Dar aula com a língua rasgada é engraçado: a voz sai estranha, é claro, mas se você for um professor tranqüilo, como eu sou, os alunos começam a te imitar quando vão tirar dúvidas. E você ri, é claro, porque é engraçado, mas ao mesmo tempo em que ri sofre, porque dói. E os caras não páram, nem mesmo quando você os libera para fazer um exercício na biblioteca. Talvez isso não seja academicamente muito bom, mas eu acho interessante a proximidade entre aluno e professor.
Outro ponto legal da noite é dormir com chuva. Eu queria que a chuva estivesse bem mais forte, muito mais forte, mas só esta chuvinha fraquinha que cai agora já é suficiente para refrescar um pouco. Mas, pra dormir, não há nada melhor do que chuva forte, pelo menos na minha opinião.
Ainda importante de nota é a capacidade de superação que a gente tem quando temos interesse em alguma coisa. Estou aqui com bastante sono, mas precisava escrever um e-mail hoje ainda (já que amanhã é terça e eu saio de casa às 7 h da manhã e só chego às 23 h). Apesar do sono, apesar da relativa falta de concentração, o e-mail saiu, e quem precisa recebê-lo sentir-se-á satisfeito amanhã, ao lê-lo (pelo menos assim espero).
Para terminar estas poucas reflexões, quero destacar a inconstância de algumas pessoas em relação aos seus próprios princípios. Em determinado momento dizem uma coisa e fazem outra; defendem com unhas e dentes uma idéia, mas na hora da prática a coisa muda de figura. Parece que tais pessoas pensam assim: "Minhas idéias são ótimas e interessantes para os outros, mas não pra mim". E depois estas mesmas pessoas ainda vêm me perguntar "mas professor, por que o socialismo não deu certo na realidade? Por que não existe país totalmente liberal no mundo?" Se as pessoas refletissem sobre suas próprias atitudes no seu dia-a-dia, talvez compreendessem melhor o que se passa nas "altas esferas" da sociedade -- e não me refiro aqui à elite, mas sim aos fatos considerados como "importantes" em qualquer sociedade. O problema no nível "lá em cima" começa aqui embaixo: como eu escrevi há algumas postagens, o cara reclama da corrupção do governo mas corrompe e/ou se deixa corromper no seu dia-a-dia. Adianta reclamar do que os outros fazem se nós mesmos não nos deixamos levar por aquilo que queremos que os outros façam?
Outro ponto legal da noite é dormir com chuva. Eu queria que a chuva estivesse bem mais forte, muito mais forte, mas só esta chuvinha fraquinha que cai agora já é suficiente para refrescar um pouco. Mas, pra dormir, não há nada melhor do que chuva forte, pelo menos na minha opinião.
Ainda importante de nota é a capacidade de superação que a gente tem quando temos interesse em alguma coisa. Estou aqui com bastante sono, mas precisava escrever um e-mail hoje ainda (já que amanhã é terça e eu saio de casa às 7 h da manhã e só chego às 23 h). Apesar do sono, apesar da relativa falta de concentração, o e-mail saiu, e quem precisa recebê-lo sentir-se-á satisfeito amanhã, ao lê-lo (pelo menos assim espero).
Para terminar estas poucas reflexões, quero destacar a inconstância de algumas pessoas em relação aos seus próprios princípios. Em determinado momento dizem uma coisa e fazem outra; defendem com unhas e dentes uma idéia, mas na hora da prática a coisa muda de figura. Parece que tais pessoas pensam assim: "Minhas idéias são ótimas e interessantes para os outros, mas não pra mim". E depois estas mesmas pessoas ainda vêm me perguntar "mas professor, por que o socialismo não deu certo na realidade? Por que não existe país totalmente liberal no mundo?" Se as pessoas refletissem sobre suas próprias atitudes no seu dia-a-dia, talvez compreendessem melhor o que se passa nas "altas esferas" da sociedade -- e não me refiro aqui à elite, mas sim aos fatos considerados como "importantes" em qualquer sociedade. O problema no nível "lá em cima" começa aqui embaixo: como eu escrevi há algumas postagens, o cara reclama da corrupção do governo mas corrompe e/ou se deixa corromper no seu dia-a-dia. Adianta reclamar do que os outros fazem se nós mesmos não nos deixamos levar por aquilo que queremos que os outros façam?
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