4 de julho de 2007

Esse eu não resisti

Como alguns sabem, esta está sendo uma semana de aplicação de provas de recuperação.

Ontem à noite, terça, apliquei uma prova aos meus alunos de Metodologia Científica, do curso de Sistemas de Informação. A recuperação era "simplesmente" o indivíduo corrigir, em sala de aula, o projeto de pesquisa dele.

Não resisti a uma das "correções". Fiz questão de parar agora à tarde para digitá-la aqui. Segue abaixo, com todos os erros gramaticais, ortográficos e de lógica, exatamente como no original. "Divirtam-se".

Hipótese

As hipótese necessarias encontradas pela equipe, as quais serão fundamentos para solucionar o problema proposto, serão as seguintes.

1. Se a Educação à distância invertesse mais nas ferramentas inovadoras, haveria grandes beneficios entre os alunos e o professores tomando assim um ensino com qualidade.

2. Se o (MeC) Ministerio da Educação publica-se mais a respeito do curso Educação à Distancia, talvez muitas pessoas saberiam mais a respeito do curso e a procuraria.

3. Se os alunos se interessassem mais, teia uma grande motivação em fazer os cursos Educação a Distância concetiza na eficácia do curso se tornara boa e seguirá como amplo para uma pessoa que queira fazer esse tipo de curso.

Variáveis

1. A Educação a Distância por fatos de ferramentas: A educação a distância hoje em dia são comum na sociedade, com suas ferramentas da Web que se modifica constantimente mais com vários auxilios para facilitar o acesso.

2. As ferramentas por fatos segurança e comunicação: Com essa ferramentas facilita a comunicação entre os professores e os alunos pela via internet com a garantia de segurança da Web.

3. Aprovação do curso EaD: O curso Educação a Distância é aprova pelo Ministério da Educação (MEC), porém não publica-se muito, mais as instituições publica-se e garante que a sua e aprovada (MEC), o curso tem um ensino excelente com várias provas, exercicios de fixação, trabalhos, aulas por vias internet, com vários cursos de pós-graduação no Ensino Superior.

4. Propaganda fator principal: Devido ao baixo índice de informações, os alunos que queiram fazer o curso, não tem um conhecimento adquirido sobre o curso e as suas vantagens no seus ensino.

5. Os alunos interessado em fazer o curso: O curso tem uma facilidade de acesso, instituições públicas, e particulares com 50% de descontos, e o nível de aprendidagem alto.

6. Esse tipo de curso: O curso pode ser avaliado por bimestre, semestre e anual, tem instituições com média entre 5 a 7, a instituição aprovada pelo (Mec), Ministério da Educação.

Método de Abordagem

O método de abordagem, favorece para realizar a pesquisa e proposto o hipotético-dedutivo.

Com este método pretende-se colhetar a maior número de informações sobre o currso Educação a Distância, focando nas transmissões das aulas por via internet, e a relações entre os alunos e os professores, ou seja, em que levam ao fatos para os estudos da hipóteses propostas, que tem como tese sobre Educação a Distância, direto com o alunos através da via internet entre os professores.

Método de Procedimento

Aos métodos de procedimentos que se pretende estabilizar na presquisa, identificando o mais adequado a estatitica.

Quanto ao uso do método estatística, a foça a ser observado foi o crescimento de instituições cadastradas e conhecidas pelo Ministério da Educação (MeC), passando de 166 em 2004 para 225 em 2006.

E os alunos interessando em fazer o curso a longa distância cresceram muito nos últimos anos.

Técnicas de Pesquisa

Sobre o assunto em estudo, foi escolhido a técnica da observação. Com essa tecnicas de pesquisa para perguntar fatos ligados entre os professores e os alunos, buscando observar as maneiras de ensino no curso Educação a Distância. Os acontecimento estudados tanto na observação dos site (via internet), Educação a Distância serão registrados e observado em seus campos de ensino, para resolução da pesquisa.

Comentário final: Sem comentários!


Continuação da série "Eu odeio o Hugo Chavez"

(Original aqui)

Brasil e Paraguai rejeitam ultimato de Chávez
Ministra Dilma Roussef disse que ninguém vai estabelecer prazos.
Para presidente do congresso paraguaio, expressões são "agressões gratuitas".

