Finalmente cheguei a Moscou. Não que este "finalmente" seja uma satisfação completa, afinal de contas estou em uma cidade que, bem ou mal, já conheço. O "finalmente" vai pra mais uma longa viagem de trem, que durou exatamente 26 horas e 44 minutos. Viagem cansativa, cheia de turcos, como já disse na postagem que fiz pelo celular... Não que os turcos sejam responsáveis pelo meu cansaço, mas eles fumavam muito e, por causa disso, tive uma boa dor de cabeça durante a viagem e até mesmo um pouco depois que cheguei aqui. Mas a viagem teve seus encantos, e tudo valeu a pena.
Uma parte da viagem fica pra trás -- a parte do descanso e das férias. Agora é a parte mais "séria", a parte de trabalho. Ainda que eu pretenda viajar a São Petersburgo e às cidades próximas a Moscou, não será a mesma coisa que antes, já que agora haverá uma certa preocupação com horários e com tarefas a serem realizadas. Mas tudo bem: só de poder estar aqui já é bom demais.
Hoje cumpri meu ritual que sempre faço desde que vim aqui pela primeira vez com meus amigos, no ano 2000: fui à Praça Vermelha logo no primeiro dia de Moscou. Lembro-me da primeira vez em que vim: só o Daniel sabia ler em russo, nós não conhecíamos nada na cidade, mas mesmo assim fomos à Praça Vermelha. Não fomos o único grupo, mas fomos os primeiros, e deu tudo certo. Desde então, toda vez que venho a Moscou é praxe: no primeiro dia tenho de ir à Praça Vermelha. É quase que uma superstição. Sei lá, sempre fiz isso e deu certo... Vai que eu não faço e algo sai errado... Assim como tenho outra pequena superstição, mas quando ela acontecer eu a conto por aqui.
Saí da casa do meu amigo Alexei por volta das 15:40 h, e lá fui eu pegar o incrível, fantástico e inigualável metrô de Moscou (em breve fotos por aqui. Quem quiser se antecipar entre no site www.metro.ru e depois clique no link que começa com "CTAH" -- o resto está em cirílico. Vão seguindo os links que vocês conseguirão ver algumas fotos). A cidade está horrível: como aqui está "quente" (hoje estava fazendo apenas -4 graus, tão quente que eu saí sem luva e sem malha térmica por baixo -- acho que me acostumei um pouquinho ao frio da Sibéria :P), a neve/gelo começa a derreter. E aí vocês podem imaginar o seguinte: uma "papa" na rua, formada por neve/gelo derretido, sujeira dos sapatos, sujeira dos carros, sujeira da rua, poluição... Fica tudo muito feio, algumas partes brancas, por causa da neve ainda presente, mas outras com esta "papa", este negócio meio bizarro que não sei descrever muito bem. Simplesmente horrível no caminho entre a casa do Alexei e a estação de metro (e, pelo que vi depois, a meleca, é claro, não está só aqui, mas em todo lugar da cidade).
Em 40 minutos cheguei à Praça Vermelha. É meio engraçado: já vim aqui 5 vezes anteriores, já fui à Praça Vermelha várias e várias vezes, mas toda vez que piso nela pela primeira vez na viagem sinto um certo frio na barriga. Esqueci-me da sujeira e da meleca e parei, no meio da praça -- que estava bem cheia, diga-se de passagem -- pra apreciá-la: a Catedral de São Basílio. Assim como o metrô de Moscou, a Catedral de São Basílio é única, fantástica, incrível, inigualável: só ela e sua "prima" de São Petersburgo, e mais nada de igual no mundo. Parei bem no centro da praça: à minha frente a Catedral; ao lado esquerdo, o GUM (um shopping) todo iluminado e uma pista de patinação no gelo; ao lado direito o mausoléu do Grande Líder -- o Mausoléu do Lênin; e atrás de mim o Museu de História da Rússia. Creio ser impossível descrever a sensação de satisfação por estar neste lugar. A mente vazia, sem pensamentos, apenas admirando. De repente surge o pensamento: "mais uma vez aqui". E aí sim eu volto pro início da Praça e começo a filmar e tirar fotos, como um típico turista.
A sensação de estar na Praça -- nesta Praça -- é demais!
