim falar que, após ficar sabendo como as coisas se originam, está claro para mim o por quê de alguns alunos terem tirado notas baixas em seus trabalhos. E aí apresento a segunda conclusão: se o indivíduo não consegue interpretar um simples texto de um blog (vejam a postagem original aqui, vejam mesmo e verão que minha frase é simples e direta), como o indivíduo conseguirá interpretar um texto acadêmico? Nunca que isto vai ser possível!
É hora de dar tchau
Vou nessa. Terça é o dia mais cansativo da semana para mim -- não tanto pelas aulas que ministro e que assisto, mas pela quilometragem que rodo no dia. E eu ainda tenho de tomar banho e dormir muito bem, porque amanhã de manhã é mais uma batalha com aquela turma da qual gosto e que, às vezes, em dias iluminados, exige bastante de mim. Além disso, "algo me diz" que daqui para o final da semana passarem por alguns estresses (menos na quinta à noite, é claro), então é melhor eu ir dormir e estar bem descansadinho pra agüentar as porradas e dar algumas de volta... :P
Esqueci-me de dizer
Ontem eu quase não escrevi no blog porque passei a tarde inteira relendo os textos sobre o seminário que eu apresentei hoje à tarde. Já havia lido os textos uma primeira vez na semana passada, reli no domingo -- e montei o seminário -- e decidi reler ontem à tarde. Foi tranqüilo, apenas 30 páginas em português e 40 páginas em inglês (vão em frente, digam que estou me exibindo. Fodam-se se disserem isso.)
Mas ontem um fato acontece que quase me fez deixar a releitura de lado: chegaram 4 livros que comprei na Amazon.com. Para você, leitor, talvez não haja sentido sentir-se feliz em comprar um livro; para mim isto é quase tão bom quanto ter um orgasmo, ainda mais quando 1) o livro é realmente bom e 2) o livro é necessário para você fazer sua tese e receber o título de doutor.
O tema dos 4 livros, claro, é a Rússia (e ainda faltam chegar outros 4 livros). Um deles é um guia de viagem bem grandinho (mais de 700 páginas). Ainda que eu já tenha ido à Rússia 5 vezes, desta vez vou a lugares que não conheço e, como vou sozinho, preferi comprar o guia. Muito bom, valeu a pena.
Um dos outros livros é sobre a história da Rússia de maneira geral (mais de 700 páginas também). Mas o importante deste livro é que o autor dá uma ênfase bastante grande sobre o processo histórico de formação do estado nacional russo, que é um dos pilares da minha tese. Li apenas a introdução do livro, mas parece-me que realmente vai valer a pena.
Os outros dois livros são bem específicos. Um é sobre o processo de formação da identidade nacional russa (que 1) não é o mesmo que formação do estado e 2) corresponde ao outro pilar da minha tese). Deste livro li apenas a contra-capa, e já estou louco para começar a lê-lo logo. O outro livro é ainda mais específico: traz a transcrição de diversos documentos históricos que servem como base empírica para o meu trabalho -- em outras palavras, são documentos, decretos e leis que criam isto ou aquilo outro, permitindo-me que eu comprove tudo o que eu vou estar escrevendo na tese.
Para coroar toda a alegria, eu paguei, em dólares, o equivalente a 35% do que eu pagaria se tivesse comprados estes livros -- em inglês -- em livrarias brasileiras. Ou seja, eu comprei o mesmo livro, paguei o frete internacional e, ainda assim, saiu muito mais barato. Pra que melhor? :D
Mas ontem um fato acontece que quase me fez deixar a releitura de lado: chegaram 4 livros que comprei na Amazon.com. Para você, leitor, talvez não haja sentido sentir-se feliz em comprar um livro; para mim isto é quase tão bom quanto ter um orgasmo, ainda mais quando 1) o livro é realmente bom e 2) o livro é necessário para você fazer sua tese e receber o título de doutor.
O tema dos 4 livros, claro, é a Rússia (e ainda faltam chegar outros 4 livros). Um deles é um guia de viagem bem grandinho (mais de 700 páginas). Ainda que eu já tenha ido à Rússia 5 vezes, desta vez vou a lugares que não conheço e, como vou sozinho, preferi comprar o guia. Muito bom, valeu a pena.