O ultimato do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos Congressos do Brasil e do Paraguai para que aprovem a entrada de seu país ao Mercosul foi interpretado como uma intervenção no Poder Legislativo dos dois países.

A declaração foi feita em um discurso transmitido pela televisão. O presidente da Venezuela não só ameaçou desistir de entrar no Mercosul se o Congresso brasileiro não aprovar logo o pedido de adesão da Venezuela como deu até prazo.

“Se em três meses não for feito, nós vamos nos retirar por dignidade. Por dignidade, porque consideramos isso uma falta de respeito”, afirmou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Os parlamentares brasileiros já preparam uma resposta. Foi até marcada para esta quarta-feira (4) uma reunião com o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para tratar do assunto. Mas o tom de ameaça do presidente da Venezuela causou indignação.

“Vamos aproveitar as palavras do presidente Hugo Chávez: nós não somos nem papagaios dos Estados Unidos e não somos também da Venezuela”, criticou o líder do PPS, deputado Fernando Coruja (PPS-SC).

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que "ninguém vai estabelecer prazos para nenhum país". “Ninguém estabelece prazo para nós e nem nós estabelecemos prazo para ninguém”, disse a ministra.

Já o líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), viu na declaração do presidente venezuelano uma oportunidade para barrar a entrada da Venezuela no bloco. “Grande notícia. Agora já sei que eu devo resistir com o PSDB até setembro e depois cobrar que ele cumpra a palavra e não entre no Mercosul”, disse.

O pedido de adesão da Venezuela ao Mercosul está parado no Congresso desde fevereiro. O documento foi assinado há um ano, em julho de 2006. Todos os quatro países integrantes do bloco têm que aprovar o novo parceiro comercial. As câmaras da Argentina e Uruguai já o fizeram; Brasil e Paraguai, ainda não.

Paraguai

No Paraguai, o presidente do Congresso, Miguel Abdón Saguier, chamou de "agressão gratuita" as expressões do líder venezuelano. O presidente do Congresso paraguaio disse que seu país entrou na polêmica por acaso. "O confronto de fundo é entre Brasil e Venezuela, por um problema de liderança", analisou.

Com relação ao prazo de três meses, Saguier explicou que o Poder Executivo ainda não remeteu o pedido de ratificação ao Senado.

O chanceler paraguaio, Rubén Ramírez, já tinha comentado durante a cúpula do Mercosul, em Assunção, que o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, está "analisando o melhor momento" para mandar o projeto de ratificação ao Congresso, onde a oposição tem maioria.


Já vai tarde

(Original aqui)

Chávez dá ultimato e ameaça desistir do Mercosul em 3 meses

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira que seu país desistirá de ingressar no Mercosul caso os Senados de Brasil e Paraguai não aprovem nos próximos três meses a adesão venezuelana ao bloco.

"Se em um período de três meses não se completar a adesão da Venezuela ao Mercado Comum do Sul, nós teremos que lamentavelmente nos retirar definitivamente desta instância internacional", disse Chávez em coletiva de imprensa em Caracas, segundo a Agência Bolivariana de Notícias.

Em outra declaração, reproduzida pela imprensa oficial do país, Chávez disse que "até agora não parece haver vontade verdadeira de se fazer mudanças na estrutura do Mercosul e, conseqüentemente, a Venezuela não descarta abandonar definitivamente um modelo de integração".

O venezuelano também fez críticas ao processo de integração do Mercosul.

"Nós também esperamos que se chegue a um consenso em relação à nossa adesão. Não é possível que a Venezuela seja simplesmente uma figura que não tem voz nem voto nas decisões que se tomam no seio do Mercosul. Isso não é integração."

Amorim “impertinente”

Chávez também chamou de impertinentes as declarações do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que na semana passada havia pedido uma "palavra simpática" do venezuelano em relação ao Senado brasileiro.

Chávez disse que o Congresso brasileiro é quem deve desculpas à Venezuela por interferir em assuntos internos do país, e não o contrário.

