24 de outubro de 2007

Mais uma para o Rodrigo

Caro Rodrigo, olá novamente.

Obrigado mais uma vez pela presença por aqui.

Eu creio ser fundamental responder aos questionamentos que surgem nos comentários. Algumas vezes as pessoas vêm aqui e deixam apenas impressões, exprimem suas opiniões e não há muito o que comentar sobre o comentário. Porém, em todas as vezes que fizeram perguntas por aqui, eu sempre busquei responder. Se isto não acontece, acho que o blog perde o sentido -- pois, mais que uma ferramenta para eu me expressar, vejo este blog (e o outro, mais acadêmico) como uma via de mão dupla na qual as pessoas que me visitam por aqui têm a possibilidade de interagir com o autor. Caso a interação não aconteça, na minha opinião o blog perde sentido (não só o meu, mas qualquer um).

No que diz respeito às regras do português, sem dúvida alguma fica esquisito do jeito que está escrito. E foi por isto mesmo que eu demorei a responder: preferi primeiro perguntar aos dois professores de português para não falar besteira. Eu não fiz português, não sou formado na área, não sou professor de português e, portanto, não sei todas as regras de cabeça. Além disso, como qualquer outra pessoa da face da Terra, cometo erros e, caso eu tivesse escrito de maneira errada, sem dúvida alguma eu tiraria um sarro de mim mesmo. E, como disse na outra postagem, espero que você (ou qualquer outra pessoa), em toda vez que encontrar um erro ou uma inconsistência, gerando dúvida, sinta-se à vontade para questionar, duvidar e rir de mim como eu faço com os erros dos meus alunos.

Por fim (porque já são 14:15 h e eu ainda não almocei), o sacanear é no sentido da outra postagem, sem efetivamente querer "fazer o mal" pra ninguém. É claro que todo mundo vai dizer que eu estou sacaneando por fazer uma prova do jeito que vai fazer. Eu não vejo assim: vejo como uma exigência acima da média, digamos assim, causada pelo fato já explicitado na outra postagem. Não acho que nenhum professor deva tomar ações para sacanear os alunos, ou seja, para fazê-los reprovar de propósito, desde que o professor tenha dado chances aos alunos. Até porque meu interesse não é de reprovar ninguém -- é o de fazer o aluno aprender e, para isso, irei exigir o máximo sempre porque quero que meus alunos sejam os melhores, pelo menos na área que ensino. Qual não seria minha vergonha se, um dia, alguém que me conhece conversar com um aluno meu e perceber que o aluno não tem condições mínimas de falar de Ciência Política! Sem dúvida, tal pessoa automaticamente pensaria: "Que tipo de professor o Matheus é?" Portanto, para salvar a minha pele e também a pele dos meus alunos (porque não há nada pior pra um aluno do que ir a um júri simulado e, no meio de uma argumentação, um aluno falar algo pro outro e o outro não saber sair) é que sou e serei exigente.

Pra terminar (mesmo), vale lembrar outra coisa: neste semestre resolvi ser "bonzinho", dando as notas mesmo com os inúmeros erros que os alunos cometeram. Pergunte para os alunos do semestre passado o que eu fiz com trabalhos que tinham uma frase copiada da internet. Ou melhor, pra economizar o seu tempo eu mesmo respondo: eu simplesmente dei zero.

Abraços e volte sempre!


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