Um dia a menos na minha vida. Oh céus, estou ficando velho? Sem dúvida, todos estamos, a cada milésimo de segundo que passa todos estamos. Mas não poderei reclamar de uma vida mal aproveitada. Ainda mais se meus dias futuros forem como o de hoje: bom em todos os sentidos.
Acordei às 8 h, mas levantei apenas às 10:15 h. Nestas duas horas e quinze minutos fiquei cochilando, acordando, virando de lado, pensando na vida, cochilando de novo, e por aí vai... Levantei e, infelizmente, já vim pra net. Queria apenas ver e-mail e ler umas notícias, mas acabei me empolgando com a conversa que estava tendo com minha irmã e fui sair da net apenas às 12:15 h. Depois disso, varri a casa e comi.
À tarde houve o "êxtase" do dia: fui para a Livraria Cultura, no Casa Park, e fiquei lá das 14:15 h às 18 h. Muitos irão achar que isto foi uma perda de tempo, ou que isto foi uma loucura, ou qualquer outra coisa do tipo com sentido negativo. Mas pra mim foi ótimo. Analisar alguns, muitos, diversos, vários livros me deixa feliz. Tão feliz que fiz uma comprinha meio salgada, mas tudo bem... Dois livros que serão fundamentais para o meu contínuo desenvolvimento intelectual e acadêmico, e outro que darei de presente para uma amiga na semana que vem, quando ele chegar.
Havia tempo que eu não ia a uma livraria, e eu estava sentindo falta disso. E, mais ainda, eu estava sentindo falta da Livraria Cultura. Ainda que lá os preços sejam, em média, de 5% a 10% mais caros que nas demais livrarias, o ambiente é muito bom e, acima de tudo, tem muita variedade. São dois andares repletos de livros de todos os tipos, de todas as áreas, em diversas línguas (mas, como nada é perfeito, ainda não encontrei nenhum livro em russo por lá).
Visitar livrarias é um prazer pra mim. Peguei o hábito com minha mãe. Quando eu era pequeno, lá em Santos, ela ia toda semana a duas ou três livrarias e me levava com ela. Ela passava horas e horas nas livrarias, vendo os livros, dando uma olhadinha aqui e ali, e eu quase sempre ali do lado observando, observando... E o hábito ficou. Felizmente! Hoje agradeço sempre a ela (e também ao Papai do Céu) por ter tido tal tipo de criação, que me estimulou a, sempre que possível, estar lendo algo. Tá certo que agora meus hábitos estão um pouco mudados: leio menos do que lia há 10 anos e por um motivo muito simples -- a internet e todos os malefícios que ela traz (inclusive físicos). Mesmo assim, já troquei e continuo trocando certos programas de sábado à noite por um bom livro.
No entanto, um dos pontos negativos em nosso país é o preço do livro. Os livros são extremamente caros. Claro que há iniciativas de uma ou outra editora, que resolve publicar os livros com um papel reciclado, por exemplo, ou no chamado "formato de bolso", que barateia os custos e, conseqüentemente, o preço final do livro. Mas estas são exceções, infelizmente. Acho que a maioria ainda tem a lógica de "vender pouco, mas vender caro" pra poder ganhar. Deveria haver uma lei obrigando as editoras a publicarem x% de seus livros a preços populares, coisa de R$ 5 ou R$ 10, no máximo. Deveriam popularizar o livro como fizeram na Rússia: lá, comprei livros com 400 páginas e capa dura por R$ 30. Aqui, com R$ 30, que tipo de livro é comprado? Se houvesse livros "populares", sem dúvida alguma o nível cultural de nosso país seria mais elevado.
Voltando ao assunto, após estas poucas horas na Livraria Cultura, aproveitei para ir ao cinema. Sozinho, como quase sempre faço -- mas nem por isso ruim, pelo menos pra mim (já estou acostumado). Fui assistir "Homem-Aranha 3" pela segunda vez, por uma série de motivos que não vou explicitar aqui. Vendo o filme pela segunda vez, deu-me a impressão de que ele é melhor do que eu pensei. Não é como os dois primeiros, mas também não é tão ruim quanto me pareceu quando vi pela primeira vez (há mais de um mês atrás). Após a primeira vez, saí do cinema sentindo que "faltou algo", sem saber o que seria este algo, mas a sensação foi de falta de algo em relação à história do Homem-Aranha que eu, modéstia à parte, conheço bem. Mas desta vez não: não saí tão eufórico quanto das outras vezes, mas saí satisfeito.
Em suma, o dia foi bom. Só não foi melhor porque hoje, depois de muito tempo, não falei com minha amiga. Acho que ela se cansou de mim, hehehe. Ou então está apenas "ocupada" e não pode falar. Enfim, independentemente do motivo, senti falta. Acostumei-me a ter boas conversas todos os dias, e quando não temos, faz falta. Crise de abstinência... :P
Acordei às 8 h, mas levantei apenas às 10:15 h. Nestas duas horas e quinze minutos fiquei cochilando, acordando, virando de lado, pensando na vida, cochilando de novo, e por aí vai... Levantei e, infelizmente, já vim pra net. Queria apenas ver e-mail e ler umas notícias, mas acabei me empolgando com a conversa que estava tendo com minha irmã e fui sair da net apenas às 12:15 h. Depois disso, varri a casa e comi.