"O mais provável é que com as pressões que estão exercendo diversas instâncias, como, por exemplo, o Senado brasileiro, (elas) estejam esperando que nós mudemos nosso modelo econômico e político. Algo que é impossível, pois fizemos um compromisso com os setores mais desprotegidos da nossa economia."

A Venezuela assinou o protocolo de adesão do Mercosul no ano passado para se tornar membro integral do bloco, ao lado de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

No entanto, a adesão da Venezuela ainda precisa ser aprovada pelo Senado do Brasil e do Paraguai para ser reconhecida pelo Mercosul.

No mês passado, o Senado brasileiro criticou o governo de Chávez por não renovar a concessão da rede de televisão RCTV. Em resposta, o venezuelano disse que o Senado brasileiro é um "papagaio" do governo americano.


3 de julho de 2007

Uma pequena mea-culpa

Como vocês devem ter percebido, nestes últimos dias eu escrevi pouco aqui no blog.

Dois fatores principais afastaram-me deste espaço:

  1. Semana de provas no Projeção e na Espam, o que traz como conseqüência provas e trabalhos para serem corrigidos;
  2. Muitas saídas nos fins de semana, o que traz como conseqüência o fato de que eu acabo acordando tarde na manhã seguinte e "perdendo tempo".

Mas não se preocupem! Se tudo der certo, a partir de amanhã, terça-feira, voltarei com minhas postagens constantes. Tenho algumas idéias sobre as quais ainda preciso escrever. Algumas meio vladianas, outras nem tanto... C'est la vie!

Por hoje é só. Boa noite!


2 de julho de 2007

Bush, Putin e o xadrez diplomático

(Original aqui)

Se um cardápio composto de peixe espada como prato principal e uma torta de framboesa logo depois ajuda numa conversa é questão de gosto gastronômico. Foi a recepção culinária oferecida nesta segunda feira (2) ao presidente russo Vladimir Putin nos domínios pessoais de George Bush pai e filho em Kennebunkport, na costa do Atlântico.

Os russos gostam de peixe – em geral, defumado e com muito sal – mas preferem vodca para amaciar as coisas. Vodca, como se sabe, não funciona mais na segunda vida de George W. Bush, e Putin parece menos russo do que Yeltsin quanto ao consumo de destilados. Em compensação, todo russo como Putin reconhece o valor de ser recebido numa “datcha” – uma residência de campo particular e exclusiva.

Bush deu a Putin um trato pessoal dos mais raros, para lidar com assuntos impessoais e de alcance histórico muito maior que os dois personagens em questão. Os dois países não vêm se entendendo há bastante tempo sobre uma série importante de temas. A discórdia que provoca as principais manchetes – a instalação de um escudo antimísseis americano em países europeus próximos à Rússia – nem é o ponto mais urgente (o sistema só entraria em funcionamento na próxima década), mas é o que melhor ilustra o profundo desentendimento entre Washington e Moscou.

Quem se debruça sobre os livros dedicados ao período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial percebe logo que um dos problemas centrais dos inícios da Guerra Fria foi a dificuldade dos americanos em compreender como a União Soviética (a Rússia, para simplificar) encarava seu lugar na Europa. Alguns autores chegam a afirmar que a Guerra Fria começou ainda antes da Segunda Guerra – 1941 a 1945 foi apenas uma pausa – e ganhou impulso com a entrada dos americanos no cenário europeu.

Discussões históricas à parte, é óbvio que dirigentes russos e dirigentes americanos pensam história de maneira bastante diversa. A projeção do poder americano no Oriente Médio ainda é tolerável por Moscou, mas o espaço europeu logo adiante da Rússia é entendido como território vital para o país desde pelo menos as conferências de paz de 1815. Se alguém acha que isso faz muito tempo para os russos, conhece pouco a alma deles (retratada de forma magistral, há quatro anos, por Orlando Figes em “Natasha's Dance”).

A questão dos escudos antimísseis é para Putin (ou qualquer outro no lugar dele) estratégica no seu sentido mais amplo. É aceitável para os russos uma potência de projeção global como os Estados Unidos (sobretudo em termos de projeção do poder naval). Difícil, para eles, é tolerar um cinto em torno do país que pode ser apertado a qualquer momento.

