Há tempos não faço uma postagem por aqui. Estou falando de postagem mesmo, destas em que eu paro, penso e escrevo. Coloquei algumas músicas, publiquei algumas charges, apresentei algumas notícias, mas nada de mais. A última "verdadeira" postagem foi no dia 27 de fevereiro.
Preguiça? De forma alguma! Só que alguns acontecimentos aconteceram (a redundância é proposital) durante estes últimos 10 dias de forma que este blog (e o outro, tadinho do outro) ficou meio abandonado.
O acontecimento mais importante, sem dúvida, foi o reinício das aulas no Projeção. A primeira semana foi meio xôxa, já que houve alguns eventos institucionais e -- como em toda primeira aula -- acabei não dando nenhum conteúdo mesmo. No entanto, esta semana está me surpreendendo -- e positivamente. Ainda é muito cedo pra falar, mas parece-me que finalmente ficarei livre da "maldição de 2007" -- turmas "A" de quartas à noite. Ontem, quarta, turma "B", a aula foi bem produtiva, com uma série de perguntas de forma a haver certo debate em sala de aula. Hoje, quinta, turma "A", a mesma coisa. Como escrevi anteriormente, é muito cedo pra falar, mas parece-me que neste ano minhas noites de quarta serão diferentes. Veremos.
O segundo acontecimento importante diz respeito às minhas novas funções no Projeção. Não há muito a dizer sobre isso: como já é de conhecimento público, estou exercendo a função de "coordenador de pesquisa científica" -- um nome bonitinho pra um trabalho bem árduo, subdividido em duas atividades principais: 1) Coordenar todos os orientadores de TCC da faculdade inteira (pelas palavras de minha "chefe", precisamos "moralizar os TCCs exigindo mais metodologia dos alunos"); 2) Criar um programa de iniciação científica na faculdade (ou seja, buscar estímulos pros alunos fazerem pesquisa científica). As duas atividades são extremamente trabalhosas, espinhosas e ingratas (como estimular um aluno que só quer saber de diploma a estudar?), mas vamos lá. E tadinhos dos alunos que passarem pela minha mão... Este é um dos lados bons de cuidar de tais atividades, hehehe :P
O terceiro acontecimento importante diz respeito à política. Ah, a política! A política é algo sensacional, é algo sublime, é algo que me traz enorme deleite intelectual. Rivalizam com a política, em meu entendimento, apenas a história e a filosofia como atividades mentais que exigem raciocínio e lógica. Mas este objetivo sublime -- eu realmente acho que a política tem um objetivo sublime -- vai para o buraco quando, ao invés de relações políticas, temos relações de politicagem, no sentido mais pejorativo que esta palavra possa ter. Não vejo problema algum em relações políticas duras, quase fratricidas, que têm como objetivo obter o máximo para si em detrimento do outro: assim é a vida. Mas tais relações políticas fratricidas são válidas apenas quando há regras pré-estabelecidas e, principalmente, quando há legitimidade entre os envolvidos -- ou seja, quando ambos reconhecem em seu opositor o direito de correr atrás do que quer. Toda esta beleza vai pro buraco quando a relação passa a ser de politicagem: ao invés de um jogo duro, mas elegante, tem-se uma situação de "vale-tudo" na qual não há o mínimo respeito pelo opositor -- e, em uma guerra, o maior erro é subestimar o oponente.
Infelizmente, por questões que não serão apresentadas aqui, fui envolvido em uma relação de politicagem -- uma verdadeira molecagem. Foi involuntário no sentido de que eu não pretendia entrar nesta guerra de guerrilha que está acontecendo; não pretendia estar em um ambiente hostil no qual não sei quais são as regras -- se é que elas existem. Isso me chateia porque sendo a política algo tão instigante, por que avacalham o negócio?
Claro, talvez quem esteja lendo este texto não esteja entendendo nada -- e não farei a mínima questão de explicar a que isto se trata. Basta dizer o seguinte: quem me conhece sabe que sou meio "tratorzinho", no sentido de passar por cima mesmo, sem dó nem piedade. E eu complemento esta frase dizendo que, no sábado, irei reler "O Príncipe", um dos meus livros preferidos. Digamos que eu precise rememorar algumas "coisinhas" na hora de agir...
Pra terminar, uma notícia maravilhosa: não estão tocando pagode aqui em frente de casa! Não sei se são novos donos ou se são os antigos; independentemente da opção, pelo menos hoje houve uma verdadeira evolução musical. Espero que a mesma se mantenha em curso, firme e forte, tocando apenas MPB e coisas do gênero, como está sendo o caso hoje.