Depois de uma hora e meia tirando fotos e filmando -- e vejam que eu já tenho muitas e muitas fotos da Praça --, resolvi voltar, pois eu estava com a chave de casa e não sabia muito bem que horas o Alexei ia voltar. E cá estou eu, preparando-me pra fazer uma maratona de postagens de textos e fotos no blog, pros meus queridos visitantes ficarem satisfeitos... :P
Uma parte da viagem fica pra trás -- a parte do descanso e das férias. Agora é a parte mais "séria", a parte de trabalho. Ainda que eu pretenda viajar a São Petersburgo e às cidades próximas a Moscou, não será a mesma coisa que antes, já que agora haverá uma certa preocupação com horários e com tarefas a serem realizadas. Mas tudo bem: só de poder estar aqui já é bom demais.
Hoje cumpri meu ritual que sempre faço desde que vim aqui pela primeira vez com meus amigos, no ano 2000: fui à Praça Vermelha logo no primeiro dia de Moscou. Lembro-me da primeira vez em que vim: só o Daniel sabia ler em russo, nós não conhecíamos nada na cidade, mas mesmo assim fomos à Praça Vermelha. Não fomos o único grupo, mas fomos os primeiros, e deu tudo certo. Desde então, toda vez que venho a Moscou é praxe: no primeiro dia tenho de ir à Praça Vermelha. É quase que uma superstição. Sei lá, sempre fiz isso e deu certo... Vai que eu não faço e algo sai errado... Assim como tenho outra pequena superstição, mas quando ela acontecer eu a conto por aqui.
Saí da casa do meu amigo Alexei por volta das 15:40 h, e lá fui eu pegar o incrível, fantástico e inigualável metrô de Moscou (em breve fotos por aqui. Quem quiser se antecipar entre no site www.metro.ru e depois clique no link que começa com "CTAH" -- o resto está em cirílico. Vão seguindo os links que vocês conseguirão ver algumas fotos). A cidade está horrível: como aqui está "quente" (hoje estava fazendo apenas -4 graus, tão quente que eu saí sem luva e sem malha térmica por baixo -- acho que me acostumei um pouquinho ao frio da Sibéria :P), a neve/gelo começa a derreter. E aí vocês podem imaginar o seguinte: uma "papa" na rua, formada por neve/gelo derretido, sujeira dos sapatos, sujeira dos carros, sujeira da rua, poluição... Fica tudo muito feio, algumas partes brancas, por causa da neve ainda presente, mas outras com esta "papa", este negócio meio bizarro que não sei descrever muito bem. Simplesmente horrível no caminho entre a casa do Alexei e a estação de metro (e, pelo que vi depois, a meleca, é claro, não está só aqui, mas em todo lugar da cidade).
Em 40 minutos cheguei à Praça Vermelha. É meio engraçado: já vim aqui 5 vezes anteriores, já fui à Praça Vermelha várias e várias vezes, mas toda vez que piso nela pela primeira vez na viagem sinto um certo frio na barriga. Esqueci-me da sujeira e da meleca e parei, no meio da praça -- que estava bem cheia, diga-se de passagem -- pra apreciá-la: a Catedral de São Basílio. Assim como o metrô de Moscou, a Catedral de São Basílio é única, fantástica, incrível, inigualável: só ela e sua "prima" de São Petersburgo, e mais nada de igual no mundo. Parei bem no centro da praça: à minha frente a Catedral; ao lado esquerdo, o GUM (um shopping) todo iluminado e uma pista de patinação no gelo; ao lado direito o mausoléu do Grande Líder -- o Mausoléu do Lênin; e atrás de mim o Museu de História da Rússia. Creio ser impossível descrever a sensação de satisfação por estar neste lugar. A mente vazia, sem pensamentos, apenas admirando. De repente surge o pensamento: "mais uma vez aqui". E aí sim eu volto pro início da Praça e começo a filmar e tirar fotos, como um típico turista.
A sensação de estar na Praça -- nesta Praça -- é demais!
Depois de uma hora e meia tirando fotos e filmando -- e vejam que eu já tenho muitas e muitas fotos da Praça --, resolvi voltar, pois eu estava com a chave de casa e não sabia muito bem que horas o Alexei ia voltar. E cá estou eu, preparando-me pra fazer uma maratona de postagens de textos e fotos no blog, pros meus queridos visitantes ficarem satisfeitos... :P
Um comentário:
Sei exatamente o que vc sentiu ao chegar na Praça Vermelha. Fui aí a primeira vez 5 dias após minha chegada À Moscou em 1995. Foi um sonho, nunca havia escutado sequer falar na Rússia.
Acredito que se um dia voltar À Moscou também será o primeiro lugar a onde visitarei.
Continue postando. Está muito lindo tudo. Adorei as fotos.........Bah que frio!..Saudades!
Beijokas lindo!
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