Um dos outros livros é sobre a história da Rússia de maneira geral (mais de 700 páginas também). Mas o importante deste livro é que o autor dá uma ênfase bastante grande sobre o processo histórico de formação do estado nacional russo, que é um dos pilares da minha tese. Li apenas a introdução do livro, mas parece-me que realmente vai valer a pena.
Os outros dois livros são bem específicos. Um é sobre o processo de formação da identidade nacional russa (que 1) não é o mesmo que formação do estado e 2) corresponde ao outro pilar da minha tese). Deste livro li apenas a contra-capa, e já estou louco para começar a lê-lo logo. O outro livro é ainda mais específico: traz a transcrição de diversos documentos históricos que servem como base empírica para o meu trabalho -- em outras palavras, são documentos, decretos e leis que criam isto ou aquilo outro, permitindo-me que eu comprove tudo o que eu vou estar escrevendo na tese.
Para coroar toda a alegria, eu paguei, em dólares, o equivalente a 35% do que eu pagaria se tivesse comprados estes livros -- em inglês -- em livrarias brasileiras. Ou seja, eu comprei o mesmo livro, paguei o frete internacional e, ainda assim, saiu muito mais barato. Pra que melhor? :D
Esqueci-me de colocar
O que o Rodrigo questionou foi o seguinte:
"Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não é msn?"
O correto não seria:
Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não SÃO msn?
"Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não é msn?"
O correto não seria:
Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não SÃO msn?
Resposta ao Rodrigo
Prezado Rodrigo, boa noite (ou bom dia, sei lá).
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer pela sua presença aqui no meu blog. É bom saber que as pessoas vêm aqui. Só espero que elas saiam daqui com "algo mais" do que quando chegaram -- ainda que o foco deste blog aqui não seja acadêmico (pra isto tenho o outro).
Em segundo lugar, eu gostaria de dizer o seguinte: quando digo que vou fazer uma sacanagem bem feita com as minhas turmas neste semestre (isto não é exclusividade da sua turma), eu não quis dizer que vou tripudiar em cima de ninguém. Quis dizer que vou fazer uma prova com nível de dificuldade acima da média -- e, para o aluno, sei que isto é visto como "sacanagem". A "sacanagem" à qual me referi é criar meios para que os alunos efetivamente estudem e aprendam alguma coisa -- afinal de contas, é para isto (em princípio) que os alunos estão em uma faculdade. Portanto, não pense que a "sacanagem" é uma "vingancinha" ou coisa do tipo -- não sou moleque pra fazer este tipo de coisa. Apenas exigirei mais do que eu o faria se meus alunos (a grande maioria, de forma geral) não tivessem cometido a imprudência de fazer exatamente aquilo que eu falei, no primeiro dia de aula, que não deveriam fazer -- copiar da internet. Eu dei a chance para o pessoal fazer o negócio bem feito -- e não há desculpa de falta de tempo ou coisa do tipo, pois todos meus alunos tiveram um mês para fazer o trabalho (e a turma 1BN teve um mês e uma semana). Mas os alunos deram mole, vacilaram, bobearam, deixaram para fazer em última hora -- e aí, é claro, nada "melhor" do que copiar da net. Mas de bobo eu tenho só a cara. É extremamente fácil perceber quando um aluno fez um trabalho e quando ele copiou. E, se o aluno copiou mesmo tendo todos os textos à disposição, mesmo tendo tempo suficiente para fazer e mesmo tendo o professor à disposição para tirar qualquer dúvida, nada mais justo do que o professor, no uso de suas atribuições, mudar o método de avaliação e exigir mais do que o normal -- já que os alunos não foram exigidos na primeira avaliação. É isto tudo que chamei de "bolar uma sacanagem", nada mais além disso. Não inventarei uma prova que contenha coisas fora do que foi dado nos textos ou em sala de aula, você verá.