À tarde houve o "êxtase" do dia: fui para a Livraria Cultura, no Casa Park, e fiquei lá das 14:15 h às 18 h. Muitos irão achar que isto foi uma perda de tempo, ou que isto foi uma loucura, ou qualquer outra coisa do tipo com sentido negativo. Mas pra mim foi ótimo. Analisar alguns, muitos, diversos, vários livros me deixa feliz. Tão feliz que fiz uma comprinha meio salgada, mas tudo bem... Dois livros que serão fundamentais para o meu contínuo desenvolvimento intelectual e acadêmico, e outro que darei de presente para uma amiga na semana que vem, quando ele chegar.
Havia tempo que eu não ia a uma livraria, e eu estava sentindo falta disso. E, mais ainda, eu estava sentindo falta da Livraria Cultura. Ainda que lá os preços sejam, em média, de 5% a 10% mais caros que nas demais livrarias, o ambiente é muito bom e, acima de tudo, tem muita variedade. São dois andares repletos de livros de todos os tipos, de todas as áreas, em diversas línguas (mas, como nada é perfeito, ainda não encontrei nenhum livro em russo por lá).
Visitar livrarias é um prazer pra mim. Peguei o hábito com minha mãe. Quando eu era pequeno, lá em Santos, ela ia toda semana a duas ou três livrarias e me levava com ela. Ela passava horas e horas nas livrarias, vendo os livros, dando uma olhadinha aqui e ali, e eu quase sempre ali do lado observando, observando... E o hábito ficou. Felizmente! Hoje agradeço sempre a ela (e também ao Papai do Céu) por ter tido tal tipo de criação, que me estimulou a, sempre que possível, estar lendo algo. Tá certo que agora meus hábitos estão um pouco mudados: leio menos do que lia há 10 anos e por um motivo muito simples -- a internet e todos os malefícios que ela traz (inclusive físicos). Mesmo assim, já troquei e continuo trocando certos programas de sábado à noite por um bom livro.
No entanto, um dos pontos negativos em nosso país é o preço do livro. Os livros são extremamente caros. Claro que há iniciativas de uma ou outra editora, que resolve publicar os livros com um papel reciclado, por exemplo, ou no chamado "formato de bolso", que barateia os custos e, conseqüentemente, o preço final do livro. Mas estas são exceções, infelizmente. Acho que a maioria ainda tem a lógica de "vender pouco, mas vender caro" pra poder ganhar. Deveria haver uma lei obrigando as editoras a publicarem x% de seus livros a preços populares, coisa de R$ 5 ou R$ 10, no máximo. Deveriam popularizar o livro como fizeram na Rússia: lá, comprei livros com 400 páginas e capa dura por R$ 30. Aqui, com R$ 30, que tipo de livro é comprado? Se houvesse livros "populares", sem dúvida alguma o nível cultural de nosso país seria mais elevado.
Voltando ao assunto, após estas poucas horas na Livraria Cultura, aproveitei para ir ao cinema. Sozinho, como quase sempre faço -- mas nem por isso ruim, pelo menos pra mim (já estou acostumado). Fui assistir "Homem-Aranha 3" pela segunda vez, por uma série de motivos que não vou explicitar aqui. Vendo o filme pela segunda vez, deu-me a impressão de que ele é melhor do que eu pensei. Não é como os dois primeiros, mas também não é tão ruim quanto me pareceu quando vi pela primeira vez (há mais de um mês atrás). Após a primeira vez, saí do cinema sentindo que "faltou algo", sem saber o que seria este algo, mas a sensação foi de falta de algo em relação à história do Homem-Aranha que eu, modéstia à parte, conheço bem. Mas desta vez não: não saí tão eufórico quanto das outras vezes, mas saí satisfeito.
Em suma, o dia foi bom. Só não foi melhor porque hoje, depois de muito tempo, não falei com minha amiga. Acho que ela se cansou de mim, hehehe. Ou então está apenas "ocupada" e não pode falar. Enfim, independentemente do motivo, senti falta. Acostumei-me a ter boas conversas todos os dias, e quando não temos, faz falta. Crise de abstinência... :P
Um comentário:
Ei, aqui tem livro bom e barato sim senhor. Para ter noção comprei um livro de Terenci Moix por R$10,00 na embalagem lacrada igual nas livrarias, 437 páginas na capa dura, a mesma coisa foi com "os gladiadores", enquanto que nas lojas o primeiro está R$68,90 e o segundo R$40,00. Ah, comprei tambem o caçador de pipas por R$ 15,00.
As lojas "americanas" é um ótimo exemplo disso, mas infelizmente, as pessoas não tem o interesse de procurar e quando os querem recorrem as grandes lojas (eita publicidade e propaganda).
A população (pelo menos boa parte), não tem desculpas para dizer que não há livros economicamente acessíveis. Não há interesse em compra-los, isso sim! É mais fácil vc achar alguém que dê R$15 em uma caixa de cerja do que R$ 10 em um livro.
Ih ta bom, me empolguei!
Beijão Chu! "Ich hab´dich lieb" não esqueça disso nunca, mesmo quando estiver com raiva ou decepcionado comigo. :)
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