Brasil está preparado, diz presidente do BC
Para Meirelles, é 'muito prematuro' para dizer se crise afetará o PIB.
Ele disse que a economia brasileira é sólida e puxada pela demanda interna.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira (14) que o Brasil é um dos países que está melhor preparado para manter o crescimento em meio ao atual cenário de volatilidade externa desencadeado pela crise do crédito imobiliário de alto risco de inadimplência ("subprime") nos EUA.
Ele destacou que a economia brasileira é sólida e puxada pela demanda interna, o que faz sua expansão ser menos dependendo do mercado externo.
"Mas, evidentemente, todos temos que olhar com atenção (para as turbulências), principalmente os bancos centrais, porque uma crise, especialmente em uma economia grande como a americana, não é boa para ninguém", afirmou.
(Leia a íntegra aqui)
Eu pessoalmente discordo -- se a crise apertar muito, acho que o Brasil se ferra. Mesmo que o Brasil tenha suas "grandes" reservas econômicas, mesmo que o desenvolvimento econômico esteja sendo puxado pelo mercado interno, mesmo que a poupança interna tenha aumentado (permitindo recursos a serem utilizados em investimentos), eu acho que, se a coisa apertar, o Brasil sofre. Sofre não por fragilidades internas, mas porque os investidores estrangeiros irão tirar dinheiro daqui não por medo do nosso mercado, mas para poderem cobrir os prejuízos que teriam em outros mercados.
Mas, pelo menos, Henrique Meirelles não tem a ingenuidade lulista de dizer que "a crise é deles". A crise é de todos, queiramos ou não. Conseqüências da globalização -- que tem este lado negativo, sem dúvida, mas que também tem, inegavelmente, seu lado positivo.
Para Meirelles, é 'muito prematuro' para dizer se crise afetará o PIB.
Ele disse que a economia brasileira é sólida e puxada pela demanda interna.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira (14) que o Brasil é um dos países que está melhor preparado para manter o crescimento em meio ao atual cenário de volatilidade externa desencadeado pela crise do crédito imobiliário de alto risco de inadimplência ("subprime") nos EUA.
Ele destacou que a economia brasileira é sólida e puxada pela demanda interna, o que faz sua expansão ser menos dependendo do mercado externo.
"Mas, evidentemente, todos temos que olhar com atenção (para as turbulências), principalmente os bancos centrais, porque uma crise, especialmente em uma economia grande como a americana, não é boa para ninguém", afirmou.
(Leia a íntegra aqui)
Eu pessoalmente discordo -- se a crise apertar muito, acho que o Brasil se ferra. Mesmo que o Brasil tenha suas "grandes" reservas econômicas, mesmo que o desenvolvimento econômico esteja sendo puxado pelo mercado interno, mesmo que a poupança interna tenha aumentado (permitindo recursos a serem utilizados em investimentos), eu acho que, se a coisa apertar, o Brasil sofre. Sofre não por fragilidades internas, mas porque os investidores estrangeiros irão tirar dinheiro daqui não por medo do nosso mercado, mas para poderem cobrir os prejuízos que teriam em outros mercados.
Mas, pelo menos, Henrique Meirelles não tem a ingenuidade lulista de dizer que "a crise é deles". A crise é de todos, queiramos ou não. Conseqüências da globalização -- que tem este lado negativo, sem dúvida, mas que também tem, inegavelmente, seu lado positivo.



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