Por fim, em relação à sua outra dúvida (para quem não saiba do que se trata, veja logo ao final desta postagem), perguntei para dois professores de português e eles me disseram que a frase, como foi escrita, está correta. Dois foram os argumentos repassados para mim:
Caso você tenha qualquer outra dúvida, espero que tome a liberdade de perguntar, como fez desta vez. E espero contar com sua presença novamente por aqui.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer pela sua presença aqui no meu blog. É bom saber que as pessoas vêm aqui. Só espero que elas saiam daqui com "algo mais" do que quando chegaram -- ainda que o foco deste blog aqui não seja acadêmico (pra isto tenho o outro).
Em segundo lugar, eu gostaria de dizer o seguinte: quando digo que vou fazer uma sacanagem bem feita com as minhas turmas neste semestre (isto não é exclusividade da sua turma), eu não quis dizer que vou tripudiar em cima de ninguém. Quis dizer que vou fazer uma prova com nível de dificuldade acima da média -- e, para o aluno, sei que isto é visto como "sacanagem". A "sacanagem" à qual me referi é criar meios para que os alunos efetivamente estudem e aprendam alguma coisa -- afinal de contas, é para isto (em princípio) que os alunos estão em uma faculdade. Portanto, não pense que a "sacanagem" é uma "vingancinha" ou coisa do tipo -- não sou moleque pra fazer este tipo de coisa. Apenas exigirei mais do que eu o faria se meus alunos (a grande maioria, de forma geral) não tivessem cometido a imprudência de fazer exatamente aquilo que eu falei, no primeiro dia de aula, que não deveriam fazer -- copiar da internet. Eu dei a chance para o pessoal fazer o negócio bem feito -- e não há desculpa de falta de tempo ou coisa do tipo, pois todos meus alunos tiveram um mês para fazer o trabalho (e a turma 1BN teve um mês e uma semana). Mas os alunos deram mole, vacilaram, bobearam, deixaram para fazer em última hora -- e aí, é claro, nada "melhor" do que copiar da net. Mas de bobo eu tenho só a cara. É extremamente fácil perceber quando um aluno fez um trabalho e quando ele copiou. E, se o aluno copiou mesmo tendo todos os textos à disposição, mesmo tendo tempo suficiente para fazer e mesmo tendo o professor à disposição para tirar qualquer dúvida, nada mais justo do que o professor, no uso de suas atribuições, mudar o método de avaliação e exigir mais do que o normal -- já que os alunos não foram exigidos na primeira avaliação. É isto tudo que chamei de "bolar uma sacanagem", nada mais além disso. Não inventarei uma prova que contenha coisas fora do que foi dado nos textos ou em sala de aula, você verá.
Por fim, em relação à sua outra dúvida (para quem não saiba do que se trata, veja logo ao final desta postagem), perguntei para dois professores de português e eles me disseram que a frase, como foi escrita, está correta. Dois foram os argumentos repassados para mim:
- O que eu quis dizer na frase foi o seguinte: "Quando o povo vai aprender que escrever em trabalhos acadêmicos não é o mesmo que escrever no msn?" De acordo com tais professores, eu posso, sem prejuízo do conteúdo, suprimir certas partes da frase (as que eu coloquei em itálico). A frase completa, como apresentada agora, está gramaticalmente correta, e as minhas supressões não mudam o sentido. Portanto, o verbo também não deve ser alterado.
- O verbo "ser" é um verbo de ligação e, na frase acima, pode concordar tanto com o sujeito (trabalhos acadêmicos) quando com o predicativo do sujeito (msn). Assim, ambas as frases estão corretas: "Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não é msn?" ou "Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não são msn?"
Caso você tenha qualquer outra dúvida, espero que tome a liberdade de perguntar, como fez desta vez. E espero contar com sua presença novamente por aqui.
A alegria de ser útil
Para mim, não há coisa melhor na minha profissão do que ver que estou sendo útil a algum aluno por estar ensinando algo para o mesmo.
