A criação de Deus
Foi quando eu estava andando pelas ruínas do palácio micênico em Micenas (Mykinai) na atual Grécia, que eu percebi algo de diferente e estranho. Aquilo brotava da terra como se estivesse sendo empurrado de baixo para cima. Um objeto igual àquele não podia ser de nossos tempos, mas sim de um tempo muito longínquo devido ao seu aspecto de conservação, e naquele enigmático objeto algo estava transcrito, talvez em Linear B (1), quem sabe. Quando toquei no objeto, um pequeno homem parecendo ser um espírito saiu rapidamente do objeto e veio em minha direção. O pequeno homem chegou ao meu corpo e uma forte sensação de medo e assombro tomou conta do meu cérebro. Não sei de que forma, mas o suposto espírito havia me transportado para o ano de 1426 a.C..
O palácio de Micenas estava ali em minha frente, não em ruínas, mas sim de forma suntuosa. O povo circulava por aquelas passarelas (dromos) em um vai-e-vem contínuo e desordenado. A princípio assustei-me com tudo aquilo, achando ser um sonho; mas logo compreendi que tudo era puramente real. Resolvi seguir os transeuntes até a região que parecia ter a maior concentração de pessoas. Lá avistei um velho que, de maneira espantosa, dizia palavras sábias, demonstrando a sua insatisfação com o miasma existente naquela civilização. Aproximei-me do velho e logo ele percebeu que aquelas coisas que dizia muito me interessavam, assim então ele resolveu direcionar suas palavras a mim.
O velho pediu-me para que eu o acompanhasse até uma ilha, onde ele iria promover a maior invenção do homem. Intriguei-me com esta história e, por isso, resolvi acompanhá-lo. Andamos durante cinco dias e quatro noites até chegarmos à beira-mar. Lá havia uma pequena jangada onde subimos e seguimos em alto mar durante cerca de quinze horas, chegando a uma ilha totalmente deserta.
Foi nesta ilha então que eu presenciei a criação mais fantástica do homem em toda a história da humanidade, Deus. O sábio velho não precisou mais do que sete dias para formar aquele que futuramente chamaria de Deus.
No primeiro dia, o velho criou Deus com a sua imagem e semelhança.
No segundo dia, ele fez de Deus a criatura mais onipotente de todo o universo.
No terceiro dia, o sábio velho tornou Deus eterno.
No quarto dia, ele deu a Deus o poder de julgar os vivos e os mortos que ocupavam a Terra.
No quinto dia, o velho abençoou Deus e lhe deu a garantia de que ele seria o único e verdadeiro Deus.
No sexto dia, o velho teve a mais difícil de todas as suas tarefas: voltou ao continente e convenceu a todos os outros que aquele Deus que acabará de criar era o verdadeiro Deus.
No sétimo dia, o sábio velho, já exausto, porém contente com a sua criação, lhe cedeu o dia para o descanso.
Eis então a criação mais perfeita e imortal do homem.
"Está história foi baseada em fatos virtualmente verídicos, pois trata-se de um sonho. A verdade somente será verdade se você realmente acreditar nela."
1 -- Única forma de escrita encontrada no sítio arqueológico de Micenas, assim como no sítio de Cnossos, dentre outros.
Allan Nuno
Foi quando eu estava andando pelas ruínas do palácio micênico em Micenas (Mykinai) na atual Grécia, que eu percebi algo de diferente e estranho. Aquilo brotava da terra como se estivesse sendo empurrado de baixo para cima. Um objeto igual àquele não podia ser de nossos tempos, mas sim de um tempo muito longínquo devido ao seu aspecto de conservação, e naquele enigmático objeto algo estava transcrito, talvez em Linear B (1), quem sabe. Quando toquei no objeto, um pequeno homem parecendo ser um espírito saiu rapidamente do objeto e veio em minha direção. O pequeno homem chegou ao meu corpo e uma forte sensação de medo e assombro tomou conta do meu cérebro. Não sei de que forma, mas o suposto espírito havia me transportado para o ano de 1426 a.C..
O palácio de Micenas estava ali em minha frente, não em ruínas, mas sim de forma suntuosa. O povo circulava por aquelas passarelas (dromos) em um vai-e-vem contínuo e desordenado. A princípio assustei-me com tudo aquilo, achando ser um sonho; mas logo compreendi que tudo era puramente real. Resolvi seguir os transeuntes até a região que parecia ter a maior concentração de pessoas. Lá avistei um velho que, de maneira espantosa, dizia palavras sábias, demonstrando a sua insatisfação com o miasma existente naquela civilização. Aproximei-me do velho e logo ele percebeu que aquelas coisas que dizia muito me interessavam, assim então ele resolveu direcionar suas palavras a mim.
O velho pediu-me para que eu o acompanhasse até uma ilha, onde ele iria promover a maior invenção do homem. Intriguei-me com esta história e, por isso, resolvi acompanhá-lo. Andamos durante cinco dias e quatro noites até chegarmos à beira-mar. Lá havia uma pequena jangada onde subimos e seguimos em alto mar durante cerca de quinze horas, chegando a uma ilha totalmente deserta.
Foi nesta ilha então que eu presenciei a criação mais fantástica do homem em toda a história da humanidade, Deus. O sábio velho não precisou mais do que sete dias para formar aquele que futuramente chamaria de Deus.
No primeiro dia, o velho criou Deus com a sua imagem e semelhança.
No segundo dia, ele fez de Deus a criatura mais onipotente de todo o universo.
No terceiro dia, o sábio velho tornou Deus eterno.
No quarto dia, ele deu a Deus o poder de julgar os vivos e os mortos que ocupavam a Terra.
No quinto dia, o velho abençoou Deus e lhe deu a garantia de que ele seria o único e verdadeiro Deus.
No sexto dia, o velho teve a mais difícil de todas as suas tarefas: voltou ao continente e convenceu a todos os outros que aquele Deus que acabará de criar era o verdadeiro Deus.
No sétimo dia, o sábio velho, já exausto, porém contente com a sua criação, lhe cedeu o dia para o descanso.
Eis então a criação mais perfeita e imortal do homem.
"Está história foi baseada em fatos virtualmente verídicos, pois trata-se de um sonho. A verdade somente será verdade se você realmente acreditar nela."
1 -- Única forma de escrita encontrada no sítio arqueológico de Micenas, assim como no sítio de Cnossos, dentre outros.



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