Os russos são, como todos sabem, grandes enxadristas também, e a proposta que Putin colocou na mesa neste fim de semana talvez não seja séria, mas é um grande lance. Se os Estados Unidos dizem que o escudo antimíssil é para se defender de ameaças do Oriente Médio (leia-se Irã) e seus propósitos são pacíficos, que seja, então, instalado em território da... Rússia. Moscou e a Otan estariam envolvidos num projeto comum, disse Putin.

Os russos parecem também ter escolhido o momento certo para bater o pé frente aos americanos. O desastre do Iraque e a pressão internacional em torno dos problemas do meio-ambiente são exemplos eloqüentes dos limites da política unilateralista americana (da qual, por sinal, já pouco se fala). Fazem parte também nas complicadas negociações sobre mísseis países europeus que há muito tempo já não enxergam os Estados Unidos como garantidores de sua existência – ao contrário, alguns acham até que os americanos complicam bastante as coisas.

Se alguém disse a Bush que a Rússia andava amuada com a falta de atenção e que uns tapinhas nas costas de Putin poderiam amaciar um acordo – enganou-se. Há um ar inconteste de déjà vu nisso tudo. Para lembrar exemplos históricos de maior estatura, sugere os tempos em que Roosevelt se encantava e achava que tudo podia ser bem resolvido com Uncle Joe, Stalin.

Quando se tratava dos interesses da mãe Rússia, o Czar Vermelho, como também é tratado, não se comportou de maneira diferente que seus antecessores aristocráticos. Nem seus sucessores. Nem Putin.


Congresso Mundial de Mulheres

As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer um complô contra os homens e decretaram que, a partir daquela data não iriam fazer mais nada em casa. Três meses depois, em outra reunião, elas decidiram contar a novidade, o que tinha acontecido daquela data em diante!

Primeiro, a francesa:
- Eu quando cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido que a partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz... No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando um ovo...

Aí a americana contou:
- Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade. Não lavo mais uma peça de roupa. Nem uma cueca.. No 1º dia não vi nada. No 2º dia também não vi nada. No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas...

Aí foi a vez da brasileira:
- Chegando em casa já fui logo gritando forte, não faço mais porra nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo. No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia continuei não vendo nada... No 4º dia o olho já foi desinchando, já dava pra ver o vulto dos meninos...


Visões de mundo

Nos últimos dias, envolvi-me em uma pequena "polêmica" com minha querida amiga Kamila. Como sempre, estávamos debatendo sobre questões filosóficas, pois ela havia dito que Platão e Kelsen têm posições semelhantes sobre o conceito de justiça. É claro que não é correto falar isso e, após várias mensagens, ela finalmente deu o braço a torcer, hehehe...

O motivo de não ser possível falar isso é muito simples: ambos os filósofos tinham visões de mundo totalmente diferentes.

Platão viveu em uma época na qual não existia o Deus cristão; na qual o todo era dado pelo cosmos, e não por uma "entidade" superior; no qual o todo vinha antes do indivíduo. Isto, dentre outras características que não vou escrever agora porque estou com fome. Kelsen, por sua vez, viveu em uma época na qual o Deus cristão estava "firme e forte", atuando na mentalidade dos indivíduos; na qual o todo é dado por este mesmo Deus; no qual o indivíduo vem antes do todo; na qual o mundo era visto de maneira totalmente diferente à de Platão.

Para terminar esta pequeníssima postagem, vou colocar abaixo um texto falando sobre Kelsen que, coincidentemente, li hoje de manhã. É meio grande, mas vale a pena para mostrar a ridicularidade de Kelsen no que diz respeito à justiça.

"(...) Verifica-se, na literatura jurídica, grande diversidade de autores que tangenciam a temática da política somente como uma questão lateral do fenômeno jurídico. Nessa análise, na esteira da filosofia política, o pudor na discussão dos meandros do poder decorre, entre outros fatores, do fato de que, apesar de as ciências jurídicas serem caracterizadas como ciências humanas, estão isentas de analisar aspectos 'externos' ou 'exteriores' às peculiares preocupações. Essa cultura da temeridade diante da temática do poder é fruto de todo um processo de alheamento do Direito, e de sua respectiva ciência, das preocupações ideológicas, éticas, morais, sociais, econômicas que seriam subjacentes ao que se pode qualificar como 'jurídico'.