Hoje dei aula para uma turma pela qual tenho muito carinho e consideração (ainda que eles sejam bagunceiros demais). No intervalo, um aluno da turma veio conversar comigo bastante sem jeito, e depois de muito custo (posto que ele estava envergonhado) ele me disse que se sente feliz porque ele sempre teve dificuldade para estudar e que a minha matéria (Metodologia), ainda que fosse bastante abstrata, estava permitindo que ele se organizasse melhor para poder efetivamente aprender a estudar.
Fiquei feliz.
Pode até ser mentira; pode até ser um teatrinho da parte dele para tentar ganhar pontos extras (como alguns dirão, ainda que saibam que isto não funciona comigo. E eu realmente acho que não foi este o caso.) Mas, mesmo que seja, eu gostei muito de ouvir o que ele me falou. Não porque eu seja exibido e fique me achando o máximo (eu realmente não me acho o máximo, e sei que todos dirão o contrário -- fodam-se), mas porque eu realmente me sinto satisfeito em saber que, de uma forma ou de outra, estou contribuindo para o crescimento intelectual de alguém -- o tipo de crescimento, à parte o espiritual, que considero mais importante para qualquer pessoa. É muito bom saber que aquilo que faço tem relevância para alguém além do mero "ganhar notas" -- até porque ganhar nota qualquer um ganha, mas aprender é outra história...
Hoje dei aula para uma turma pela qual tenho muito carinho e consideração (ainda que eles sejam bagunceiros demais). No intervalo, um aluno da turma veio conversar comigo bastante sem jeito, e depois de muito custo (posto que ele estava envergonhado) ele me disse que se sente feliz porque ele sempre teve dificuldade para estudar e que a minha matéria (Metodologia), ainda que fosse bastante abstrata, estava permitindo que ele se organizasse melhor para poder efetivamente aprender a estudar.
Fiquei feliz.
Pode até ser mentira; pode até ser um teatrinho da parte dele para tentar ganhar pontos extras (como alguns dirão, ainda que saibam que isto não funciona comigo. E eu realmente acho que não foi este o caso.) Mas, mesmo que seja, eu gostei muito de ouvir o que ele me falou. Não porque eu seja exibido e fique me achando o máximo (eu realmente não me acho o máximo, e sei que todos dirão o contrário -- fodam-se), mas porque eu realmente me sinto satisfeito em saber que, de uma forma ou de outra, estou contribuindo para o crescimento intelectual de alguém -- o tipo de crescimento, à parte o espiritual, que considero mais importante para qualquer pessoa. É muito bom saber que aquilo que faço tem relevância para alguém além do mero "ganhar notas" -- até porque ganhar nota qualquer um ganha, mas aprender é outra história...
23 de outubro de 2007
O blog é meu
Pessoal,
Eu já disse várias e várias vezes: o blog é meu e eu escrevo o que eu quero. Inclusive coisas que magoam as pessoas que têm sentimentos. Se você não quer ser magoado(a), não leia o que eu escrevo. É simples assim.
Eu já disse várias e várias vezes: o blog é meu e eu escrevo o que eu quero. Inclusive coisas que magoam as pessoas que têm sentimentos. Se você não quer ser magoado(a), não leia o que eu escrevo. É simples assim.
22 de outubro de 2007
Dúvida
Estou eu aqui a pensar: por que as pessoas põem fotos no orkut deitadas? Aí pra ver a foto a gente tem de virar o pescoço pra direita ou pra esquerda -- isto quando a foto não está de cabeça pra baixo...
Eu não entendo.
Eu não entendo.
Muito bom!
A noite foi excelente. Nada como conversar com a irmã sobre coisas da vida -- conversas com profundidade, é claro -- e, depois, ver dois filmes seguidos com ela. Que me desculpem as pessoas que me chamaram para fazer alguma coisa hoje à noite, mas como eu quase não passo um tempo junto com minha irmã, então tive de dar atenção a ela, não é mesmo? :)
21 de outubro de 2007
Caralho 2
Uma merda a Ferrari ganhar, pois eu detesto a Ferrari. Mas pelo menos o Alonso não ganhou.
Por que o preciosismo?
Um dos comentaristas do rádio insiste em falar "Hamilton" sem pronunciar o "H" (como se fosse "Amilton"). Para que isso? O nome do cara tem de ser dito!
