Já comentei aqui que dizia um professor meu que, conforme vamos envelhecendo, nossas opiniões políticas vão mudando: da esquerda, área na qual a maioria das pessoas se situa na juventude, para a direita, área na qual a maioria das pessoas se situa na maturidade. Até brinquei à época: será que estou mesmo envelhecendo? Hehehe...
Mas o objetivo desta postagem não é falar de tal mudança, e sim dos debates que tenho tido ultimamente com minha irmã aqui em casa sobre política, economia e história. Ela tem um professor de história no cursinho do qual está gostando (até onde sei, apenas em sentido acadêmico, hehehe), e tal professor é formado em História pela UnB. E, em todos os dias que ela tem aula com ele, traz para casa temas sobre os quais debatemos.
O interessante a notar é que: 1) O professor é jovem (parece-me que tem 23 ou 25 anos); e 2) É formado em História pela UnB. E o segundo fato é fundamental para explicar o por quê do tal professor falar certas coisas (como ele ser favorável à reestatização da Vale do Rio Doce): o departamento de História da UnB tem uma formação fortemente marxista, e a maioria dos professores de lá ainda pensa de maneira ideologizada em relação ao assunto. Fica, então, fácil entender como tais "cabecinhas" são manipuladas durante sua graduação, achando que tudo é culpa do "capitalismo liberal" e dos EUA.
Tal presença forte do marxismo é sentida até hoje e, para minha surpresa (no semestre passado e neste semestre), até mesmo em níveis "superiores", como no mestrado ou no doutorado: os professores ainda falam coisas como "pela visão marxista.." ou "a luta de classes é fundamental para entender tal fato histórico...". Parece que tais professores não perceberam que o marxismo sofreu "algumas" alterações nos últimos 15 ou 20 anos e que já não é mais o mesmo do passado...
O cúmulo foi duas professoras falarem que "a partir de agora, com o fim do muro de Berlim, nós historiadores temos de passar a pensar no indivíduo, e não apenas no coletivo... Achávamos que o indivíduo não existia, que era só o coletivo, mas agora começamos a ver que o indivíduo existe sim..." (grifos meus). Por que estou fazendo tais destaques? Ora! Porque como é possível que só agora tais pessoas comecem a pensar no indivíduo? Como só agora percebem que o coletivo só existe porque existe, em primeiro lugar, o indivíduo?
Depois reclamam que a "direita" é ideológica e politicamente dominante... Mas é claro! Começam a pensar em mudanças metodológicas, ideológicas e teóricas apenas 15 ou 20 anos depois que a coisa foi pro beleléu na prática...
Mas o objetivo desta postagem não é falar de tal mudança, e sim dos debates que tenho tido ultimamente com minha irmã aqui em casa sobre política, economia e história. Ela tem um professor de história no cursinho do qual está gostando (até onde sei, apenas em sentido acadêmico, hehehe), e tal professor é formado em História pela UnB. E, em todos os dias que ela tem aula com ele, traz para casa temas sobre os quais debatemos.
O interessante a notar é que: 1) O professor é jovem (parece-me que tem 23 ou 25 anos); e 2) É formado em História pela UnB. E o segundo fato é fundamental para explicar o por quê do tal professor falar certas coisas (como ele ser favorável à reestatização da Vale do Rio Doce): o departamento de História da UnB tem uma formação fortemente marxista, e a maioria dos professores de lá ainda pensa de maneira ideologizada em relação ao assunto. Fica, então, fácil entender como tais "cabecinhas" são manipuladas durante sua graduação, achando que tudo é culpa do "capitalismo liberal" e dos EUA.
Tal presença forte do marxismo é sentida até hoje e, para minha surpresa (no semestre passado e neste semestre), até mesmo em níveis "superiores", como no mestrado ou no doutorado: os professores ainda falam coisas como "pela visão marxista.." ou "a luta de classes é fundamental para entender tal fato histórico...". Parece que tais professores não perceberam que o marxismo sofreu "algumas" alterações nos últimos 15 ou 20 anos e que já não é mais o mesmo do passado...
O cúmulo foi duas professoras falarem que "a partir de agora, com o fim do muro de Berlim, nós historiadores temos de passar a pensar no indivíduo, e não apenas no coletivo... Achávamos que o indivíduo não existia, que era só o coletivo, mas agora começamos a ver que o indivíduo existe sim..." (grifos meus). Por que estou fazendo tais destaques? Ora! Porque como é possível que só agora tais pessoas comecem a pensar no indivíduo? Como só agora percebem que o coletivo só existe porque existe, em primeiro lugar, o indivíduo?
Depois reclamam que a "direita" é ideológica e politicamente dominante... Mas é claro! Começam a pensar em mudanças metodológicas, ideológicas e teóricas apenas 15 ou 20 anos depois que a coisa foi pro beleléu na prática...



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