"A tomada de uma cidade começava, geralmente, por um cerco, destinado a provocar-lhe a fome. O exército sitiante colocava as suas tendas à volta, estabelecidas de forma que o tempo havia de consagrar. E começavam as acções tendentes à conquista da cidade. Atulhavam-se os fossos com terra destinada a produzir elevações artificiais, que facilitassem a escalada das muralhas. À volta destas, era freqüente também a abertura de trincheiras ou de minas, que se enchiam de madeiras, a que se lançava fogo para provocar desabamentos. Os atacantes recorriam ainda a máquinas de cerco, como torres de madeira e sambucas, para procurarem franquear as cidades por cima dos seus muros. Através de manganelas, arremessavam pedras contra as muralhas ou o interior da cidade e, por meio de 'ouriços', isto é, um tipo de placa horizontal formada por vigas de madeira unidas e cobertas de camadas de terra e argamassa que lhes dava coesão e que era movimentada por homens que lhes ficavam por baixo, procuravam abrir brechas nas muralhas. Do acampamento, os frecheiros lançavam flechas sobre o inimigo.
"Por sua vez, os sitiados defendiam-se arremessando estopa, azeite e fogo sobre as máquinas de guerra do sitiante ou os materiais com que estes enchiam os fossos. Usavam as suas manganelas e lançavam também as suas flechas para o acampamento dos sitiantes.
"Conseguida uma qualquer brecha ou a cedência de uma qualquer porta, era a entrada na cidade, com as lutas corpo a corpo e o seu cortejo de horrores."
Referências bibliográficas:
MARQUES, Maria Alegria Fernandes. “As etapas de crescimento do reino”. In: Portugal em definição de fronteiras: do condado Portucalense à crise do século XIV. 3º Vol. da Nova história de Portugal. Direção de COELHO, Maria Helena da Cruz e HOMEM, Armando Luís de Carvalho. Lisboa: Editorial Presença, 1996. Pág. 59.
"Por sua vez, os sitiados defendiam-se arremessando estopa, azeite e fogo sobre as máquinas de guerra do sitiante ou os materiais com que estes enchiam os fossos. Usavam as suas manganelas e lançavam também as suas flechas para o acampamento dos sitiantes.
"Conseguida uma qualquer brecha ou a cedência de uma qualquer porta, era a entrada na cidade, com as lutas corpo a corpo e o seu cortejo de horrores."
Referências bibliográficas:
MARQUES, Maria Alegria Fernandes. “As etapas de crescimento do reino”. In: Portugal em definição de fronteiras: do condado Portucalense à crise do século XIV. 3º Vol. da Nova história de Portugal. Direção de COELHO, Maria Helena da Cruz e HOMEM, Armando Luís de Carvalho. Lisboa: Editorial Presença, 1996. Pág. 59.



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