Ufanismo ridículo.
Ufanismo ridículo.
Impressões de uma cidade pequena
No fim de semana passada fui para Minas visitar minha família.
No domingo fui a uma cidade próxima, menor ainda daquela em que meus pais moram: a cidade tem apenas 4 mil habitantes.
Como não podia deixar de ser, levei minha câmera e tirei algumas fotos, que coloco abaixo, além de alguns comentários.
A rodoviária da cidade. Vejam que interessante: apenas dois blocos de construção nos quais há duas lojinhas: uma é uma lanchonete e a outra é o guichê de venda das passagens.
Deste lado dá pra ver as duas lojinhas e o local onde os ônibus param.
Este é o prédio da Prefeitura e da Câmara Municipais. Deste lado da foto está a Câmara Municipal e, do outro lado, é a entrada da Prefeitura. Foi-me dito que o prédio é meio rosa porque a prefeita é uma mulher e ela gosta desta cor. Vê se pode...
Aqui, outra curiosidade mais legal ainda: ao lado da entrada da Câmara Municipal está uma casa de marimbondos na janela!
Aqui é um dos points da cidade: um dos trailers para os quais a população se dirige para se divertir nos fins de semana.
Aqui, o melhor de tudo: COCÔ gelado! Como o dono da lanchonete estava lá, pedi para minha irmã e a amiga dela ficarem na frente, como se eu fosse tirar foto delas, e tirei a foto. O cara viu que a gente estava rindo por causa do cartaz e, vendo que nós éramos de fora, nos foi lá convidar para tomar "o melhor côco gelado da cidade". Ele não percebeu do que a gente estava rindo... :P
No domingo fui a uma cidade próxima, menor ainda daquela em que meus pais moram: a cidade tem apenas 4 mil habitantes.
Como não podia deixar de ser, levei minha câmera e tirei algumas fotos, que coloco abaixo, além de alguns comentários.
A rodoviária da cidade. Vejam que interessante: apenas dois blocos de construção nos quais há duas lojinhas: uma é uma lanchonete e a outra é o guichê de venda das passagens.
Deste lado dá pra ver as duas lojinhas e o local onde os ônibus param.
Este é o prédio da Prefeitura e da Câmara Municipais. Deste lado da foto está a Câmara Municipal e, do outro lado, é a entrada da Prefeitura. Foi-me dito que o prédio é meio rosa porque a prefeita é uma mulher e ela gosta desta cor. Vê se pode...
Aqui, outra curiosidade mais legal ainda: ao lado da entrada da Câmara Municipal está uma casa de marimbondos na janela!
Aqui é um dos points da cidade: um dos trailers para os quais a população se dirige para se divertir nos fins de semana.
Aqui, o melhor de tudo: COCÔ gelado! Como o dono da lanchonete estava lá, pedi para minha irmã e a amiga dela ficarem na frente, como se eu fosse tirar foto delas, e tirei a foto. O cara viu que a gente estava rindo por causa do cartaz e, vendo que nós éramos de fora, nos foi lá convidar para tomar "o melhor côco gelado da cidade". Ele não percebeu do que a gente estava rindo... :PSerá?
Sorte de hoje: Em breve você mudará seu método de trabalho atual.
Espero que seja só pra apertar ainda mais os alunos!
Espero que seja só pra apertar ainda mais os alunos!
Eu não compreendo
Por que as pessoas têm de se preocupar tanto com a vida dos outros? E, mais que isso, por que as pessoas têm de deduzir coisas sobre a vida dos outros se a informação disponível àqueles com os quais não temos contato tão freqüente são incompletas, o que leva a pessoa ao erro?
O que eu não compreendo é o porquê das pessoas sentirem uma necessidade tão grande a ponto de quererem saber muito mais das fofocas sobre a pessoa A do que sobre a opinião que a própria pessoa A tem sobre tal assunto.
