Alunos de primeiro semestre são divertidos. Pelo menos na primeira ou nas duas primeiras semanas de aula.
O padrão é o mesmo: todo mundo calado, olhando pro professor com cara de atenção, copiando tudo, eventualmente uma ou outra pergunta... É divertido ver como as pessoas se sentem em um mundo novo (e tenho certeza que muitos efetivamente entram em um mundo novo, que muda por completo suas vidas).
Hoje eu rio, mas já fui assim. Lembro-me do meu primeiro dia de aula no Ceub. O impacto era ainda maior porque eu não era (e continuo não sendo) "filhinho de papai", então cheguei mudo e saí calado. Foi uma experiência completamente nova a de estar "fazendo faculdade" -- mas eu me lembro de que eu gostava do status que tal afirmação trazia.
Depois me acostumei. Também pudera: dois cursos de graduação, mestrado, doutorado, diversos cursos de extensão... O friozinho na barriga não existe mais ao entrar em sala de aula. Não como aluno, pois como professor ele existe -- por mais que eu domine o conteúdo todo, o primeiro dia de aula sempre é o mais preocupante pra mim; é o dia que mais me sinto vulnerável em sala de aula.
Depois não. Com o passar do tempo e com o acostumar-se um com o outro (professor com alunos), a coisa muda de figura. Geralmente pra melhor (há exceções, quarta à noite que o diga), o que faz com que a aula, ao final, seja no mínimo um pouquinho produtiva.
Mesmo assim, a primeira e segunda semanas de aula sempre são... Únicas.
O padrão é o mesmo: todo mundo calado, olhando pro professor com cara de atenção, copiando tudo, eventualmente uma ou outra pergunta... É divertido ver como as pessoas se sentem em um mundo novo (e tenho certeza que muitos efetivamente entram em um mundo novo, que muda por completo suas vidas).
Hoje eu rio, mas já fui assim. Lembro-me do meu primeiro dia de aula no Ceub. O impacto era ainda maior porque eu não era (e continuo não sendo) "filhinho de papai", então cheguei mudo e saí calado. Foi uma experiência completamente nova a de estar "fazendo faculdade" -- mas eu me lembro de que eu gostava do status que tal afirmação trazia.
Depois me acostumei. Também pudera: dois cursos de graduação, mestrado, doutorado, diversos cursos de extensão... O friozinho na barriga não existe mais ao entrar em sala de aula. Não como aluno, pois como professor ele existe -- por mais que eu domine o conteúdo todo, o primeiro dia de aula sempre é o mais preocupante pra mim; é o dia que mais me sinto vulnerável em sala de aula.
Depois não. Com o passar do tempo e com o acostumar-se um com o outro (professor com alunos), a coisa muda de figura. Geralmente pra melhor (há exceções, quarta à noite que o diga), o que faz com que a aula, ao final, seja no mínimo um pouquinho produtiva.
Mesmo assim, a primeira e segunda semanas de aula sempre são... Únicas.
Um comentário:
Sobre os seus comentários a respeito da quarta-feira, saiba que muita gente se sentiu ofendida ao serem tratados de "mentecapatos", "porcos" e todas as outras coisas que eventualmente foram ditas aqui neste blog. Contudo, não é este o foco. Saiba que naquela turma que você tanto odeia, existem pessoas que gostam de você, que te acham excelente professor e se desmancham em elogios a sua pessoa. Eu tenho certeza absoluta de que 90% daquelas pessoas não mereciam esse seu ódio. Saiba também que você foi, para boa parte desta turma, o "melhor professor". Mas você generalizou, mesmo sabendo que podia controlar, e descarregou em toda a turma a raiva que sentia por um determinado grupo. Meu grupo.
Todos foram prejudicados, injustamente, por algo que saiu do meu círculo, e isso não foi nada bom.
Acho que estou sendo bastante repetitiva e, sinceramente, não espero que você considere nada disto. Mas acho que já é hora de parar de odiar quem te respeita.
Até mais, beijo.
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