"Se a constatação de que o Direito está imbricado ao poder parece algo quase consensual e inegável, atualmente, e separar uma coisa da outra pareceria tarefa injustificável, houve momento histórico em que isso não se poderia acreditar como experiência científica e, a julgar pela visão de mundo do positivismo jurídico, não se poderia admitir como científico o que não está dotado de método próprio e objeto autônomo. Assim é que se forjou de modo artificial, sob o influxo da mentalidade formalista de uma época (século XIX), uma ciência do direito autônoma, com características próprias, com método exclusivo, com objeto plenamente identificado e rotulado, nas mãos de Hans Kelsen, filósofo vienense responsável pela criação da mais conhecida obra da jusfilosofia do século XX, a Teoria pura do direito. Da perspectiva dessa obra, a ciência do direito possui como objeto único o estudo das normas jurídicas, desenraizadas de suas origens sociopolíticas, pois o jurista, nessa concepção, deve apenas ater-se aos aspectos formais dos processos de criação dos atos normativos, de delimitação das competências, de início e fim da vigência das regras jurídicas, de hierarquização dessas mesmas de modo escalonado e piramidal. Nesta proposta, o Estado é apenas a autoridade emanadora das normas jurídicas.

"A dimensão do que é jurídico aparece, então, claramente identificada como a dimensão formal das normas jurídicas, podendo-se alcançar na definição do Direito a preocupação única do direito por si mesmo. O Direito é discutido como um conjunto de normas jurídicas que regula a conduta humana. Não há, nesse tipo de definição, qualquer engendramento da questão do poder, da questão dos fins sociais das regras jurídicas, do mínimo ético como origem das regras jurídicas, ou qualquer fator alheio à própria dimensão do jurídico. Afinal, o que é o jurídico, com relação ao que é não-jurídico? Há diferença entre essas dimensões? Da perspectiva teórica do positivismo-normativista, o jurídico é o que foi definido pelo legislador como objeto de uma norma jurídica. Se a norma jurídica deixa de existir, o objeto por ela descrito deixa de ser jurídico. Se a norma jurídica incorpora um novo objeto, ele passa a ser jurídico. Então, o ato do legislador é o momento definitivo por meio do qual se confere vida jurídica aos objetos do mundo (relações humanas; relações comerciais...). Há, imanente a esse ato, a questão do poder de determinar o que é jurídico e o que é não-jurídico. Apesar de o poder estar presente, oculta-se sua importância, dissimula-se sua presença, fazendo-se o raciocínio jurídico partir da lei em diante. A reflexão jurídica, com Kelsen, perde seu relevo na dimensão do que é pré-normativo, do que é ante legem, resumindo-se ao estudo formal do que é posterior à norma, do que é post legem.

"O reducionismo metodológico do positivismo-normativista faz, portanto, do fenômeno jurídico um fenômeno isolado, sem causas, ou, ainda, cujas causas devem ser estudadas por outros cientistas, a saber, as causas sociais, pelo sociólogo, as causas éticas pelo eticista, as causas antropológicas, pelo antropólogo, as causas políticas, pelo cientista político. Ética, justiça e poder, elementos integrantes de todo ato jurídico, são, na definição de Kelsen, elementos estranhos ao estudo do jurista. A ciência do direito não pode invadir essas áreas sob o pretexto de estudá-las. A autonomia científica do Direito estaria abalada se as intromissões do jurista na ética, na sociologia, na ciência política... se tornassem habituais. Estão criadas as condições para a apatia do jurista diante das causas mais profundas e primeiras de todo ato normativo. Estão criadas as linhas de argumentação pelas quais se procura fazer do jurista um sujeito isento do processo de discussão dos fundamentos éticos e políticos da ordem jurídica."

Fonte: BITTAR, Eduardo C. B. Doutrinas e filosofias políticas: contribuições para a história das idéias políticas. São Paulo: Atlas, 2002. Pág. 25-27. Obs.: Foram removidas as notas de rodapé.