Outra coisa que me irrita um pouco é a dedução que os outros fazem da vida dos outros. Igual uma garota que está forçando a barra para ser minha amiga. Na quinta-feira de manhã ela me manda uma mensagem dizendo mais ou menos o seguinte: "Como você não faz nada mesmo à tarde, você poderia pesquisar sobre determinado assunto para mim?" Assim que li a mensagem já senti aquele ódio mortal: quem ela pensa que é para vir pedir pra eu fazer uma pesquisa pra ela? E, mais ainda, de onde ela tirou a idéia ridícula de que eu não tenho nada pra fazer?
Eu não entendo. Realmente não entendo. Não entendo porque eu tento, ao máximo, evitar fazer este tipo de coisa. Se uma pessoa tem um comportamento esperado mas não age de acordo com tal comportamento esperado, eu não fico especulando o porquê dela ter agido da forma B e não da forma A. Pra mim, algo aconteceu que fez com que a pessoa mudasse de opinião, de idéia, de vontade, sei lá! E, se a pessoa mudou, o problema é dela, não meu. Não cabe a mim ficar especulando -- isto é desperdício de energia.
Enfim, como eu sempre digo, é a vida.
O que eu não compreendo é o porquê das pessoas sentirem uma necessidade tão grande a ponto de quererem saber muito mais das fofocas sobre a pessoa A do que sobre a opinião que a própria pessoa A tem sobre tal assunto.
Outra coisa que me irrita um pouco é a dedução que os outros fazem da vida dos outros. Igual uma garota que está forçando a barra para ser minha amiga. Na quinta-feira de manhã ela me manda uma mensagem dizendo mais ou menos o seguinte: "Como você não faz nada mesmo à tarde, você poderia pesquisar sobre determinado assunto para mim?" Assim que li a mensagem já senti aquele ódio mortal: quem ela pensa que é para vir pedir pra eu fazer uma pesquisa pra ela? E, mais ainda, de onde ela tirou a idéia ridícula de que eu não tenho nada pra fazer?
Eu não entendo. Realmente não entendo. Não entendo porque eu tento, ao máximo, evitar fazer este tipo de coisa. Se uma pessoa tem um comportamento esperado mas não age de acordo com tal comportamento esperado, eu não fico especulando o porquê dela ter agido da forma B e não da forma A. Pra mim, algo aconteceu que fez com que a pessoa mudasse de opinião, de idéia, de vontade, sei lá! E, se a pessoa mudou, o problema é dela, não meu. Não cabe a mim ficar especulando -- isto é desperdício de energia.
Enfim, como eu sempre digo, é a vida.
Caralho de Blogger
Eu com 2 postagens a serem feitas, mas esta merda tá com algum problema que não tá permitindo enviar fotos agora! :(
Eu não entendo o povo
Eu entro no msn e coloco em meu status: "ocupado". Aí o povo vem conversar comigo e, como eu estou ocupado, eu demoro a responder. E o povo fica reclamando, dizendo que eu não respondo ou que estou demorando a responder. Mas meu Deus, se meu status é "ocupado", significa dizer que não posso responder na hora! Aí eu peço pro pessoal olhar meu status e o povo ainda vem pagar sapo, reclamando que eu estou sendo grosso.
Eu não entendo esse povo.
Eu não entendo esse povo.
20 de outubro de 2007
Por hoje chega
Eu tenho ainda muitas outras fotos para colocar aqui no blog, inclusive aquelas que considero "top 5" do absurdo. Mas não vou colocá-las hoje, senão perde a graça. Vou colocando aos poucos no decorrer da próxima semana.
Pra terminar, vou colocar apenas uma das imagens que mais adoro ver quando corrijo trabalhos.
Pra terminar, vou colocar apenas uma das imagens que mais adoro ver quando corrijo trabalhos.
E tem mais!
O que ficou paralisado foi o cérebro da pessoa!
Sem comentários.
Uma terça o que? Terça-feira, terça parte... ?
Quando o povo vai aprender que trabalhos acadêmicos não é msn?
Preciso dizer algo?É igual coelho, não acaba nunca
O cara fala espanhol ou são problemas do Sistema Único de Saúde?
Sem comentários.
Tem letra sobrando...
Se o número é mínimo, tem de ser bem pouco mesmo!
Faltam palavras aí...
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