Preguiça? De forma alguma! Só que alguns acontecimentos aconteceram (a redundância é proposital) durante estes últimos 10 dias de forma que este blog (e o outro, tadinho do outro) ficou meio abandonado.
O acontecimento mais importante, sem dúvida, foi o reinício das aulas no Projeção. A primeira semana foi meio xôxa, já que houve alguns eventos institucionais e -- como em toda primeira aula -- acabei não dando nenhum conteúdo mesmo. No entanto, esta semana está me surpreendendo -- e positivamente. Ainda é muito cedo pra falar, mas parece-me que finalmente ficarei livre da "maldição de 2007" -- turmas "A" de quartas à noite. Ontem, quarta, turma "B", a aula foi bem produtiva, com uma série de perguntas de forma a haver certo debate em sala de aula. Hoje, quinta, turma "A", a mesma coisa. Como escrevi anteriormente, é muito cedo pra falar, mas parece-me que neste ano minhas noites de quarta serão diferentes. Veremos.
O segundo acontecimento importante diz respeito às minhas novas funções no Projeção. Não há muito a dizer sobre isso: como já é de conhecimento público, estou exercendo a função de "coordenador de pesquisa científica" -- um nome bonitinho pra um trabalho bem árduo, subdividido em duas atividades principais: 1) Coordenar todos os orientadores de TCC da faculdade inteira (pelas palavras de minha "chefe", precisamos "moralizar os TCCs exigindo mais metodologia dos alunos"); 2) Criar um programa de iniciação científica na faculdade (ou seja, buscar estímulos pros alunos fazerem pesquisa científica). As duas atividades são extremamente trabalhosas, espinhosas e ingratas (como estimular um aluno que só quer saber de diploma a estudar?), mas vamos lá. E tadinhos dos alunos que passarem pela minha mão... Este é um dos lados bons de cuidar de tais atividades, hehehe :P
O terceiro acontecimento importante diz respeito à política. Ah, a política! A política é algo sensacional, é algo sublime, é algo que me traz enorme deleite intelectual. Rivalizam com a política, em meu entendimento, apenas a história e a filosofia como atividades mentais que exigem raciocínio e lógica. Mas este objetivo sublime -- eu realmente acho que a política tem um objetivo sublime -- vai para o buraco quando, ao invés de relações políticas, temos relações de politicagem, no sentido mais pejorativo que esta palavra possa ter. Não vejo problema algum em relações políticas duras, quase fratricidas, que têm como objetivo obter o máximo para si em detrimento do outro: assim é a vida. Mas tais relações políticas fratricidas são válidas apenas quando há regras pré-estabelecidas e, principalmente, quando há legitimidade entre os envolvidos -- ou seja, quando ambos reconhecem em seu opositor o direito de correr atrás do que quer. Toda esta beleza vai pro buraco quando a relação passa a ser de politicagem: ao invés de um jogo duro, mas elegante, tem-se uma situação de "vale-tudo" na qual não há o mínimo respeito pelo opositor -- e, em uma guerra, o maior erro é subestimar o oponente.
Infelizmente, por questões que não serão apresentadas aqui, fui envolvido em uma relação de politicagem -- uma verdadeira molecagem. Foi involuntário no sentido de que eu não pretendia entrar nesta guerra de guerrilha que está acontecendo; não pretendia estar em um ambiente hostil no qual não sei quais são as regras -- se é que elas existem. Isso me chateia porque sendo a política algo tão instigante, por que avacalham o negócio?
Claro, talvez quem esteja lendo este texto não esteja entendendo nada -- e não farei a mínima questão de explicar a que isto se trata. Basta dizer o seguinte: quem me conhece sabe que sou meio "tratorzinho", no sentido de passar por cima mesmo, sem dó nem piedade. E eu complemento esta frase dizendo que, no sábado, irei reler "O Príncipe", um dos meus livros preferidos. Digamos que eu precise rememorar algumas "coisinhas" na hora de agir...
Pra terminar, uma notícia maravilhosa: não estão tocando pagode aqui em frente de casa! Não sei se são novos donos ou se são os antigos; independentemente da opção, pelo menos hoje houve uma verdadeira evolução musical. Espero que a mesma se mantenha em curso, firme e forte, tocando apenas MPB e coisas do gênero, como está sendo o caso hoje.
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