1 de julho de 2007

Sensibilidade Masculina

(Recebi por e-mail. Sem fontes.)

Tava num clima meio ruim com o maridão e resolvi fazer uma surpresa. Decorei toda a casa: comprei 250 velas de tamanhos diferentes, 10 dúzias de rosas vermelhas, espumante, queijos e frutas.

Nosso quarto fica no segundo andar e eu fiz um caminho de velas desde a porta de entrada até o quarto... As escadas iluminadas, tudo lindo!!!

A cama estava coberta com pétalas de flores...

Arranjos maravilhosos de antúrios (flores que usamos no nosso casamento), além do espumante no gelo e as frutas, queijos e frios completavam o clima do quarto.

Guardamos o carro na garagem e pedi pro marido ir à frente que eu já estava saindo do carro.

Enquanto ele abria a porta eu tratei de tirar o vestido. Fiquei só de lingerie e cinta-liga. Imagina a cena...

Quando meu maridão abriu a porta eu desci do carro. Semi-nua, claro!!!

Quando olhei a cara do meu marido percebi que ele estava BRANCO.

Virou pra mim, sem perceber meu modelito, e gritou:

- A casa tá pegando fogo!!!

Eu, calmamente, disse para ele olhar novamente. Fiz até uma cara sexy para dizer isso... Ele abriu a porta mais uma vez e gritou, mais branco ainda:

- PUTA QUE PARIU........!!!!!!!!!! Não é incêndio!!!!! É MACUMBA!!!


É uma palhaçada mesmo!

Antes de dormir, resolvi dar uma passadinha rápida no portal G1, para ler algumas notícias. Não resisti com esta palhaçada deste señor e resolvi colocar a notícia aqui. Amanhã comento mais.

(Original aqui)

Chávez ameaça retirar país do Mercosul
O presidente da Venezuela criticou o que chama de pressão da direita latino-americana. Os senadores brasileiros ameaçaram impedir a adesão após ofensa de Chávez.

O presidente venezuelano Hugo Chávez afirmou neste sábado (30) em visita oficial ao Teerã, no Irã, que está disposto a retirar a solicitação de entrada no Mercosul “se a direita latino-americana persistir com suas pressões” para impedir a adesão do país ao bloco.

"Se não podemos entrar no Mercosul porque a direita brasileira tem mais força, então nos retiramos. Eu mesmo sou capaz de retirar a solicitação”, disse Chávez em referência à ameaça de senadores brasileiros de bloquear a adesão da Venezuela, caso Chávez não se desculpe por chamá-los de "papagaios que repetem o que Washington diz". A ofensa foi feita após uma comissão do Senado criticar o fim da concessão ao canal privado venezuelano RCTV em 27 de maio.
Saiba mais

O chanceler brasileiro Celso Amorim declarou nesta semana que o Brasil condiciona a adesão plena da Venezuela à retratação de Chávez. "Ninguém quer uma autoflagelação da Venezuela. É necessário um gesto positivo em relação ao Congresso brasileiro", disse Amorim ao jornal O Globo.

A Venezuela havia solicitado a adesão plena ao Mercosul no começo de 2006, quando decidiu retirar-se da Comunidade Andina, da qual era membro fundador. No entanto, a decisão está condicionada à aprovação dos parlamentos dos membros plenos do bloco: Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

Chávez argumentou que "não vê problemas" em se retirar do Mercosul, já que a prioridade de seu governo é "construir um modelo de desenvolvimento próprio e fortalecer a Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) como novo esquema de união entre os povos".

A Alba é uma proposta de Chávez que já foi amparada por Cuba, Bolívia e Nicarágua, apresentada em contraposição à Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), promovida pelos Estados Unidos.


Uma boa noite...

Olá a todos!

Vim aqui só por dois motivos simples.

O primeiro é constar a hora em que cheguei em casa (é só ver a hora da postagem, logo abaixo).

O segundo é pra dizer que é simplesmente ótimo quando saímos com amigos verdadeiros. O clima não pode nunca ser melhor.

Ótimo domingo a todos!