As minhas quintas-feiras, neste semestre, são claramente divididas em duas partes.
A primeira parte, a parte da manhã, é uma desgraça. Tenho uma turma que não se importa com nada do que eu falo na aula. Eles não participam, não perguntam, pra eles está tudo sempre claro, sempre entendem tudo -- e sempre estão calados. Ontem, por exemplo, apenas quatro alunos, de uma turma de quarenta, fizeram perguntas. Destes, um aluno fez umas quatro ou cinco perguntas, e os outros três fizeram apenas uma pergunta cada. Eu concordo que Metodologia é uma disciplina chata, mas eu me surpreendo com a capacidade de "absorção" do conteúdo por parte destes alunos -- pois, como eu sempre digo, eu parto do princípio de que, se não perguntam, é porque entenderam tudo. Depois tiram notas baixas e não sabem o por que...
Mas aí, em compensação, há a outra parte do dia, que corresponde à tarde e à noite. À tarde tenho aula no meu doutorado, aula esta que me agrada muito pelo seu conteúdo (a formação do estado português). No início, quando vi que o conteúdo falaria sobre Portugal, achei que fosse ser um saco, mas me matriculei na disciplina assim mesmo devido à questão de formação do estado, que é uma das áreas pelas quais ultimamente estou tendo um grande interesse e é, além disso, um dos núcleos da minha tese do doutorado. Mas, para minha surpresa, estou adorando a disciplina, já que, além do aspecto de formação do estado, estou finalmente compreendendo algumas coisas da própria história brasileira -- modéstia à parte, sempre fui muito bom em história geral, mas sempre tive deficiências em história do Brasil, e agora passo a entender o por quê de certas coisas terem acontecido como aconteceram aqui em nosso país: por causa da própria história de Portugal.
A segunda parte boa do meu dia é a noite, quando dou aula para determinada turma que me agrada muito. A turma me agrada porque permite que eu ensine de um jeito mais descontraído e menos formal, que pra mim é a melhor maneira de ensinar. Além disso, são alunos que me pressionam bastante, fazendo perguntas as mais diversas o mesmo todo, e eu adoro isto -- já que, assim, eu preciso aprofundar mais ainda meus conhecimentos, já que tenho de ir preparado para não passar vergonha quando perguntam alguma coisa, hehehe.
No geral, as quintas-feiras são boas. Muito boas. Pena que a próxima é só na semana que vem.
A primeira parte, a parte da manhã, é uma desgraça. Tenho uma turma que não se importa com nada do que eu falo na aula. Eles não participam, não perguntam, pra eles está tudo sempre claro, sempre entendem tudo -- e sempre estão calados. Ontem, por exemplo, apenas quatro alunos, de uma turma de quarenta, fizeram perguntas. Destes, um aluno fez umas quatro ou cinco perguntas, e os outros três fizeram apenas uma pergunta cada. Eu concordo que Metodologia é uma disciplina chata, mas eu me surpreendo com a capacidade de "absorção" do conteúdo por parte destes alunos -- pois, como eu sempre digo, eu parto do princípio de que, se não perguntam, é porque entenderam tudo. Depois tiram notas baixas e não sabem o por que...
Mas aí, em compensação, há a outra parte do dia, que corresponde à tarde e à noite. À tarde tenho aula no meu doutorado, aula esta que me agrada muito pelo seu conteúdo (a formação do estado português). No início, quando vi que o conteúdo falaria sobre Portugal, achei que fosse ser um saco, mas me matriculei na disciplina assim mesmo devido à questão de formação do estado, que é uma das áreas pelas quais ultimamente estou tendo um grande interesse e é, além disso, um dos núcleos da minha tese do doutorado. Mas, para minha surpresa, estou adorando a disciplina, já que, além do aspecto de formação do estado, estou finalmente compreendendo algumas coisas da própria história brasileira -- modéstia à parte, sempre fui muito bom em história geral, mas sempre tive deficiências em história do Brasil, e agora passo a entender o por quê de certas coisas terem acontecido como aconteceram aqui em nosso país: por causa da própria história de Portugal.
A segunda parte boa do meu dia é a noite, quando dou aula para determinada turma que me agrada muito. A turma me agrada porque permite que eu ensine de um jeito mais descontraído e menos formal, que pra mim é a melhor maneira de ensinar. Além disso, são alunos que me pressionam bastante, fazendo perguntas as mais diversas o mesmo todo, e eu adoro isto -- já que, assim, eu preciso aprofundar mais ainda meus conhecimentos, já que tenho de ir preparado para não passar vergonha quando perguntam alguma coisa, hehehe.
No geral, as quintas-feiras são boas. Muito boas. Pena que a próxima é só na semana que vem.
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