3 de janeiro de 2008

By myself

E eis que o alemão se foi. Eu o acompanhei o dia inteiro -- não porque eu estivesse tão apegado assim a ele, hehehe, mas porque ele ia fazer algumas coisas que muito me interessavam porque eu nunca as fiz. Primeiro ir à estação pegar o bilhete do trem; segundo, pegar o próprio trem. Aprendi como descobrir em que plataforma o trem pára, como descobrir o número do vagão do trem e como descobrir o lugar que vou ocupar no trem. Ainda que já tenha andado de trem aqui na Rússia, não havia feito isso por conta própria: sempre alguém via estas coisas pra mim. Assim, foi interessante acompanhá-lo pra aprender (finalmente) a fazer tudo isso -- já que depois de amanhã é a minha vez de fazê-lo.

Tirando isso, nada mais de novo nesse dia. Andamos pelo centro da cidade, pois ele queria tirar umas fotos de algumas coisas por lá, comemos na "Blinnaya" -- uma pequena lanchonete na qual vendem "blinnis" (panquecas) a um preço irresistível (eu comi quatro porções -- estava com fome -- e paguei o equivalente a R$ 6), passamos mais uma vez na Praça Kirov, pra tirar umas fotos e fazer uns vídeos, e, quando a névoa começou a ficar muito forte e o vento começou a ficar mais forte, voltamos pra estação ferroviária.

A única coisa "nova" neste dia foi que, na hora de voltar, peguei um ônibus que rodou a cidade inteira antes de passar em frente ao albergue. Resultado: cheguei uma hora e vinte depois do que eu queria... Mas tudo bem. Não tinha nada pra fazer mesmo... E foi bom pra "testar" como eu me viro sozinho, sem ninguém ao meu lado (afinal de contas, nestes dias todos o Uwe me acompanhou em tudo que fui fazer).


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