(Original aqui)
“Idéias” de governo
A infra-estrutura aeroportuária, sob controle total e administração exclusiva do governo, está claramente atrasada. Faltam desde aeroportos novos e/ou reformados até equipamentos e sargentos controladores de tráfego, passando por vias de transporte adequadas para os aeroportos mais distantes.
Tudo considerado, dá para imaginar que os problemas de atraso e cancelamento de vôos, alvo da ira governamental, devem decorrer mais dessa precariedade do que da incompetência ou ganância das empresas.
A idéia de multar as companhias pelos atrasos não tem só o objetivo de dar dinheiro aos passageiros prejudicados. Só pode ter a finalidade de ao menos reduzir os atrasos, na medida em que as empresas tentariam evitar o prejuízo da multa.
Mas só vai contar para as multas o “atraso líquido”, ou seja, o atraso descontado dos seguintes problemas: mau tempo, mau funcionamento dos equipamentos, congestionamentos no controle do tráfego aéreo, congestionamento nas pistas e eventuais operações padrão ou motins.
Vai sobrar o que, além de um enorme contencioso entre empresas, passageiros e órgãos governamentais para definir as culpas?
“Idéias” de governo
A infra-estrutura aeroportuária, sob controle total e administração exclusiva do governo, está claramente atrasada. Faltam desde aeroportos novos e/ou reformados até equipamentos e sargentos controladores de tráfego, passando por vias de transporte adequadas para os aeroportos mais distantes.
Tudo considerado, dá para imaginar que os problemas de atraso e cancelamento de vôos, alvo da ira governamental, devem decorrer mais dessa precariedade do que da incompetência ou ganância das empresas.
A idéia de multar as companhias pelos atrasos não tem só o objetivo de dar dinheiro aos passageiros prejudicados. Só pode ter a finalidade de ao menos reduzir os atrasos, na medida em que as empresas tentariam evitar o prejuízo da multa.
Mas só vai contar para as multas o “atraso líquido”, ou seja, o atraso descontado dos seguintes problemas: mau tempo, mau funcionamento dos equipamentos, congestionamentos no controle do tráfego aéreo, congestionamento nas pistas e eventuais operações padrão ou motins.
Vai sobrar o que, além de um enorme contencioso entre empresas, passageiros e órgãos governamentais para definir as culpas?



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